Valedor do Pobo MENORES VULNERABLES: DESPROTECCIÓN E RESPONSABILIDADE PENAL 1 Índice Xeral PRÓLOGO ............................................................................................................................ 9 CAPÍTULO 1. MENORES EN SITUACIÓN DE DESPROTECCIÓN ....................... 13 1.1.- Introduci. ........................................................................................................ 16 1.2.- Lexislaci reguladora. ...................................................................................... 18 1.2.1.- Normativa internacional. ........................................................................ 18 1.2.2.- Normativa estatal. ................................................................................... 20 1.2.3.- Normativa autonica ............................................................................ 21 1.2.4.- Plan Estratéxico Galego da Infancia e Adolescencia 2007–2010. ......... 24 1.3.- Competencias no ámbito autonico galego..................................................... 25 1.4.- Principios reitores da actuaci dos poderes plicos....................................... 27 1.5.- A eficacia das leis protectoras dos nenos/as e adolescentes............................... 29 1.6.- Institucis e organismos na protecci da infancia e adolescencia. ................ 30 1.6.1.- Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar. ......................................... 30 1.6.2.- Especial referencia aos equipos técnicos do menor. .............................. 31 1.6.2.1.- Ourense..................................................................................... 32 1.6.2.2.- Lugo.......................................................................................... 33 1.6.2.3.- A Coru................................................................................... 34 1.6.2.4.- Pontevedra................................................................................ 35 1.6.2.5.- Valoracis............................................................................... 36 1.6.3.- Valedor do Pobo...................................................................................... 38 1.6.4.- Ministerio Fiscal. .................................................................................... 39 1.6.5.- Xuíces ...................................................................................................... 40 1.7.- A prevenci das situacis de desprotecci................................................... 41 1.7.1.- Transcendencia das medidas preventivas. .............................................. 41 1.7.2.- Administracis competentes. ................................................................. 45 1.8.- Situaci de risco. .............................................................................................. 46 1.9.- Situaci de desamparo...................................................................................... 47 1.9.1.- Concepto e efectos................................................................................... 47 1.9.2.- A declaraci de desamparo e a asunci da tutela administrativa. ..... 48 1.10.- A garda administrativa. .................................................................................... 52 1.11.- O acollemento. ................................................................................................. 53 1.12.- O acollemento familiar..................................................................................... 55 1.12.1.- Concepto, clases e importancia da medida........................................... 55 1.12.2.- O acollemento familiar en Galicia. Tendencia e evoluci.................. 57 1.12.3.- Programas de familias acolledoras alleas: Cruz Roja Espala. ........ 60 1.13.- O acollemento residencial. ............................................................................... 68 1.13.1.- Breve apuntamento histico................................................................. 68 1.13.2.- Concepto e caracteres. .......................................................................... 69 1.13.3.- Os centros residenciais de protecci á infancia e adolescencia......... 70 1.13.4.- Principios da atenci residencial........................................................ 73 1.13.5.- Dereitos dos menores internos. ............................................................. 75 1.13.6.- Poboaci atendida............................................................................... 79 1.13.6.1.- Especial referencia aos menores estranxeiros non acompados.................................................................... 80 1.13.6.2.- Especial referencia aos adolescentes..................................... 83 1.13.7.- Valoracis críticas. ............................................................................. 84 1.14.- Os centros residenciais de protecci en Galicia......................................................87 1.14.1.- Introduci. ........................................................................................... 87 1.14.2.- Os centros visitados............................................................................... 95 Provincia da Coru............................................................................... 97 1.14.2.1.-Centro de menores “Virxe do Carme”. Ferrol. .................... 97 1.14.2.2.- Centro educativo “Soutomaior”. Ferrol.............................. 103 1.14.2.3.- Centro fogar “Ciudad de los Muchachos Agarimo”. Arteixo. ................................................................................. 107 1.14.2.4.- Centro de menores “San José de Calasánz”. A Coru...... 115 1.14.2.5.- Casa de familia “Alfredo Vicenti”. A Coru. .................... 121 1.14.2.6.- Casa de familia “ARELA”. Santiago de Compostela. ......... 127 1.14.2.7.- Casa de familia “Dignidad”. Fene. ..................................... 133 1.14.2.8.-Centro de menores “Xoán Vicente Viqueira”. Santiago de Compostela. ..................................................... 137 Provincia de Lugo................................................................................. 143 1.14.2.9.- Centro “Santo Anxo da Garda”. Rábade............................. 143 1.14.2.10.- Centro de menores “Nuestra Sera dos Ollos Grandes”. Lugo..................................................................................... 149 1.14.2.11.- Casa de Familia “Hogares y Apoyo al Menor-LAR”. Lugo.................................................................................... 155 Provincia de Ourense ........................................................................... 161 1.14.2.12.- Casa de familia de relixiosas Adoratrices. Ourense. ......... 161 1.14.2.13.- Centro educativo de menores “A Carballeira”. Ourense.. 165 1.14.2.14.- Centro de protecci de menores “Nai de Dios”. Sobrado do Bispo. Barbadás.............................................. 173 1.14.2.15.- Casa de familia “Hogares y Apoyo al Menor-LAR”. Ourense............................................................................... 177 1.14.2.16.- Casa de Familia Primeira Infancia. Ourense. ................... 181 Provincia de Pontevedra....................................................................... 197 1.14.2.17.- Casa de familia “Cruz Gez”. Marín.............................. 197 1.14.2.18.- Residencia “O Seixo”. Vigo. .............................................. 197 1.14.2.19.- Aldea Infantil “SOS – Ventosela”. Redondela................... 203 1.14.2.20.- Centro de Fogares San Paio. Vigo..................................... 215 1.14.2.21-22.- Centros de atenci a menores Casa Fogar Berce I e Berce II. Vigo. ..................................................... 225 1.14.2.23.- Cidade Infantil “Príncipe Felipe”. Pontevedra................. 231 1.14.2.24.- Casa de familia “ARELA”. Vigo........................................ 239 1.14.2.25.- CHAVEA. Centro de menores. Vilagarcía de Arousa........ 243 1.14.2.26.- Vivenda tutelada Mentor. Vigo........................................... 251 1.15.-RECOMENDACIÓNS................................................................................. 279 1.15.1.- A prevenci........................................................................................ 279 1.15.2.- Permanencia na familia. ..................................................................... 280 1.15.3.- Satisfacci prioritaria das necesidades do menor. ........................... 281 1.15.4.- Sobre os equipos de menores. ............................................................. 282 1.15.5.- Sobre o acollemento familiar. ............................................................. 284 1.15.6.- Sobre o acollemento residencial en xeral ........................................... 286 1.15.7.- Sobre o personal dos centros residenciais. ......................................... 290 1.15.8.- Centros para menores con problemas especialmente graves (mentais, drogodependencias, discapacidades importantes...).......... 290 1.15.9.- Centros para menores con problemas conductuais. ........................... 291 1.15.10.- Servizos específicos para nais menores. ........................................... 291 1.16.11.- Centros primos ao medio familiar dos menores............................ 291 1.15.12.- Unidades de primeira acollida e valoraci..................................... 291 1.15.13.- Sobre os menores estranxeiros non acompados............................ 291 1.15.14.- O paso á maioría de idade ................................................................ 294 1.15.15.- Sobre a inclusi social. ................................................................... 294 1.15.16.- Sobre a informaci. ......................................................................... 295 1.15.17.- Sobre o investimento orzamentario en xeral. E sobre as asignacis orzamentarias nos centros colaboradores e nas familias colaboradoras....................................................................................... 296 CAPÍTULO 2. OS MENORES INFRACTORES.......................................................... 279 2.1.- Alcance da xustiza de menores. ....................................................................... 283 2.2.- Marco lexislativo.............................................................................................. 286 2.2.1.- Dereito internacional. ........................................................................... 286 2.2.2.- A Lei orgánica reguladora da responsabilidade penal dos menores. ............................................................................... 287 2.2.2.1.- O Ministerio Fiscal e o equipo técnico. ................................. 290 2.2.2.2.- Competencia obxectiva e subxectiva. ..................................... 291 2.2.2.3.- Sistema penolico. ................................................................ 292 2.2.2.4.- Execuci das medidas........................................................... 296 2.2.2.5.- Cumprimento das medidas. .................................................... 297 2.2.3.- Regulamentos e normas de desenvolvemento da Lei do menor. ........... 298 2.3.- Os centros de internamento.............................................................................. 300 2.4.- A delincuencia de menores en Galicia: datos estatísticos................................ 309 2.4.1.- Porcentaxe de menores infractores desde a entrada en vigor da LO 5/2000. ................................................................................................. 309 2.4.2.- Delitos e faltas no ano 2006: ................................................................ 310 2.4.3.- Idade dos menores no momento da comisi do delito......................... 314 2.5.- A execuci de medidas xudiciais: datos estatísticos. ..................................... 309 2.5.1.- Menores que executaron medidas por xénero e ano............................. 309 2.5.2.- Medidas executadas segundo o ano e o tipo de medida........................ 310 2.5.3.- Medidas de internamiento segundo ano e tipo de internamento........... 311 2.5.4.- Medidas de medio aberto segundo ano e tipo de medida ..................... 312 2.5.5.- Os medios e recursos para a execuci das medidas de medio aberto. ................................................................................... 313 2.5.6.- Os medios e recursos para o internamento de menores na comunidade galega.......................................................................... 316 2.6.- Os centros de internamento en Galicia............................................................. 309 2.6.1-“Avelino Montero”- Pontevedra........................................................... 311 2.6.2.- “Montealegre” - Ourense. .................................................................... 321 2.6.3.- “Concepci Arenal”. - A Coru........................................................ 329 2.6.4.- “Monteledo”. – Ourense....................................................................... 341 2.6.5.- “Montefiz”.- Ourense............................................................................ 353 2.7.-VALORACIÓNS E CONCLUSIÓNS.......................................................... 363 2.7.1.- De carácter xeral................................................................................... 363 2.7.1.1.- A delincuencia xuvenil e estratexias a seguir......................... 363 2.7.1.2.- Insuficiencia de recursos para o cumprimento dos fins da Lei penal do menor.............................................. 364 2.7.1.3- Especializaci e formaci dos axentes implicados na intervenci.................................................... 369 2.7.1.4- Coordinaci administrativa................................................... 369 2.7.2.- Sobre os centros visitados. .................................................................... 371 2.7.2.1.- Polémica centro plico/centro privado. ............................... 371 2.7.2.2.- Nova reestruturaci dos centros........................................... 372 2.7.2.3.- Condicis materiais dos centros de internamento. .............. 373 2.7.2.4.- Atenci dispensada e actividades nos centros de internamento.......................................................................... 373 2.7.2.5.- Poboaci suxeita a medidas. Causas e tipos de delitos. ...... 373 2.7.2.6.- Dereitos e liberdades.............................................................. 375 2.7.2.7.- Asistencia e defensa do menor. O avogado de oficio............. 375 2.8.-RECOMENDACIÓNS................................................................................... 376 2.8.1.- De carácter xeral................................................................................... 376 2.8.2.- Sobre os centros de internamento. ........................................................ 384 2.8.2.1.- “Avelino Montero”................................................................. 384 2.8.2.2.- “Montealegre” ....................................................................... 387 2.8.2.3.- “Concepci Arenal”............................................................. 389 2.8.2.4.- “Monteledo”: ......................................................................... 392 2.8.2.5.- “Montefiz”: ............................................................................ 395 2.8.3.- De bo funcionamento............................................................................. 397 2.8.3.1.- Adecuaci das sancis ás previsis da LORPM. ............. 397 2.8.3.2.- Recocementos e visitas médicas/psicolicas..................... 398 2.8.3.3.- Atenci e tratamento psicolico. ........................................ 399 2.8.3.4.- Unidades convivenciais de acollida e observaci................ 399 2.8.3.5.- Talleres laborais..................................................................... 399 PRÓLOGO Os menores de idade, sexa cal sexa o límite en que se fixe esa minoría, son portadores de dereitos pero non son cidadáns automos. Están nun momento no que é necesario protexelos e educalos. Ademais pola s incapacidade para defender e exercitar os seus dereitos e pola s debilidade ante calquera abuso, enctranse nunha situaci de especial vulnerabilidade e por iso necesitan de toda a forza protectora da lexislaci, da administraci e da sociedade como garantes do seu desenvolvemento persoal. O Valedor do Pobo como alto comisionado do Parlamento de Galicia, designado por este, ten como funci primordial a defensa dos dereitos e liberdades comprendidos no título I da Constituci espala e no título preliminar do Estatuto de autonomía. Para estes fins e no exercicio das funcis que lle encomendan o Estatuto de autonomía e a Lei do Valedor do Pobo deberá supervisar a actuaci da Administraci da Comunidade Automa Galega. Dentro do devandito ámbito de competencia, e de acordo co propio espírito e esencia da instituci do Valedor do Pobo compételle de forma especial indagar e amparar de ser o caso a situaci dos menores infractores así como a dos que se encontran en situaci de desamparo, por encontrarse ambos na “banda de vulnerabilidade”. E isto é así, porque aínda que é certo que o art. 14 da Lei do Valedor do Pobo establece que poderá reclamar a atenci do Valedor do Pobo toda persoa que invoque un interese lexítimo, sen ningunha restrici; non podendo constituír impedimento para iso, entre outras circunstancias, a minoría de idade; tamén o é que os menores, pola ss propias características de minoría de idade, ten dificultades para expor os seus problemas e queixas ante as institucis plicas e solicitar a protecci destas e entre elas o Valedor do Pobo. De aí que o Valedor do Pobo non poida adoptar unha postura receptiva, sen que ten que ir ao encontro dos menores e suplantando as ss chamadas, porse no seu lugar e indagar, se fose o caso, a posible vulneraci dos seus dereitos. Atendendo ás devanditas razs, por encargo do Valedor do Pobo, Excmo. Sr. José Ram Vázquez Sandez, a Vicevaledora Segunda do Pobo, Dna. Mª Dolores Galovart Carrera realizou o traballo que segue, que explora por unha parte a situaci dos menores desprotexidos en xeral e de forma especial a dos internados nos centros residenciais e por outra a situaci na que se encontran os menores infractores nos centros de internamento. Para iso a vicevaledora segunda visitou a totalidade dos centros de internamento de menores infractores e unha elevada porcentaxe de centros residenciais de menores en réxime de protecci, realizando entrevistas coa direcci e co persoal, entrevistas e enquisas cos internos e tendo acceso polo xeral á documentaci dos centros. No noso estudo intentamos estar especialmente dilixentes e activos en detectar calquera situaci que puidese implicar unha vulneraci dos dereitos deste colectivo e, por iso, ademais das visitas realizadas e como consecuencia delas, iniciamos tamén investigacis de oficio cando consideramos que se puidese ter producido tal vulneraci, ás que se lles deu o curso correspondente. O presente informe, como diciamos, divídese en ds partes netamente diferenciadas. A primeira parte corresponde á análise do sistema de intervenci cos menores, que por diversas circunstancias se encontran en situaci de risco e desamparo así como a descrici dunha parte significativa dos centros existentes, pondo de manifesto aquelas anomalías que na nosa opini existen e cremos deben ser de ser o caso corrixidas e tamén obviamente as fortalezas que concorren. A segunda parte deste informe corresponde ao estudo no seu conxunto do sistema de intervenci con menores infractores así como o estudo descritivo da situaci actual dos centros de internamento existentes e a proposta de modificacins naqueles casos nos que nos pareceu que a situaci non é a que corresponde a un sistema que debe primar o amparo e desenvolvemento daqueles que se encontran en zonas de desprotecci, como é o caso dos menores que nos ocupan. Guía todo este informe o que é o espírito da instituci do Valedor do Pobo: protexer, instando e colaborando coa administraci, os dereitos daqueles que non poden exercer os seus dereitos e/ou os descocen ou que non encontraron en primeiro termo o remedio aos seus problemas. Como non podería ser doutra forma, o noso traballo trata de ser o máis colaborador e positivo na relaci coas administracis plicas, sen facer deixamento de por ao descuberto aqueles casos, en que cremos que indebidamente se vulneran ou restrinxen os dereitos dos menores, intentando axudar a unha correcta e eficaz aplicaci da normativa sobre xustiza de menores e así como aquelas dificultades que xorden no devir dos menores en situacin de risco ou desamparo. Pretendemos achegar ao Parlamento, ás institucis e á administraci autonmica a nosa visi sobre a situaci na práctica deses menores co fin de que esta poida servir como ferramenta de axuda para a adopci de políticas e estratexias positivas para estes. Como reiteradamente se irá pondo de manifesto ao longo do traballo, xa desde este primeiro momento queremos deixar constancia do impulso que ao tratamento dos menores en risco ou desamparo e infractores se fixo por parte da administraci autonica coa aprobaci do Plan Estratéxico Galego da Infancia e Adolescencia 2007­2010, cuxas directrices compartimos na s totalidade e esperamos que se pon en práctica. CAPÍTULO 1. MENORES EN SITUACIÓN DE DESPROTECCIÓN Debuxo efectuado por un menor dun centro. 1.1.- Introduci1. Non hai sociedade que se libre de casos de abandono de menores por parte dos seus proxenitores ou dos seus titores. Non hai sociedade que se libre de casos de maltrato físico e/ou psíquico cara aos menores por parte dos seus coidadores. Por iso todas as sociedades modernas estableceron mecanismos de substituci, con diversas extensis, do labor que xenuinamente corresponde de forma xenérica aos seus proxenitores. Galicia non é unha excepci, e aínda que as ss cifras non destacan por excesivas, comparativamente falando, si existe unha bolsa importante e significativa de menores desprotexidos, en situaci de vulnerabilidade. O “sacar” os menores adiante non é unha cuesti sinxela. O substituír un medio familiar por un medio institucional, no que loxicamente os afectos son máis “burocráticos” representa unha enorme dificultade. Nese cami evolucionouse e progrésase para mellorar o traballo cos menores desprotexidos. Necesítanse moitos medios econicos como elemento básico para poder operar na finalidade de amparo e educaci. Pero despois de comprometidos e empregados os recursos econicos, que son sempre escasos, necesítase unha lexi de traballadores militantes da causa. Chegouse a dicir que un sistema social é plenamente democrático se é capaz de preocuparse daqueles, aínda que minoría, que constiten grupos carenciados. No caso dos menores, desprotexidos, ademais sen ter elixido nin optado por iso. 1 Cando este traballo se encontraba en curso de realizaci fíxose plico pola Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar da Xunta de Galicia o Plan Estratéxico Galego de Infancia e de Adolescencia 2007-2010, con cuxas directrices xerais queremos deixar constancia do noso acordo, ao tratarse dunha aposta decidida en busca da mellora das condicis dos menores en risco ou desamparo. Non se nos escapa a dificultade que implica a posta en práctica. E nese cami o Valedor do Pobo ofrece toda a s colaboraci. A institucin Valedor do Pobo é consciente de que non pode adoptar unha postura pasiva e esperar a que se lle presenten queixas por parte dos propios interesados que probablemente non chegarán nunca, ao non estaren capacitados na práctica para iso. Por iso saíu ao encontro do problema e nas ss conclusis fai un chamamento á administraci para que tome medidas preventivas naqueles casos nos que as situacis son corrixibles no seo das familias e producidos os desastres familiares fai tamén un chamamento, non spara por ao descuberto, de ser o caso, situacis que cremos irregulares sen tamén para a sempre posible mellora das políticas de estancias nos centros e do futuro dos menores tutelados. 1.2.- LEXISLACIÓN REGULADORA Por efectos prácticos imos distinguir as disposicis legais existentes en funci do ámbito de onde emanan e así diferenciaremos a normativa internacional da estatal e a autonica, sen prexuízo de sinalar xa desde este momento as copiosas coincidencias e a substanciosa transposici de principios dunhas a outras. 1.2.1.- Normativa internacional -Declaraci dos Dereitos do Neno. Resoluci 1386 (XIV) da Asemblea Xeral das Nacis Unidas do 20 de novembro de 1959, ratificada por Espa o 30 de novembro de 1990. A declaraci establece unha relaci dos dereitos que corresponden aos nenos sinalando as medidas esenciais -e non mecanismos de garantía- de protecci destes. En concreto o art. 3 establece que: “1. En todas as medidas concernentes aos nenos que tomen as institucis plicas ou privadas de benestar social, os tribunais, as autoridades administrativas ou os ganos lexislativos, unha consideraci primordial a que se atenderá será o interese superior do neno. 2. Os estados parte comprométense a asegurar ao neno a protecci e o coidado que sexan necesarios para o seu benestar, tendo en conta os dereitos e deberes dos seus pais, titores ou outras persoas responsables del ante a lei e, con ese fin, tomarán todas as medidas lexislativas e administrativas adecuadas. 3. Os estados parte aseguraranse de que as institucis, servizos e establecementos encargados do coidado ou a protecci dos nenos cumpran as normas establecidas polas autoridades competentes, especialmente en materia de seguridade, sanidade, nero e competencia do seu persoal, así como en relaci coa existencia dunha supervisi adecuada.” - Convenio da Haia, do 5 de outubro de 1961, sobre competencia das autoridades e a lei aplicable en materia de protecci de menores. Ratificado por Espa o 29 de abril de 1987. Este convenio establece disposicis comns sobre a competencia das autoridades, xudiciais e administrativas, e a lei aplicable na devandita materia. - Resoluci (77) 33 do Consello de Ministros Consello de Europa sobre acollemento dos nenos, do 3 de novembro de 1977. - Recomendaci R (81) 3, do Comité de Ministros do Consello de Europa, do 23 de xaneiro de 1981, relativa á acollida e á educaci do neno desde o seu nacemento ata os oito anos. - Resoluci 41/85 da Asemblea Xeral das Nacis Unidas, do 3 de decembro de 1986, sobre os principios sociais e xurídicos relativos á protecci e o benestar dos nenos, con particular referencia á adopci e á colocaci en fogares de garda, nos planos nacional e internacional. - Convenci sobre os Dereitos do Neno das Nacis Unidas, do 20 de novembro de 1989, ratificada por Espa o 30 de novembro de 1990. A convenci establece que os nenos son portadores de dereitos que han de ser garantidos polos estados sen ningunha discriminaci, recollendo no seu art. 20.1 que: “os nenos temporal ou permanentemente privados do seu medio familiar, ou cuxo superior interese exixa que non permanezan neste medio, terán dereito á protecci e asistencia especiais do estado”. Trátase dunha protecci especial segundo se contempla no enunciado da Declaraci de Xenebra de 1924 sobre os Dereitos do Neno e na Declaraci dos Dereitos do Neno adoptada pola Asemblea Xeral o 20 de novembro de 1959, e recocida na Declaraci Universal de Dereitos Humanos, no Pacto Internacional de Dereitos Civís e Políticos (en particular nos artigos 23 e 24), no Pacto Internacional de Dereitos Econmicos, Sociais e Culturais (en particular, no artigo 10) e nos estatutos e instrumentos pertinentes dos organismos especializados e das organizacis internacionais que se interesan no benestar do neno. A convenci recoce os nenos como suxeitos de dereitos, engadindo aos dereitos sociais incluídos nas declaracins mencionadas o recoecemento dos dereitos civís e políticos da infancia así como o principio do interese superior do neno. Trátase ademais dun texto vinculante que obriga os estados que o subscriben. - Declaraci mundial sobre a supervivencia, a protecci e o desenvolvemento do neno. Plan de acci. Cume mundial a favor da infancia. Nova York, 30 de setembro de 1990. - Carta Europea sobre os Dereitos do Neno, aprobada polo Parlamento Europeo o 8 de xullo de 1992. - Convenio relativo á protecci do neno e á cooperaci en materia de adopci internacional. A Haia 29 de maio de 1993. O convenio establece disposicis coms que toman en consideraci os principios recocidos por instrumentos internacionais, –especialmente polo Convenio das Nacis Unidas sobre os Dereitos do Neno e pola Declaraci de Nacis Unidas sobre os principios sociais e xurídicos aplicables á protecci e ao benestar dos nenos–, considerados sobre todo desde o ángulo das prácticas en materia de adopci e de colocaci familiar nos planos nacional e internacional. 1.2.2.- Normativa estatal - A Constituci espala (CE) de 1978 que normativiza os acordos internacionais de aplicaci interna en Espa (os nenos gozarán da protecci prevista nos acordos internacionais que velan polos seus dereitos, art. 39.4) e acolle un sistema de protecci de menores mixto baseado na colaboraci entre o ámbito plico (poderes plicos) e privado (familia); ambos obrigados a protexer os menores asegurándolles o goce dos seus dereitos e o pleno desenvolvemento da s personalidade. É así que o art. 39.2 e 3 disp que “os poderes plicos aseguran, así mesmo, a protecci integral dos fillos, iguais ante a lei con independencia da s filiaci, e das nais, calquera que sexa o seu estado civil (…) Os pais deberán prestarlles asistencia de toda orde aos fillos habidos dentro ou fa do matrimonio, durante a s minoría de idade e nos demais casos en que legalmente proceda”. En virtude do disposto no art. 39 CE e nos instrumentos xurídicos internacionais asinados por Espa levouse a cabo unha renovaci do noso ordenamento xurídico respecto aos menores. Do devandito cambio son expontes a Lei 11/1981, do 13 de maio, que suprime a distinci entre filiaci lexítima e ilexítima e equipara o pai e a nai para os efectos do exercicio da garda potestade e introduciu a investigaci da paternidade; Lei 13/1983, do 24 de outubro, sobre a tutela; Lei 21/987, do 11 de novembro polo que se modifican determinados artigos do Cigo civil e da Lei de axuizamento civil en materia de adopci; Lei orgánica 1/1996, do 15 de xaneiro, de protecci xurídica do menor (LOPXM) de modificaci parcial do Cigo civil e da Lei de axuizamento civil; Lei orgánica 4/2000, do 11 de xaneiro, sobre os dereitos dos estranxeiros e a s integraci social, modificada por Lei orgánica 8/2000, do 22 de decembro; Lei 27/2003, do 31 de xullo, reguladora da orde de protecci das vítimas de violencia doméstica; Lei orgánica 11/2003, do 29 de setembro, de medidas concretas en materia de seguridade cidadá, violencia doméstica e integraci social dos estranxeiros; Lei 42/2003, do 21 de novembro, de modificaci do Cigo civil e da Lei de axuizamento civil en materia de relacis familiares dos netos cos av; Lei 13/2005, do 1 de xullo, pola que se modifica o Cigo civil en materia de dereito a contraer matrimonio; Lei 1/2004, do 28 de decembro, de medidas de protecci integral contra a violencia de xénero. - A LO 1/1996 puxo o recocemento pleno da titularidade de dereitos na persoa do menor e da s capacidade para exercelos, tendo como eixe director as necesidades dos menores; sinalando como un dos principios reitores da acci administrativa que “as administracis plicas, nos ámbitos que lle son propios, articularán políticas integrais encamidas ao desenvolvemento da infancia”. A lei transcende e modifica as tradicionais institucis de proteccin do menor reguladas no Cigo civil, construíndo “... un amplo marco xurídico de protecci que vincula a todos os poderes plicos, ás institucis especificamente relacionadas cos menores, aos pais e familiares e aos cidadáns en xeral”. 1.2.3.- Normativa autonica En virtude das previsis contidas no art. 148.1.20 CE, o Estatuto de autonomía de Galicia (art. 27.23) recolleu a competencia exclusiva en materia de asistencia social, o que lexitima a actuaci lexislativa da Comunidade Automa no campo da protecci da familia, a infancia e a adolescencia, sen prexuízo da aplicaci necesaria da lexislaci do Estado en todos aqueles aspectos institucionais que sexan da s exclusiva competencia. No exercicio desa competencia exclusiva ditáronse: a Lei 4/1993, do 14 de abril, de servizos sociais; a Lei 3/1997, do 9 de xu, galega da familia, a infancia e a adolescencia e a Lei 2/2006, do 14 de xu, de dereito civil de Galicia, que modifica ou actualiza institucis propias do dereito privado de Galicia e dá cabida á regulaci relacionada coa protecci de menores. A Lei 4/1993, ordena e regula os aspectos básicos dun sistema integrado de protecci social. E no seu artigo 26.3º establece a competencia para a regulaci dos centros e servizos, plicos e privados, con ou sen ánimo de lucro, que presten servizos sociais, establecendo as condicis para a s apertura e funcionamento, modificaci, capacitaci do seu persoal e cerramento. A Lei 3/1997, do 9 de xu, da familia, infancia e adolescencia (LGF), faise eco dun cambio de tica, que superando a privacidade das regulacis familiares, faga posible a consideraci da familia como unha das estruturas básicas de integracin social. Neste sentido o art. 1 establece que o obxecto da lei é “o establecemento dun marco xeral de actuacis que haberán de promover os poderes plicos da Comunidade Automa de Galicia no ámbito das ss respectivas competencias, dirixidas a procurar, de conformidade co disposto no art. 39 da Constituci, a protecci xurídica, econmica e social da familia, a infancia e a adolescencia, así como a protecci e asistencia dos menores que se encontren nunha situaci de posible desprotecci, desamparo ou conflito social”. Así mesmo, no exercicio da competencia antedita, fundamentalmente se aprobaron: - Decreto 243/95, do 28 de xullo, polo que se regula o réxime de autorizaci e acreditaci de centros de servizos sociais, establecendo os requisitos xerais que deben cumprir os devanditos centros para a s creaci, apertura e posta en funcionamento; Orde do 29 de febreiro de 1996 pola que se regulan os requisitos específicos que deben reunir os centros de menores e de atenci á infancia; Orde do 1 de agosto de 1996, pola que se regulan os contidos mínimos do regulamento de réxime interior e o proxecto educativo dos centros de atenci de menores. - Decreto 42/2000, do 7 de xaneiro, que refundiu a normativa reguladora en materia de familia, infancia e adolescencia, modificado polo Decreto 406/2003, do 29 de outubro. No seu artigo 60, “centros de acollida”, establece que “todos os centros de atenci a menores contarán cun proxecto educativo xeral e un regulamento de réxime interno. En canto aos seus contidos mínimos haberá de rexerse polo establecido na normativa pola que se regulen estes, debendo respectar os dereitos dos menores”. Decreto 276/2002, do 6 de setembro, establece os trámites dos centros de menores de titularidade propia; Decreto 329/2005, do 28 de xullo –que derroga a Orde do 29 de febreiro de 1996, modificada pola Orde do 6 de novembro de 2000– pola que se regulan os requisitos específicos que deben reunir os centros de menores e os centros de atenci á infancia, así como as prestacis mínimas que lles deben ofertar aos usuarios para que se autorice o seu funcionamento. No que se refire á organizaci e funcionamento, ha de sinalarse que o gano da Xunta de Galicia que ten atribuídas as competencias en materia de menores é a Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar, en virtude do Decreto 232/2005, do 11 de agosto, modificado polos decretos 332/2005, do 18 de agosto e 454/2005, do 1 de setembro, polo que se fixa a estrutura orgánica dos departamentos da Xunta de Galicia e o Decreto 517/2005, do 6 de outubro, polo que se establece a estrutura orgánica da Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar. Así mesmo han de destacarse as seguintes circulares da Secretaría Xeral do Benestar sobre: tramitaci do programa de atenci de día; do programa de atenci a menores; o programa de gastos extraordinarios dos menores ingresados en institucis colaboradoras; o programa de apoio para a integraci de menores en fase de desinstitucionalizaci; o programa de inserci laboral “Mentor”; o programa de nenos maltratados e abusados no contexto familiar; normas para o desenvolvemento dos convenios de colaboraci subscritos cos colexios oficiais de odontogos e estomatogos para a atenci odontolica dos menores que se encontran en situaci de garda e tutela. Por timo ha de sinalarse que o marco de desenvolvemento das actuacis en materia de menores o constiten o “Plan Estratéxico Nacional da Infancia e a Adolescencia 2006-2009”, aprobado polo Consello de Ministros do 16 de xu de 2006, e o “Plan Estratéxico Galego da Infancia e da Adolescencia 2007–2010” presentado o 10/04/2007 polo vicepresidente da Igualdade e do Benestar no Parlamento de Galicia. 1.2.4.- Plan Estratéxico Galego da Infancia e Adolescencia 2007–2010 Singular importancia ten a elaboraci por parte da Xunta de Galicia (Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar) do Plan Estratéxico Galego da Infancia e Adolescencia 2007-2010, que segue a li trazada polo Plan Estratéxico Nacional de Infancia e Adolescencia 2006–2009, e que ten como obxectivo promover o benestar da infancia e da adolescencia incrementando a s calidade de vida e o pleno desenvolvemento das ss capacidades como suxeitos activos dos seus dereitos. Trátase dunha encomiable iniciativa que realiza unha análise cuantitativa e cualitativa da poboaci galega entre 0 e 18 anos e que persegue para os anos 2007–2010 os obxectivos seguintes: -Programaci dunha prevenci primaria. -Orientar as medidas de protecci en contextos familiares normalizados. -Aplicar o acollemento residencial como timo recurso. O plan estratéxico galego prevé os recursos econicos para a execuci do plan, que terán que ser aprobados nos primos orzamentos da Comunidade, e que ascenden á cantidade total para toda a vixencia do plan de 159 700 000 euros. 1.3.- Competencias no ámbito autonico galego Como xa dixemos a Constituci e o Estatuto de autonomía de Galicia lexitiman a actuaci lexislativa da Comunidade Automa no campo da protecci á infancia e a adolescencia, en virtude desta a nosa Comunidade vén lexislando para proceder á ordenaci dun marco normativo no que se inscriban e ten referencia o conxunto de actuacis plicas en materia de infancia e adolescencia. Para levar adiante as competencias sinaladas, o art. 5 LGF distingue a atribuci de competencias da Xunta de Galicia, os municipios e as deputacis provinciais. Á Xunta de Galicia atribnselle as seguintes competencias: a direcci, planificaci, programaci e ordenaci de obxectivos e medidas regulamentarias e de xesti, así como a coordinaci de actuacis; a xesti plica do procedemento adoptivo, a evoluci e seguimento dos programas de asistencia e protecci á infancia e adolescencia, así como a promoci do seu ambiente familiar; a autorizaci, habilitaci, inspecci e control das entidades e centros que presten servizo de atenci á familia, á infancia e á adolescencia; a creaci e xesti dos centros e programas que pola s natureza, ámbito e outras circunstancias concorrentes asuma a administraci autonmica, e a tutela de menores desamparados e o exercicio das funcis de protecci destes segundo a lexislaci vixente. Polo que se refire aos municipios exercen as ss competencias en materia de protecci á familia, a infancia e a adolescencia a través: da participacin na detecci das necesidades de carácter sanitario, educativo, econico, sociolaboral, familiar e outras análogas; a provisi directa de servizos e prestacis destinadas ás familias residentes que presenten aspectos carenciais; a informaci e orientaci respecto aos recursos existentes; a prevencin, apreciaci e intervenci nas situacis de risco que poidan encontrarse os menores; a colaboraci no seguimento das medidas de protecci adoptadas pola Xunta de Galicia, todo iso sen prexuízo das competencias que esta ten na materia. Para tales efectos a Xunta de Galicia prestará aos municipios a asistencia técnica necesaria para o efectivo cumprimento destas funcis. Todo iso sen prexuízo do disposto na lexislaci de réxime local e na lei galega de servizos sociais. Aínda que máis adiante volveremos a iso, non é superfluo o sinalar que, en primeira instancia, os servizos sociais dos entes locais son fundamentais para actuar na prevenci das situacis de desprotecci así como para o seguimento dos menores que lograsen ou estean en vías de facelo, podendo afirmarse que unha adecuada rede asistencial de protecci de menores evita un importante nero de casos de risco e desamparo. Por timo e neste repartimento de competencias establecido no ámbito autonico habemos de consignar o papel atribuído ás deputacis provinciais de apoio e articulaci da actuaci local, no marco do que establece a lexislaci autonica. O art. 5.3 da LGF disp que de conformidade coas competencias que lles atrib a lexislaci de réxime local e a Lei galega de servizos sociais, ás deputacis lles corresponde garantir a prestaci integral e adecuada, na totalidade do territorio provincial, dos servizos de competencia municipal establecidos, coadxuvando ao seu mantemento e financiamento especialmente respecto aos municipios de menos de 20 000 habitantes e naqueles casos en que, para a s prestaci, sexa necesario acudir ás asociacis de municipios. 1.4.- Principios reitores da actuacin dos poderes plicos Como vimos sinalando o conxunto das resolucis e recomendacis dos organismos internacionais e as leis marco estatais sobre a materia viron reflectindo unha serie de principios de orde irrenunciable, que se plasmaron na lexislaci autonica e que podemos resumir nos seguintes: -A primacía do interese superior do neno/a ou adolescente sobre calquera outro interese lexítimo que concorra con el. -O respecto dos dereitos que lles recoecen e garanten a Constituci e as leis estatais e autonicas. -A prevenci de todas aquelas situacis de risco e desamparo que poden prexudicar o seu desenvolvemento persoal. - O favorecemento da integraci familiar e social do menor, procurando, salvo que non sexa conveniente para o seu interese, o mantemento no seu medio familiar de orixe e medio comunitario. - O carácter fundamentalmente educativo e sociabilizador que deberá ter toda medida que se adopte en relaci co menor. - A obxectividade, imparcialidade e seguridade xurídica na actuaci protectora, garantindo o carácter colexiado e interdisciplinar na adopci de medidas. - A concepci da atenci nos centros como tima medida, aplicable soamente cando non haxa outra opci e de forma temporal. - A aplicacin racional dos recursos normalizados, xa sexa a través dos servizos primarios ou dos especializados. - A cooperaci, colaboraci e coordinaci con todo tipo de organismos e institucis, plicas ou privadas, que interven no ámbito da atenci ao menor e na defensa e promoci dos seus dereitos. - A confidencialidade de todas as actuacis relativas aos menores que promovan as administracis plicas e institucis privadas. - O fomento da solidariedade e a sensibilidade social ante situacis de indefensi da infancia e a adolescencia, promovendo criterios coms e actuacis mtiples nos eidos familiar, educativo, sanitario, cultural e social. - O fomento nos menores dos valores da tolerancia, solidariedade, respecto e igualdade e en xeral dos principios de convivencia recollidos na nosa Constituci. 1.5.- A eficacia das leis protectoras dos nenos/as e adolescentes O correlato dun sistema normativo ha de cerrarse coa instauraci de mecanismos para facelo efectivo. E se iso é necesario nos ámbitos xerais da convivencia social moito máis ou é naqueles casos, como o que nos ocupa, en que os seus titulares ten enormes dificultades para instar a aplicaci dos seus dereitos. O Informe especial 1999 do Defensor de Pueblo Andaluz sobre o sistema de protecci dos menores sinalaba que “longas e prolixas son as declaracis de dereitos con alusis máis ou menos directas aos menores de idade, pero a práctica xurídica cotiá ensínanos como o esencial nestes dereitos non é tanto o seu enunciado e a s plasmaci positiva, como que puidesen ser exercitables polo seu titular, o menor, e que encontren no ordenamento xurídico a adecuada protecci fronte ao suxeito obrigado a facer efectivo o seu contido”. Neste sentido, ha de indicarse que a LOPXM establece que “…en todo caso, o contido esencial dos dereitos do menor non poderá quedar afectado pola falta de recursos básicos”. A cuesti non é sinxela, a falta de recursos afecta os dereitos econicos, sociais, políticos e civís dos menores así como os seus dereitos á integridade física e psíquica, á seguridade, á liberdade e á familia. E para garantir o goce efectivo destes dereitos, sen ningunha discriminaci, é necesario alterar aquelas condicis familiares e sociais que impiden ou limitan eses dereitos. Dito o anterior non se nos escapa que os lexitimarios para exixir o cumprimento dos dereitos carecen dos instrumentos adecuados para instar o seu cumprimento; é máis descocen cales son os dereitos aos que poden acceder. É por iso que son os poderes plicos e tamén sen dida esta instituci os que ten que manter unha actitude vixilante a prol do cumprimento da normativa sobre os menores. 1.6.- Institucis e organismos na protecci da infancia e adolescencia As previsis lexislativas estableceron unha serie de ganos e institucis de orde administrativa e xurisdicional tendentes ao establecemento dun tramado que asegure a protecci para aqueles que non a poden exercer por si mesmos, é dicir para os menores de idade. 1.6.1.- Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar A Xunta de Galicia, a través da Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar, exerce a protecci integral dos menores que residan ou se encontren transitoriamente en Galicia e asume a tutela dos que se encontren desamparados nos casos e termos establecidos na lexislaci vixente. Habendo de promover, así mesmo, actuacis tendentes a garantir os dereitos do menor e a diminuír as situacis de risco, desamparo ou marxinaci en que poida encontrarse; correspondendo a este respecto á Direcci Xeral de Acci Social –gano directivo dependente xerarquicamente do vicepresidente da Igualdade e do Benestar e adscrito á Secretaría Xeral do Benestar– protexer e tutelar os menores en situaci de risco ou desamparo e a execuci das medidas ditadas polos xulgados de menores nos termos establecidos na lexislaci específica. Para o desenvolvemento das ss funcis a Direcci Xeral de Acci Social organízase entre outras coa Subdirecci Xeral de Menores á que corresponde as funcis de xesti, coordinaci, asistencia técnica, seguimento, avaliaci e control dos programas dos centros dedicados á atenci dos menores en situaci de risco ou desamparo, ben de titularidade propia ben dependentes de iniciativa social ou privada así como todas as funcis da aplicaci e desenvolvemento da LO 5/2000, do 12 de xaneiro, para a execuci das medidas xudiciais na nosa Comunidade Automa. Para o desenvolvemento destas funcis instituíse dependente da Subdireccin Xeral de Menores, o Servizo de Defensa do Menor. Ao servizo correspdelle a implantaci, desenvolvemento, seguimento e avaliaci dos programas contidos no plan integral de apoio á familia, tanto no que se refire á promoci e defensa dos dereitos da infancia, como nas actuacis de prevenci ante situacins de risco ou de desprotecci social que poidan afectar aos menores; a coordinaci dos equipos provinciais do menor e as propostas de desenvolvemento normativo nas materias da s competencia así como cantas outras lle correspondan no seu exercicio. Por timo configase o Servizo de Persoas Maiores, Persoas con Discapacidade e Menores –dependente en cada provincia da delegaci provincial da Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar– que desenvolve as funcis propias da Direcci Xeral de Acci Social no respectivo ámbito provincial nas áreas sociais, de persoas maiores e con discapacidade así como menores. As delegacis provinciais da Igualdade e do Benestar da Vicepresidencia para o exercicio das ss competencias ten baixo a s dependencia os equipos técnicos do menor que ten carácter multidisciplinar e que son obxecto de estudo na seguinte ali. 1.6.2.- Especial referencia aos equipos técnicos do menor Os equipos técnicos de menores constitn a clave de beda do sistema de protecci dos menores. Neste servizo estrutanse, dentro do ámbito de cada provincia, os equipos técnicos de valoraci e atenci aos menores, os equipos de acollemento e adopci e, de ser o caso, o equipo itinerante e o equipo de nenos maltratados e abusados. As ss competencias son as seguintes: -Desenvolver os programas preventivos e de intervenci da Secretaría Xeral do Benestar. -Recibir os casos de nenos/as adolescentes que se poidan encontrar nunha situaci de desprotecci e investigar e confirmar a s situaci persoal, familiar, educativa e social. -Elaborar o plan de actuaci e elevar ao delegado/a provincial a proposta de actuaci máis axustada para o menor. -Executar o plan de actuaci e seguimento das medidas que se adopten. -Valorar tecnicamente a idoneidade dos solicitantes de acollemento familiar e de adopci, e elevar ao delegado/a provincial as correspondentes propostas. -Supervisar o bo funcionamento e efectuar asesoramento técnico ás institucis de atenci dos menores no seu ámbito de actuaci. -Coordinar as actuacis que se vaian desenvolvendo coas persoas e institucis implicadas na problemática dos menores atendidos. -Valorar as solicitudes de garda e formular as propostas de actuaci que elevarán ao delegado/a provincial propondo a garda ou outras medidas de apoio. Os equipos dos servizos de menores estrutanse nos ámbitos de cada provincia e por iso nos imos referir a cada un deses ámbitos na práctica: 1.6.2.1.- Ourense Nesta provincia (xu de 2006) funcionan 2 equipos técnicos de valoraci e atenci aos menores, 1 equipo de acollemento e adopci, 1 equipo de psicogas itinerantes e o equipo EMMA (de menores maltratados e abusados). Cada equipo de valoraci e atenci –integrado por 2 traballadores sociais, 2 psicogos e pedagoga– ti abertos, á data sinalada, 427 expedientes de protecci, segundo datos da Delegaci Provincial de Ourense da Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar. O criterio de asignaci de expedientes é persoal, pois os expedientes repártense a cada equipo de forma correlativa e dentro de cada equipo faise a correspondente asignaci a 1 traballadora social e a 1 técnico superior que levarán o expediente ata o seu peche. Tamén se reparten en 2 equipos –miniequipos– o equipo de acollemento e adopci: un para adopci, integrado por 1 psicogo, e un para acollemento, integrado por 1 pedagoga, e compartindo ambos os dous miniequipos 1 traballadora social2. O equipo de psicogos itinerantes está integrado por 2 psicogas que realizan terapias con menores internados nos centros, traballando, a xu de 2006, con 21 menores, segundo os datos da mencionada delegaci provincial. O equipo EMMA está formado por 1 traballador social e 1 psicogo. Como resulta dos datos anteriores, a ratio de 427 expedientes abertos para os 5 profesionais que constitn cada equipo de valoraci é elevada, máxime tendo en conta a cantidade de funcis e tarefas que se despregan en cada expediente. Tamén resulta unha ratio elevada (119 expedientes de adopci) para 1 spsicogo, así como tamén 164 expedientes de acollemento para 1 soa pedagoga, coa dificultade engadida de que unha falta laboral dos devanditos profesionais, por ser icos en cada equipo, non pode ser suplida por ning outro compairo. 1.6.2.2.- Lugo Nesta provincia (xu 2006) funcionan catro equipos de intervenci (zona norte, sur e dous de centro); un equipo de centros; un equipo de adopci e acollemento e un equipo de nenos maltratados e abusados. Cada equipo de intervenci está integrado por 1 psicogo e 1 traballadora social. O equipo de zona norte atende 65 menores; o de zona sur 50 menores e cada un dos de zona centro, 59. A asignaci dos expedientes de protecci é territorial. O equipo de centros está composto por 2 psicogas –1 delas apoia o equipo de adopci–, educadora e pedagoga, atendendo 185 menores. 2 Durante o ano 2005 iniciáronse 119 expedientes de adopcin e 164 de acollementos, segundo datos da delegaci provincial. O equipo de adopci e acollemento está formado por 1 psicoga e 2 traballadoras sociais; leva 44 menores en réxime de acollemento ordinario e 22 menores en acollemento especial. O equipo de nenos maltratados e abusados, atende 33 menores cunha psicoga e unha traballadora social. Como resultante dos anteriores datos, achegados pola delegaci provincial, a ratio de expedientes abertos polo equipo de intervenci é aceptable. 1.6.2.3.- A Coru Nesta provincia (xu 2006), os equipos de menores estrutanse en dous equipos de valoracin e intervenci con criterios e asignaci territorial (norte e sur), un equipo de adopci e un equipo de atenci individualizada (itinerante). O equipo norte de valoraci e intervenci, con 850 expedientes abertos, está composto por 3 psicogos, pedagogo, 3 traballadores sociais, asesor e administrativo. O equipo sur de valoraci e intervenci, con 730 expedientes abertos, intégrase con 2 psicogos, 2 pedagogos, 3 traballadores sociais, asesor/a e administrativo. O equipo de adopci conta con 3 psicogos, 3 traballadores sociais, asesor/a, administrativo. Ten abertos 90 expedientes de menores, 622 expedientes de familias demandantes de adopci nacional en diferentes fases de tramitaci e 1442 expedientes de familias demandantes de adopcin internacional en diferentes fases de tramitaci. O equipo itinerante de atenci individualizada conta para toda a provincia da Coru con 2 psicogos e atende 25 expedientes. Dos datos citados resulta unha gran desproporci entre o elevado nero de expedientes abertos (1580) e o escaso nero de profesionais (14, máis 2 asesores e 2 administrativos) dos equipos de valoraci e intervenci que se ocupan da s xesti. Base en falta un equipo de acollemento e o de adopci non fai fronte á totalidade das demandas de adopci. Ademais, a atenci psicolica que o equipo itinerante presta aos centros residenciais da provincia é mínima. 1.6.2.4.- Pontevedra Nesta provincia (xu 2006), os equipos técnicos son: de urxencia, de valoraci e intervenci (Vigo, Norte, Sur) –con distribuci territorial por concellos–; de centros (itinerante) –con distribuci por centros–; de acollemento; de adopci e EMMA. O equipo de urxencias (intervenci inmediata en toda a provincia e atenci ao teléfono do neno) atende 226 expedientes, conta con 3 profesionais (2 psicogos e traballadora social). O equipo de Vigo ten 599 expedientes e conta con 5 profesionais (pedagogo, psicogo, educador e 2 traballadores sociais). O equipo norte tramita 663 expedientes e conta con 4 profesionais (pedagogo, psicogo, traballador social e educador). O equipo sur, para 312 expedientes, ten 3 profesionais (pedagogo e 2 psicogos). O equipo de acollemento (familias alleas e extensas) conta con 4 profesionais (2 psicogos, traballadora social e educador) para 390 expedientes. O equipo de adopci (para toda a provincia) está composto por 4 profesionais (psicogos e traballadores sociais) e atende 77 expedientes de menores en acollemento preadoptivo. O equipo de atenci psicolica (itinerante), con distribuci por centros, ten 2 psicogas que prestan atenci psicolica nos centros e conta con 132 expedientes. Como se desprende dos datos expostos facilitados pola delegaci provincial da Vicepresidencia, é evidente en lis xerais a sobresaturaci de traballo. 1.6.2.5.- Valoracis Sen prexuízo do sinalado anteriormente respecto ás catro provincias, ha de indicarse que no ano 2006 se crearon 5 novos equipos de adopci e se puxo en marcha o Programa de adopcis especiais para menores acollidos en fogares de protecci que aínda estando en situaci para ser adoptados non o son porque ten discapacidades, enfermidades, son nenos maiores ou grupos de irmáns, distintos dos que normalmente desexan adoptar as familias adoptivas. Os escasos recursos cos que contan os equipos de menores fan case imposible facer fronte ao complicado traballo da protecci infantil e aos mltiples problemas que iso comporta, e non se corresponden cun modelo de calidade do sistema de protecci de menores. Modelo que debería ser de cumprimento exixible á administraci competente. Por outra parte base en falta a desexable uniformidade de criterios nos diferentes equipos de menores. Ao longo das visitas realizadas aos centros e exame da documentaci pertinente, puidemos constatar, salvo na provincia de Lugo, que os equipos de menores se encontran desbordados pola carga de traballo que pesa sobre eles. E é que segundo datos proporcionados pola Secretaría Xeral de Vicepresidencia, o nmero de expedientes abertos e reabertos do 01-01-2006 ao 31-12-2006 foi de 6433, sendo 15 912 o nero de expedientes cerrados nese mesmo período. Con esta elevada cifra e co escaso persoal traballando nos equipos é materialmente imposible facer fronte ás tarefas e funcis antes sinaladas. Existe un atraso xeneralizado na tramitaci dos expedientes, sse resolven en tempo os máis urxentes, quedando no esquecemento os que se consideran “menos urxentes”. As carencias acabadas de mencionar implican que se efect moi pouco traballo preventivo cos menores e as ss familias. Os menores ingresan nos centros a maioría das veces sen a documentaci mínima exixible; non existe a necesaria coordinaci e comunicaci cos educadores dos centros nin cos servizos sociais de base, prescindindo en xeral das ss opinis e informes; non se lles consulta e adtanse decisis sobre o menor sen comunicaci previa; o cocemento dos nenos/as e adolescentes é moi formalizado, fundamentalmente a través de informes, e non de entrevistas persoais con eles; o seguimento dos menores e as ss familias é mínimo; é escasísima a intervenci coas familias de cara á reincorporaci dos menores a estas, de tal maneira que en demasiadas ocasis, cando os menores volven a elas, alí enctranse coa mesma situaci que provocou a s separaci destas e o conseguinte ingreso no centro; e, por timo, formalízanse moi poucas propostas de acollemento familiar e de adopcin. É por iso que se fai indispensable dotar os equipos de menores de persoal especializado necesario así como de suficientes medios para poder desenvolver as mtiples e delicadas tarefas que teen asignadas. Outro grave problema detectado é que por parte dos equipos de menores se dan excesivas oportunidades ás familias biolicas que demostraron un absoluto desinterese polos seus fillos, sen que exista ningunha expectativa de que os seus fillos poidan reincorporarse a elas. Así, mentres que os equipos esperan inutilmente a que os pais estean en condicins de asumir as ss obrigacis, os menores van crecendo nos centros e facéndose maiores adolescentes, coa conseguinte perda de oportunidade de poder crecer e desenvolverse no seo dunha familia de acollida ou de adopci, cada día con menos posibilidades pois ha de recordarse que os adolescentes internados son poucos propicios a integrarse e adaptarse a unha nova familia, sendo por demais escasas as propostas de adopci/acollemento para menores adolescentes. Para evitar a estancia prolongada e ás veces innecesaria de moitos menores nos centros en detrimento doutras vías, de acollemento familiar ou adopci (especialmente cos de nenos de menor idade), sería conveniente a confecci dun protocolo, de obrigado cumprimento para os equipos de menores, no que se estableza que os plans de traballo coas familias no momento inicial das medidas de protecci han de ter obxectivos claros e avaliables nun prazo máximo de 18 meses. Cumprido ese prazo, os equipos de menores estarían obrigados a tomar unha decisi sobre a alternativa a tomar co menor interno (familia biolica, acollemento familiar e/ou adopci) e sen casos extremos o mantemento no centro. Debe evitarse a diverxencia de criterios dos equipos que se vén dando non sentre os equipos das distintas provincias sen tamén dentro da mesma provincia, o que implica solucis diferentes para casos polo menos aparentemente homoxéneos. Co fin de garantir a igualdade de criterios para todos os menores é desexable que, despois dun debate sobre as directrices que están adoptando os diferentes equipos, se configure un protocolo de actuaci para todos os equipos existentes na nosa Comunidade no que se recollan os criterios aplicables. A situaci descrita agrávase polo continuo cambio de técnicos e o grave absentismo laboral que sofren así como tamén porque se substite o persoal titular de baixa laboral por persoal interino que moitas veces non pos formaci especializada sobre a intervenci con menores. Substitucis que se fan con profesionais dunha lista xeral de demanda de emprego plico sen a cualificaci adecuada en ocasis. 1.6.3.- Valedor do Pobo Con posterioridade á entrada en vigor da lei reguladora da instituci do Valedor do Pobo, que data de 1984, a LGF especificou e puxo énfase a relaci do Valedor do Pobo cos menores e así no seu art. 9 ademais da referencia xenérica á posibilidade de que os menores lle presenten as queixas que crean por conveniente, adscribe a un dos vicevaledores de modo permanente os asuntos relacionados con estes, ordenando de forma redundante e pormenorizada que o vicevaledor responsable prestará especial atenci a: -Defender os dereitos da infancia e a adolescencia a todos os niveis. -Velar polo respecto da lexislaci vixente en materia de protecci da infancia e adolescencia. -Propor, a través do Valedor do Pobo, medidas susceptibles de mellorar a protecci da infancia e adolescencia ou de perfeccionar as xa existentes. -Promover ante a sociedade galega a informaci sobre os dereitos da infancia e adolescencia e sobre as medidas que se han de tomar para a s mellor atenci e coidado. De tales encargos que o lexislador fixo ao Valedor do Pobo, como diciamos despois da propia lei constitutiva, non cabe a menor dida de que se trata dunha nova funci especial que pon de relevo a preocupaci do lexislador cos “asuntos” dos menores, e que engade ao Valedor do Pobo unha responsabilidade moi concreta que se desmarca das tradicionais funcis dun ombudsman, de intercesi nas relacis administraci/administrado. O que a LGF ordena ao Valedor do Pobo é un encargo en toda regra de defender os dereitos dos menores con independencia das reclamacis que estes poidan efectuar; propor medidas de cambio e informar á sociedade galega sobre o estado da cuesti, o cal abre unha vía automa de actuaci nas funcis do Valedor do Pobo que non foi ata a actualidade explorada. En resumo, a instituci Valedor do Pobo e os menores han de encontrar na maridaxe lexislativa vixente un cami de frutífero traballo. 1.6.4.- Ministerio Fiscal Por imperativo legal, recollido no Estatuto do Ministerio Fiscal, a este compételle o asumir, ou de ser o caso promover a representaci e defensa en xuízo ou fa del, dos que por careceren da capacidade de obrar ou de representaci legal non poden actuar por si mesmos, así como promover a constituci dos organismos tutelares que as leis civís establezan e formar parte daqueloutros que ten por obxecto a protecci e defensa dos menores e desvalidos. Nesta funci de velar pola protecci do menor, ao Ministerio Fiscal incbelle a superior vixilancia da tutela, acollemento ou garda dos menores. Para tal fin, a entidade plica daralle noticia inmediata dos novos ingresos de menores e remitiralle copia das resolucis administrativas e dos escritos de formalizaci relativos á constituci, variaci e cesaci das tutelas, gardas e acollementos. Igualmente lle dará conta de calquera novidade de interese nas circunstancias do menor. O fiscal haberá de comprobar, polo menos semestralmente, a situaci do menor, e promoverá ante o xuíz as medidas de proteccin que estime necesarias. A vixilancia do Ministerio Fiscal non eximirá a entidade plica da s responsabilidade para co menor e da sa obrigaci de por en cocemento do Ministerio Fiscal as anomalías que observe (art. 174 CC). Preténdese coa regulaci legal existente, como é obvio, que os menores non deixen de exercitar os seus dereitos por falta de capacidade procesual ou material, o cal pon de relevo a importancia da funci do ministerio plico. 1.6.5.- Xuíces Todo o tramado administrativo e social construído para protexer os menores encontra o seu timo estamento decisor e controlador na Administraci de Xustiza. Aos xuíces correspdelles en aplicaci do previsto nos arts. 154 e ss. do CC prover a patria potestade a alg ou ambos os proxenitores, outorgar as gardas e custodias, nomear titor nos casos que proceda, atribuír alimentos, etc. É dicir é no Cigo civil, que rexe as relacis entre os cidadáns, onde se residiron as decisis claves na vida dos menores. Por outra parte á Administraci de Xustiza correspdelle o control xurisdicional das decisis que as diversas administracis tomen en referencia aos menores. 1.7.- A prevenci das situacis de desprotecci O éxito das políticas sociais para cos menores é evitar que se produzan situacis de risco ou desamparo. E posiblemente máis que con ningunha outra política social os resultados son ostensibles ao tratarse dun material tan maleable como é o dos menores. É pois característica dun estado social o velar e dedicar quefaceres e recursos econicos ás poboacis que poden entrar en risco ou desamparo. E se por algo se han de caracterizar as políticas sociais é por actuar preventivamente, en cuxo curso os esforzos e os éxitos son máis posibles que cando as situacis non desexables se produciron. 1.7.1.- Transcendencia das medidas preventivas As administracis plicas están obrigadas por lei a previr aquelas situacis que poidan por en perigo a vida, a integridade física e o desenvolvemento persoal do menor. Polo xeral, as antenas detectoras de situacis de desprotecci son os servizos sanitarios, educativos, policiais, xudiciais e os servizos sociais de base así como tamén os vecis e incluso a familia extensa; non podendo rexeitarse as informacis que poidan facilitar os menores. A pesar de todo iso non sempre a detecci se practica coa intensidade que sería conveniente, producíndose abundantes casos en que se chega a unha situaci de desprotecci calamitosa sen que o sistema a detectase nas fases previas que poden afectar á vida e a integridade física e/ou psíquica dos nenos/as e adolescentes. É por iso desexable que a administraci autonica e local desenvolvan dispositivos que permitan a deteccin precoz de situacis de risco e de desproteccin, de forma que se poida levar a cabo unha pronta intervenci. Iso exixe potenciar os servizos asistenciais de base dos concellos, coordinalos cos servizos especializados autonmicos, rapidez na toma de decisis, maior e mellor implicaci doutros axentes sociais, educativos, sanitarios, policiais e xudiciais; a pronta creaci do rexistro unificado de maltrato infantil así como programas de informaci cidadá para sensibilizar a sociedade sobre a necesidade de protexer os menores. A maior abundamento habemos de sinalar que nalgs casos a descoordinaci entre as administracis e entre os profesionais e as institucis e os sistemas de protecci socio–educativo, sanitario e servizos sociais se converten nun dos puntos débiles do sistema de protecci, o que implica un tratamento específico. O lexislador foi tallante coa deteccin dos problemas e así o art. 13 da LOPXM establece unha exixencia de que “toda persoa ou autoridade”, e especialmente aquelas que pola s profesi ou funci detecten unha situaci de risco ou posible desamparo dun menor, o comuniquen á autoridade ou aos seus axentes máis primos, sen prexuízo de prestarlle o auxilio inmediato que precise. Sen embargo esta obrigaci legal non é máis que unha expresi de bos desexos, ao non existir unha cultura de colaboraci por parte dos cidadáns, que en non poucas ocasis entenden que se trata dunha cuesti de ámbito privado. Ao tempo tampouco as institucis ou os profesionais receptores das “noticias” non sempre actn coa suficiente celeridade ao tratarse de condutas que moitas veces santicipan o risco, pero este aínda non chegou a producirse. A este respecto é conveniente que aos axentes sociais–educativos, sanitarios, policiais e xudiciais se lles ofreza informaci sobre o sistema de servizos sociais, protocolos de deteccin precoz e de actuacin do maltrato e abuso infantil, formaci sobre o papel destes na abordaxe da desprotecci da infancia, para que en definitiva poidan interpretar os sinais e síntomas dunha situaci de desprotecci, pois ocorre que as icas situacis que estes axentes adoitan detectar son as de malos tratos físicos e abusos sexuais, pero non as de abandono físico, desatenci e neglixencia por parte dos seus proxenitores. Pero de pouco serve unha maior e mellor implicaci dos ámbitos mencionados se os servizos sociais de base non dan respostas rápidas ás ss denuncias e requirimentos, sendo desexable tamén que, respectando o principio de confidencialidade, os axentes sociais ten unha informaci da evoluci e resultado do caso que denunciaron a fin de fomentar a s motivaci e colaboraci coa rede de protecci. Así mesmo ha de sinalarse que poucas respostas poden dar os servizos de base se os concellos non dispon de medios materiais e humanos para cumprir as ss funcis para coa infancia; se ás persoas que o integran non as forman sobre protecci á infancia, dándolles cocementos básicos sobre maltrato e abandono infantil que sirvan para axudalos a valorar e actuar ante unha situaci de risco; se non se desenvolve un sistema de traballo "de r", no propio medio, con visitas aos domicilios, colexios, pediatras... Porque sasí –e coa colaboracin dos axentes sociais, vecis e familias extensas–, poderán coecer as situacis de risco que existen no seu municipio. Sasí, e na medida do posible, se poderán evitar sucesos como o falecemento por inanici dun neno de dous anos en Ponteareas (Pontevedra) en setembro de 2006, sen que os vecis nin os servizos sociais detectasen esa situaci prolongada no tempo. A este respecto ha de sinalarse que un dos eixes fundamentais nos que se asenta o plan estratéxico galego da infancia e de adolescencia é a prevenci. Neste ámbito o plan pretende como obxectivos estratéxicos “sensibilizar a cidadanía no cocemento, respecto á asunci de dereitos da infancia galega e mundial e sensibilizar a poboaci infantil sobre o seu dereito ao bo trato por parte da sociedade” e como obxectivos específicos: “programar, executar e avaliar unha prevenci primaria que te como destinatarios toda a sociedade galega e como poboaci diaria os nenos/as ata os 18 anos e que nun período de catro anos chegue a consolidarse como necesario no tramado social galego e establecer lis de colaboraci e coordinaci con outros axentes sociais que interven cos nenos/as menores de 18 anos”. Para a execuci destes obxectivos o plan estratéxico galego dese o “Programa de Prevenci Primaria 2007–2010” para a promoci do bo trato á infancia. Para implantar este programa pretende colaborar con 60 concellos das catro provincias. Sen prexuízo do anterior, o plan sinala que para que a prevenci sexa verdadeiramente efectiva se precisa da colaboraci das consellerías de Educaci, Sanidade e Presidencia, das demais administracis, das entidades que traballan con menores, dos medios de comunicaci e das asociacis veciis. Para canalizar esta colaboracin, o plan prevé a creaci da “mesa galega de protecci á infancia”, formada por profesionais dos servizos sociais, da sanidade, da xustiza, da educaci, representantes das forzas de seguridade, das entidades de iniciativa social e das asociacins veciis. Sen dida unha pronta prevenci poderá evitar situacis de desamparo e a conseguinte separaci do menor do seu nleo familiar e social así como a probabilidade de que a s conduta actual e futura tenda a afastarse da normalidade. Logo de detectada unha situaci de risco, a intervenci dos servizos de Protecci da Infancia ha de ser rápida, priorizándoa na familia, pois é neste contexto onde, en principio, se satisfan mellor as necesidades dos nenos/as e adolescentes. Trátase de prestar axudas asistenciais ás familias, no plano econmico, psicolico e educativo para evitar que as ss carencias fagan caer ao menor en desamparo. Trátase de favorecer, sempre que sexa posible, a permanencia no grupo familiar, mediante programas de prevenci e atenci comunitaria e de intervenci familiar (prestacin de recursos de atenci domiciliaria, de atenci de día, de apoio escolar ou de formaci...) para evitar ou reconducir as situacis de risco. Polo que se refire á intervenci familiar esta ha de basearse máis no principio de cooperaci e participaci que no método coercitivo, co fin de lograr a implicaci da familia, que precisamente polas sas circunstancias, polo xeral, rexeitan o apoio dos servizos sociais. O éxito da intervencin na familia depende de que os seus membros tomen conciencia dos seus problemas e aspiren á resoluci destes a través dos servizos de base. Nesta orde de cousas, os centros de día son un recurso de apoio intensivo ás familias en crise, evita a separaci do menor e tamén poden ser un medio de transici previo á reintegraci no nleo familiar do menor que previamente foi obxecto dunha medida de separaci. Estes centros proporcionan aos nenos/as e adolescentes durante o día unha serie de servizos de apoio socio-educativo e familiar co obxecto de favorecer o seu proceso de normalizaci. 1.7.2.- Administracis competentes A responsabilidade da atenci dos nenos/as e adolescentes en situaci de desprotecci social corresponde á administraci autonica, que ten transferidos os servizos nesta materia. Aos concellos, a través dos servizos sociais de base, correspdelles a detecci das situacis que requiren dalg tipo de intervenci así como a valoraci inicial das necesidades do menor. É así que, se os referidos servizos sociais valoran que un menor se encontra en situaci de risco, de forma inmediata han de proporcionarlle, a el e á s familia, os recursos comunitarios precisos para que contin no seu medio familiar e social. Se polo contrario os devanditos servizos valoran a situaci como de desamparo, han de remitir o caso aos servizos especializados da comunidade autnoma, aos equipos técnicos que han de valorar os casos e propor as medidas máis adecuadas a aplicar mediante os servizos propios ou ben a través de servizos concertados. A decisi dos servizos sociais sobre se se trata dunha situaci de risco ou de desamparo sup a permanencia do caso nese servizo ou o seu traslado ao servizo especializado que, en caso de confirmar o desamparo, por lei, ha de asumir a tutela e separar o neno do nleo familiar. 1.8.- Situaci de risco O concepto de situaci de risco é xeral e aberto e ten carácter residual, pois defínese de modo negativo á situaci de desamparo. Así se considera situaci de risco calquera que prexudique o desenvolvemento persoal ou social do neno/a ou adolescente, sen chegar a ser suficientemente grave como para declaralo en situaci de desamparo e que, polo tanto, non exixe a asunci da tutela por ministerio de lei ou a tutela administrativa. A situaci de risco é unha situaci de desprotecci que obriga aos poderes plicos, no ámbito familiar, a eliminar ou reducir os factores de risco e a realizar o seguimento da evolucin do menor na familia. Como xa se indicou na anterior ali dedicada á prevenci, os concellos ten un papel fundamental na detecci e erradicaci das situacis de risco, quedando sinaladas tamén na devandita alia as medidas a adoptar dentro da familia polos servizos sociais de base. 1.9.- Situaci de desamparo 1.9.1.- Concepto e efectos Pese definir a situaci de desamparo como “a que se produce de feito a causa do incumprimento, ou do imposible ou inadecuado exercicio dos deberes de protecci establecidos polas leis para a garda dos menores, cando estes queden privados da necesaria asistencia moral ou material”. (art. 172–1 par. 2º CC). Esta definici legal, de acordo coa Instruci 3/2003 da Fiscalía Xeral de Estado, fai depender o desamparo de dous requisitos encadeados: un de carácter subxectivo, representado pola falta de asistencia moral ou material que sofre o menor de idade, e outro obxectivo, o incumprimento ou inadecuado exercicio dos deberes de protecci que provoca o estado carencial, afectivo ou material no menor de idade. Sen prexuízo desta definici xeral, a lexislaci autonica concreta as seguintes situacis de desamparo: -O abandono do neno/a ou adolescente. - A existencia de malos tratos físicos ou psíquicos ou de abusos sexuais por parte das persoas da unidade familiar ou de terceiros con consentimento destes. - A induci á mendicidade, delincuencia ou prostituci. - A drogadicci ou o alcoholismo habitual do neno/a co consentimento ou coa tolerancia dos pais ou gardadores. -O trastorno mental grave dos pais ou gardadores que impida exercer correctamente o coidado do menor. - A convivencia nun medio sociofamiliar que prexudique gravemente o desenvolvemento do menor. - A falta de persoas que exerzan a garda sobre o menor ou a imposibilidade no seu exercicio. -Calquera outra situaci de desprotecci que provoque que o menor quede privado da asistencia moral ou material. A lista mencionada non é pechada, pois o sistema será sempre de nerus apertus, sendo o fundamental que a situaci prive o menor da necesaria asistencia material ou moral. Cando se dá calquera destas situacis, procede a declaraci da situaci de desamparo, que obriga a tomar as medidas de protecci precisas, principalmente a separaci do menor, e a tutela sobre este atribse automaticamente, ex lege, á comunidade automa e, en concreto, ao gano autonico que esta designe como tal. Na nosa comunidade automa corresponde ás delegacis provinciais da Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar. 1.9.2.- A declaraci de desamparo e a asunci da tutela administrativa A entidade plica á que no respectivo territorio estea encomendada a protecci dos menores, cando constate que un menor se encontra en situaci de desamparo, ten por ministerio da lei a tutela deste e deberá adoptar as medidas de proteccin necesarias para a s garda, pondoo en cocemento do Ministerio Fiscal, e notificándollelo en legal forma aos pais, gardadores ou titores, nun prazo de corenta e oito horas (art. 172.1 CC.). A declaraci de desamparo é unha resoluci, que ha de ser motivada, do delegado provincial da Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar, que pon fin ao procedemento administrativo, asumindo automaticamente a tutela administrativa e na que han de facerse constar as medidas de protecci que se adoptarán, as causas que a orixinaron e os plans de actuaci que se efectn. A asunci da tutela leva consigo a suspensi da patria potestade ou da tutela ordinaria; a suspensi do exercicio directo polos pais ou titores das facultades de garda e custodia do menor e, en definitiva, a separaci da familia. As medidas que a tutela pode comportar son: apoio á familia do neno/a mediante axudas; a garda; o acollemento familiar, residencial ou preadoptivo; a proposta de adopci; e calquera outra medida de carácter asistencial, educativo ou terapéutico. Ha de sinalarse que a situaci de tutela administrativa ten carácter provisional e que dura ata que desaparezan as causas que o motivaron, se proceda á constituci da tutela ordinaria, ou o neno/a sexa adoptado, se emancipe ou chegue á maioría de idade. Dentro das delegacis provinciais son os equipos técnicos (ET) destas os encargados de investigar se un menor se encontra en situaci de desamparo así como elaborar o informe e a proposta de actuaci que se eleva ao delegado provincial para resoluci podéndose impugnar a declaraci de desamparo e a asunci de tutela ante a xurisdici civil. En cumprimento das ss competencias, os equipos mencionados abriron, reabriron e pecharon os seguintes expedientes no intervalo 01/01/2006 -31/12/2006: TOTAL EXPEDIENTES ABERTOS De parte 211 130 367 479 1187 De oficio 1593 486 539 2515 5133 TOTAL 1804 616 906 2994 6320 EXPEDIENTES REABERTOS Non consta 2 3 1 5 11 Parentes 1 1 1 8 11 S. Soc. At. Primaria 2 2 13 17 34 Centro de Sade - - - 1 1 Policía - 1 - 3 4 Xulgado 1ª Instancia 2 1 - - 3 Teléfono do Menor 1 1 1 - 3 Centro escolar - 3 - 1 4 Hospital - - - 1 1 Xulgado de menores - - 1 - 1 Fiscalía de menores 1 1 3 14 19 A petici do menor 1 - - 1 2 Particulares - - 3 10 13 Outros 1 - - 5 6 TOTAL 11 13 23 66 113 EXPEDIENTES CERRADOS Desaparicin motivos apertura 762 988 1095 2788 5633 Maioría de idade/emancipaci 760 391 450 1834 3435 Falecemento do menor 9 2 4 14 29 Adopcin 221 82 105 236 644 Traslado outra comunidade autnoma 139 70 88 157 454 Cumprimento de medida xudicial 208 121 125 170 624 Non existe situaci desprotecci 1498 967 418 306 3189 Non idoneidade 53 - - - 53 Renuncia do solicitante 22 2 9 36 69 Cesamento do acollemento 22 15 29 18 84 Denuncia non probada 16 8 10 39 73 Imposibilidade localizaci do menor 19 32 20 16 87 Reagrupamento familiar 7 2 2 46 57 Traslado a outra provincia 5 4 7 16 32 Outros 568 589 155 137 1449 TOTAL 4309 3273 2517 5813 15912 Fonte: Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar. Secretaría Xeral do Benestar O cadro que antecede ha de interpretarse tendo en conta que a aplicaci informática que empregan os ET e a Secretaria Xeral do Benestar é moi deficiente debido a que os datos estatísticos que se manexan, en xeral, non están ben computados (repetidos, omitidos, inespecíficos), tendo que sinalar a este respecto que as alis “outros” do cadro constitn unha marfallada ao que van parar datos sobre os que se descoce as situacis que engloban. Segundo nos informaron responsables da mencionada Secretaría Xeral do Benestar, cursáronse ordes aos ET provinciais para que clausuren a devandita ali estatística. 1.10.- A garda administrativa Concepto e efectos A garda administrativa é unha figura xurídica recollida na lexislaci estatal e autonica á que se dá lugar cando os pais ou titores, por circunstancias graves, non poden coidar do neno/a e solicitan á entidade plica competente (a delegaci provincial da Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar) que asuma a s garda. Logo de asumida esta, a entidade plica debe velar polo menor, telo na sa compaa, alimentalo, educalo e procurar unha formaci integral, mantendo intacta a patria potestade, polo que os pais seguen tendo responsabilidade sobre os seus fillos (dereito de representaci legal, de administraci de bens e visitas, e de reintegraci do menor). O fin desta medida é non deixar os menores sen os necesarios amparos e resortes educativos. Trátase dunha medida transitoria ou intermedia entre a normalidade e o desamparo. Constatadas, caso por caso, as circunstancias alegadas polos pais, a entidade plica ha de asumir, por resoluci, a garda, exercendo o coidado do menor en réxime de acollemento familiar –responsabilizándose a/s persoa/s que determine a entidade plica– ou acollemento residencial –responsabilizándose o director do centro onde quede internado ou menor–. Ha de sinalarse, así mesmo que as circunstancias alegadas polos pais como condicionantes da situaci han de ser graves, temporais e de posible superaci, porque se se comproba que estas ten carácter estrutural ou permanente, a resoluci final sería de declaraci de desamparo do menor. Segundo datos da Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar, en Galicia ao 31 de decembro de 2006 había 305 menores en situacin de garda administrativa. 1.11.- O acollemento Calquera intervenci da administraci coa infancia en situaci de desproteccin exixe como primeiro paso un traballo previo na familia e o seu medio, dando, se se pode, oportunidade aos pais para que modifiquen as circunstancias en que se encontran mediante apoio que pode ser econico, social e educativo. Pero, máis alá de voluntarismos, hai casos nos que se fai inviable a intervenci ben sexa polas propias características da familia –rota, maltreita ou inadecuada para o menor–, ou ben, o que ocorre non sen certa habitualidade, porque os servizos sociais de atenci dos concellos non detectaron a tempo a problemática familiar. En definitiva queremos dicir que eses son os momentos, canto antes mellor, en que debe formularse a tese do acollemento. Concepto, clases e duraci O acollemento é unha medida de protecci consistente na inserci do menor nun ambiente de desenvolvemento, substitutivo ao da s familia, que lle proporcione seguridade, afecto e cobertura das sas necesidades. Pese adoptar desde que se declara a tutela administrativa e por imperativo normativo tase cando se acepta pola administraci a garda voluntariamente solicitada por pais ou titores (arts. 21 e 23 LGF). A estancia do menor, en calquera dos acollementos posibles, ten vocaci de transitoriedade, polo que durará, de forma habitual, o tempo necesario para que se removan os obstáculos que fan non aconsellable a permanencia do menor na s familia biolxica, ou noutro caso o tempo en que a administraci tarda en decidir unha resituaci, en principio definitiva, para o menor, xeralmente a adopci. O acollemento pode ser familiar ou residencial segundo o lugar en onde pase a vivir o menor, ben cunha familia ben nun centro de protecci. Pero máis alá desa posibilidade dual de acoller o menor, todo o noso sistema de protecci3 está orientado a buscar un novo medio de base familiar, xa facilitándolle un ambiente alternativo a través do acollemento familiar (familia extensa ou allea) xa por medio da adopci. E en teoría, e scando os anteriores intentos fallen, tería cabida o acollemento residencial. 3 A Convenci de Dereitos do Neno, recoce o dereito fundamental do neno/a á vida familiar. Tanto o marco lexislativo xeral do estado como o autonico ten como com denominador a consideracin do medio familiar como o máis ideo para o desenvolvemento do menor. 1.12.- O acollemento familiar 1.12.1.- Concepto, clases e importancia da medida Cando nos encontramos un menor en situaci de desamparo, a administraci vén compelida a por en marcha as ss previsis e obrigacis atinentes ao caso. A primeira medida a adoptar, que a administraci pon en marcha, é a busca dunha familia (ou persoa) que transitoriamente queira facerse cargo do desprotexido, e que ademais ofreza garantías de que o poida facer idoneamente, sabendo que nesa situaci ha de permanecer ata tanto se superasen as circunstancias persoais concretas que no seu momento impediron a permanencia coa s familia ou ata tanto se busque outra soluci, xa definitiva, como é a adopci. Desde o punto de vista xurídico o acollemento familiar é unha figura que outorga a garda dun menor a unha persoa ou nleo familiar coa obrigaci de coidalo, alimentalo e educalo por un tempo, co fin de integralo nunha vida familiar que substit ou complemente temporalmente a s natural. E é que o acollemento, salvo excepcis, non sup unha ruptura total coa propia familia, subsistindo a relaci de pais e fillos salvo limitaci ou suspensi deste. É así que nin os pais biolicos nin os acolledores ten necesariamente a exclusividade sobre o menor. En virtude do acollemento familiar intégrase un menor nunha familia que non é a constituída polos seus pais biolicos ou titor, sen crear vínculos de parentesco con ela. Non obstante, os acolledores ten todas as obrigacis derivadas da garda do menor (velar por el, telo na s compaa, alimentalo, educalo e procurarlle unha formaci integral). Para a adopci desta medida, han de terse en conta os seguintes criterios ordenadores: a) dar prioridade á s utilizaci sobre o acollemento residencial. b) Evitar, na medida do posible, a separaci de irmáns e procurar o seu acollemento na mesma familia. c) Favorecer a permanencia do menor no seu propio ambiente, procurando que o acollemento se produza en familia extensa, salvo que non fose aconsellable para o interese do menor ou menores do grupo familiar adoptante (art. 25 LGF). En definitiva, trátase dunha medida de protecci provisional que pasa pola separaci do menor da familia de orixe e que ten por finalidade evitar o seu internamento e proporcionarlle un ambiente familiar normalizado, constituíndose como unha das medidas ideas para os menores en situaci de desprotecci ou de necesidade especial. É unha medida que proporciona ao menor desamparado un maior nivel de benestar ao ser nunha familia onde os nenos poden desenvolverse de forma máis plena: favorece vínculos afectivos máis estables e a adquisici de pautas sociais normalizadas. É así que o acollemento familiar non é sunha medida puramente asistencial sen educativa e integradora que favorece que o menor creza san e que evita os efectos perversos do asistencialismo que se dá con frecuencia nos centros residenciais. Pero o acollemento non é s un recurso para os menores en situaci de desprotecci, gravemente deteriorados, sen que debe ser tamén unha medida preventiva, orientada a evitar a marxinaci destes, antes de que a situaci se deteriore ou se faga crica e cando a crise da familia se prevexa temporal; cando se pode implicar os pais e, en definitiva, cando non haxa outras solucis menos traumáticas. A temporalidade da medida indica que se ha de procurar reintegrar o menor na s familia de orixe e para iso é preciso traballar con ela co fin de recuperala para o menor, fomentando que as familias acolledoras respecten a biografía do menor e as ss relacis coa s familia de orixe. Malia que o acollemento se formaliza no plano administrativo xa desde a s iniciaci está sometido ao control do Ministerio Fiscal e do xulgado de familia competente. A lexislacin estatal e autonica establecen tres tipos de acollemento familiares: a) simple (de carácter transitorio para reinserir o menor na s propia familia ou mentres se adopta outra medida de protecci máis estable); b) permanente (con máis estabilidade no tempo do menor na familia acolledora na medida na que non se prevé o retorno do menor coa s familia de orixe); c) preadoptivo (o menor está coa familia de acollida mentres se eleva a proposta de adopci ao xuíz pola entidade plica ou mentres se adapta á familia antes de elevarse ao xuíz a devandita proposta). Sen prexuízo da anterior clasificaci, os acollementos poden ser en familia extensa ou allea. Outras tipoloxías de acollemento familiar de orde subsidiaria son as de fin de semana, de vacacis, de día (que ofrece apoio a aquelas familias que durante o día non poden encargarse do coidado dos seus fillos, xeralmente por motivos laborais); de convivencia plena (o menor convive coa familia acolledora durante a totalidade do día mentres dura o acollemento), especializado, profesionalizado e de urxencia (no que o menor inicia a convivencia coa familia acolledora tras a retirada inminente da s familia de orixe). 1.12.2.- O acollemento familiar en Galicia. Tendencia e evoluci O principio de dar preferencia ao acollemento familiar sobre a atenci residencial, sempre que sexa posible, é com aos países membros da Uni Europea e, como non podía ser doutra forma, tamén na nosa Comunidade Automa. Este criterio remtase aos anos 50 a partir da crítica efectuada á atenci residencial, fundamentalmente polos efectos adversos que adoita ter para o desenvolvemento psicosocial dos menores. Ao anterior criterio habería de sumarse o derivado dunha eficaz rendibilidade dos recursos econicos que avogaría pola utilizaci do acollemento familiar, máis econico que o residencial4. 4 O plan estratéxico galego prevé unha nova dotaci de 9 000 000 euros para os anos 2007-2010 co fin de dignificar e potenciar o acollemento familiar. Sen embargo, os datos ofrecidos pola Secretaría Xeral de Benestar Social, polos centros residenciais e tamén pola Cruz Roja discrepan do principio teico a favor da prioridade do acollemento familiar, ao aparecer un nero moi significado de acollementos residenciais. As causas? É posible que as maiores complicacis burocráticas e de fondo que o acollemento familiar comporta. Por outra parte os datos non parecen responder aos mesmos patrs, sendo distintos segundo as provincias, posiblemente obedecendo a criterios diversos dos equipos de menores. Segundo os datos recollidos polo plan estratéxico o acollemento familiar descendeu na provincia de Pontevedra un 24,54% no ano 2006 respecto do 2003 mentres que se incrementou no mesmo período na provincia da Coru un 20%. E nas provincias de Ourense descende para o mesmo período un 6,77% e na de Lugo un 12%. Dos datos globais facilitados pola Secretaría Xeral do Benestar Social resulta que o 29/09/2006 se encontraban acollidos en familia extensa 1086 menores, en familia allea 116 e en internamento 8855. Tutelas Gardas Internamentos AT. DÍA Acollementos Familia extensa Acollementos Familia allea Adopci A CORUÑA 679 100 313 62 428 53 20 LUGO 135 43 109 38 67 11 1 OURENSE 249 23 151 57 132 15 4 PONTEVEDRA 538 66 312 145 459 37 14 TOTAL 1601 232 885 302 1086 116 39** *Datos da Secretaria Xeral da Igualdade e do Benestar o día 29/09/2006. ** A cifra total de menores adoptados refírese aos menores adoptados no primeiro semestre de 2006. 5 Aínda que da análise dos datos cremos, ao se concretaren os acollementos a un día determinado, que non se recollen as estancias previas dos menores acollidos en familias ao seu paso polo acollemento residencial, que é dun 80% para os 1086 de familia extensa e dun 100% para os 116 de familia allea. Na nosa opinin habería de recollerse as estancias por cputos anuais e non cerradas nun día. O feneno non é achacable sá nosa Comunidade. Segundo o grupo de investigacin “Dereito e Menores” da Universidade Pontificia ICAI-ICADE a cifra media estatal de acollidos residencialmente, chega ata o 40% do conxunto dos acollidos, con oscilacis dun 29% nunhas comunidades ata o 90% noutras. O que non fai máis que indicarnos ata que punto as administracis autonicas en xeral botan man do recurso máis fácil e codo que é o enviar os menores en fase de acollemento a un centro com. Para terminar coa dialéctica acollemento residencial versus acollemento familiar, habemos de sinalar que non todos os menores que están en centros residenciais son susceptibles de acollida familiar –en atenci ás ss especiais circunstancias, en concreto a idade, na que, canto maior é o menor máis se dificulta a s probabilidade de integraci en familia–. Pero a realidade é máis plural; na nosa opini, o alto nero de acollementos residenciais non responde sa razs virtuosas sen ás xa apuntadas de tratarse dun sistema máis simple e fácil que non necesita dunha busca de medios familiares e de seguimentos e nos que non se producen aparentemente tantos fracasos. O recomendado por todos os operadores e polas distintas normativas, como xa vimos reiteradamente dicindo, é que canto antes o menor pase a vivir cunha familia acolledora e sempre antes de que empece a sa adolescencia na que xa é moi difícil integrarse nun novo nleo familiar. Para estes efectos habemos de por de manifesto que os datos da idade en que se producen os acollementos adoitan ser na nosa comunidade aceptables. O criticable é o nero non o tempo. Non se nos oculta que a potencial familia acolledora, extensa ou allea, ha de traballarse, é dicir, necesítase buscala. Desta realidade que vimos sinalando e da necesidade de invertela faise eco o plan estratéxico galego que expresamente establece como ico obxectivo estratéxico no ámbito da protecci o “reducir a utilizaci do recurso de internamento e potenciar simultaneamente outras medidas menos interventoras, especialmente o acollemento familiar e a atenci de día”. Como xa tivemos ocasi de apuntar, o acollemento familiar é un dos instrumentos fundamentais do sistema de protecci e o seu grao de aplicaci serve de baretro respecto á sensibilidade dos poderes plicos para levar a cabo o interese superior do menor. 1.12.3.- Programas de Familias Acolledoras Alleas: Cruz Roja Espala O acollemento en familia allea lévase a cabo a través do programa de familias acolledoras que desenvolve a Cruz Roja Espala en Galicia desde 1995 mediante un convenio específico coa Xunta de Galicia. O labor fundamental que realiza a Cruz Roja é a busca de familias que de forma voluntaria reciban nos seus fogares os menores propostos polo equipo de acollemento da respectiva delegaci provincial. O programa de familias acolledoras desenvvese en cada unha das provincias galegas por profesionais especializados (psicogo e traballador social) aos que axudan voluntarios desta ONG. De acordo coa Memoria do 2006, en Galicia no devandito ano gozaron do acollemento familiar un total de 180 menores: 78 na provincia da Corua, 17 en Lugo, 27 en Ourense e 58 en Pontevedra. E se tomamos o desenvolvemento histico do programa, desde o ano 1995 en que comeza a s andadura, concretamente na provincia de Pontevedra, tal como se recolle na gráfica que segue, resulta que ata o ano 2006 se produciron 683 acollementos familiares, o que sup unha media de 63 novos acollementos cada ano. O anteriores datos non poden facernos esquecer o máis concreto e anteriormente citado de que o acollemento en familia allea en 2006 se circunscribiu a 180 menores. Dos devanditos datos despréndese tamén o relevantemente baixo nero de acollementos novos no ano 2006 que ascenderon a 52 (menos que por exemplo o ano 2003 que foron 80 ou o ano 2002 que foron 81). Tamén dos datos que manexa Cruz Roja denase a disparidade de criterios dos equipos técnicos provinciais sobre a idoneidade do acollemento familiar ao non se corresponder, segundo os datos que recolle o cadro que segue, os neros de acollemento cos índices de poboaci provincial. É máis a evoluci dos acollementos por provincias denota disparidades ao aumentar significativamente a contía dos acollementos na provincia da Coru, a diferenza de aumentos poucos importantes ou mesmo baixadas no resto das provincias, o que ampara a afirmaci xa feita de criterios diferentes. INCREMENTO DE ACTIVIDADE DO ANO 2004 AO 2006 Ano 2004 Ano 2005 Ano 2006 A Coru 35 50 78 Lugo 12 15 17 Ourense 20 28 27 Pontevedra 24 49 58 Galicia 91 142 180 Para cocer máis de cerca o éxito, de ser o caso, da medida, resulta interesante realizar unha “auditoría” dos acollementos vixentes. Diciamos anteriormente que no ano 2006 se xestionaron 180 acollementos. Deles, ao finalizar o ano, déronse por terminados 59. As razs diso reclense no cadro que segue. Da análise de cadro colíxese que dos 59 acollementos finalizados6; 28 son casos de retorno familiar ou de adopci; 24 de crise no acollemento (decisi de familia de acollemento, decisi do equipo técnico, decisi do menor, retorno ao centro residencial); 7 de maioría de idade e un de acollemento en familia extensa. Os datos en si mesmos son neutrais e o interesante sería poder esmiuzalos e cocer as razs deses 24 fracasos en acollemento. Sasí se podería valoralos debidamente, operarse de ser o caso e intentar evitar a s repetici. A priori intentando dar resposta á cuesti anterior, cremos, que hai un mal de orixe e é que cando se dá un neno/a en acollemento se celebra como un éxito final, o que n cremos que debía ser un éxito inicial. É dicir, o acollemento é unha viaxe de longo percorrido ao que hai que regar e seguir desde as institucis e non deixalo sna boa vontade da familia acolledora. En resumo, o que tratamos de dicir é que é necesario facer inicialmente unha preparaci do menor e da familia acolledora e posteriormente realizar un seguimento, formaci e apoio por parte dos medios institucionais. 6 Aínda que hai 60 casos numéricos, en realidade trátase de 59 ao coexistiren nun s suposto ds causas de finalizaci do acollemento. No ano 2006, en todas as provincias, destacan os acollementos de duraci inferior a 1 ano, o que confirma o principio de temporalidade da medida. Non obstante, esta variable debe de cruzarse inevitablemente coas causas antes mencionadas de finalizaci dos acollementos. O interesante para valorar o tempo de duraci da medida sería, tamén neste caso, o cocer as causas das duracis longas, que aparentemente non son convenientes, pero que poden vir xustificadas pola oportunidade de cada caso. O cadro que segue amanos a duraci dos acollementos, que como diciamos é, nunha primeira lectura, aceptable. Polo que se refire á idade ao inicio do acollemento, esta é maioritariamente baixa, como se demostra na gráfica que segue. En máis do 50% dos casos a idade dos menores ao inicio do acollemento é inferior a 6 anos, e menos do 20% estarían dentro do período adolescente. Un dos datos que manexa a Memoria da Cruz Roja e que nos revela a necesidade de impulsar o seu programa, é o que se refire á lista de espera existente, ao haber 70 menores, dun universo de 180 acollidos (97 nenos e 83 nenas) en 2006, que dalgunha ou outra forma e duraci tiveron que esperar ata que se lle encontrou unha familia. Ha de destacarse que o maior nero corresponde á provincia da Coru onde o volume de casos derivados desde a delegaci de Menores é máis elevado o que, en ocasis, supera a capacidade da Cruz Roja. O programa da Cruz Roja é especialmente complexo e pouco cocido. E ademais pon a proba a solidariedade da sociedade. Por causas varias hai poucas familias dispostas a acoller menores. O proxecto contaba no 2006 cun nero de 350 familias en teoría receptadoras, incrementándose nun 18% respecto ao ano anterior. Pero a realidade é que sun 35% delas, 123 familias, participaron activamente no programa de acollida, é dicir recibiron a menores, o resto7 encádrase no concepto “á espera” que quere dicir que por causas diversas, sen saíren do programa, non chegaron a acoller menores durante o 2006. (Segue cadro explicativo). 7 As 44 familias que se recollen no cadro ademais de estaren en espera, participaron noutras actividades do programa. As 88 e as 44 familias do cadro non suman 109 posto que hai familias en espera voluntaria que participaron noutras actividades. Trátase de indicadores que coexisten. NIVEL PARTICIPACIÓN FAMILIAS ACOLLEDORAS NO PROXECTO NO 2006 A Coru Lugo Ourense Pontevedra Galicia Familias que acolleron no 2006 60 15 21 27 123 Familias en espera no 2006 21 18 34 36 109 Familias en espera voluntaria no 2006 23 15 23 26 87 Familias en espera que colaboraron no 2006 5 2 3 34 44 Por outra parte, o grado de participaci das familias é tamén diferente segundo o tipo de acollemento. Estes, como máis arriba dixemos poden ser simples, permanentes e urxentes ou de día, de fin de semana, de vacacis ou de convivencia plena. Para os efectos do seu cocemento incluímos os cadros realizados por Cruz Roja. O cadro que segue reflite que entre os distintos tipos de acollemento que leva a cabo o programa destaca como máis numeroso o acollemento simple, detrás del sitse o acollemento urxente e por timo o permanente. Outra maneira de clasificar os acollementos aparece no seguinte cadro. Entre os tres tipos de acollemento que aparecen nel e que tamén leva a cabo o programa da Cruz Roja, destaca especialmente o de convivencia plena. Esta modalidade incl os acollementos simples, permanentes e de urxencia, tendo en conta que, en moitas ocasis, unha modalidade deriva noutra. Ha de destacarse tamén que o acollemento de día é unha modalidade aínda incipiente e pouco frecuente na nosa comunidade. Por timo e polo que se refire aos problemas de “encontrar” familias, é a dificultade engadida naqueles casos de irmáns, que obviamente se ha de perseguir o que permanezan xuntos. Feito corrente, pois cando se produce unha crise familiar, con incapacidade de atender os fillos, é com que se trate de familias con varios ao seu cargo. No 2006, dos 180 menores acollidos, 31 foron acollementos mtiples, de grupos de entre dous a cinco irmáns/ás. Como resumo do que vimos dicindo e dos datos recollidos, entendemos que o programa de acollemento en familia allea da Cruz Roja é básico e imprescindible e por iso debe impulsarse institucional e economicamente. Na orde institucional, Cruz Roja detectou carencias respecto á divulgaci do proxecto e á coordinaci coa administraci, o que fai imprescindible o retocalas. E na orde econmica un proxecto destas características necesita medios importantes. Ben é verdade que o plan estratéxico recolle un significativo aumento da cantidade orzamentada e que ademais nos dous timos anos se foi aumentando8. Na nosa opini, o orzamento debe atender as necesidades, o que quere dicir que non se debe deixar de facer un acollemento familiar por falta de recursos. 8 Para o desenvolvemento do proxecto de acollemento en familia allea, a Cruz Roja contou durante o ano 2005 cun orzamento de 284 193,93 €, dos cales a Xunta de Galicia achegou o 75% e a Cruz Roja o 25%. No2006 o orzamento foi de 363 878 euros, dos cales a Xunta de Galicia achegou 81% e Cruz Roja 19%. 1.13.- O acollemento residencial 1.13.1.- Breve apuntamento histico As institucis específicas para a infancia xorden a partir do século XVI, coas casas de expitos ou inclusas, onde se recollían menores abandonados, e coa implantaci dos hospicios –paradigma da institucionalizaci– a finais do século XVIII, que tin o mesmo fin. Esas institucis ou macrorresidencias, carentes dunha visi integral das necesidades do menor, serán as encargadas da atenci da infancia desprotexida ata principios dos anos 80, no século pasado. Os centros caracterizábanse polo seu marcado cariz de beneficencia, a masificaci dos internos, a dispersi e descoordinaci dos recursos, a non planificaci destes, un persoal pouco cualificado e de diferentes procedencias e unhas instalacis de calidade moi dispar, tal e como o fixo constar o Defensor del Pueblo no seu Informe de 1991. Ent eran o ico recurso co que se contaba para protexer a infancia e a adolescencia coa conseguinte institucionalizaci do menor e un resultado ás veces indesexable que deu lugar a todo tipo de referencias literarias e cinematográficas. Na década dos 80, produciuse un xiro copernicano na filosofía que ha de servir de eixe para o tratamento de menores abandonados, que coincide coa asunci de competencias por parte das comunidades automas en materia de servizos sociais. A iso engadiuse unha política institucional para intentar dotar de coherencia e de coordinaci a amalgama desordenada de recursos existentes. Esta reestruturaci non se produciu de forma casual, sen con motivo da aparici de tendencias e principios teicos e normativos, nacionais e internacionais, que consagraron o dereito do menor á protecci integral, pasando os nenos de ser obxecto de protecci a ser suxeito de dereitos. En virtude desas novas tendencias e principios, foise producindo no noso país un tránsito paulatino das macrorresidencias a residencias moito máis pequenas e a fogares normalizados. Preténdese con iso que os nenos/as e adolescentes se desenvolvan nun clima familiar e que utilicen os servizos comunitarios (sanitarios, educativos, de ocio...), e, en definitiva, a normalizaci destes. Por iso as grandes residencias que quedaron tiveron que reconverterse e redistribuír os seus espazos en diferentes unidades de convivencia automas para reproducir ese clima de fogar tan necesario para o desenvolvemento dos nenos. De conformidade coas tendencias expostas, os dereitos de cada neno e a satisfacci das ss distintas necesidades han de constituírse no eixe sobre o que ha de pivotar toda a normativa aplicable ao acollemento residencial, e, en definitiva, a atenci residencial. 1.13.2.- Concepto e caracteres A medida de protecci en acollemento residencial consiste na separaci dun menor da s familia, ingresándoo nun centro, residencia ou instituci, plica ou colaboradora, que ha de ser adecuado ás necesidades e características do menor. É unha medida de protecci que poderá adoptar a entidade plica cando, esgotadas todas as posibilidades de mantemento do menor na s familia mediante de ser o caso a utilizaci de recursos preventivos e asumida a tutela ou a garda sobre este, non sexan posibles ou non se consideren adecuados o acollemento familiar ou a adopcin. Esta medida manterase o tempo estritamente necesario, procurándose a integraci do menor no seu medio social e a accesibilidade aos sistemas ordinarios educativos, sanitarios e laborais, entre outros (art. 29 LGF). Do dito resultan os seguintes caracteres do acollemento residencial: a) provisionalidade, é dicir, o neno/a adolescente permanecerá no centro o menor tempo posible e estará separado da s familia biolica o tempo estritamente necesario, pois non se trata dunha medida definitiva, sen dun instrumento para gardar o menor en tanto en canto non se decidan opcis sobre este; b) subsidiariedade, que significa que sse adoptará o acollemento residencial cando as demais alternativas de protecci non sexan posibles ou adecuadas para o menor; c) a s finalidade é a reintegraci do menor na s familia; de aí a conveniencia de que o centro se encontre prximo do seu medio familiar e social. E é así, derivado do anterior, que o acollemento residencial ha de cumprir fundamentalmente funcis de acollida de urxencia; de servizo de transici a acollemento familiar; de servizo de recollida en caso de fracaso do acollemento familiar/adopcin así como tamén, e snos casos indispensables, como servizo de longa duraci. 1.13.3.- Os centros residenciais de protecci á infancia e adolescencia Os centros residenciais de menores son lugares creados pola iniciativa plica ou privada para facilitar unha atencin especializada a aqueles menores que necesitan ser separados da s familia ou carentes desta. Os centros, apartados das macrorresidencias do pasado, deben na medida do posible reproducir as condicis de vida do menor da forma máis prima á dunha familia normalizada, desde o formato da vivenda ata a s atenci integral. As residencias estrutanse de forma xerárquica presididas por un director ao que corresponde a garda do menor acollido, baixo a supervisi da administraci autonica e do Ministerio Fiscal. Dependendo da forma de xesti que escolla a administraci para realizar os seus servizos, os centros poden ser plicos (propios) ou privados (colaboradores). Estes timos han de ser autorizados e acreditados pola administraci plica e se constitn como entidades sen ánimo de lucro que subscriben un acordo de colaboraci coa administraci. A opci elixida pola administraci non implica fundamentais diferenzas de réxime xurídico nin pode supor diferente trato para os menores e as ss familias. En ambos os dous casos, a administraci é a responsable e garante da atenci residencial, actuando os centros colaboradores por delegaci de funcis. Nun e noutro tipo de centros, para os efectos de asegurar a protecci dos dereitos dos menores, a entidade plica ha de realizar a inspecci e supervisi dos centros e servizos semestralmente ou sempre que así o exixan as circunstancias. Así mesmo, a administraci ha de procurar as medidas ideas para asegurar a mellora da atenci, tanto se trate de centros propios como de centros colaboradores (art. 11 e 21 LOPXM). De acordo co art. 8 do decreto 329/2005, os centros residenciais de menores clasifícanse nas seguintes tipoloxías: casas de primeira acollida, casas de familia, minirresidencias, centros con fogares, centros de reeducaci, vivendas tuteladas, vivendas de transici á vida automa, e centros con talleres formativos. - Casas de primeira acollida, son aqueles centros nos que se instalan temporalmente menores en situaci de extrema urxencia nos casos en que se vexan privados do seu domicilio debido a situacis extremas causadas por problemas familiares, malos tratos, abandono e outros supostos análogos. - Casas de familia, son centros residenciais de dimensis reducidas, instaladas en vivendas normalizadas, plenamente integradas na comunidade e cunha capacidade máxima de 8 prazas. - Minirresidencias, son equipamentos residenciais de dimensis reducidas instaladas en vivendas normalizadas, cunha capacidade máxima de 15 prazas. - Residencias, son establecementos de carácter asistencial e educativo, cunha capacidade máxima de 25 prazas. - Centros con fogares son aqueles centros residenciais distribuídos en unidades de convivencia que permiten a adecuaci dos espazos e ritmos de vida automos dentro da organizaci xeral. Ten unha capacidade máxima por cada unidade de convivencia de 10 prazas. - Vivendas tuteladas son centros instalados en vivendas normalizadas e os seus usuarios son menores primos a cumprir a maioría de idade que debido á s situaci socio– familiar necesitan apoios para alcanzar a s autonomía definitiva, funcionando en réxime de autoxesti baixo a supervisi técnica dos/as educadores/as. A s capacidade máxima é de 8 prazas. - Vivendas de transici son equipamentos situados en vivendas normalizadas para mozos/as que debido á sa situaci socio-familiar necesitan apoios para alcanzar a sa autonomía definitiva, funcionando en réxime de autoxesti baixo supervisi técnica externa dun educador/a. A s capacidade máxima é de 4 a 6 prazas. - Centros con talleres formativos son equipamentos destinados a menores que ao terminar a escolaridade obrigatoria necesitan formarse para a s futura incorporaci ao mundo laboral, mediante a aprendizaxe dun oficio. Poden estar integrados noutros equipamentos residenciais ou de modo independente. - Centros de atenci específicos son centros nos que se realiza unha atenci educativa especializada ou tratamento específico destinados a menores suxeitos a medidas xudiciais que padezan adiccis ou disfuncis psíquicas, aínda que tamén poden ser usuarios dos devanditos centros, de educaci especializada ou tratamento específico, os menores tutelados que padecen tales anomalías e dependencias. Ademais da anterior enumeraci, pola sa importancia, ha de facerse menci aos centros de atenci de día, por seren equipamentos que proporcionan durante o día a menores en situaci de risco, desamparo ou conflito social, unha serie de servizos de apoio socioeducativo e familiar, co obxecto de favorecer o seu proceso de normalizaci. Poden funcionar como centros específicos de atenci de día ou como unidades de atenci de día integradas en centros residenciais de menores. De acordo co art. 7 do decreto 329/2005 son características coms dos centros residenciais as seguintes: - Estar situados, preferentemente, en nleos de poboaci, lugares de fácil acceso, cunha rede de transportes plicos adecuados e primos a equipamentos sanitarios, educativos e servizos comunitarios para a s atenci. - Deberán proporcionar unha atenci integral baseada nas seguintes prestacis: manutenci, aloxamento, apoio psicolico–social e educativo, con particular atenci á promoci da igualdade e á eliminaci de discriminacis entre os mozos, asesoramento escolar, promoci da sae, animaci planificada do tempo libre, formaci nas habilidades sociais básicas e colaboraci, apoio e orientaci ás familias dos menores. - Reunir as condicis de habitabilidade recollidas na normativa vixente e disporán dunha zona de estar –diferenciada da zona de aloxamento–, comedor, coci, lavandaría, espazos con condicis adecuadas para o estudo (no propio cuarto ou nunha sala específica), dormitorios (específicos para tal fin, non podendo ser paso obrigatorio para outros cuartos e con espazos individualizados para gardar as pertenzas persoais). - Os seus usuarios son menores de ambos os dous xéneros e de diferentes idades; non obstante poderá haber aloxamentos específicos que acollan menores dun ico sexo e/ou dun determinado tramo de idade. 1.13.4.- Principios da atenci residencial - A atenci residencial, como vimos dicindo, utilizarase cando a intervenci deste tipo resulte máis beneficiosa para o menor que calquera outra posible. Contemplará diferentes programas residenciais, de forma que poida ser seleccionado en cada caso o que mellor responda ás necesidades individuais. Desenvolverase durante o período de tempo que o menor o necesite e sdurante ese período de tempo. - Na atenci residencial, a infraestrutura, as relacis entre o persoal e os menores así como as actividades de todo tipo que se desenvolvan, entenderanse como integrantes do sistema de intervenci. - A atenci residencial organizará todos os seus recursos co fin de lograr un contexto que proporcione ao menor protecci, confianza, seguridade e estabilidade. - A atenci residencial debe identificar as necesidades dos menores e as ss familias. Debe sinalar, igualmente, os cambios producidos nesas necesidades e responder a elas desde unha perspectiva global e de promoci do benestar infantil. - A atenci residencial adaptarase ás necesidades individuais de cada menor levando a cabo un plan de intervenci individualizado, tendo sempre en conta o momento evolutivo do menor e adoptará un carácter educativo co obxecto de potenciar o seu desenvolvemento biopsicosocial. - A atenci residencial deberá pivotar sobre a certeza de que a familia é unha parte central da vida do menor. O seu obxectivo, por tanto, non será substituír a familia, sen prestarlle o apoio que precise para mellorar a situaci do neno ou adolescente. - A intervenci basearase máis nas competencias que nas dependencias así como na colaboracin do menor e da familia. En calquera caso non debe entenderse como algo que se proporciona a un ou a outro, sen como unha oportunidade de traballar con eles. Estimularase, da forma máis adecuada ao seu momento evolutivo, a participaci do menor no mesmo proceso de intervenci. Sempre que sexa en interese do menor, buscarase a implicaci da familia nese mesmo proceso. E asegurarase que os menores ten acceso ás experiencias normais, propias dos nenos da s idade. - O persoal encargado de prestar a atenci residencial terá a formaci, cocementos, experiencia e calidades precisos para desenvolver as funcis encomendadas. 1.13.5.- Dereitos dos menores internos Os nenos e adolescentes que se encontran en centros residenciais ten os mesmos dereitos que os de calquera outro neno que convive coa s familia, gozando por iso dos que lle recoce a Constituci e os tratados internacionais dos que Espa é parte, especialmente a Convenci de Dereitos do Neno de Nacis Unidas e os demais dereitos garantidos no ordenamento xurídico, sen discriminaci ningunha por raz de nacemento, nacionalidade, raza, sexo, deficiencia ou enfermidade, relixi, lingua, cultura, opini ou calquera outra circunstancia persoal, familiar ou social (art. 3 da Lei orgánica 1/1996, do LOPXM). Sen prexuízo destes dereitos, existen outros específicos recocidos aos menores protexidos en centros residenciais e derivados das especiais circunstancias nas que se encontran. De acordo cos dereitos recollidos na Declaraci de Dereitos do Neno; a Resoluci do Comité de Ministros do Consello de Europa do 3 de novembro de 1977; os Principios para o acollemento de nenos proclamados pola Asemblea Xeral das Nacis Unidas o 3 de decembro de 1986; a Convencin dos Dereitos do Neno de Nacis Unidas do 20 de novembro de 1989; a Carta Europea dos Dereitos do Neno de 1992; a Children’s Rights in Residential Care do Consello de Europa (1996); a Lei orgánica 1/1996, de protecci xurídica do menor, que foron sintetizados no Manual de boa práctica para a atenci residencial á infancia e adolescencia, podemos sinalar os seguintes dereitos: - O neno ou adolescente separado do seu medio familiar ten dereito a unha protecci integral por parte do estado e a que este vele polo respecto de todos os dereitos que ten como neno, garantindo a s dignidade persoal. - O neno ou adolescente ten dereito a que todas as decisis que lle concirnan sexan presididas polo seu interese. - O neno ou adolescente ten dereito a que a protecci prestada estea organizada nun plan de intervenci individualizado, segundo a valoraci das ss necesidades e a que este plan sexa revisado periodicamente. - O neno ou adolescente ten dereito a ser atendido no dispositivo residencial apropiado ás ss necesidades. - O neno ou adolescente ten dereito a non permanecer no centro máis tempo do que sexa necesario para responder ás ss necesidades e a recibir a atenci residencial durante todo o tempo que a precise. - O neno ou adolescente ten dereito a sentirse seguro, a ser protexido de toda forma de maltrato e abandono. - O neno ou adolescente ten dereito a que sexan cubertas todas as ss necesidades básicas, mediante unha atenci de calidade. - O neno ou adolescente ten dereito a recibir a atenci sanitaria e os tratamentos especializados segundo as ss necesidades. - O neno ou adolescente ten dereito a que o centro constit un medio seguro no que se previsen as situacis de risco de acordo coas ss circunstancias evolutivas. - O neno ou adolescente con alg tipo de discapacidade ten dereito ás adaptacis precisas no centro. - O neno ou adolescente ten dereito a recibir educaci regrada e á continuidade desta e a dispor de todos os apoios necesarios para que iso sexa posible. - O neno ou adolescente ten dereito a contar cun adulto (que sexa unha figura estable) que o escoite, atenda o que ten que dicir, lle dedique de forma individualizada un tempo específico para el e o axude. - O neno ou adolescente ten dereito a cocer a sa propia historia persoal e familiar e a que sexan respectados os seus antecedentes e valores culturais, relixiosos e étnicos. - O neno ou adolescente ten dereito a non ser separado dos seus irmáns, permanecendo todos xuntos no mesmo centro, a non ser que este feito vaia en contra do interese dos menores. - O neno ou adolescente ten dereito a manter contactos cos seus familiares e con outras persoas significativas, sempre que non vaian en contra do seu interese así como a cocer o réxime de visitas acordado. - O neno ou adolescente ten dereito a que os pais participen na s atenci e nas decisis que lle concirnen, sempre que non estea contraindicado. - O neno ou adolescente ten dereito á inviolabilidade da s correspondencia e a recibir e facer chamadas teleficas en privado e a ser orientado adecuadamente cando isto vaia en contra do seu propio interese. - O neno ou adolescente ten dereito á s privacidade, dereito a dispor de espazo e tempo privado e dereito a manter consigo as ss pertenzas. - O neno ou adolescente ten dereito a que toda a informaci lle sexa dada nunha linguaxe intelixible, de acordo ao seu momento e características evolutivas. - O neno ou adolescente ten dereito a recibir no momento do seu ingreso no centro a informaci necesaria sobre este así como a ter dispoble, ao longo da s estancia, un documento no que se recollan as normas de funcionamento deste. - O neno ou adolescente ten dereito a que lle sexan aclaradas as responsabilidades e roles de cada unha das persoas e institucis que participan na s atenci. - O neno ou adolescente ten dereito a recibir informaci acerca da política e procedementos do centro respecto á salvagarda dos seus dereitos. - O neno ou adolescente ten dereito a cocer a informaci que se garda nos arquivos sobre o seu propio caso, sempre que esta informaci non vaia en contra do seu propio interese. - O neno ou adolescente ten dereito ao segredo profesional respecto a todas as circunstancias do seu caso. - O neno ou adolescente ten dereito a expresar as ss opinis e a que, de acordo co seu momento evolutivo e de madurez, se te en conta a s opini en todo o que lle concirne e a participar nas decisins. - O neno ou adolescente ten dereito a expresar as queixas acerca de calquera aspecto da atenci residencial, incluído o trato que recibe do persoal e a recibir unha resposta e unha soluci, de ser o caso. - O neno ou adolescente ten dereito a contactar e a recorrer ao servizo de protecci infantil. - O neno ou adolescente ten dereito a ter responsabilidades de acordo coa sa idade e nivel madurativo. - O neno ou adolescente ten dereito a que non se descarguen nel decisis para as que non se encontra preparado ou supon un conflito de lealdades. - O neno ou adolescente ten dereito aos límites que o seu comportamento precise para lograr un adecuado desenvolvemento psicosocial e a que estes límites sexan postos mediante un adecuado sistema disciplinario. - O neno ou adolescente ten dereito a recibir a preparaci suficiente para poder desenvolverse fa do centro. - O neno ou adolescente ten dereito ás actividades licas propias do seu momento evolutivo así como a gozar de períodos de ocio. - O neno ou adolescente ten dereito a elixir as ss propias amizades e á relaci con estas e a ser orientado adecuadamente cando tales amizades vaian en contra do seu propio interese. - O neno ou adolescente ten dereito a ser atendido por persoal cualificado profesionalmente e coa formaci apropiada. - O neno ou adolescente ten dereito a recibir os apoios necesarios logo de finalizado a atenci residencial. - Os nenos ou adolescentes e as ss familias non poden renunciar a estes dereitos. Facilitarase aos menores a asistencia adecuada para o exercicio destes. Os dereitos sinalados dos menores, así como as ss necesidades, constiten o eixe sobre o que ha de vertebrarse toda a actuaci en centros residenciais, habendo de garantir os poderes plicos o respecto dos devanditos dereitos. 1.13.6.- Poboaci atendida Deixando os elementos teicos que vimos desenvolvendo, é hora de afondarnos en como se plasman na realidade e para iso habemos de comezar por saber quen é o menor acollido en centros residenciais. A poboaci que acolle os centros residenciais da nosa Comunidade estaba constituída por 1010 nenos/as e adolescentes de 0 a 18 anos, aínda que existen internos maiores de idade, que chegan a 22 anos por razs que máis adiante explicaremos. Nos timos anos vénse apreciando un aumento da idade media, elevándose de forma progresiva a franxa de idade, concentrándose a cpide da pirámide entre 12 e 18 anos. Os menores ocupando praza en centros, distribuídos por idade e tempo de internamento ao 16/05/2005 son os seguintes: 1.13.6.1.- Especial referencia aos menores estranxeiros non acompados Nos timos anos a chegada masiva de traballadores do terceiro mundo ao noso país vén acompada de menores s en busca de traballo ou meramente abandonados e confundidos con maiores, o que supuxo, en cantidades non importantes pero significativas o seu internamento en centros residenciais. O ACNUR define o menor estranxeiro non acompado (MNA) como a persoa menor de 18 anos que se encontra separada de ambos os pais e que non está baixo o coidado de ning adulto que por lei ou costume estea ao seu cargo. 80 A resolucin do 26 de xullo de 1997 do Consello da Uni Europea establece que estes menores son “todos os nacionais de países terceiros menores de 18 anos que entran no territorio dos estados membro sen estar acompados dun adulto que sexa responsable deles pola lei ou o hábito, e mentres non estean efectivamente baixo cargo de tal persoa..., así como menores nacionais de países terceiros que foron deixados s despois de entrar no territorio do estado membro”. Os motivos que moven a estes mozos a abandonar o país e a entrar en Espa son, para o ACNUR a pobreza, as catástrofes naturais, a desestruturaci familiar, a desproteccin institucional, a imposibilidade de forxarse un futuro, os conflitos armados e as violacis de dereitos fundamentais. Cando se localiza un menor estranxeiro, de conformidade coas disposicis legais en materia de protecci de menores e de estranxeiría, as actuacis fundamentais que han de practicarse son: a) garda provisional, atenci inmediata, identificacin e comprobaci da idade do menor; b) comprobada a minoría de idade, asunci pola comunidade automa da tutela do menor, o que comporta o acollemento residencial deste. Durante este período, o menor ha de ser reagrupado mediante a repatriaci coa s familia de orixe ou cos servizos plicos de protecci do seu país de orixe; c) no suposto de que a repatriaci non sexa posible ou que sexa contraria ao interese do menor, ha de decretarse o acollemento residencial permanente do menor ata a sa maioría de idade. Aínda que é certo, como non podía ser doutra maneira, que os MNA son acollidos residencialmente nas diferentes CC.AA, a realidade indica que en xeral o devandito acollemento non é de calidade, con respecto dos dereitos dos menores. A raz diso estriba en que nin os profesionais nin os recursos están preparados para atender as ss necesidades e as ss características específicas. Como problemas derivados das devanditas peculiaridades han de citarse a disparidade entre as expectativas do menor e o que realmente lle ofrece o sistema de protecci; a existencia de pautas culturais e relixiosas diferentes e diversas; o descocemento do idioma; a imposibilidade de traballar coas familias de orixe; e dificultades de escolarizaci e/ou formaci. A este respecto ha de sinalarse que un dos problemas que se dá nos centros residenciais cos MNA é o longo tempo que pasan desde que son declarados en desamparo ata os nove meses que o regulamento de estranxeiría establece como prazo máximo para o outorgamento do permiso de residencia e poder optar a unha regularizaci da s situaci no noso país. Durante ese período de tempo de nove meses, os MNA encontran dificultades para participar en actividades culturais, educativas e de formaci profesional, o que non os axuda precisamente para o seu proceso de integraci. É así que a inactividade da administraci para documentar estes menores condiciona o seu proceso de integraci, xa que, aínda adquirindo unha formaci profesional, se encontran sen posibilidades de integrarse na vida laboral ao non estaren debidamente documentados. Por iso que resulta necesaria a colaboraci entre as administracis implicadas (central e autonica) a través da delegaci do goberno á que corresponde realizar xestis de maneira activa para documentar estes menores. O auxe deste novo feneno dos menores estranxeiros non acompados, xunto ao dos adolescentes, propiciou o desprazamento cara a eles da preocupaci principal da atenci residencial; nestes momentos son estes internos os que presentan maiores dificultades de integraci, deixando de selo os menores pertencentes á etnia xitana. O aumento da poboaci de menores estranxeiros nos centros residenciais constit un novo reto ao que han de enfrontarse as administracis, os educadores e os equipos técnicos; téndose de recordar que é obrigaci inescusable das administracis plicas a de velar polo interese primordial do menor, tal como establece o art. 3 da Convenci dos Dereitos do Neno así como atender os seus dereitos como os de calquera outro cidadán menor de idade que se encontre en territorio espal (Lei 1/1996 do LPOXM). A este respecto a rede europea de valedores do menor (ENOC, European Network of Ombudspersons for Children) instou aos países membro do Consello de Europa a tomar as medidas necesarias para asegurar os dereitos destes menores. Recentemente (outono 2006) a masiva afluencia de menores inmigrantes non acompados á Comunidade de Canarias supuxo para devandita comunidade un serio problema de capacidade de acollida inmediata ata o punto de que se viron desbordados os seus recursos de atenci. Ante iso o Ministerio de Traballo e Asuntos Sociais e as comunidades automas alcanzaron un acordo para distribuír 500 dos aproximadamente 800 chegados a Canarias entre os distintos territorios do estado. En virtude do devandito plan -posto en marcha o 5/10/2006- a Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar, de acordo cos criterios de solidariedade e corresponsabilidade, asinou un convenio polo cal a nosa comunidade autnoma acolleu en cinco centros propios (Soutomaior, Rábade, Carballeira, Sampaio e O Seixo) 30 MNA chegados ás costas canarias en caiucos ou pateras procedentes da África subsahariana. Dada a especial importancia que o fenmeno ten en Espa, as valedorías do estado aprobaron unha declaraci para “expresar ante a sociedade espala a nosa responsabilidade de velar para que os dereitos destes nenos e rapaces sexan garantidos, sublir as obrigacis que as distintas administracis plicas ten respecto aos menores inmigrantes e recomendar algunhas accis dirixidas a reforzar o cumprimento dos seus dereitos”. Os principios reitores contidos na devandita declaraci transcríbense como recomendaci. 1.13.6.2.- Especial referencia aos adolescentes Como sinalamos, nos timos anos xurdiron dous novos fenenos nos centros residenciais, o dos menores estranxeiros non acompados e o dos adolescentes. Para o acollemento residencial de calidade de adolescentes, os recursos e os profesionais tampouco están suficientemente preparados. A raz diso estriba en que os devanditos menores adoitan presentar problemas psicolicos e/ou de comportamento inadaptados asociados con elevados índices de fracaso escolar. Na nosa comunidade, ao igual que no resto de CC.AA, sexisten centros de reforma, para os menores que delinquiron, ou de protecci, para os que están en situaci de desamparo. Sen embargo non existen as necesarias frmulas intermedias entre a reforma e a protecci, centros específicos dirixidos por profesionais para atender os menores con problemas de comportamento de conduta que nin delinquiron nin están desprotexidos. Esa falta de recursos, de axuda e de informaci da que carecen os educadores para atender os adolescentes resulta moito máis palmaria cando se trata de adolescentes “conflitivos” (problemas de fugas, consumo de drogas, agresividade...); e é que os educadores posn técnicas de intervenci educativa para menores en protecci, pero non para menores de “protecci difícil”, roldando a reforma. 1.13.7.- Valoracins críticas O internamento residencial ten moito de paradico ao ser en teoría un recurso que debe ser utilizado residualmente, sen embargo aparece como a marfallada no que “se introducen” todos aqueles menores que de forma temporal ou definitiva non se sabe que facer con eles. O art. 29.1 LGF sinala que o acollemento residencial constituirá unha medida de protecci que poderá adoptar a entidade plica cando, esgotadas todas as posibilidades de mantemento do menor na s familia mediante a utilizaci de recursos preventivos e asumida a tutela ou a garda sobre este, non sexan posibles ou se consideren inadecuados o acollemento familiar ou a adopci. En definitiva preténdese evitar na medida do posible o ingreso dos menores nos centros e que en calquera caso os ingresos se produzan despois de esgotar todas as posibilidades de manter o menor na s familia. Así mesmo o acollemento residencial ha de manterse o tempo estritamente necesario, procurándose a integraci do menor no medio social e a accesibilidade aos sistemas ordinarios educativos, sanitarios e laborais, entre outros (art. 29.2 LGF). Son moitos os menores que están en centros ou que pasaron por un centro. Os datos que se nos puxeron de manifesto por parte da administraci, e que se reproducen no cadro que transcribimos a continuaci, proxectan unha fotografía fixa de cal é a situaci dos menores desprotexidos en Galicia, e como tal foto fixa non recolle o cami que os menores tiveron que percorrer para chegar a un acollemento familiar ou a unha adopci. Sen embargo das manifestacis que formos reunindo nos diferentes centros resulta que case sen excepci os menores empezan “a sa carreira” de acollemento ou de adopci nun centro, no que permanecen un tempo difícil de determinar para ns, e posteriormente algs van pasando a un acollemento familiar ou á adopcin. Así nesa foto fixa do cadro aparecen 1202 menores acollidos en familia, 39 adoptados e 885 menores internados residencialmente, cando o interesante do dato sería saber cuantos deses 1202 e 39 pasaron por residencias e canto é o termo medio da s estancia. TUTELAS GARDAS INTERNAMENTOS AT. DÍA ACOLLEMENTOS Familia extensa ACOLLEMENTOS Familia allea ADOPCIÓN A CORUÑA 679 100 313 62 428 53 20 LUGO 135 43 109 38 67 11 1 OURENSE 249 23 151 57 132 15 4 PONTEVEDRA 538 66 312 145 459 37 14 TOTAL 1601 232 885 302 1086 116 39** *Datos extraídos da aplicaci informática da Secretaría Xeral do Benestar ao día 29/09/2006. ** A cifra total de menores adoptados refírese aos menores adoptados no primeiro semestre de 2006. Sen mentalizarnos, sen que a administraci autonica sexa consciente de que o acollemento residencial é en xeral un mal menor e non unha soluci, non camiremos cara á creaci dun espazo il para o desenvolvemento psicosocial dos menores desamparados. Aínda que habemos de facer notar satisfactoriamente a coincidencia do que acabamos de sinalar co obxectivo estratéxico en materia de protecci da Xunta de Galicia, recollido no plan estratéxico 2007-2010, para os primos catro anos que é “reducir a utilizaci do recurso de internamento e potenciar simultaneamente outras medidas menos interventoras, especialmente o acollemento familiar e a atenci de día”. Ao mesmo tempo, a medida de que se vaia reducindo o acollemento residencial e aumentando o recurso de atenci de día, o plan estratéxico proxecta a conversi de prazas de internamento en prazas de atenci de día así como potenciar e promover o programa de atenci de día, de maneira que, xunto ao programa de acollemento familiar, permita, ao terminar o período de vixencia do plan, reducir ata 1/3 o nero de menores acollidos en institucis. A todo iso deben de engadirse outros elementos que pragmaticamente deberían de axudar a priorizar o acollemento familiar sobre o residencial. Estámonos a referir ao claro aforro econmico que sup para o erario plico o uso das familias. Por timo e en calquera caso no acollemento que nos ocupa detectamos que o criterio de asignaci de centro non responde desde tempo atrás, en xeral, ás necesidades e intereses prioritarios do menor sen á organizaci de prazas de que se disp en cada momento. 1.14.- Os centros residenciais de protecci en Galicia 1.14.1.- Introduci Por máis que os centros residenciais obedecen ás mesmas finalidades e a s actuaci responde en xeral aos mesmos criterios, non cabe dida que existen notables diferenzas en como estes levan a cabo o seu labor. Para cocer cal é a vida que existe nas residencias, visitamos 16 centros dos 70 existentes na comunidade, o que representa un 37,14% destes. A nosa pretensi era cocer como se leva a cabo a actividade nos centros e en definitiva a forma en que se atende os nenos/as e adolescentes, concluíndo cos aspectos que entendemos necesitan ser corrixidos a prol da mellora dos obxectivos que se perseguen. Como xa indicamos no comezo deste informe non é obxecto deste a análise dos resultados alcanzados polos centros a partir dos obxectivos marcados por eles mesmos, nin os individuais para cada interno nin os xerais do centro. Do xeral pasamos ao particular e dunha fotografía panorámica do desamparo dos menores da nosa comunidade pasamos agora a pormenorizar a situaci dos centros residenciais na práctica. Aos centros residenciais esa foto efectuselles, como diciamos máis arriba, a partir da observaci directa dun nero significativo deles, a través das visitas efectuadas a estes pola vicevaledora segunda; da análise da documentaci que nos facilitaron os centros, as asociacis e fundacis implicadas e a Secretaría Xeral do Benestar; das entrevistas mantidas pola vicevaledora con nenos/as, adolescentes, fiscais de menores, persoal educativo, de servizo e directores dos centros residenciais así como cos responsables da Secretaría Xeral do Benestar e das entidades “Cruz Roja”, “Menis”, “Berce”, “Arela”, “Lar” e “Aldeas Infantiles”. Pois ben, a nosa comunidade automa conta cunha rede de servizos constituída por 70 centros de menores de protecci (propios –11– e colaboradores –59–) cunha capacidade de 1337 prazas (propios –348– e colaboradores –989–) e, das cales 906 son de internado e 431 de atenci de día. A provincia de Pontevedra ten 27 centros e 541 prazas (329 de internado e 212 de atenci de día); a da Coru 19 centros e 412 prazas (317 de internado e 95 de atenci de día); a de Lugo 13 centros e 217 prazas (155 de internado e 62 de atenci de día) e a de Ourense 11 centros e 167 prazas (105 de internado e 62 de atenci de día). Os centros de menores de protecci, (propios e concertados), en marzo de 2006, eran os seguintes: CENTROS DE MENORES DE PROTECCIÓN (PROPIOS E CONCERTADOS) 2006 Iniciativas de Apoio á Infancia ARELA CASA DE FAMILIA ARELA-CONXO Lugar de Torrente, 12. Conxo. Santiago. A CORUÑA 981524075 - 8 0 Instituto Secular Hogar de Nazaret CASA DE FAMILIA HOGAR DE NAZARET Ra Teo. 65, 1º A-B. Santiago. A CORUÑA 981581245 - 981581245 8 0 Orde dos Padres Somascos MINIRESIDENCIA CASA MIANI DE SANTIAGO Cami dos Vilares. Santiago. A CORUÑA 981586042 - 981552044 8 0 Hijas de la Caridad de San Vicente Paul MINIRESIDENCIA ESCUELA LA MILAGROSA Piiro, 11. Meirás. Sada. A CORUÑA 981623103 - 981622548 10 2 Asociacin de Cooperadores de la Obra Social Nuestra Sera del Carmen CASA DE FAMILIA NOSA SEÑORA DO CARME Alfredo Saralegui, 1. Fisterra. A CORUÑA 981740192 - 981740292 12 3 Hermanas Aposticas de Cristo Crucificado RESIDENCIA MARIA INMACULADA DO BARQUEIRO As Lamelas, 6 (O Barqueiro). MAÑON. A CORUÑA 981414054 - 981414054 8 4 Hijas de la Caridad de San Vicente Paul CENTRO COLEGIO LA MILAGROSA DE CARBALLO Doctor Fleming, 57. Carballo. A CORUÑA 981700564 - 981702161 37 18 RR. TT. Capuchinos de Ntra. Sra. de los Dolores CENTRO FOGAR-AGARIMO Laxobre, 30. Arteixo. A CORUÑA 981600555 - 981600480 25 Religiosas de María Inmaculada CENTRO FOGAR MARÍA INMACULADA Pazo de Sampaio, s/n. Babre. Mio. A CORUÑA 981722029 - 981784363 35 5 Congregacin HH. Mercedarias de la Caridad CENTRO FOGAR -LAR A MERCED Ra Garrucha, 7. Oleiros. A CORUÑA 981615245 - 981846404 30 0 Deputacin da Corua CENTRO EMILIO ROMAY Avda. Joaquín Planells, 33. A Corua. A CORUÑA 981230906 - 981240044 40 10 Cruz Vermella de Galicia CASA DE FAMILIA CRUZ VERMELLA Alfredo Vicenti, 26-4º Der.. A Corua. A CORUÑA 981143524 - 981143524 8 2 Dignidad-Ferrol CASA DE FAMILIA DIGNIDAD Fonte do Campo, 8-10. Fene. A CORUÑA 981340912 - 981358573 8 6 CENTROS DE MENORES DE PROTECCIÓN (PROPIOS E CONCERTADOS) 2006 INICIATIVAS DE APOIO Á INFANCIA ARELA CASA DE FAMILIA ARELA-DOUTOR TEIXEIRO R/ Doutor Teixeiro, 35-3º. SANTIAGO. A CORUÑA 981572204 - 8 0 Hogares y Apoyo al Menor Lar CASA DE FAMILIA HOGARES LAR-ROLDA DO CARME Rolda do Carme. Nº 9-6ºB. LUGO. LUGO 982245027 - 982392042 8 0 Hogares y Apoyo al Menor Lar CASA DE FAMILIA HOGARES LAR-MUIMENTA Cimadevila, 11.. COSPEITO. LUGO 982528196 - 982392042 8 0 Hogares y Apoyo al Menor Lar CASA DE FAMILIA HOGARES LAR­AMENDOEIRA Ra Amendoira, 25 -3º- B. Lugo. LUGO (BAIXA EN XUÑO) 982254125 - 982392042 8 0 Hermanas Terciarias Franciscanas del Rebao de María MINIRESIDENCIA-FOGAR MADRE ENCARNACIÓN Mico de Falla, 16. Lugo. LUGO 982225370 - 982225370 10 5 Esclavas de la Inmaculada Ni CASA DE FAMILIA INMACULADA NIÑA Vicente Coci, 1-1º A. Viveiro. LUGO 982550030 - 982550632 8 4 Pía Uni de Obreras de Jes RESIDENCIA NIÑO JESUS DE LA DIVINA PROVIDENCIA Praza Madre Teresa, nº 9. Monterroso. LUGO 982377079 - 982371720 22 10 Pía Uni de Obreras de Jes RESIDENCIA "CRISTO REY" Ra Marcn, 2. Ferreir. A Pobra de Brolln. LUGO 982430132 - 982430079 16 1 Congregacin HH. Mercedarias de la Caridad MINIRESIDENCIA DAS MERCEDARIAS Avenida de Lugo, 51. Chantada. LUGO 982440193 - 982454202 15 5 Asociaci Dignidad-LugoCENTRO DE DÍA DIGNIDAD 1-LUGO Perpetuo Socorro, 44. 4º Esq.. Lugo. LUGO 982254631 - 982254631 0 15 HIJAS DEL DIVINO CELO CENTRO DE DIA AMANECER-MARÍA NAZARENA Ra da Venta, 11. BURELA. LUGO 982585229 - 982585229 0 12 INICIATIVAS DE APOIO Á INFANCIA ARELA CASA DE FAMILIA ARELA-MONFORTE Roberto Bahamonde 42, 2º. MONFORTE DE LEMOS. LUGO 982403419 - 8 0 CENTROS DE MENORES DE PROTECCIÓN (PROPIOS E CONCERTADOS) 2006 Hijas de la Caridad de San Vicente Paul RESIDENCIA DE PRIMEIRA INFANCIA Ramn Pga, 67. Ourense. OURENSE 988232459 - 8 0 Hogares y Apoyo al Menor Lar CASA DE FAMILIA HOGARES LAR-CASAIO Río Casaio, 8-1º e 2º D. Ourense. OURENSE 988373949 - 982392042 8 0 Hogares y Apoyo al Menor Lar Casa de Familia HOGARES LAR-Vistafermosa Avda de Vistafermosa, 8-2º A-B. Ourense. OURENSE 988236405 - 982392042 8 0 Hogares y Apoyo al Menor Lar Casa de Familia HOGARES LAR-Valdomi Valdomi, 9. B Finca Fierro. Barbadás. OURENSE 988222425 - 982392042 8 0 Fundacin Barata Ojea-Quiroga Villarino CASA DE FAMILIA BAOQUIVI Ra Manuel Murguía, 39. Ourense. OURENSE 988252033 - 988252033 8 4 Instituto Adoratrices Esclavas del Santísimo Sacramento y de la Caridad CASA DE FAMILIA ADORATRICES Ra Progreso, 121. Ourense. OURENSE 988371153 - 988371153 4 2 Esclavas de la Santísima Eucaristía MINIRESIDENCIA-COLEGIO MADRE DE DIOS Hacha de Souto, 20 (Sobrado do Bispo).. Barbadás. OURENSE 988383003 - 988383003 13 4 Fundacin Amigos de la Barrera CENTRO DE DÍA AMIGOS DA BARRERA Ra Barreras, 4. Ourense. OURENSE 988222497 - 988222497 0 20 Cáritas de Ourense CENTRO DE DÍA (XURDE) Praza Obispo Cesáreo, s/n. 32005 OURENSE 988.236819 – 988236819 12 INICIATIVAS DE APOIO Á INFANCIA ARELA CASA DE FAMILIA ARELA-ALLARIZ Ra Pepe Puga, 12-2º. ALLARIZ. OURENSE 988442437 - 8 0 Hogares y Apoyo al Menor Lar CASA DE FAMILIA HOGARES LAR-LOURIZÁN Camio da Torre. 8. Lourizán. PONTEVEDRA. PONTEVEDRA 986861216 - 982392042 7 0 Iniciativas de Apoio á Infancia ARELA CASA DE FAMILIA ARELA-ATLÁNTIDA Avda. da Atlántida. 98-7º D. Vigo. PONTEVEDRA 986241986 - 0 7 0 Iniciativas de Apoio á Infancia ARELA CASA DE FAMILIA ARELA-BEMBRIVE Camio da Mandada, 10.. Vigo. PONTEVEDRA 986419544 - 7 0 Asociaci de Mensajeros de la Paz Galicia CASA DE FAMILIA NICARAGUA 3º A Nicaragua, 8. 3º A. Vigo. PONTEVEDRA 986424259 - 986425021 8 8 CENTROS DE MENORES DE PROTECCIÓN (PROPIOS E CONCERTADOS) 2006 Asociaci de Mensajeros de la Paz Galicia CASA DE FAMILIA NICARAGUA 3º D Nicaragua, 8. 3º D. Vigo. PONTEVEDRA 986425685 - 986425021 8 7 Misioneras Doctrina Cristiana CASA DE FAMILIA MI CASA Manuel Cabada Vázquez, 1 - 3º-Izq. A Estrada. PONTEVEDRA 986572501 - 986572501 5 3 Asociaci de Iniciativa Social Berce CASA DE FAMILIA BERCE 2 Avda. Castelao 63, 10º B. Vigo. PONTEVEDRA 986206142 - 986206142 8 2 Asociaci de Iniciativa Social Berce CASA DE FAMILIA BERCE 1 Avda. de Castelao. 65 - 3º B. Vigo. PONTEVEDRA 986232845 - 986232845 8 2 Religiosas Carmelitas de la Caridad CASA DE FAMILIA STA. JOAQUINA DE VEDRUNA R Quintela, 23 - 7º G. Vigo. PONTEVEDRA 986209355 - 8 2 ADIGNA, Sociedad Cooperativa Limitada CASA DE FAMILIA ABRENTE A Bichona , 30 - 1º Izq.. Sanxenxo. PONTEVEDRA 986723494 - 986723493 8 3 ADIGNA, Sociedad Cooperativa Limitada CENTRO DE ATENCIÓN DÍA ABRENTE A Bichona, 30. Sanxenxo. PONTEVEDRA 986723494 - 986723493 0 4 Patronato de la Casa de Caridad Hogar San JoséCENTRO FOGAR SAN JOSÉ Ra San Francisco, 69.. Vigo. PONTEVEDRA 686928604 - 986438533 24 20 Congregacin de Hermanas Trinitarias CENTRO FOGAR DAS TRINITARIAS Ronda Don Bosco, 40. Vigo. PONTEVEDRA 986432107 - 986439658 13 8 Aldeas Infantiles SOS de Galicia ALDEAS INFANTILES S.O.S REDONDELA Vilar do Mato, 91 - Ventosela. Redondela. PONTEVEDRA 986402852 - 986402262 45 15 Misioneras Doctrina Cristiana CENTRO DE DÍA MARIA INMACULADA DE SILLEDA Ra María Colmeiro, 4. Silleda. PONTEVEDRA (BAIXA EN XUÑO) 986580227 - 986580013 0 13 Orde dos Padres Somascos CENTRO DE DÍA COLEGIO SAN FERMÍN DE CALDAS DE REIS Fermín Mosquera, 15. Caldas de Reis. PONTEVEDRA (BAIXA EN XUÑO) 986540075 - 986540418 0 15 Colegio Santiago Apstol CENTRO DE DÍA SANTIAGO APOSTOL Castelao, nº 45. Ponteareas. PONTEVEDRA (BAIXA EN XUÑO) 986640112 - 986640112 0 10 CENTROS DE MENORES DE PROTECCIÓN (PROPIOS E CONCERTADOS) 2006 Deputacin de Pontevedra CIUDAD INFANTIL PRÍNCIPE FELIPE Avda. Montecelo, 12. Pontevedra. PONTEVEDRA 986804135 - 75 25 Cáritas Diocesana de Tui-VigoCENTRO DE DÍA INTEGRAL CÁRITAS DIOCESANA Ra Figueir 21. San Paio. Vigo. PONTEVEDRA 986277370 - 986277370 0 16 Asociaci de Mensajeros de la Paz Galicia CASA DE FAMILIA BOLIVIA Bolivia, 3. 1º G. VIGO. PONTEVEDRA 696439684 - 986425021 6 0 HIJAS DE MARIA AUXILIADORA CASA DE FAMILIA LAURA VICUÑA Ra José Salgado, 14-4º A. Caldas de Reis. PONTEVEDRA 986540919 - 986530353 8 5 Lar Prosade Mental MINIRESIDENCIA CHAVEA Casa Escuela Zamar - Rubianes. Vilagarcía de Arousa. PONTEVEDRA 986502571 - 0 10 0 INICIATIVAS DE APOIO Á INFANCIA ARELA CASA DE FAMILIA ARELA-ROSALÍA Rosalía de Castro, 45 8º K.. VIGO. PONTEVEDRA 986431290 - 7 0 ASOCIACIÓN MALUMA CASA DE FAMILIA MALUMA Ra Carballeira,33. O GROVE. PONTEVEDRA 629834933 - 8 4 XUNTA DE GALICIA - HOGAR DE NAZARET CENTRO PROPIO SAN XOSÉ DE CALASANZ Avda. do Pasaxe, 30 As Xubias. A Coru. A CORUÑA 981281798 - 981281798 30 10 XUNTA DE GALICIA CENTRO PROPIO SOUTOMAIOR Ra Sánchez Bazcaitegui, 28. Ferrol. A CORUÑA 981351787 - 981355125 18 0 XUNTA DE GALICIA CENTRO PROPIO VIRXE DO CARME R Santos sn. Ferrol. A CORUÑA 981351550 - 981359846 32 10 XUNTA DE GALICIA-DIGNIDADE LUGO CENTRO PROPIO XOAN VICENTE VIQUEIRA Lugar de Villestro, 13 Roxos. Santiago de Compostela. A CORUÑA 981537902 - 981537900 9 0 XUNTA DE GALICIA - ASOCIACIÓN COMPARTIR CENTRO PROPIO FOGAR DE CECEBRE Lugar de Crendes, s/n.. ABEGONDO. A CORUÑA 981673353 - 0 8 0 XUNTA DE GALICIA - NUESTRA SRA. DE LA CARIDAD DEL BUEN PASTOR CENTRO PROPIO OLLOS GRANDES Ra Pontevedra, 25 e 7. Lugo. LUGO 982243571 - 982253268 20 10 CENTROS DE MENORES DE PROTECCIÓN (PROPIOS E CONCERTADOS) 2006 XUNTA DE GALICIA CENTRO PROPIO SANTO ANXO DA GARDA Estrada de Portugal, 157.. Rábade. LUGO 982390175 - 982390811 32 0 XUNTA DE GALICIA CENTRO PROPIO A CARBALLEIRA Praza da Lexin, 17. Ourense. OURENSE 988235252 - 988235151 40 20 XUNTA DE GALICIA - ALDEAS INFANTILES SOS GALICIA CENTRO PROPIO SAN PAIO Ra Ronda de Don Bosco, 1. Vigo. PONTEVEDRA 986437344 - 986437344 32 40 XUNTA DE GALICIA - NUESTRA SRA. DE LA CARIDAD DEL BUEN PASTOR CENTRO PROPIO O SEIXO Ra Ramn Nieto, 63. Vigo. PONTEVEDRA 986271498 - 986274585 15 8 XUNTA DE GALICIA - DIGNIDAD PONTEVEDRA CENTRO DE MENORES CRUZ GÓMEZ Ra Sol, 12. Marín. PONTEVEDRA 986891742 - 0 12 2 1.14.2.- Os centros visitados A instituci do Valedor do Pobo, por medio da vicevaledora segunda visitou os seguintes centros residenciais: A CORUÑA: 1 - Centro de Menores “Virxe do Carme” - Ferrol. 2 - Centro Educativo “Soutomaior” - Ferrol. 3 – Centro Fogar “Ciudad de los Muchachos Agarimo” - Arteixo. 4 - Centro de Menores “San José de Calasánz” - A Coru 5 - Casa de Familia “Alfredo Vicenti” - A Coru 6 - Casa de Familia “ARELA” - Santiago de Compostela. 7 - Casa de Familia “DIGNIDAD” - Fene. 8 - Centro de Menores “Xoán Vicente Viqueira”- Santiago de Compostela. LUGO 1 - Centro Santo Anxo da Garda - Rábade. 2 - Centro de Menores “Nuestra Sera dos Ollos Grandes” - Lugo 3 - Casa de Familia “Hogares y Apoyo al Menor-LAR” - Lugo OURENSE 1 - Casa de Familia de Relixiosas Adoratrices - Ourense. 2 – Centro Educativo de Menores A Carballeira - Ourense. 3 – Centro “Nais de Dios” - Sobrado do Bispo - Barbadás. 4 - Casa de familia “Hogares y Apoio al Menor-LAR” - Ourense. 5 - Casa de Familia 1ª Infancia - Ourense. PONTEVEDRA 1 - Casa de Familia “Cruz Gez” - Marín. 2 - Residencia “O Seixo” - Vigo. 3 - Aldea Infantil “SOS – Ventosela” - Redondela. 4 - Centro de Fogares San Paio - Vigo. 5 - Centro de Atenci a Menores Casa Fogar BERCE I - Vigo 6 - Centro de Atenci a Menores Casa Fogar BERCE II - Vigo 7 - Ciudad Infantil Príncipe Felipe - Pontevedra 8 - Casa de Familia ARELA -Vigo 9 - CHAVEA. Centro de Menores - Vilagarcía de Arousa. 10 - Vivenda Tutelada Mentor - Vigo Os centros visitados supon unha porcentaxe do 37,14 % respecto aos existentes na rede de servizos residenciais. CENTROS (*) VISITADOS PORCENTAXE A CORUÑA 19 8 42,11 % LUGO 13 3 23,07 % OURENSE 11 5 45,45 % PONTEVEDRA 27 10 37,04 % TOTAL 70 26 37,14 % (*) Os datos de centros son os facilitados pola Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar con respecto ao ano 2006 nos que non está incluída a “Vivenda Tutelada Mentor – Vigo”. Esta mostra permítenos facer unha estimaci aproximada e acercarnos de forma moi fiable á situaci dos centros residenciais de Galicia. Dos visitados pasamos a realizar unha descrici das ss características e as ss circunstancias. Provincia da Coru 1.14.2.1.-Centro de Menores “Virxe do Carme”. Ferrol Visita realizada o 12-05-2006. 1.14.2.1.1.- Descrici do centro: aspectos xerais É un centro de carácter educativo e asistencial pertencente á rede de equipamentos para a atenci de menores con medidas de protecci de titularidade propia, dependente da Xunta de Galicia (Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar). Está situado na r Santo s/n, de Ferrol (A Coru), nunha zona céntrica da cidade, cerca das estacis de autob e ferrocarril e da conexi coa autoestrada así como tamén moi prima a todos os recursos que ofrece Ferrol. Todo iso, unido ao bo nivel de aceptaci do centro na comunidade, facilita a integraci dos menores alí internados. Trátase dun centro de grandes dimensis, estruturado en catro unidades convivenciais ou fogares con distribuci transversal en funci das características dos menores. A s capacidade é de 32 prazas de internado e de 5 prazas de atenci de día, cunha media de ocupaci de 19 a 20 menores (internos e de día). É mixto aínda que as nenas adolescentes, habitan nun fogar exclusivo para elas. As instalacis son adecuadas e enctranse en bo estado de conservaci. Foi reformado hai catro anos e na data da visita, a zona da administraci encontrábase en obras. Cada fogar –que atende ás características de individualidade e sociabilidade– aseméllase a un fogar de familia clase media, cun estupendo e confortable equipamento, adecuado ás necesidades reais dos menores e adolescentes, o que crea un ambiente agradable e relaxado para a convivencia, o estudo e o ocio, sen prexuízo de asegurar a privacidade e singularidade en especial nos dormitorios dos fogares, que son dobres e con cuarto de ba propio e na s entrada identifícanse coas fotos dos menores que as ocupan. Os cuartos están equipados, con espazo para gardar a roupa e obxectos persoais e tamén para o estudo, non sendo paso para outras estancias. Os internos realizan a sa vida diaria no seu respectivo fogar, salvo as comidas (de luns a venres), que as levan a cabo no comedor xeral suficientemente equipado. O centro conta cun sistema de calefacci adecuado, disp de suficientes e folgados espazos para a realizaci de actividades formativas, licas, grupais e de reuni coa familia e amigos así como tamén ten adecuados espazos para que o persoal poida desenvolver o seu traballo dignamente. A coci xeral e a de cada unidade de convivencia esta equipada para o seu fin, cumprindo as condicis das regulamentacis pertinentes en materia de salubridade e seguridade. Ademais o centro conta co equipamento suficiente para despensa e almacenaxe de produtos e limpeza de roupa. Cada fogar ten dous cuartos de observaci, iguais aos normais, aínda que algo máis austeros. Alí permanece o menor cando ingresa no centro durante un mes en período de observaci, aínda que a vida a fan de forma normalizada no fogar que se lle asignase. Logo de realizado o labor de valoraci e seguimento pásase a confeccionar o proxecto educativo do menor. 1.14.2.1.2.- Poboaci atendida O centro acolle nenos/as e adolescentes de 3 a 18 anos, con posibilidade de prroga de idade en casos excepcionais. Sen prexuízo diso, a maioría dos internos deste servizo residencial son adolescentes que presentan unha problemática familiar complexa, moitos deles con problemas psicolicos sen diagnosticar previamente. De aí derívase e resulta que o centro te que proceder á valoraci dos menores que ingresan nel previo paso polos cuartos de observaci. A importante ocupaci do centro por adolescentes, moitos deles de protecci difícil e outros con fracasos noutros centros, fai que o persoal se sinta desbordado polos problemas de todo tipo que comportan e para os que non se encontran preparados. A maioría dos internos (non os de atenci de día) non son da comarca de Ferrol sen da provincia, ben por un problema de asignaci de prazas ou ben por ser conveniente o afastamento do menor do seu medio familiar. O municipio de Nar é o lugar de procedencia dun nero significativo de menores no que ao parecer ten que ver algunha bolsa de alcoholismo existente en familias do termo municipal. No momento da visita encontrábanse no centro catro nenos de raza xitana. O tempo de estancia no centro é en xeral excesivo, con varios nenos/as e adolescentes que levan nel máis de tres anos. Segundo informa a direcci do centro, o tempo de estancia dos menores no ano 2006 era o seguinte: Menos de 6 meses no centro: 11 nenos (32 %) De 6 meses a 1 ano no centro: 11 nenos (32 %) De 1 a 2 anos no centro: 6 nenos (17,6 %) De 2 a 3 anos: 3 nenos (8,8 %) Máis de 3 anos no centro: 3 nenos (8,8 %). 1.14.2.1.3.- Persoal O persoal do “Centro Educativo Virxe do Carme” está suxeito ás normas reguladoras do convenio colectivo do persoal laboral da Xunta de Galicia e demais disposicis vixentes en materia laboral e administrativa e distribse organicamente nos seguintes servizos: educadores –9–, administraci, cociiras, camareiras-limpadoras, lavandaría, costureira, ordenanzas e auxiliar puericultora. A ratio educador/a/menor cumpre a normativa vixente en horario dino, non así en horario nocturno, pois spermanece un educador pola noite para todo o centro. A estabilidade laboral e a perspectiva de que contin habéndoa repercute favorablemente nos menores, pois precisan de referentes estables. A direcci e o equipo de educadores e direcci está en xeral motivada co seu traballo, o que redunda de forma positiva na atenci dos menores, pero tal vez o excesivo persoal subalterno de cociiras, camareiras-limpadoras, lavandeiras, costureiras, impidan que os menores adquiran os necesarios hábitos de autonomía para a posterior vida independente. 1.14.2.1.4.- Organizaci Os ganos de goberno e de representaci son a directora, o consello do centro, a comisi educadora e a asemblea. 1.14.2.1.5.- Actividades O centro “Virxe do Carme” efect anualmente unha programaci de actividades para as áreas hixiénico-sanitarias, de hixiene e aseo persoal, de personalidade, de familia, social e de convivencia escolar e laboral, de descanso e de tempo libre. Así mesmo existe unha programaci das reunis educativas para analizar os casos individuais, a problemática de funcionamento, a coordinaci co persoal de servizos e o dese de posteriores actuacis. Das actividades programadas antes sinaladas unhas realízanse no centro (áreas de: hixiene e aseo, personalidade, familiar, social e convivencia, escolar e laboral) e/ou outras fa del utilizando os recursos da cidade (área hixiénico–sanitaria: centro de sae, centro de especialidades, COF; área familia: contexto familiar e redes sociais; área social e de convivencia: medio primo; área escolar e laboral: centros de educaci infantil e institutos; área laboral: centros de traballo). Das actividades levadas a cabo no centro son significativas pola s boa preparaci, organizaci e contido, o “festival do Entroido”, os “fins de semana alternativos”, con saídas culturais, e tamén o premio de creaci literaria “Centro Virxe do Carme”, dirixido aos internos. 1.14.2.1.6.- Problemas detectados - É escasa a coordinacin e o contacto do equipo educativo do centro cos equipos técnicos, de acollemento e de adopci, o que crea problemas de relaci e de informaci sobre o menor, en prexuízo do criterio dos educadores do centro. Os distintos equipos técnicos da delegaci en ocasis non ten un mesmo criterio á hora de traballar cos internos. - Os equipos técnicos, de acollemento e de adopci en xeral apenas coecen os menores, adoitan estar distanciados deles e habitualmente a s relaci lévase a cabo a través de informes e documentaci e non, como debera de ser, mediante entrevistas persoais. - A documentaci que envían os mencionados equipos ao centro previo ao ingreso do menor non é a preceptiva, resultando de todo punto insuficiente. - O tempo que algs menores pasan no centro é excesivo; os equipos de menores traballan pouco a externalizacin a partir do ingreso no centro. E é que son proporcionalmente moi escasos os menores aos que se lles busca saída mediante acollemento familiar ou a adopci, fallando tamén o traballo nas familias biolicas de cara á reincorporaci do menor a estas. - O equipo educativo non disp de recursos precisos para atender a cada vez maior afluencia de adolescentes conflitivos precisando de axuda e informaci para levar a cabo o seu labor de forma adecuada. Desde que se creou o centro, os controis e inspeccis por parte da administraci e a Fiscalía de Proteccin de Menores foron practicamente inexistentes. Aínda que ha de sinalarse que no ano en curso (2006) a Fiscalía e o servizo competente da Secretaría Xeral de Igualdade e do Benestar empezaron a efectuar as devanditas inspeccis, que é de desexar se sigan realizando de forma sistemática e programada. Segundo responsables do centro, desde o mes de xaneiro do ano 2006 e polo menos ata a data de visita de inspecci, o centro non dispuxo da psicoga do equipo técnico que atendía os menores que precisaban de tratamento. É por iso que houbo moitos problemas de falta de asistencia. Ha de recordarse que a inestabilidade dos programas psicolicos repercute negativamente nos menores sometidos a estes. Os menores vítimas de malos tratos, abusos sexuais e/ou prexudicados en procedementos de familia carecen en xeral de asesoramento e defensa efectiva por parte dos letrados que pon á s disposici a Xunta de Galicia, debido a que ten a maior parte das veces, pouco cocemento do asunto e da situaci do menor. Verbo dos recursos materiais, como vimos afirmando, son adecuados, aínda que a direcci e o seu equipo ven pondo de manifesto a necesidade dun vehículo para poder realizar saídas programadas e actividades. 1.14.2.2.- Centro Educativo “Soutomaior”. Ferrol Visita realizada o 12-05-2006. Debuxo efectuado por unha menor dun centro 1.14.2.2.1.- Descrici do centro. Aspectos xerais É un centro de carácter educativo e asistencial tamén centro de referencia para menores maiores de 16 anos, pertencente á rede de equipamentos para a atenci do menor con medidas de protecci, de titularidade propia, dependente da Xunta de Galicia (Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar). Enctrase situado na céntrica r Sánchez Barcaiztegui, n. 28 de Ferrol, primo ao centro “Virxe do Carme”, ás estacins de ferrocarril, autobs e autoestrada así como a todos os recursos que ofrece a cidade de Ferrol. Ao igual que “Virxe do Carme”, “Soutomaior” é un centro de grandes dimensis, estruturado en tres unidades ou fogares, que foi reformado hai pouco máis dun ano. As instalacis son modernas, coidadas e adaptadas aos fins do centro. No momento da visita estábase amando o tellado a causa das goteiras existentes; estando pendente de aprobaci de orzamento para amar a pista e para o cambio de diverso mobiliario. Os fogares -con cuartos individuais con cuarto de ba- ten practicamente as mesmas características que os de “Virxe do Carme”, a cuxa descrici nos remitimos para evitar repeticis. 1.14.2.2.2.- Poboaci atendida O centro acolle adolescentes vars de 16 a 18 anos (aínda que alg con prroga de idade) e vén caracterizándose polo continuo cambio de tipoloxía da s poboaci, o que obriga ao seu persoal á consecuente reciclaxe para poder afrontar os variados problemas que se lles van presentando. Ás prazas conveniadas son 19. No momento da visita a maior parte da poboaci era estranxeira, pois dos 20 adolescentes residentes, 11 eran estranxeiros (9 do Centro Bemposta Ciudad de los Muchachos de Ourense, e 2 de Gana), existindo entre eles un bo ambiente convivencial. Dadas as procedencias anteditas dos menores internos, o tempo de estancia no centro presumiblemente será ata que cumpran a maioría de idade, incluso con posibilidades de prroga, co fin de cumprir os obxectivos de formaci e inserci laboral destes. Segundo a informaci facilitada pola direcci do centro, durante os anos 2005­2006 ingresaron nel 59 mozos e o tempo medio que os menores permaneceron no centro foi de 3 meses debido a que a maioría eran menores estranxeiros non acompados. O centro cumpre así mesmo funcis transitorias como servizo de urxencia, de tal forma que moitos menores entran pola noite e saen ao día seguinte pola ma cando os pais ou algn familiar se fan cargo deles, ao que en ocasis desgraciadamente se seguen efectos perversos ao reincidir de forma fácil os menores con entradas e saídas. 1.14.2.2.3.- Persoal Presenta as mesmas características que o persoal de “Virxe do Carme”. Conta cun equipo de educadores e direcci en xeral motivado no seu traballo e cun amplo persoal para o servizo subalterno de coci, limpeza, lavandaría etc. A ratio educador/menor cumpre a normativa vixente en horario dino non así en horario nocturno, pois spermanece un educador no centro e ademais, ao ser centro de referencia, o nero de residentes vese incrementado provisionalmente con novos adolescentes. 1.14.2.2.4.- Organizaci Os ganos de goberno e de representaci están constituídos polo director, o consello do centro, a comisi educadora e a asemblea. 1.14.2.2.5.- Problemas detectados Como ocorre en “Virxe do Carme” os problemas en relaci co equipo técnico de menores da provincia da Coru son os seguintes: - É escasa a coordinaci e contacto do equipo educativo do centro cos equipos técnicos, de acollemento e de adopci, o que crea problemas de relaci e de informaci sobre o menor non propiciándose a valoraci do criterio dos educadores do centro. Os distintos equipos técnicos da delegaci en ocasis non ten o mesmo criterio á hora de traballar cos internos. - Os equipos técnicos, de acollemento e de adopci apenas cocen en xeral os menores, están distanciados deles e habitualmente a s relaci lévase a cabo a través de informes e documentaci e non, como debera de ser, mediante entrevistas persoais. - A documentaci que envían os mencionados equipos ao centro previo ao ingreso do menor non é a preceptiva, resultando de todo punto insuficiente. - A negativa de moitos rapaces a continuar estudando fai que, para menores de 16 anos sexan indispensables os programas de garantía escolar que eviten as frustracis que se derivan da obrigaci de escolarizaci fronte ao rexeitamento escolar dos devanditos menores. - O problema fundamental para os menores maiores de 16 anos é a busca dunha saída laboral e o paso á maioría de idade e preparaci á vida independente. De aí derívase a importancia do programa “Mentor” de integraci laboral e de preparaci para a vida independente, dos cursos do INEM, o programa de Formaci e Inserci Profesional (FIP) –cursos de fontanaría, electricidade, albanelaría, carpintaría de aluminio...–, que ven dando bos resultados para cos rapaces/as do centro. - Á marxe dos anteriores programas ha se sinalarse a conveniencia de que se instaure un programa integral de maioría de idade así como tamén que en moitos casos se prorroguen as medidas de protecci tras alcanzar a maioría de idade. A raz diso estriba en que gran parte dos rapaces que residen na actualidade en “Soutomaior”, cando sexan maiores de idade se encontrarán con que non ten familia e/ou medio de orixe ao que volver e cun drástico cambio da s situaci xurídica que non se corresponderá co seu desenvolvemento evolutivo (persoal e formativo). Aos problemas anteriores, coms a todos os centros en xeral que acollen a adolescentes, hanse de engadir neste caso os específicos dos estranxeiros adolescentes e que podemos resumir na necesidade de conseguirlles a documentaci pertinente; localizaci das ss familias; determinar a conveniencia do reagrupamento familiar; comprobar se se trata dun adianto de proxectos migratorios de carácter familiar; diferentes pautas culturais e crenzas relixiosas; imposibilidade de traballar coas familias; dificultades de escolarizaci e/ou formaci, etc. 1.14.2.3.- Centro Fogar “Ciudad de los Muchachos Agarimo”. Arteixo Visita realizada o 5/05/2006. 1.14.2.3.1.- Descrici e aspectos xerais O centro funciona baixo a direcci dos R.R. Terciarios Capuchinos da Nosa Sera dos Dolores desde setembro de 1989. Está localizado no lugar de Laxobre, s/n do Concello de Arteixo –a uns 9 km do centro da Coru e a 1 km do nleo urbano de Arteixo–. Enclavado en plena zona rural, primo á estrada provincial 512 e con li de autobuses á Coru cada hora. O centro ten catro vehículos para o desprazamento dos menores, fundamentalmente para atenci médica, actividades de tempo libre e relacionadas coa educaci e a formaci. Sitse nunha espléndida leira de monte e prado dunha superficie de catro hectáreas, constituíndo unha área importante de pasatempo e recreo, axardinada e ben coidada, con diferentes campos de deportes –fbol, tenis e voleibol– e unha superficie de 600 m2 dedicada a dous invernadoiros onde están os talleres de xardinaría (horticultura e plantas). Tamén se sitn no soar oito edificios independentes. No primeiro edificio enctranse os talleres e escolas que funcionan independentemente do centro pero do que se utiliza sal de actos, lavandaría, bar, almacéns, despachos de direcci e administracin, sala de educadores e reunis. O segundo edificio é o nleo central, con coci e dependencias auxiliares, comedor xeral, sala de xogos e reunis. O terceiro edificio, “Panxoli”, é a vivenda da comunidade relixiosa. O cuarto edificio, “Abeiro”, era a vivenda do grupo de preadolescentes internos e continua sendo vivenda de atenci de día. O quinto edificio, “Abrente”, era a vivenda do grupo de nenos pequenos internos. O sexto edificio, “Acougui”, eran as vivendas dos grupos de nenas internas, e “Anduri” continua sendo de atenci de día, mixto. O sétimo edificio, “Villa Juvenil ou Solpor”, era a vivenda para o grupo de adolescentes internos. No oitavo edificio sitnse a corte e o alpendre. Os edificios destinados a vivendas constiten verdadeiros fogares esplendidamente equipados –salvo “Villa Juvenil”– e con perfecta adaptaci aos seus respectivos fins. A Congregaci de RR. Terciarios Capuchinos veu xestionando un programa de atenci integral en réxime residencial (ata o 31 de decembro de 2006) e un programa de atenci de día (vixente) para menores de entre 3 e 18 anos que están en situaci de risco ou maltrato. O centro dispoa de 45 prazas en réxime de internado e disp de 20 prazas en réxime de praza de día, modalidade de atenci integral. Ata o 31 de decembro de 2006, o centro para o seu funcionamento encontrábase estruturado en cinco grupos educativos independentes: “Abrente”, “Abeiro”, “Villa Juvenil”, “Acougui” e “Andaina”, dos cales “Andaina” e “Abeiro” son de atenci de día. Cada un dos cinco grupos educativos dispoa das seguintes instalacis independentes: cuartos, sala de estar, servizos e aseos, coci, comedor e despacho de educadores. O centro disp ademais de moi bos e funcionais espazos coms: salas de xogo, bar, coci e comedor central, lavandaría, sal de actos, enfermaría, despachos e almacéns. En pavill á parte e con direcci independente funciona o centro de pretalleres “Agarimo”, así como de educaci compensatoria. A pesar de ser un recurso independente do centro, constite un apoio importante para os rapaces que non poden ir a unha ensinanza regrada. Na nosa visita de inspecci, o director do centro trasladounos a incerteza que padecían respecto á continuidade do programa de atenci en réxime residencial polas dificultades econicas para facer fronte ao pago dos salarios do persoal e seguir prestando un servizo de calidade aos menores internos. E iso a pesar de ter a “válvula de osíxeno” que lles brindaba a “Asociaci Agarimo” –propietaria do centro– que lles cedeu de forma gratuíta as instalacis por 20 anos –levan 16 anos– e que colabora cos xestores do centro no seu mantemento econico así como ao traballo voluntario e gratuíto dos relixiosos Terciarios e doutros voluntarios. Achacaba o director o devandito problema econico á escasa partida orzamentaria que lles destinaba a administraci. A finais de novembro do ano pasado, o director puxo en cocemento do Valedor do Pobo que: “…el 31 de decembro de 2006 deixaremos a nosa actividade de protecci cos menores internos (mantimos un convenio de 36 menores en réxime de internado). Por circunstancias econicas, pedagicas e laborais deixamos este programa e continuamos unicamente co programa de atenci de día (20 prazas).” Pola raz antedita vémonos obrigados a eludir a referencia aos tres grupos educativos de internamento “Abrente”, “Acougui” e “Villa Juvenil”. 1.14.2.3.2.- Poboaci atendida (atenci de día) Os grupos de atenci de día “Andaina” e “Abeiro” atenden educativa e asistencialmente menores de ambos os dous sexos que se encontren en situaci de risco ou desamparo. Segundo nos informou a direcci do centro con ocasi da visita efectuada o tempo medio de estancia é de 1 ano e 7 meses. O grupo de atenci de día “Andaina” (curso 2005-2006) estivo composto por 10 menores con idades entre os 4 e os 12 anos. É un grupo mixto onde conviven 5 nenos e 5 nenas, algs dos cales son irmáns. O grupo de atenci de día “Abeiro” (curso 2005-2006) estivo formado por 12 nenos e nenas de idades comprendidas entre os 4 a 14 anos, 8 eran do Concello de Arteixo e 2 do Concello da Coru. O horario do centro é de 15h a 21 h de luns a venres volvendo á noite aos seus fogares onde conviven coas ss respectivas familias. Todos os menores en idade escolar están matriculados e asisten a distintos centros plicos escolares e institutos do medio segundo a s idade e nivel educativo. As causas fundamentais de ingresos son: a carencia de hábitos sociais e educativos mínimos dos menores, unido, á situaci econmica precaria da familia e a necesidade de facilitar a integracin laboral da nai; a imposibilidade da nai de atender os seus fillos durante o proceso de formaci laboral e posterior emprego xunto á carencia de apoio por parte da familia extensa e cxuxe; os procesos de separacin dos pais nunhas condicis econicas precarias; a solicitude dos pais da praza como paso previo á reunificacin familiar definitiva despois de estaren os menores internos en distintos centros; nais con problemas psiquiátricos; etc. 1.14.2.3.3.- Organizaci Para articular os principios de normalizaci, integraci e personalizaci, o centro disp dos seguintes medios humanos: director -nomeado polo P. Provincial dos RR Terciarios Capuchinos, subdirector e un nero de educadores-titores (dous por cada grupo) que cumpren a ratio establecida por nero de nenos, e tamén cociiras, empregadas de fogar e tres relixiosos da comunidade. Os equipos educativos de cada grupo en xeral son estables e motivados no traballo diario para cos menores. Cada grupo educativo ten un regulamento de réxime interno elaborado polos educadores e a colaboraci dos menores, no que se recollen as normas que rexen e polas que se orienta o grupo. Os grupos de atenci de día acoden a reunis trimestrais coas técnicas de servizos sociais do Concello de Arteixo para avaliar a evoluci de cada menor e porse ao día dos problemas e cambios que se dan no seo das familias dos menores. 1.14.2.3.4.- Actividades Durante a sa estancia no centro os menores realizan as actividades propias da vida cotiá (ducha, comida, limpeza, estudo, tempo libre, cea). A mio, fundamentalmente os venres, fanse saídas de ocio e tempo libre (ao parque e zonas verdes dos arredores, a unha exposici, á piscina, ao cine, ao teatro, etc.), ou organízanse actividades (de prevenci e de habilidades sociais, de informática, etc.), moitas delas co grupo de voluntariado que traballa no centro (xogos e talleres de Nadal, Antroido, fin de curso, aniversarios dos menores, etc.). Todas as actividades -as normais e as extraordinarias- realízanse en funci duns obxectivos e metodoloxía preestablecidos e cunha seriedade e rigor encomiables. Particípase en actividades de tempo libre organizadas polos colexios, o concello ou outro tipo de organizaci plica ou privada do medio. O traballo educativo céntrase nas distintas áreas nas que se enmarcaron os obxectivos a perseguir (áreas hixiénico-sanitaria, escolar, de personalidade e actitudes, social, de ocio e tempo libre) e así se procede á avaliaci do traballo de cada menor tendo en conta a evoluci e consecuci dos obxectivos formulados que se modifican segundo sexa preciso. A principio de curso realízase a programaci educativa anual e ao finalizar o curso faise a memoria anual, realizándose periodicamente contactos cos titores dos colexios coa finalidade de apoiar a integraci dos menores nos colexios onde realicen os seus estudos. Tamén se mantén estreita relaci co centro de pretalleres de Agarimo, plataforma de integraci laboral dalgs dos menores. A través do centro de sae de base do Concello de Arteixo xestianse todos os aspectos sanitarios dos menores. 1.14.2.3.5.- Problemas detectados Como diciamos ao principio os problemas fundamentais dos menores en réxime de atenci de día están relacionados coa inestabilidade familiar, a precariedade econica, afectiva e educativa das ss familias e a desestruturaci destas. En virtude fundamentalmente destes problemas familiares, os menores –adoitan ser menores sufridores– ten grandes deficiencias non safectivas sen tamén socio–educativas soportando mal a maioría deles a escolarizaci obrigatoria, agoniados polo habitual atraso/rexeitamento escolar. De aí que a adaptaci curricular para estes menores sexa moi custosa e a vía que adoita utilizar o centro é a escolaridade combinada, isto é, están escolarizados pero na práctica moitos deles fan pretalleres. Para todos estes menores, algs deles con expulsis dos seus centros escolares, preténdese instalar un taller de actividades domésticas para que desenvolvan habilidades sociais e de reforzo académico. Aos fins antes indicados sería conveniente que os grupos de atenci de día dispuxeran de educadores de apoio educativo. A integraci total dos menores coas ss familias biolxicas e a integraci laboral son os grandes eixes sobre os que xira o traballo de intervenci cos menores en réxime de atenci de día. Sen embargo a falta de recursos materiais e humanos dos equipos de menores da provincia da Coru repercute de forma negativa na consecuci destes obxectivos. De tal forma que en demasiadas ocasis a estancia do menor no centro de día prorrase máis tempo do desexable e noutras ocasis a integraci total resulta un fracaso porque a intervenci coa familia foi deficiente e o menor ten que incorporarse de novo ao centro de día, cos prexuízos de todo tipo que esta volta trae consigo. A sobrecarga de traballo dos equipos de menores provoca tamén o atraso de todo tipo tramitacis, decisis e resolucis en relaci cos menores e en prexuízo destes. Os licos problemas psicolicos que padecen moitos dos nenos do centro de atenci de día enctranse deficientemente tratados debido á falta de psicogos/as itinerantes da delegaci provincial de Vicepresidencia. A pesar do devandito debemos facer constar que dos datos que se nos puxeron de manifesto e da visita realizada, os logros obtidos polo centro de día son moi estimables na tarefa de inserir totalmente os menores nas sas familias e en xeral de propiciar o cumprimento dos obxectivos buscados. 1.14.2.4.- Centro de Menores “San José de Calasánz”. A Coru. Visita realizada o 21-06-2006. 1.14.2.4.1.- Descrici e aspectos xerais “San José de Calasánz” é un centro de carácter educativo e asistencial, pertencente á rede de equipamentos para a atenci de menores con medidas de protecci, de titularidade propia, dependente da Xunta de Galicia (Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar) e xestionado polo Instituto Secular “Hogar de Nazaret”. A boa localizaci do centro facilita a integracin dos menores na comunidade. E é que “San José de Calasánz”, aínda que se encontra nunha zona periférica da cidade da Coru, Avda. da Pasaxe, n. 30 (As Xubias), –primo ás praias de Oza e Sta. Cristina– está moi ben comunicado co centro da cidade e coas circunvalacis de entrada e saída a esta, encontrándose moi primo a recursos sanitarios importantes (hospitais Materno-Infantil e Juan Canalejo) e ben conectado por medio do transporte plico e a furgoneta do centro cos recursos de tempo libre, ocio, culturais e sociais (zonas recreativas, asociacis culturais, centros sociais, bibliotecas plicas, áreas comerciais, etc.). “San José de Calasanz” pasou de ser unha macrorresidencia a un centro residencial que alberga pequenos grupos de convivencia. Esta reconversi levouse a cabo grazas á remodelaci e adaptacin das plantas 2ª e 3ª para constituír dous fogares ou unidades convivenciais en cada planta, o que permitiu que se instrumentalice unha intervenci personalizada dos menores. Tamén a estes fins se reformou a planta baixa para fogar de atenci de día. O centro disp de espazo máis que suficiente para o desenvolvemento de todas as actividades da vida diaria dos residentes; para a realizaci de actividades formativas, sanitarias, ldicas, grupais e de reuni cos familiares e amigos. Tamén conta con espazos adecuados para que o seu persoal desenvolva as ss funcis. A raz diso estriba en que o edificio principal -de catro plantas- está ben conservado, a s distribuci é boa e disp de: cinco comedores (un para cada fogar) ben equipados nos que os menores e o educador de cada fogar poden realizar as sas comidas xuntos; unha sala de visitas que permite aos internos recibir visitas da s familia; vestiario e bas e secretaría e ds salas de persoal, que facilitan o seu traballo; perruquería, diferentes salas de xogo e TV, traballos manuais e multiusos para actividades ocio e tempo libre; biblioteca e aulas para actividades de estudo e formaci; coci suficientemente equipada; unha sala de estar para cada fogar, personalizada, con decoracin acolledora e mobiliario práctico que permite o descanso, o entretemento e a relaci entre os residentes; dormitorios dobres na s maioría e individuais para os residentes que o requiran, agradables e coidados que favorecen as necesidades de privacidade e personalizaci dos residentes; cuartos de bas en nero suficiente para os menores -un por cada dous cuartos- e o persoal. Cada un dos cinco fogares constit unha unidade convivencial independente e aseméllase a un fogar perfectamente amoblado e decorado para a convivencia, estudo e ocio dos seus residentes reunindo as necesarias características de individualidade e sociabilidade, o que permite o desenvolvemento dunha vida ordinaria personalizada. A todo iso hai que engadir a existencia dun xardín e un pavill polideportivo cuberto, que permiten efectuar todo tipo de actividades ao aire libre e deportivas. En resumo, pese dicir que “San José de Calasánz” conta con moitos e bos recursos materiais, ben dotado orzamentariamente, con infraestrutura, equipamentos e mobiliario de calidade, respondendo ás necesidades dos menores residentes. Segundo nos informaron os responsables do centro as escasas deficiencias detectadas polo servizo de Prevenci de Riscos Laborais en xaneiro de 2006 xa foron corrixidas pola Secretaría Xeral do Benestar. O centro é mixto, con nenos de 3 a 14 anos e nenas/adolescentes ata 18 anos. Está estruturado en ds divisis, a de centro de día e a de internamento. Ten conveniadas 40 prazas en réxime de internamento cunha media de ocupaci de 30-33 prazas. No momento da visita estaban ocupadas 30. A falta de ocupaci de todas as prazas conveniadas débese fundamentalmente a que “San José de Calasánz” é tamén un centro de emerxencia para a provincia da Coru e precisa de prazas libres para poder atender os ingresos urxentes que se lles poidan presentar. Como centro de día ten conveniadas 6 prazas. 1.14.2.4.2.- Poboaci atendida “San José de Calasánz” atende en réxime de internamento unha poboaci de nenos/as e adolescentes, a maioría da Coru, aínda que o día da visita había 4 estranxeiros, e 2 doutras CC.AA que procedían doutros centros. En xeral pode dicirse que os menores internos proven de grupos familiares desestruturados ou con gran dificultade para o desenvolvemento da s vida cotiá (familias con alg proxenitor alcohico, drogodependente, en prisi, monoparentais con dificultades econicas importantes, con problemas psicolicos ou psiquiátricos, e tamén familias nas que a violencia de xénero é un lugar com). Estes deficientes medios familiares fan que as situacis persoais dos menores sexan en xeral moi duras, encontrándonos con algs que sufriron malos tratos físicos e/ou psíquicos, abusos sexuais por parte dalg membro da s familia; nenos desatendidos ou semiabandonados polos seus proxenitores; menores que presentan problemáticas emocionais ou condutuais importantes e menores con problemas de desnutrici ou de falta de hixiene importantes. Segundo o responsable do centro, o tempo medio de estancia dos menores é de 2 a 3 anos, aínda que hai rapaces/as que se fan maiores en internamento, singularizándose a estancia dunha nena de 15 anos que leva 9 no centro. O centro cumpre tamén unha funci de transitoriedade para aqueles menores que ingresan por razs de urxencia cuxa estancia adoita ser breve á espera da s situaci definitiva. 1.14.2.4.3.- Persoal “San José de Calasánz” conta cos seguintes recursos humanos: 5 persoas da comunidade relixiosa (un delas é a directora), 5 educadoras e persoal de servizos (2 cociiras, axudante de coci, 8 camareiras-limpadoras e xardineiro). Cada fogar ten unha educadora/responsable del que, a través dos proxectos educativos individualizados, ha de realizar as intervencis educativas con cada menor seguindo os obxectivos propostos neles. A ratio por educador e fogar é de 8 a 10 menores. En cada fogar dorme unha persoa da comunidade relixiosa permanecendo pola noite para todo o centro un vixilante nocturno. Unha vez á semana acode ao centro un médico para atender os menores que o precisen e os que tamén se lles imparte formaci para prevencin de infeccis, enfermidades e hábitos nocivos. Esta tarefa realízaa o facultativo mencionado na ben equipada enfermaría do centro. 1.14.2.4.4.- Organizaci Á cabeza da organizaci e para a s xesti enctranse a directora, a subdirectora, o consello do centro (con representantes do persoal educativo, dos menores e da delegaci provincial da Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar) así como a comisi educativa. O centro réxese polas directrices que emanan do proxecto de centro, regulamento de réxime interno para os usuarios e para os traballadores, plan anual, memoria de xesti e informe individual do menor. 1.14.2.4.5.- Actividades Ademais da funci educativa que se leva a cabo nos centros docentes plicos da zona, o “San José de Calasánz” efect anualmente unha programaci de actividades para as áreas hixiénico-sanitarias, de hixiene e aseo persoal, de personalidade, de familia, social e de convivencia escolar e laboral, de descanso e tempo libre, realizándose unhas no propio centro e outras fa del. Entre as numerosas actividades levadas a cabo no centro destacan as clases de informática; o programa “goza do tempo libre”, organizado polos P. Salesianos; os talleres de busca de emprego –cuxo obxectivo é dotar o menor de informaci e estratexias para enfrontarse ao mundo laboral–, os talleres de sexualidade –que pretenden reforzar a informaci dos menores e previr condutas sexuais de risco ou inadecuadas–; o programa de prevenci –dirixido aos mozos con predisposici a abandonar a escola, a consumir drogas, á depresi e tamén á violencia–; as proxeccis de vídeos sobre coeducaci e igualdade, marxinaci e discriminaci, VHS, etc. Da documentaci facilitada pola direcci do centro, como actividades efectuadas fa do centro sfiguran os campamentos de verán para nenos/as de 6 a 15 anos, organizados por entidades plicas e privadas. 1.14.2.4.6.- Problemas detectados “San José de Calasánz” foi o ico centro dos visitados da provincia da Coru cuxos responsables valoraron de forma positiva o labor desenvolvido polo equipo de menores da devandita provincia respecto á coordinaci deste co equipo educativo do centro e a relaci persoal que o devandito equipo mantén cos menores mediante visitas ao centro ao final de cada trimestre. Tamén se valora positivamente o traballo no propio centro, unha tarde á semana, da psicoga itinerante do equipo de menores así como o seguimento que o mencionado equipo efect coas familias dos menores mentres permanecen no centro, debendo significarse que a sede do equipo de menores está prima. A pesar da boa valoraci antedita han de sinalarse ds queixas coms a outros centros residenciais. A primeira refírese á escasa documentaci que se achega ao centro no momento en que se produce o ingreso dun menor, demorando sobre unha semana o envío da documentaci regulamentaria completa. A segunda queixa fai menci á escasa informaci que o equipo de menores dá ao equipo educativo do centro sobre a situaci do menor (persoal e socio–familiar) botando en falta valoracis ao respecto doutros profesionais e dos servizos sociais de base. Outros problemas que puidemos detectar de “San José de Calasánz” son os habituais dos centros de menores. Así, encontrámonos con que a intervenci coa familia do menor non ocupa un lugar privilexiado no traballo do centro nin do equipo de menores, a pesar de ser imprescindible se se quere conseguir mellorar as condicis familiares para manter o menor na familia (programas de atenci de día), ou se se pretende lograr a reunificacin familiar ou o acollemento ou adopci do menor. Por outra parte a clara identificacin do grande edificio “San José de Calasanz” cun centro de menores está en contradici coa conveniencia que se ten de que os menores internados vivan en fogares ou en centros o máis parecidos a medios familiares. 1.14.2.5.- Casa de familia “Alfredo Vicenti”. A Coru. Visita realizada o 21-06-2006. Debuxo efectuado por un menor dun centro. 1.14.2.5.1.- Descrici e aspectos xerais Segundo o art. 8 do decreto 329/2005, as casas de familia son centros residenciais de dimensis reducidas que están instalados en vivendas normalizadas, plenamente integradas na comunidade e cunha capacidade máxima de 8 prazas. O obxectivo fundamental deste recurso é facilitar aos menores a s integraci e desenvolvemento persoal dentro dun ambiente normalizado. Polo tanto, a intervenci ha de dirixirse cara aos aspectos asistenciais, sociais e educativos. O programa que se leva a cabo na Casa de Familia “Alfredo Vicenti”, “equipamento residencial de menores”, execao a oficina provincial de Cruz Roja da Coru pretendendo a integraci dos menores na sociedade e o seu timo desenvolvemento persoal a través do acompaamento do adulto ao longo da s vida diaria. A casa que nos ocupa sitse nun céntrico piso da r/ Real, n. 68-4º da Coru, o que favorece a integraci do menor na comunidade e a s interacci con ela, facilitando a utilizaci dos variados recursos comunitarios da cidade. O piso –composto por 3 cuartos dobres, cuarto individual, cuarto para o educador, despacho e sala de estudos, sal e dous cuartos de ba– resulta pequeno para que os 10 menores acollidos (8 internos e 2 en atenci de día) poidan desenvolver con calidade as actividades da s vida diaria –por exemplo cmese na coci en ds roldas– así como as formativas, licas, grupais e de reuni cos seus familiares e amigos. Pola mesma raz, a vivenda non resulta adecuada para que o persoal da casa desenvolva as ss funcis. Este certo amoreamento fai que a casa non poida asegurar a necesaria privacidade dos menores. Tampouco as instalacis da vivenda son as máis timas destacando o mal estado do solo, a deficiente calefacci e o mal illamento do tellado -trátase do ltimo piso-, que fai que a casa sexa fría e con problemas de humidade. En resumo, pese dicir que os problemas sinalados (o espazo insuficiente, o frío e a humidade e o mal estado do pavimento) fan que a casa de familia non rena as condicis máis adecuadas de confortabilidade para a vida dos menores. Sen prexuízo do anterior, ha de sinalarse que polo demais a vivenda e o seu equipamento e mobiliario enctranse nun normal estado de mantemento e conservaci, pintándose unha vez ao ano. As fontes de financiamento da casa familia proven da dotaci orzamentaria (a partir do 1/01/2007, 31 euros/praza/día) que efect para este tipo de centro a Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar así como da propia Cruz Roja. Segundo responsables da casa de familia a mencionada dotaci orzamentaria da administraci é escasa para poder dispensar unha atenci de calidade aos menores e é inferior á que reciben este tipo de centros noutras comunidades automas (60 euros/praza/día). Os mencionados responsables indicáronnos tamén que dada esa insuficiente subvenci, Cruz Roja tivo que achegar case a metade do gasto do exercicio de 2005 (40 000 euros para facer fronte aos 84 000 euros de gasto). 1.14.2.5.2.- Poboaci atendida A casa de familia acolle menores de entre 3 e 18 anos, de ambos os dous sexos, en situaci de desamparo ou garda asumida pola administraci así como aqueles menores que, previa valoraci por parte do equipo de menores da Delegaci Provincial da Coru e/ou do equipo profesional de Cruz Roja, se considera que poidan beneficiarse deste recurso. No centro ás veces tamén permanecen rapaces/as en situaci de prroga asumida pola administraci por se faceren maiores de idade nel e non ter completado un desenvolvemento persoal, formativo ou laboral que lles permita ter unha vida automa e independente. Na data da inspecci había unha rapaza con 20 anos, con prroga por estudos, que levaba 4 anos no piso. En xeral os residentes son menores que ten dificultade nas ss relacis familiares; que sofren abandono, malos tratos físico/psíquico ou desamparo e que por iso adoitan ter problemas afectivos, sociais e educativos. Estes menores adoitan chegar á casa en estado moi deteriorado, en xeral por non ter funcionado o traballo de prevenci coas ss familias por parte dos servizos sociais dos concellos aos que pertencen. Ha de sinalarse que en atenci de día, neste e noutros centros, empeza a ser significativa a presenza de menores violentos e autoritarios con problemas para cumprir as normas e cuxos pais perderon toda autoridade sobre eles véndose incapaces para controlalos. É o que os expertos bautizaron co nome de “síndrome do emperador”. Para a intervenci con este tipo de menores os educadores encntranse sen recursos e sen a formaci necesaria. Segundo datos de Cruz Roja ao longo do ano escolar 2004-2005 todos os menores permaneceron escolarizados, en formaci ou traballando. Os menores de 16 anos estiveron escolarizados na s totalidade (11 menores); dous maiores de 16 anos, un menor estudou ESO, 2 menores nos programas de garantía social (unha menor simultaneaba cun emprego), 2 menores estaban empregados (unha menor simultaneaba co programa de garantía social) e un menor estaba en formaci regrada (FP de grao medio). Así mesmo dos datos facilitados pola Cruz Roja despréndese que “... a totalidade dos menores recibiron a atenci médica que necesitaron” e “... 3 menores recibiron atenci terapéutica por parte de psicogos...” (servizo de sae mental infantil e psicogo de centros dependentes do servizo de protecci infantil), lográndose “unha integraci social adecuada, manifestada mediante o uso adecuado dos recursos sociais do medio: bibliotecas, centros sociais, centros de sae, colexios, comercio, medios de transporte plicos, etc.”. Segundo nos informa a direcci do centro, o tempo medio de estancia dos menores foi de 6 meses no ano 2005 e de 6,5 meses no ano 2006. 1.14.2.5.3.- Organizaci Para levar a cabo o programa da Cruz Roja, o centro disp de 6 profesionais (3 educadores, 2 auxiliares e a directora) cos que colaboran voluntarios da mencionada ONG. Ha de sinalarse que entre os educadores existe insatisfacci pola remuneraci econica que reciben para o intensivo traballo que realizan o que afecta na estabilidade do emprego. De tal maneira que o trasfego destes profesionais no centro é continuado, o que repercute nos menores deste que precisan referencias estables nas persoas dos seus educadores. Sen prexuízo do anterior ha de sinalarse que Cruz Roja proporciona oportunidades para o desenvolvemento profesional do seu persoal mediante a formaci e a s reciclaxe. Cprese a ratio educador/n. de menores, sen embargo, dinnos, sería conveniente a contrataci doutro educador/a para o servizo das mas. 1.14.2.5.4.- Actividades Deixando á marxe o esencial programa educativo individualizado para cada menor –executado por todo o equipo educativo– e revisable semestralmente que pretende a atenci educativa integral dos menores, abordando as áreas familiar, social, educativa ou profesional, sanitaria, etc., todos os menores ten acceso aos recursos normalizados cuxo uso se corresponde co seu momento evolutivo: asociacis de tempo libre, ximnasios, academias, colexios, bibliotecas, transporte urbano etc. O programa da casa de familia pretende identificarse con todas as actividades que conforman a vida dun menor de idade perseguindo a s integraci na sociedade e o seu timo desenvolvemento persoal a través do acompamento do adulto ao longo da s vida diaria tendo en conta as ss potencialidades e carencias persoais así como as da s familia e medio. Ao longo do programa no curso escolar 2004-2005 desenvolvéronse numerosas e diversas actividades no ámbito hixiénico-sanitario (centros de sae, de orientaci familiar, de sae mental etc.), educativo (centros escolares ou institutos, academias de perruquería, colexios, centros de formaci profesional etc.), laboral (INEM, Cáritas, programa “Mentor”, Servizo Galego de Colocaci, “Fundaci Paideia”, programa emprego Cruz Roja Espala etc.), tempo libre (Cruz Vermella Xuventude, academias de mica, asociacis xuvenís, Obra Social Caixa Galicia, etc.), deportivo (piscinas). 1.14.2.5.5.- Problemas detectados A obtenci dun servizo de asistencia de calidade, desexable e puideramos dicir que exixible para o tratamento dos menores con problemas fai que se deban corrixir algs dos defectos reflectidos. En concreto o certo amoreamento existente e a importante inestabilidade dos educadores en base a seren elementos referenciais non poucas veces imprescindibles para os menores dadas as ss carencias afectivas. Sen prexuízo do dito, ha de significarse que o recurso é moi conveniente e en calquera caso valorable. 1.14.2.6.- Casa de familia “ARELA”. Santiago de Compostela. Visita realizada o 23-05-2006. Debuxo efectuado por unha menor dun centro. 1.14.2.6.1.- Descrici e aspectos xerais. Trátase dunha casa de familia cuxas características e obxectivos acabamos de mencionar ao describir a casa de familia “Alfredo Vicenti”. Confmase como centro colaborador sufragado en virtude de convenio coa Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar Social. O programa que se leva a cabo na casa familia execao a asociaci “ARELA” pretendendo a integraci dos menores na sociedade e o seu timo desenvolvemento persoal a través da tutelaxe por profesionais especializados ao longo da s vida diaria. A vivenda sitse nun céntrico piso de Santiago de Compostela, na r Doutor Teixeiro, 35-3º, o que favorece a integraci do menor na comunidade e a s interaccin con ela facilitando a utilizaci dos variados recursos comunitarios da cidade. É unha vivenda que se asemella á dunha familia de clase media, con boas instalacis, mobiliario e coci ben equipada así como decoraci personalizada e propia para os menores, con capacidade para albergar os 8 menores que viven nela. O mantemento e a conservaci do piso é bo. É por todo iso que resulta un ambiente confortable para a vida dos residentes en onde poden desenvolver sen problemas as actividades da s vida diaria así como as formativas, licas, grupais e de reuni cos seus familiares e amigos, mantendo a necesaria privacidade da s vida. Ao igual que ocorre coa casa familia “Alfredo Vicenti” os responsables de “Arela” estiman que a dotaci orzamentaria que reciben da administraci para o mantemento da casa é escasa (desde o 1/01/2007 31 euros/praza/día) sinalando que a citada asignaci tería que ser de 60 euros/praza/día para facer fronte con desafogo aos gastos da casa con 8 residentes (gastos variables: alimentaci, vestido, educaci, ocio e gastos fixos: alugamento e mantemento, subministracis, teléfono, reparacis, desprazamentos, ninas de persoal e servizos). 1.14.2.6.2.- Poboaci atendida A casa de familia acolle menores de entre 7 e 18 anos de idade, de ambos os dous sexos, en situaci de desamparo ou garda asumida pola administraci. Non obstante no centro tamén hai residentes en situaci de prroga por se faceren maiores nel e non ter completado un desenvolvemento persoal, formativo ou laboral que lles permita ter unha vida automa e independente. Na data da inspecci había unha rapaza con discapacidade física de 23 anos de idade. En xeral, os residentes son menores que teen dificultades graves nas ss relacis familiares, que sofren abandono, malos tratos físicos/psíquicos ou desamparo e que por iso adoitan ter problemas afectivos, sociais e educativos. É por iso que precisan fundamentalmente do apoio afectivo e referencial dos seus educadores; ás veces de axuda psicolica; de integraci laboral e social; de reforzos educativos así como de aprendizaxe para a vida automa e independente. Os residentes na s maioría son da provincia da Coru. Cando se efectuou a visita de inspecci había no centro 2 menores de Santiago de Compostela, 2 -irmáns- de Teo (A Coru), 2 de Bertamiráns-Ames (A Coru), un de Guntín (Lugo) e outro de Lugo. Ao igual que o que sucede noutros centros, lamentablemente os criterios de asignaci de menores na casa de familia adtanse rexer máis pola existencia de praza que polo principio do interese do menor. Todos os menores de 16 anos enctranse escolarizados en diferentes centros plicos da zona; 2 maiores de 16 están facendo cursos de perruquería e un acode á escola de idiomas, asistindo pola tarde ás clases de educaci de adultos. Cando os menores maiores de 16 anos non desexan seguir estudando se lles oferta o Plan FIP así como tamén o programa “Mentor” de inserci laboral e vida independente, que conta ademais cun taller de xardinaría. Na s maioría os menores chegan ao centro cando o seu estado está xa moi deteriorado debido ao deficiente traballo, en parte, dos servizos sociais dos concellos relativo á prevenci e detectaci das situacis de risco nas que se encontran moitos menores. Segundo responsables do centro, reciben poucas respostas dos devanditos servizos cando lles poen en cocemento a situaci de risco na que se encontra un menor do seu concello. 1.14.2.6.3.- Organizaci Para levar a cabo o programa que xestiona “Arela” o centro disp de ds novas educadoras tituladas, dunha educadora de apoio e da coordinadora. Cprese a ratio regulamentaria de educador/nero de residentes. “Arela” proporciona oportunidades para o desenvolvemento profesional do seu persoal mediante a formaci e a reciclaxe destes. A intensidade do traballo das educadoras na casa de familia, na que viven e fan noite, e as axustadas remuneracis que reciben por el fai, como ocorre con outras casas de familia, que o emprego de educador de centro sexa inestable cos prexuízos que iso implica para os residentes. Para o logro dos obxectivos de integraci e normalizaci é fundamental que a vida cotiá nos residentes transcorra similar á dos fogares das familias de clase media galega, cousa que ocorre na casa que nos ocupa, con horarios e quefaceres desde que os menores se levantan ata que se deitan. Nas devanditas tarefas inclnse o aseo, as clases en centros escolares (ou de ser o caso formaci laboral), a comida, a repartici de tarefas domésticas, o apoio escolar con educadores do centro ou en academias, as actividades extraescolares, o pasatempo e o descanso. 1.14.2.6.4.- Actividades Todos os menores residentes ten acceso aos recursos normalizados cuxo uso se corresponde co seu momento evolutivo: asociacis de tempo libre, polideportivos, academias, colexios, bibliotecas, transporte urbano. A concreci das actividades realizadas no timo ano non nos é posible por carecer esta instituci da informaci ao respecto. 1.14.2.6.5.- Problemas detectados A casa de familia considérase un recurso valioso para a consecuci dos obxectivos que se prop. Os altos índices de ocupaci do recurso así como a escaseza de recursos similares no seu contorno indican a pertinencia da sa localizaci e funcionamento, aínda que para lograr un servizo de maior calidade é conveniente a correcci dos problemas e deficiencias que se viron sinalando ao longo deste informe. Como nos demais centros residenciais, en numerosas ocasis non tería sido necesario o ingreso dun menor na casa de ter funcionado ao seu tempo o traballo dos servizos sociais dos concellos na prevenci e na intervenci das situacis de risco. Así mesmo a estancia media de tempo na casa de familia de moitos dos residentes podería acurtarse se existise a necesaria coordinaci entre os educadores do centro, os servizos sociais de base e os equipos técnicos; se se restrinxisen por parte dos equipos técnicos as oportunidades que brindan a aqueles pais que demostraron un absoluto desinterese polos seus fillos, sen que exista ningunha expectativa de volta con eles; se existise un traballo de intervenci e seguimento coas familias de cara á reunificaci familiar e tamén se os acollementos familiares e adopcis fosen unha alternativa real para a maioría dos menores que non poden ou non deben estar coas ss familias. Pon énfase os responsables da casa no pouco cocemento persoal que ten os equipos de menores dos residentes o que incide negativamente no futuro dos menores. 1.14.2.7.- Casa de familia “Dignidad”. Fene Visita realizada o 22-06-2006. 1.14.2.7.1.- Descrici e aspectos xerais Responde ao tipo de centro residencial establecido no art. 8 do decreto 329/2005, ao igual que as casas de familias descritas nas anteriores alias deste informe. E como elas, o seu obxectivo fundamental é facilitar aos menores a s integraci e desenvolvemento persoal dentro dun ambiente normalizado, habendo de dirixirse a intervenci cara aos aspectos asistenciais, sociais e educativos. A casa de familia está situada en Fonte do Campo, 8, Fene (A Coru), cerca do centro urbano, o que favorece a integraci dos menores na comunidade e a s interacci con ela, facilitando a utilizaci dos recursos comunitarios de Fene (está enfronte dunha unidade de ensinanza primaria e prima ao polideportivo, centro de sae, praias, áreas de ocio, así como a rede social do Concello de Fene). Trátase dunha casa unifamiliar en bo estado de conservaci, situada nun soar duns 1900 m2 cun xardín e campo de fbol. A casa conta cunhas boas instalacis e mobiliario, coci ben equipada e unha decoraci personalizada e coidada. O mantemento, conservaci e calefacci son tamén adecuados. É así que todas estas circunstancias propician un ambiente e medio acolledor e agradable para a vida dos residentes, tendo que destacar que o centro está ben preparado para albergar bebés e nenos pequenos (valados de seguridade nas escaleiras e no xardín, luminosos cuartos infantís con berces, salas para os máis pequenos moi ben equipadas, etc.) así como tamén nais adolescentes. As dimensis da casa son correctas para albergar os 8 menores que poden vivir nela e en especial para albergar nenos de curta idade (de 0 a 6 anos). No centro existe un ambiente familiar normalizado e as condicis deste favorecen a relaci co medio e a integraci dos seus menores en todos os medios que a comunidade de Fene utiliza para o desenvolvemento dos seus cidadáns. É un centro colaborador, cuxa direcci técnica-administrativa, educativa e de réxime interno e a contrataci e organizaci do persoal corresponde á ONG “Dignidad”, que asume a titularidade do centro. Ao igual que os demais centros colaboradores, o financiamento realízase mediante dotaci orzamentaria que reciben da administraci. Como outros responsables de casa de familia, os de “Dignidad” tamén entenden que a asignaci que teen é escasa (desde o 1­01-2007 de 31 euros/praza/día). 1.14.2.7.2.- Poboaci atendida O nero de prazas concertadas para menores internos é de 8 e de 6 para menores en atenci de día, con idades comprendidas entre os 0 a 18 anos, sendo obrigatorias 3 prazas para nenos de 0 a 3 anos. Sen prexuízo diso, o centro acolle fundamentalmente nenos/as pequenos que ten unha media de idade de 5 anos, acollendo tamén nais adolescentes. O día da visita de inspecci había internada unha nai de 16 anos -que crecera no centro- coa s filla de meses, e en atenci de día había 3 irmáns de etnia xitana que chegaron ao centro por graves problemas de absentismo escolar. Ent a casa ti unha ocupaci de 6 menores internos e de 3 en atenci de día. Os residentes proceden en xeral de Galicia e os de atenci de día da zona. Por tratarse dun centro cunha maioría de poboaci de curta idade, o recurso da adopci é utilizado de forma xeneralizada, especialmente nenos de meses. Iso fai que na casa haxa bastante mobilidade de nenos das citadas idades. En xeral, os residentes son menores que chegan á vivenda en condicis deficientes por sufrir abandono, malos tratos físicos/psicolicos ou desamparo, procedendo en moitas ocasis de familias desestruturadas, de pais alcohicos ou drogadictos, de nais dedicadas á prostituci, etc. Segundo informa o equipo directivo do centro, o tempo medio de estancia dos 17 menores atendidos na casa de familia durante o ano 2006 foi de 7,5 meses. 1.14.2.7.3.- Organizaci Para levar a cabo o programa que xestiona “Dignidad” a casa disp de 3 educadores e de 6 traballadores, contando cunha mestra a tempo parcial e tamén cunha coidadora de apoio. Segundo a directora do centro, os educadores –que perciben 900 euros mensuais polos seu traballo– son estables laboralmente e participan en cursos de formaci e reciclaxe. Os responsables do centro manifestáronnos que existe unha correcta coordinaci co equipo técnico provincial (norte e sur), aínda que botan en falta o necesario envío de toda a documentaci regulamentaria no momento do ingreso dos menores e non sda resoluci administrativa pertinente, enviando “con conta gotas” o resto da documentaci ao longo do mes do devandito ingreso. 1.14.2.7.4.- Actividades Todos os menores residentes ten acceso aos recursos normalizados da zona cuxo uso se corresponde co seu momento evolutivo. A concreci das actividades realizadas nos timos anos non nos é posible por carecer esta instituci da informaci ao respecto. 1.14.2.7.5.- Problemas detectados A escasa documentaci que nos foi entregada non nos permite un exame pormenorizado do centro. 1.14.2.8.-Centro de menores “Xoán Vicente Viqueira”. Santiago de Compostela Visita realizada o 24-01-2006. Cando o centro foi visitado por esta instituci era de reforma e de protecci. A partir da reestruturaci (febreiro 2006) dos centros de menores levada a cabo pola Xunta de Galicia pasou a ser centro de protecci. Omitimos en consecuencia o que se refire ás ss características como centro de reforma. 1.14.2.8.1.- Descrici do centro.- Aspectos xerais O centro enctrase na parroquia de Roxos, Villestros, n. 31, a uns 6 km do centro urbano de Santiago de Compostela. Trátase dunha zona rural, de edificacis diseminadas. Entre elas localízase unha casa unifamiliar que ocupada como tal e sen sufrir modificacins importantes, foi reconvertida hai anos para a finalidade de centro para menores, de protecci e reforma, se ben, como diciamos en data recente deixou de prestar uso como centro de reforma e toda ela destínase a centro de protecci9. A casa está composta por soto, baixo e primeira planta, cunha superficie il de 348,93 m2, rodeada dunha leira duns 2000 m2, onde se sit unha piscina -sen utilizar-, vestiario e construci anexa, que en parte foi reconvertida en dous cuartos, usados como “celas” de illamento cando era centro de reforma. O centro é de titularidade plica, e está xestionado pola ONG “Dignidad” mediante convenio de colaboraci coa Xunta de Galicia. A construci enctrase nun importante estado de deterioraci, presentando características de abandono, con amplas manchas de humidade no exterior e no interior dalgunhas dependencias, con graves problemas de tubaxes e, en concreto de inundacis periicas da fosa séptica, o que fixo que en diversas ocasis rebentasen as tubaxes de augas fecais, producíndose filtracis nalgunhas zonas da casa. O centro cobre as sas necesidades cuns fondos que se lle proporcionan, en virtude dun convenio coa Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar. 1.14.2.8.2.- Aloxamento Como diciamos é unha antiga vivenda unifamiliar con mobiliario antigo e deteriorado presentando síntomas de abandono e de falta de atenci. A planta primeira está dividida en catro cuartos, para dous menores cada un, e un quinto individual; carentes todos eles de mobiliario –cadeira, mesa, mesa de noite– e faltas de decoraci. Son cuartos “cuartelarías” que constan de somier e colch. Tamén pos tres cuartos de ba, pero deles, dous están en desuso. 9 Ao parecer nos prximos meses é intencin da Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar o clausurar o centro. Fa do edificio principal, nunha construci anexa, destinada gardar ferramentas e enclave de instalacis, aparecen dous cuartos ou “celas” de illamento que, como dixemos, se usaban cando era centro de reforma10. 10 Cando se realizou a visita ao centro, en xaneiro de 2006, detectouse unha situacin dikensiana, na que os menores eran tratados de forma penosa, as instalacins se encontraban en estado calamitoso e en definitiva non se cumpría ningunha das finalidades que a lei prevé e exixe para o tratamento dos menores. Por iso e sen esperar á redaccin deste informe na medida de que as deficiencias expostas, puideran ser constitutivas de delito, e ter vulnerado os dereitos e liberdades dos menores establecidos na Lei 5/2000, esta instituci abriu unha investigaci de oficio, pondose estas en cocemento do Ministerio Fiscal e do xuíz de menores, aos que se solicitou que “... adoptasen as medidas procedentes para remediar todo o que fose inconveniente para o tratamento, atenci e fin que se debe aos menores afectados, os que están encargados de atendelos e os medios e locais dispostos para así facelo ben”. Na sa contestacin a esta institucin pola Fiscalía de Menores do Tribunal Superior de Xustiza de Galicia informouse que “... nesta secci de Menores incoáronse as dilixencias informativas de protecci con data 21-12-05 nas que tras practicar as dilixencias necesarias, se ditou decreto de arquivo de data 24-1-06 por ter cesado a situaci de risco dos menores debido á intervenci eficaz da entidade plica de protecci”. Tamén se puxeron en cocemento (20-3-2006), as situacis descritas, á Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar “... e en canto afecta ás competencias dese organismo, se adopten as medidas procedentes para remediar todo o que sexa inconveniente para o tratamento, atencin e fin que se debe aos menores afectados, os que están encargados de atendelos e os medios e locais dispostos para así facelo ben”, rogándolle así mesmo que “... informe sobre as medidas necesarias que se tomen con ese propito”. En contestaci (11-5-2006) a esta peticin pola Secretaría Xeral do Benestar remitiuse a esta institucin o seguinte informe: “Con data 21 de decembro de 2005, recíbese na Secretaría Xeral do Benestar copia dunha denuncia anima presentada o día 16 de decembro de 2005 no Xulgado de Menores da Coru, remitida pola Ilma. maxistrada xuíza de Menores, dona Ana Barcia Casanova. O Xulgado de Menores da Coru remitiu testemu da devandita denuncia aos xulgados de Menores de Lugo, Ourense e Pontevedra e á Fiscalía de Menores. Así mesmo, o día 28 de decembro de 2005, a Fiscalía do Tribunal Superior de Xustiza de Galicia remite a esta Secretaría Xeral a mesma denuncia, xunto cun informe de visita de inspecci do fiscal ao centro do 28 de novembro de 2005. Á vista da denuncia e co fin de constatar as acusacis vertidas nela con respecto a diferentes aspectos de organizaci e funcionamento do centro, a Secretaría Xeral levou a cabo as seguintes actuacis: 1.- Visita ao centro os días 22 e 23 de decembro de 2005 2.- Entrevistas os días 22, 23, 26, 27, 28 e 29 de decembro: A todos os menores. A todo o persoal do centro. Ao director. 3.- Estudo da seguinte documentaci: Denuncia. Cuadrantes das roldas de persoal correspondentes nos meses de outubro, novembro e decembro de 2005. Copia do diario do centro no que se recollen actuacins desenvolvidas nas seguintes datas: Do 14 ao 28 de maio de 2005. Do 20 ao 28 de novembro de 2005. Do 1 ao 22 de decembro de 2005. Copia de informes diarios de seguridade correspondentes ás seguintes datas: Do 24 ao 28 de maio de 2005. Do 21 de novembro ao 23 de decembro de 2005. Cadro de mens semanal. Plan de permisos de Nadal de 2005-2006 dos internos e documentacin relativa a eles. Listaxe de vacacis gozadas polo persoal do centro. Copia de contratos do persoal en vigor. Expedientes disciplinarios do mes de decembro (n 43 e 44). Xustificantes de envío ás delegacis provinciais, aos xulgados de Menores e ás fiscalías dos 10 ltimos expedientes disciplinarios tramitados. Partes de incidencias do mes de decembro de 2005. Rexistro de expedientes disciplinarios remitidos á Secretaría Xeral do Benestar. Ficha de ocupacin do centro do día 21 de decembro de 2005. Realizadas as actuacis indicadas, os técnicos desta Secretaría emiten informe de data 29 de decembro, no que analizan pormenorizadamente cada un dos puntos da denuncia, concluíndo que, aínda que se produciron diversas irregularidades, débese puntualizar o seguinte: “A desatencin dos menores sparece que se produciu en puntuais e contadas ocasins. A falta de persoal educativo concéntrase unicamente en determinados días das fins de semana. Apréciase no persoal do centro unha total dispoibilidade, capacidade e implicaci no seu labor. Detéctase que os alimentos caducados foron moi puntuais e non deron lugar a ningunha problemática de sade. A nica persoa que constata que houbese bichos na comida relata que se trataba de formigas nas madalenas (nada inexplicable nunha casa situada no campo). A problemática constatada en relaci coa incoaci e trámite dos expedientes disciplinarios, pdese deber á carga de traballo dos educadores e á ausencia de persoal administrativo”. Con data 3 de xaneiro, remítese este informe ao Xulgado e á Fiscalía de Menores da Coru e con data 4 de xaneiro, ao Xulgado de Menores de Ourense, por telo solicitado. O Xulgado de Menores da Coru, por medio de providencia do 4 de xaneiro de 2006, solicita a designacin de centro para os menores M.B.J., R.T.R. e A.R.M.S., que se encontran cumprindo medidas impostas polo devandito xulgado, en tanto non se emenden as diversas irregularidades indicadas no informe. Así mesmo, acorda librar testemu da denuncia ao Xulgado Decano de Santiago de Compostela, por se os feitos denunciados puidesen ser constitutivos de ilícito penal. Dando cumprimento ao disposto polo xulgado, o día 11 de xaneiro, remítese a designaci do centro Avelino Montero para os devanditos menores, acompada do informe educativo do Centro Xoán Vicente Viqueira e das cartas dos menores ingresados neste, recibidos ese mesmo día por fax nesta Secretaría Xeral. Con data 12 de xaneiro de 2006 recíbese comunicaci da maxistrada-xuíza de Menores da Coru na que informa que dictará a oportuna resoluci logo de examinar os informes que emitan o equipo técnico do Ministerio Fiscal e os letrados dos menores. Con data 13 de xaneiro de 2006 renese na Secretaría Xeral do Benestar a Comisi de Seguimento do Convenio de Colaboraci asinado entre a Xunta de Galicia e a entidade “Dignidad-Lugo” para a atenci de menores no centro educativo Xoán Vicente Viqueira, co fin de tratar a denuncia presentada sobre o funcionamento do centro. Nesta reuni entrégase ao representante da entidade copia da denuncia e do informe de inspecci emitido polos técnicos desta Secretaría, así como as recomendacis efectuadas pola Secretaría ao centro sobre as deficiencias detectadas, indicándolle que realice as alegacis que estime conveniente á vista dos documentos facilitados. Á vista das alegacis presentadas pola entidade, nas que recoce as deficiencias denunciadas e manifestan a vontade de emendalas, esta Secretaría Xeral, con data 18 de xaneiro, formula un requirimento ao centro no que se lle indican todas as modificacis que debe facer, o prazo para realizalas e o modo de xustificar o seu cumprimento, sinalando, ao mesmo tempo, que de non cumprirse o exixido, poderá resolverse o convenio subscrito coa entidade. O 23 de xaneiro a direcci do centro dá contestaci ao requirimento efectuado e manifesta comezar a cumprir co solicitado. Con data 26 de xaneiro remítese informe sobre as actuacis desenvolvidas acompada da copia completa do expediente ao Xulgado de Menores da Coru, Fiscalía do Tribunal Superior de Xustiza de Galicia (secci de Menores), Xulgado de Menores de Ourense e Xulgado Decano de Santiago de Compostela, indicándolles, ademais, que se lles dará conta das actuacis que leven a cabo no centro ao respecto. No mes de febreiro comezouse un proceso de reestruturaci dos centros de reeducaci. Estes centros eran compartidos por menores de protecci e por menores suxeitos a medidas xudiciais, decidíndose dedicar centros distintos para cada un destes tipos de menores. 1.14.2.8.3.- Prácticas ocupacionais Non existe unha programaci efectiva xeral nin individual de actividades recreativas, deportivas e culturais. A práctica totalidade dos recursos ocupacionais e de reinserci realízanse fra do centro. O centro non disp de recursos propios para o desenvolvemento de actividades formativas e lico–recreativas. O material didáctico é o “que achegue cada educador” e son escasos os libros e revistas. O material recreativo consiste nun ordenador sen conexi a Internet, unha TV, un vídeo e uns poucos xogos de mesa. O material deportivo é tenis de Froito desta reestruturacin o centro Xoán Vicente Viqueira deixa de atender menores suxeitos a medidas xudiciais derivadas da aplicaci da LO de responsabilidade penal dos menores e pasa a atender smenores de protecci. Durante os meses de febreiro e marzo procedeu a trasladar os menores internos no centro e sometidos a medidas xudiciais, quedando no centro, nestes momentos, s un menor deste tipo, debido a que está realizando en Santiago a fase de prácticas dun curso de formaci. A data de hoxe en cumprimento do requirido pola Secretaría Xeral, o centro Xoán Vicente Viqueira realizou as seguintes actuacis: Substituci do director. Contrataci de 3 novos educadores. Remisi de novos cuadrantes horarios co fin de comprobar ratios. Visitas aos menores en illamento ou separacin cunha frecuencia mínima de 30 minutos, anotándose no libro de rexistro, de ser o caso. Substituci do sistema de descarga da cisterna do cuarto de illamento. Substituci dos colchs dos cuartos de illamento. Prestaci de atencin médico/psicolica aos menores en situacin de illamento e separacin. Atencin médica a menores baixo a influencia de substancias txicas. Cumprimento do procedemento establecido para a imposicin de sancins. Remisi dos men correspondentes ao primeiro semestre do ano. Realizaci dunha inspecci das condicis hixiénico-sanitarias. Peche baixo chave das dependencias nas que poidan encontrarse obxectos perigosos para a integridade física dos menores. Ao mesmo tempo esta Secretaría Xeral do Benestar fixo as actuacins urxentes para proceder á adquisici dunhas novas dependencias para o centro referido, co obxectivo que se trate dun edificio que rea as condicis necesarias e que sexa de inmediata ocupaci.” Posteriormente (28-3-2006) o Valedor do Pobo solicitou á Secretaría Xeral do Benestar informacin sobre a situaci “do Centro Xoán Vicente Viqueira e en concreto sobre se existe un proxecto de pechar provisionalmente o devandito centro co fin de acometer obras de reformar e de destinar o devandito establecemento a centro de atenci de día.” En contestaci (19-5-2006) a esta peticin a Secretaría Xeral do Benestar comunicou a esta institucin que: “...esta Secretaría Xeral ten interese en buscar unha nova instalaci para o servizo que se presta no actual centro Xoán Vicente Viqueira, para o que xa estamos analizando opcins que rean os requirimentos dun centro destas características e cunha capacidade de 10 prazas, sempre no contorno inmediato de Santiago. Ao mesmo tempo, infrmolle que estamos a estudar o destino máis coherente para o centro actual.” mesa, fbol de mesa e unha pequena e escangallada pista con ds canastras de baloncesto. As actividades que se realizan no centro son escasas, non se realiza ningunha actividade na leira, salvo a esporádica recollida de follas. A sala de estar utilízase para facer pequenos talleres, pero non de forma organizada nin programada, pasando o tempo que permanecen no establecemento vendo a TV, o vídeo, xogando ou simplemente non facendo nada. Esta situaci de “non facer nada” agrávase as fins de semana nos que non existe ning tipo de actividade, nin no centro nin no seu medio así como nos meses de xaneiro a marzo nos que tampouco existe actividade programada no exterior do centro. No resto dos meses prográmanse actividades fa do centro. No momento da visita a actividade externa consistía en nataci –ds veces por semana, ao parecer sen horario–, ftbol/baloncesto –ds veces por semana– e xestis para a busca de traballo. Dos menores internos o día da visita, s un asistía a un centro escolar (polas tardes) e outro estaba traballando nun centro de carpintaría. Son factores que condicionan a realizaci de actividades no exterior as dificultades derivadas da localizaci do establecemento e a s distancia do nleo urbano así como a ausencia de transporte plico. 1.14.2.8.4.- Valoracis críticas O estado das instalacis, os programas que se seguen, a situaci dos menores, todo iso, fan que o centro non cumpra coas finalidades que se han de seguir nunha instituci de protecci do desamparo de menores. O presumible peche como centro de protecci, evítanos realizar máis comentarios sobre “Xoán Vicente Viqueira”. Provincia de Lugo 1.14.2.9.- Centro “Santo Anxo da Garda”. Rábade Visita realizada o 6/02/2006. 1.14.2.9.1.- Descrici do centro. Aspectos xerais “Santo Anxo da Garda” é un centro de titularidade da Xunta de Galicia. Na actualidade debido á reestruturaci dos centros de reeducaci o “Santo Anxo” quedou como centro de protecci difícil para menores de ambos os dous sexos. “Santo Anxo da Garda” utilízase como centro de referencia na provincia de Lugo para albergar menores fugados doutros centros, transetes, detidos pola policía ou retidos temporalmente e que pasan a noite no centro á espera de traslado a outro centro. O centro enctrase situado na Avda. de Portugal, n. 157 de Rábade (Lugo), a uns 14 km de Lugo e a uns 30 km de Vilalba, a onde os internos se desprazan en autob para recibir os cursos de formaci laboral e deportiva. A s capacidade é de 32 prazas. O día da visita estaban ocupadas 31 prazas. Menci especial merece a ampla leira, de 120 000 m2 que rodea o centro, estendéndose sobre todo pola parte de atrás da casa. Trátase dun espazo moi coidado, cheo de vida, con diferentes xardíns, bosque, granxas de vacas e de aves de moitas variedades perfectamente organizadas. Tamén conta a leira cun espazo natural, chamado “Lagoa do Rei”, con observatorio propio. Esta gran leira e as ss instalacis posibilitan que os menores ten un saudable contacto co campo e cos animais así como a oportunidade de realizar tarefas propias da vida agro-gandeira. Así mesmo neste espazo exterior enctranse talleres de cerámica, de reparaci de mobles, de ecoloxía; un campo de ftbol de herba, un ximnasio e un pavill polideportivo –cunha cancha de fbol e ds de baloncesto regulamentarias– perfectamente equipados. Dentro da leira enctrase tamén outro edificio destinado a colexio, con aulas para actividades escolares, lico-recreativas, biblioteca e informática. Todas ben dotadas, coidadas, con boa luz natural e con vistas ao exterior. O centro tamén conta con sal de xogos (fbol de mesa, billares, tenis de mesa, videoxogos). - Recursos humanos: O cadro de persoal estaba composto ao día da visita por 38 traballadores (director, subdirector e 18 educadores; na coci: 2 oficiais de coci, oficial 2ª e auxiliar; oficial de mantemento, auxiliar administrativa, 4 camareiras–limpadoras, 2 pes cualificados, celador e 5 vixilantes nocturnos). -Recursos financeiros: Os destinados pola Xunta de Galicia. 1.14.2.9.2.- Aloxamento O conxunto consta dun edificio central con catro seccis ou unidades de convivencia, unha ampla leira con granxas, instalacis para talleres e para a práctica de deportes así como un edificio destinado a colexio. Cada seccin do edificio principal é unha unidade convivencial, a modo de pisos con autonomía propia, conformado por un despacho con cuarto de ba para educador, sala de estar, catro cuartos dobres, un cuarto individual de características análogas, un ba e unha pequena coci. As unidades convivenciais son acolledoras e coidadas (paredes decoradas e ben pintadas, chan de madeira, bo mobiliario, moita luz natural, armarios ben equipados e cunha boa calefacci). Os espazos coms das unidades de convivencia (sal de actos, comedor, lavandaría, sala de costura/ferro de pasar, coci e os seus servizos) están estupendamente organizados, limpos e equipados, existindo os preceptivos controis sanitarios respecto á coci, os seus servizos e men. Anexo ao edificio, separado por un patio interior e con entrada independente existían o día da visita dous cuartos de contenci, con colchs de espuma sobre tarima de obra, luz natural, calefacci apropiada e ben pintados. En conclusi, pese afirmar que o centro ree condicis apropiadas para ser centro de internamento de menores en réxime de protecci. 1.14.2.9.3.- Actividades escolares Todos os alumnos menores de 16 anos, e voluntariamente, os maiores desta idade, reciben clases regradas no CP “Santo Anxo”, que se encontra no recinto do centro. O devandito centro ten a s propia organizaci interna como calquera outro grupo escolar, expedindo os seus correspondentes títulos oficiais. A atenci dos menores nas aulas está a cargo de tres mestres que dependen directamente da Delegaci da Consellería de Educaci e Ordenacin Universitaria, e dunha mestra especializada en pedagoxía terapéutica, que depende da Delegaci da Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar. As clases que se imparten no CP son todas as do ciclo da ESO (1º, 2º, 3º e 4º), en horario fundamentalmente de ma. Tamén se imparten clases de reforzo escolar para alumnos que ten máis de 16 anos por parte da profesora de apoio e polos educadores respectivos das seccis. 1.14.2.9.4.- Actividades ocupacionais Existe unha planificaci detallada e programaci minuciosa de todas as actividades que se levan a cabo no centro e fa del. No centro lévanse a cabo: - Como actividades culturais: talleres de informática, de ecoloxía, de barro, de traballos manuais e a granxa. - Como actividades deportivas: fbol, voleibol, baloncesto, técnicas de deportes de aventura. - Como actividades recreativas: xogos de mesa, tenis de mesa, fbol de mesa, video-consola. Como xa se sinalou, o centro conta cunha boa dotaci de recursos para o desenvolvemento das actividades culturais-recreativas-deportivas que nel se imparten. As devanditas actividades son recreativas, non existindo talleres laborais e polo tanto non se expiden títulos de capacitaci profesional. Fa do centro lévanse a cabo actividades, que son utilizadas como instrumento pedagico para o desenvolvemento integral dos menores como persoas e sobre todo no seu comportamento pro-social e que complementan outros aspectos deportivos e culturais do centro: viaxes, “martes de ocio”, campamentos de verán, actividades deportivas (nataci, sendeirismo, deportes de risco) e actividades formativas (fontanaría, informática, mecánica do automil, carpintaría e xardinaría). Os recursos externos que se utilizan, plicos e privados, sitnse fundamentalmente en Lugo e Vilalba. 1.14.2.9.5.- Valoracis críticas A nova organizaci do centro acometida pola Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar, demandada desde hai tempo por todos os sectores implicados na protecci e reinserci de menores, hase de valorar moi positivamente pois con iso aténdese en exclusiva a menores en réxime de protecci, evitándose así a prexudicial mestura e convivencia de menores en réxime de reforma con menores en réxime de protecci. O “Santo Anxo da Garda” conta con instalacis e recursos apropiados para a correcta atenci dos menores internos, resultando ideo como centro de protecci. O seu cadro de persoal é novo e motivado co seu traballo diario. 1.14.2.10.- Centro de Menores “Nosa Sera dos Ollos Grandes”. Lugo Visita realizada o 28-04-2006. 1.14.2.10.1.- Descrici e aspectos xerais É un centro de carácter educativo e asistencial, pertencente á rede de equipamentos para a atenci de menores con medidas de protecci, de titularidade propia, dependente da Xunta de Galicia (Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar) e xestionado polas relixiosas da Congregaci do Bo Pastor. “Nosa Sera dos Ollos Grandes” utilízase tamén como centro de referencia na provincia de Lugo para albergar menores fugados doutros centros, transetes, detidos pola policía ou retidos temporalmente e que pasan a noite no centro á espera de traslado a outro centro. Está situado na r/ Pontevedra, n. 25, cerca do centro de Lugo e dos recursos que ofrece a devandita cidade. Todas estas circunstancias unidas ao bo nivel de aceptaci do centro na comunidade, facilitan a integraci dos residentes na sociedade e a s interacci con ela. Trátase dun chalé agradable e acolledor, de características e distribuci similares aos que hai ao seu redor (zonas coms na planta baixa e cuartos na 1ª e 2ª planta), con boas instalacis, mobiliario e cocia ben equipada así como con decoraci personalizada e propia para os menores; sendo bos o seu mantemento e conservaci. Salvo un pequeno patio, a casa non conta con zonas de expansi e de deporte ao aire libre. Sen prexuízo do anterior ha de indicarse que a media de 28-30 menores que acolle o centro é excesivo en relaci ás ss dimensis; así, para albergar tanto menor, a maioría dos cuartos do centro tiveron que ser dotados de 4 liteiras cada un, presentando un certo amoreamento, sobre todo para os menores de maior idade. É así que para o mellor desenvolvemento da vida nos devanditos dormitorios, sería conveniente a reduci de 4 prazas de internamento para que os cuartos mencionados quedasen máis folgados, permitindo con iso unha maior comodidade, individualidade e privacidade aos seus residentes. Na casa desenvvense as actividades da vida diaria dos menores (individuais, grupais e de reuni), salvo as formativas e licas, que se levan a cabo noutro inmoble primo, sito no n. 7 da mesma r que conta con xardín, sala de visitas, de informática, de estudo, de msica e de xogos así como tamén con sala para os educadores. 1.14.2.10.2.- Poboaci atendida “Nosa Sera dos Ollos Grandes” acolle menores de entre 4 a 18 anos, aínda que a maioría son de idades comprendidas entre os 13 e 18, de ambos os dous sexos, en situaci de desamparo ou garda asumida pola administracin. A pesar de ser un centro para menores, ás veces, como noutros centros residenciais, hai residentes que superaron a maioría de idade, con prroga de idade por causa de estudo ou porque non están o suficientemente capacitados (persoal e/ou laboralmente) para facer unha vida independente. As prazas conveniadas son 32 (24 para internos e 8 para atenci de día). No ano 2005 no centro residiron unha media de 28-30 menores, procurando deixar libres 2 prazas por ser tamén como dixemos o devandito centro de referencia da provincia de Lugo. Na data da visita había 22 prazas ocupadas por internos e 3 prazas de atenci de día. Dos 36 menores atendidos no ano 2005 –maioritariamente nenas–, 11 foron desinternados (7 volveron coa s familia, 3 foron acollidos familiarmente e 1 ingresou noutro centro de menores). O tempo de permanencia no centro dos 36 menores atendidos é o seguinte: de 5 ou máis anos, 3 menores; de 3 a 4 anos, 8 menores; de 1 a 2 anos, 9 menores; e de menos de 1 ano, 16 menores. Na data da visita había unha menor de 15 anos que levaba no centro 9 anos. A maioría dos residentes pertencen ao Concello de Lugo –sobre todo os de atenci de día-, empezando a notarse a presenza de menores estranxeiros (2 de Gana e un da Replica Dominicana no momento da visita). A procedencia dos atendidos pese explicar, en opini da direcci do centro, que en xeral sexan pouco conflitivos e que o seu comportamento sexa adecuado. E é que non se trata de menores que carezan, en xeral, de familia, sen de menores que a ten desestruturada e con escasos medios. Son estas carencias as que imposibilitan ás familias dispensar a atenci e coidado debidos aos seus fillos e en consecuencia constitn a principal causa de separaci. Non é casual por iso que ingresen padecendo importantes carencias respecto á s hixiene, alimentaci, vestido, estudos e hábitos sociais. Polas razs mencionadas unha vez máis recordamos a importancia do traballo de prevenci e a intervenci dos traballadores sociais dos concellos. Con este traballo poderíanse evitar ingresos que serían innecesarios así como acurtar o tempo de estancia no centro. Respecto á situaci escolar-laboral dos residentes, ha de sinalarse que os menores de 16 anos están escolarizados nos distintos colexios e institutos plicos da cidade de Lugo; que 4 recibiron cursos de garantía social; que os 2 menores de Gana recibiron clases de espal e cursos de formaci polo INEM; que 2 menores tiveron formaci de perruquería e que un menor foi contratado laboralmente. Así mesmo ha de resaltarse o traballo coordinado dos educadores-titores cos profesores e cos equipos de atenci psicopedagica dos centros escolares co fin de optimizar o desenvolvemento educativo dos menores. 1.14.2.10.3.- Organizaci Como se sinalou, “Nosa Sera dos Ollos Grandes” é un centro propio, xestionado polas relixiosas da Congregaci do Bo Pastor e cuxo programa educativo se leva a cabo por educadoras, cumpríndose a ratio establecida de 1 educador/8 menores. Os educadores ten estabilidade no emprego, recibindo formaci a través dos cursos –presenciais e por correspondencia– organizados pola Escola de Educadores de Galicia. O equipo educativo e a s directora están motivados co traballo que desenvolven e, na medida das ss posibilidades, fan o seguimento postinstitucional dos menores e as ss familias, aínda que sen a planificaci desexable e sen unhas vías de acci preestablecidas, sendo conveniente a presenza dun traballador social a tempo parcial para lograr tal obxectivo. O traballo que o equipo técnico do menor e o equipo de integraci familiar da Delegaci Provincial de Lugo da Vicepresidencia de Igualdade e do Benestar levan a cabo no centro destácase de forma moi positiva na Memoria 2005 do centro. 1.14.2.10.4.- Actividades Ao se iniciar o curso elabase unha pormenorizada planificaci de todas as actividades do centro, tanto as que se realizan na s sede como fa del co obxecto de completar a educaci integral dos menores. Significándose que todos os residentes ten acceso aos recursos normalizados cuxo uso se corresponde co seu momento evolutivo: asociacis de tempo libre, polideportivos, colexios, academias, bibliotecas etc. Ao non contar o centro con instalacis deportivas, para a s realizaci utilízanse os recursos da zona. As actividades lico-educativas (canto, expresi corporal, debuxo e pintura, informática, formaci en valores, etc.) lévanse a cabo, en xeral, no propio centro. Ha de destacarse a cantidade e variedade de actividades culturais-recreativas (cine, teatro, excursis, traballos manuais, informática) e culturais-sociais (festas da cidade e do barrio, semanas culturais, etc.) que o centro levou a cabo ao longo do curso 2005-2006. Como se indicou, os menores cursan os seus estudos en diferentes colexios e institutos da cidade. Os alumnos de Primaria e de ESO presentan, en xeral, un atraso escolar considerable véndose afectado o seu rendemento pola problemática da que proven. É por iso que os educadores manten unha estreita coordinaci cos respectivos titores e profesores dos centros escolares. Para os efectos de axudar os residentes a que superen as ss dificultades o centro tamén lles proporciona o correspondente reforzo escolar. 1.14.2.4.- Problemas detectados “Nosa Sera dos Ollos Grandes” considérase un bo recurso para a consecuci dos obxectivos que se prop, aínda que é conveniente a reduci do nero de prazas para internos e a ampliaci do equipo do centro para os efectos de contar cun traballador social que poida levar a cabo un planificado seguimento postinstitucional dos menores e as ss familias. Tamén sería desexable, como na maioría dos centros residenciais, que os equipos técnicos faciliten ao centro toda a preceptiva documentaci dos menores no momento do ingreso. Existe unha satisfaccin xeneralizada no equipo educativo e direcci polo traballo global realizado, aínda que entenden que por falta de tempo lles quedan por alcanzar algs dos obxectivos marcados na programaci anual, e consideran que esa falta de tempo se debe ao gran nero de altas e baixas que se van producindo ao longo do ano. Así mesmo, e para un mellor funcionamento do centro e potenciaci do traballo técnico, sería conveniente que se permitise que os integrantes do equipo educativo tivesen flexibilidade horaria para que se poidan adaptar aos cambios horarios do centro que se consideren adecuados. En resumo, habemos de significar a favorable impresi que nos produciu a direcci, o persoal e o estado do centro así como as actividades que programa e o importante grao de logros alcanzados. Tamén é de destacar a correcta coordinaci e relaci que o centro mantén cos equipos de menores así como o contacto persoal que estes levan a cabo cos residentes. 1.14.2.11.- Casa de Familia “Hogares y Apoyo al Menor-LAR”. Lugo Visita realizada o 28-04-2006. Debuxo efectuado por un menor dun centro. 1.14.2.11.1.- Descrici e aspectos xerais É unha vivenda situada na periferia de Lugo (ronda do Carme, n. 9). É unha das oito coas que conta en Galicia a asociaci “Hogares y Apoyo al Menor LAR” para o cumprimento dos seus fins: “a acollida e atenci de menores desprovistos de atenci familiar, outorgando preferencia aos casos de maior gravidade, co propsito de ofrecerlles unha asistencia integral en canto ás condicis de vida que faciliten a s educaci”. A vivenda aseméllase a unha de clase media nas que os menores residen en réxime familiar. O primeiro piso dedícase aos aspectos sociais da convivencia dos seus residentes. Enctrase a coci, o comedor e o sal así como un pequeno dormitorio para un educador. No amplo baixo-cuberta sitnse 6 dormitorios cos seus correspondentes armarios e cun cuarto de ba para cada 2 dormitorios. Conta con boas instalacis, mobiliario e cocia ben equipada así como con decoraci personalizada e propia para os residentes. Os dormitorios están ben equipados, son agradables e coidados, favorecendo as necesidades de privacidade e personalizaci dos menores. A conservacin e mantemento do piso é bo. É por iso que resulta un ambiente confortable para a vida dos menores. En resumo pese dicir que a casa de familia aseméllase a un fogar familiar con boas condicis para a convivencia, o estudo e ocio dos seus moradores; reunindo as necesarias características de individualidade e sociabilidade que permite o desenvolvemento dunha vida ordinaria personalizada. É un centro colaborador, cuxas actividades se efectn en virtude dun contrato anual de xesti de servizos asinado entre a asociaci antes mencionada e a Xunta de Galicia. Segundo responsables de “Hogares y Apoyo al Menor LAR”, a asignaci que reciben da administraci, a partir do 1-01-2007 de 31 euros/praza/día, é insuficiente para poder prestar un servizo de calidade aos menores e para poder pagar os educadores dunha maneira digna, o que repercute na s inestabilidade no emprego. 1.14.2.11.2.- Poboaci atendida O centro acolle e atende menores desprovistos de atenci familiar, con preferencia os que se encontran nunha situaci de maior gravidade. As prazas conveniadas son 8 para menores de ambos os dous sexos de 3 a 18 anos, existindo unha praza para bebé (de 0 a 3 anos). A idade da adolescencia -de 12 a 16 anos- é a maioritaria dos residentes. É así que a radiografía do fogar adoita ser un bebé, un menor de 7 anos, e os seis restantes, de 13 a 17 anos. Os residentes están en situaci de risco ou desamparo que por diferentes circunstancias socio-familiares e persoais non poden, temporal ou definitivamente, ver cubertas todas as ss necesidades afectivas e/ou educativas no seo da s propia familia. Durante o ano 2005, segundo nos informou o centro, atendéronse un total de 13 menores -cun nivel medio de ocupaci do 70,85 %-, cos que se traballou co fin de darlles saída familiar definitiva. E é así que deles causaron baixa 8 polas seguintes causas: un por ser adoptado, tres por estar preparados para lograr a s autonomía persoal, tres por reintegrarse ao seu nleo familiar e un foi trasladado a outro centro. Sen embargo, cinco continuaban no programa de atencin integral que proporciona a casa de familia, debido a que aínda non se resolveu positivamente a sa situaci familiar. Segundo responsables do centro o tempo medio de estancia no centro dos menores atendidos no ano 2005 foi de 17,5 meses. Os residentes son na s maioría da provincia de Lugo. Ocasionalmente o centro atende menores estranxeiros (portugueses, árabes e sudamericanos). Desde unha tica de normalizaci e non estigmatizaci dos menores acollidos, na casa aténdense todas aquelas cuestis educativas relativas á pedagoxía da vida cotiá coms ao resto da poboaci infantil e todas aquelas problemáticas individuais que se puidesen derivar das situacis de risco ou desamparo na que inxustamente puideron estar inmersos estes menores. 1.14.2.11.3.- Organizaci O director é o máximo responsable do funcionamento da casa así como da formaci de cada novo educador, sendo o equipo educativo o encargado de levar a cabo o proceso educativo dos menores que están baixo a s garda e o principal responsable dos nenos ao seu cargo. Cprese e supérase a ratio regulamentaria de educadores/nero de residentes (1/8). A asociaci proporciona oportunidades para o desenvolvemento profesional dos seus educadores mediante a formaci e a sa reciclaxe. Para estes fins a asociaci colabora coa Asociacin Galega de Centros de Menores para organizar cursos de formaci específicos así como tamén co Colexio de Educadores Sociais de Galicia. Para mellorar o seu funcionamento interno, a casa conta con equipos e programas informáticos adecuados ao seu quefacer. 1.14.2.11.4.- Actividades As principais actividades están encamidas á execucin de programas de prestaci de servizos integrais aos menores acollidos (formaci, orientaci laboral, apoio especializado, ocio, diversos programas educativos, prevenci da sae...), efectuándose o mesmo tipo de actividades que se desenvolven nunha casa de familia con fillos. Para iso o fogar utiliza os seus propios recursos así como tamén os da cidade de Lugo (actividades recreativas, socio-culturais, deportivas, de creaci de hábitos, de acci educativa, de integracin laboral, etc.). A concreci das actividades realizadas no timo ano non nos é posible por carecer esta instituci de informaci ao respecto. 1.14.2.11.5.- Problemas detectados A casa de familia que nos ocupa considérase un recurso válido para a consecuci dos obxectivos que se prop. Os altos índices de ocupaci das prazas dispobles, a s situaci e a escaseza de recursos similares no seu medio indican a pertinencia da s situaci e funcionamento. Sen embargo, ao igual que noutros centros, os criterios de asignaci de praza non se adoitan adaptar ao principio do interese superior do menor sen que prima a existencia de praza. Tamén se detecta unha tendencia a querer converter as casas de familia en centros de adolescentes en detrimento do criterio de convivencia de nenos e nenas de idades verticais. Polo que se refire aos aspectos econicos a reduci das axudas a investimentos que se levaron a cabo agrava o problema da falta de recursos. Segundo responsables do fogar, as axudas para investimentos deberían de desaparecer para ser rateadas na asignaci que reciben por praza. A non existencia de centros específicos –salvo en Vilagarcía de Arousa– para menores con problemas graves (mentais, drogodependencias, discapacidades importantes...) fai que a casa que nos ocupa -ao igual que outras das ss características- se vexa obrigada a atender este tipo de menores, para o cal non conta cos necesarios medios materiais nin humanos. Tamén, como na maioría dos centros residenciais, ha de destacarse as negativas repercusis que ten o escaso traballo preventivo que en xeral realizan os servizos sociais dos concellos. E tamén resulta com a circunstancia de que adoitan ingresar scoa resoluci administrativa pertinente e non coa documentaci preceptivamente exixida, demorándose o devandito envío uns 15 días desde a entrada no fogar. Esta carencia de documentaci (ata a entrega desta) é fonte de problemas tanto para o menor que ingresa como para os educadores así como tamén para a convivencia no fogar, máxime cando o novo residente padece problemas de sae físicos e/ou psíquicos. Aparece tamén neste centro como problema, a falta de estabilidade laboral dalg dos educadores debido en importante medida aos axustados salarios que perciben en relaci ao traballo que desempen e ás longas xornadas de traballo así como á falta de promoci interna. Este problema adquiriu tal dimensi que os responsables da asociaci barallan o peche dalgs dos seus centros. En xeral as residentes proven de familias desestruturadas, o que adoita ocasionar problemas psicolicos; sendo tamén com un importante rexeitamento e fracaso escolar. No 2005, catro menores cursaron ensinanza regrada, unha estudou perruquería, outra hostalería, unha facía un curso de asistencia a domicilio e outra optaba a un grao medio de violín. 1.14.2.12.3.- Organizaci Para levar a cabo os seus obxectivos, a casa de familia conta cun equipo directivo composto por directora -superiora da comunidade relixiosa-, educadora, ds profesoras de apoio e unha administradora, que entre outras funcis elaboran o proxecto educativo, o regulamento de réxime interior e a memoria anual de actividades. 1.14.2.12.4.- Actividades A maioría das actividades realízanse utilizando os recursos que ofrece a cidade de Ourense, cuxa concreci non nos é posible por carecer de documentaci ao respecto. 1.14.2.12.5.- Problemas detectados Das entrevistas coas residentes e da documentaci examinada podería desprenderse que dadas as idades daquelas existe unha certa rixidez nos horarios, normas de convivencia, réxime de visitas e contactos co exterior así como unha obrigaci de tempo de estudo de 4 horas diarias, que parece excesivo ás menores. E por iso sería conveniente o debate e a negociaci entre as partes implicadas, ao que está aberto o equipo educativo do centro. As queixas da direcci respecto ao equipo de menores da delegaci son escasas; as icas refírense á coordinaci con el así como á lentitude á hora de tomar decisis. 1.14.2.13.- Centro Educativo de Menores “A Carballeira”. Ourense Visita realizada o 27-04-2006. 1.14.2.13.1.- Aspectos xerais e descrici O centro educativo de menores “A Carballeira”, antes residencia de estudantes “A Carballeira”, comezou a funcionar no ano 1980, dependendo do Instituto Nacional de Asistencia Social (Ministerio de Sanidade e Seguridade Social), dedicado a mozos/as maiores de 11 anos que por diversas causas -falta de medios econicos, malos tratos, abandono, orfandade, emigraci, etc.- non podían permanecer coas ss familias. Ao longo dos anos a residencia foi dependendo de distintos ministerios sendo transferido á nosa comunidade automa no 1983. No curso 1989-1990 a residencia integrouse como centro propio na rede de servizos da Infancia e Xuventude da Xunta de Galicia, prestando atenci nos timos once anos a menores en situaci de risco ou desamparo. No transcurso deste proceso foise impondo un modelo de centro pensado nas necesidades evolutivas do menor en detrimento da concepci de macrocentro de beneficencia e de “acubillo” indiscriminado de menores, organizándose a residencia en subunidades de tipo familiar que acolle menores con medidas de proteccin. Desa forma“A Carballeira” aparece organizado como centro residencial con fogares, situado no n. 17 da praza da Lexi do barrio da Carballeira (Ourense), bastante primo ao centro e ben comunicado, o que permite o máximo aproveitamento dos recursos da cidade. É un edificio de estrutura ica (4835 m2), composto por 8 mulos de funcionamento (4 para internos, con 10 prazas cada un; 2 para atenci de día, con 20 prazas en total; 1 para discapacitados físicos, con 8 prazas -que non se utiliza-; e 1 de acollida, observaci e derivaci, con 8 prazas). Estes mdulos conforman 4 servizos con espazos diferenciados (de internado, de centro de día, de discapacitados físicos, e de acollida, observaci e derivaci). Como zonas coms o edificio conta cunha biblioteca ben nutrida; un ximnasio multiusos; coci industrial e comedor subdividido con pranchas miles que conforman pequenos comedores modulares; lavandaría e sala de costura; pista polideportiva; 4 salas ben equipadas para talleres de informática, cerámica e encadernaci; ludoteca; enfermaría; oficinas e despachos e vivendas do director e conserxe. Cada mulo para internos consta de ds plantas con dous grandes espazos coms destinados a sala de estar e coci (para fins educativos e de ocio). En cada planta -unha para rapaces e outra para rapazas- hai 4 amplos e luminosos cuartos, a maioría individuais, con servizos coms de aseo e duchas. Os equipamentos, calefacci, mobiliario e decoraci son bos, confortables e coidados, perfectamente adaptados ás necesidades dos menores, posibilitando a s privacidade e o desenvolvemento de calquera tipo de actividades. Cada mulo constit unha unidade básica de funcionamento automa no que os icos servizos coms son a lavandaría e o comedor. Esta autonomía permite entre outras cousas que cada mulo poida realizar as ss programacis específicas en funci ás ss propias necesidades. A distribuci dos mdulos é fundamentalmente mixta e vertical, o que favorece o reagrupamento de irmáns e a coeducaci. En cada mdulo para internos residen como máximo 10 menores e 5 en atenci de día, baixo a responsabilidade de dous educadores, tendo asignado os residentes de cada planta o seu propio educador-titor. O centro de día ocase, nun horario de 8 h a 20 h, da alimentaci, apoio psico-social e educativo, seguimento e apoio escolar así como das actividades extraescolares dos menores, colaborando dentro das ss posibilidades na normalizaci da dinámica familiar destes. Ao se tratar dun centro plico recibe unha asignaci trimestral para o funcionamento ordinario, percibindo o seu persoal directamente os seus salarios da administraci 1.14.2.13.2.- Poboaci atendida Atende menores de idade, de ambos os dous sexos, en situaci de risco ou desamparo. A idade mínima é de 6 anos, salvo que ten irmáns maiores no centro. O límite de idade de 18 anos pode ser prorrogado co fin de completar a s formaci, a s inserci laboral ou outras circunstancias que así o aconsellen. As características máis importantes da poboaci atendida ven determinadas por unha serie de carencias (físicas, de hábitos e pautas hixiénico-sanitarias, emocionais, de relacis sociais e de motivacin respecto ás tarefas escolares) ligadas, a maioría dos casos, ás circunstancias familiares nas que se desenvolveron nos seus primeiros anos. Sen embargo, non todos os menores reaccionan de igual maneira ante a situaci socio-familiar que lles tocou vivir: uns colanse en situaci de conflito, outros acomanse en exceso ao centro e outros loitan por construír con éxito o seu futuro. A pesar da dura problemática dos residentes, a conflitividade na Carballeira é moi baixa. A capacidade total do centro é de 76 prazas distribuídas, como se indicou, en 4 servizos diferenciados. A poboaci atendida ao longo do curso 04/05 foi de 63 menores (47 internos e 16 en centro de día), dos cales un 64% estaban tutelados (por incumprimento das funcis paternas, enfermidade psíquica, alcoholismo, drogas, malos tratos, prostituci ou mendicidade), un 33% en situaci de garda (por falta de pai ou de nai, por crises familiares puntuais, por carencia de medios econicos que afecten aos deberes paternos), e un 3%, desinstitucionalizados. Así mesmo foron atendidos 17 menores en recepci e acollida. A idade media dos menores atendidos foi de 13,4 anos, a maioría vars e da provincia de Ourense (69%), sendo significativa a porcentaxe (25%), en ascenso nos timos anos, de menores estranxeiros (curso 04/05). O tempo medio de permanencia dos menores nos anos 2005 e 2006 foi de 4 anos. Na data da visita, dous residentes de 18 e 19 anos permanecían no centro desde o ano 1994. Do 2002 ao 1º semestre do 2005 houbo 76 baixas, sendo a causa máis importante destas o retorno a casa (39 menores), seguida do cambio de centro (16), o acollemento familiar (11), a maioría de idade (7) e a incorporaci ao programa “Mentor (3)”. En funci do seguimento postinstitucional -ocasional e sen metodoloxía polas razs anteditas- levado a cabo polo equipo educativo do centro, no curso 04/05, dos mencionados 76 exresidentes, 35 estudaban, 20 traballaban, 9 estaban na marxinaci, e 6 eran maiores institucionalizados, non dispondo de datos sobre os 6 restantes. 1.14.2.13.3.- Organizaci Os recursos humanos cos que conta “A Carballeira” son director, subdirector, 14 educadores (13 en xornada de día e un en servizo de noite), 8 educadores bolseiros, 1 médico (a tempo parcial), 1 administradora, 1 conserxe, 1 pe de mantemento e 2 vixilantes nocturnos. A ratio 1 educador por cada 5 menores permite o traballo individualizado cos menores. Sen embargo esta ratio é máis teica que real a causa das libranzas laborais. A distribuci e os horarios establecidos garanten polo menos a presenza diaria dun educador por mulo. As funcis e responsabilidades da comisi educativa –entre elas a de elaborar o proxecto educativo, programar as actividades e supervisar a aplicaci dos proxectos educativos individualizados e a s adecuaci ao proxecto educativo– e dos membros que a compon (director, subdirector e educadores) están determinadas no regulamento de réxime interior. 1.14.2.13.4.- Actividades As actividades programadas das diversas áreas (convivencial, familiar, escolar, laboral e profesional, de entretemento e tempo libre, de personalidade e de actitudes) estrutanse en tres niveis de execuci (xeral, modular e individual) e sobresaen pola s calidade e cantidade. Entre as actividades que se levan a cabo na Carballeira destacan os pretalleres de encadernaci (programa Mentor) e cerámica así como as actividades de informática, mica, teatro e radio. Dentro das deportivas, a de ftbol deu lugar a organizar campionatos internos e a participar en campionatos federados con equipos propios ou conxuntos co barrio. En canto ás actividades formativas ha de sinalarse a importante utilizaci da biblioteca -con secci de fonoteca e videoteca- así como a edici da revista interna “A Belota”. Sen prexuízo do anterior, o centro organiza actividades específicas nos fins de semana para os menores que por diferentes causas se ven obrigados a permanecer nel (unha media de 20), organizando tamén campamentos propios de verán. Así mesmo “A Carballeira” utiliza os variados recursos da cidade e dos seus redores, participando os residentes nas diferentes festas do calendario –magosto, Entroido, muller traballadora, etc.– así como en concursos, campionatos, etc. 1.14.2.13.5.- Problemas detectados Ao ser un centro tamén de primeira acollida e recepci para toda a provincia de Ourense, un dos mulos utilízase para tal fin, durmindo nel os menores alí acollidos e facendo a vida diaria nun dos outros mulos que lles fosen asignados. Esta situaci fai que convivan no centro menores con medidas de protecci e menores de reforma, en tránsito, etc., o que non axuda a crear un ambiente propicio para o desenvolvemento da vida cotiá daqueles. O servizo de recepci e acollida do mulo permite atender casos puntuais mentres non se derivan a outros servizos ou se decida a s continuidade no centro. Como na maioría dos centros residenciais, unha gran parte dos menores non terían que estar na Carballeira se previamente se fixese traballo de prevencin e de seguimento coas ss respectivas familias. Igualmente se considera que o tempo de media de estancia na residencia é excesivo, polo que moitos nenos/as se fan maiores nos centros, habendo menores que ingresan na residencia con 10 anos e permanecen nela ata os 18 anos. As incidencias de urxencia que poidan ocorrer no centro durante as fins de semana e tardes/noites non son resoltas polo equipo de menores, pois non conta cun servizo de gardas localizables para eses efectos. A coordinaci do equipo técnico e a residencia é escasa así como tamén o é a documentaci que traslada o equipo técnico ao centro. As prazas do programa “Mentor” para o centro son poucas, co fin de conseguir os obxectivos de inserci laboral, formaci e vida automa. A carencia de inspeccis e controis desde sempre por parte do organismo competente da Xunta de Galicia non axudaron á mellora da residencia nin á motivaci dos profesionais. Por outra parte e de cara á reunificaci familiar, son escasas as relacis do centro coas familias pois a maior parte delas non visitaron a residencia por iniciativa propia sen con previa cita do centro, sendo practicamente inexistente a s demanda de informaci. Así mesmo, ao carecer o centro de recursos para facer visitas domiciliarias para asesoramento e apoio, as familias coas que se traballou (curso 04/05) foron 6, que comprenden 12 menores. Sen prexuízo dos problemas expostos, o propio centro, como consecuencia do importante proceso de avaliaci permanente e de análise dos datos da Memoria do Curso 2004-2005, chegou ás conclusis que a continuaci se indican, para os efectos de establecer as prioridades necesarias para mellorar a atenci dos menores acollidos nel. As devanditas conclusis son as seguintes: -Potenciar o traballo coas familias desde o centro e desde o equipo técnico, coordinando e dotando de medios os distintos axentes intervenientes. - Potenciar as relacins multidisciplinares do equipo técnico co centro para diagnosticar e establecer programas a seguir naqueles casos máis problemáticos. Coordinar a acci do equipo técnico co centro en relaci coas entradas dos menores e as baixas propostas. - Axilizar os trámites de resoluci burocrática de expedientes. Considérase especialmente necesario que a chegada ao centro dun novo menor ve precedida de toda a informaci que orixina o caso, tal e como se contempla no protocolo de actuaci dos PEI. - Constatar o baixo índice de adopcis e acollementos, como se refire na ali de seguimento postinstitucional, o que comporta unha media alta de anos de permanencia no centro. -Sería conveniente por parte do servizo de Menores nomear un stécnico de referencia como coordinador de todos os menores da Carballeira. - Para facilitar o proceso de adopci, cando un menor entra nel deberían prohibirse as visitas á familia. - Os servizos de atenci primaria e o equipo técnico deberán achegar máis informaci sobre os menores antes do ingreso sempre que sexa posible para os efectos dunha mellor atenci inicial e para facilitar a sa integracin. - Os menores non deben acudir repetidamente ao servizo de Menores para tratar temas reincidentes, para o que se precisa unha mellor coordinaci entre os distintos equipos e a direcci do centro. - Incrementar na área familiar a implicaci dalgs pais, asumindo determinados gastos e aplicándolles, nos casos que proceda, a normativa de taxas. - Derivar cara a outros servizos especializados aqueles casos que non se adapten ás características do centro, sinaladamente os de menores con problemas escolares ou sanitarios. - Aumentar a implicaci dos menores nas tarefas e actividades do centro. - Unificar criterios de actuaci no cumprimento da normativa do centro dentro do equipo educativo. - Deixar constancia da mellora da atenci aos menores coa incorporaci neste curso dun educador no servizo de noite de luns a venres, aínda que para cubrir a totalidade da semana se precisarían dous como se ti. - Reformular dado o notable incremento de casos, o funcionamento da unidade de acollementos de urxencia, e deixar constancia do risco que sup para os menores residentes o ingreso indiscriminado de menores de todo tipo e condici. - Organizar cursos de formaci e reciclaxe dos profesionais desde a propia administraci e, cando sexa posible, na propia localidade. - Finalmente constatar o importante déficit no traballo coas familias, tendo en conta que na maioría dos casos a presenza dos menores no centro se debe a “méritos” destas e o retorno a elas se ve imposibilitado polo inmobilismo das situacis familiares que se perpetn por falta de recursos humanos e materiais que actn no propio medio.” 1.14.2.14.- Centro de Protecci de Menores “Nai de Deus”. Sobrado do Bispo. Barbadás Visita realizada o 18-05-2006. 1.14.2.14.1.- Aspectos xerais e descrici O centro sitse no n. 8 da r do Convento, en Sobrado do Bispo, Concello de Barbadás (Ourense). O edificio, cedido no seu día polo Bispado de Ourense á congregaci “Escravas da Santísima Eucaristía”, enctrase en bo estado de conservaci e mantemento dentro dunha coidada zona de recreo (uns 10 000 m2) con árbores, patio de recreo, campo de fbol, biblioteca–ludoteca e polideportivo cuberto. O centro–residencial e de atenci de día enctrase integrado na comunidade de Sobrado do Bispo, dada a s localizaci e tamén porque no mesmo complexo se encontra o colexio de educaci infantil e primaria, de iniciativa social, “Nai de Deus”, o que posibilita o contacto dos residentes cos menores normalizados e coas ss familias así como coas iniciativas sociais que efect o devandito colexio. As zonas coms do centro (comedor, coci, aulas, salas de estudos, de TV, de informática, de visitas, de profesores, despachos de direcci) son amplas, confortables e ben equipadas. Os cuartos, os cuartos de bas e cuarto de estar para o internado están ben dotados e amoblados, son acolledores e a s amplitude permite a privacidade dos menores. Ao ser un centro mixto, as cuartos e servizos mencionados atanse distribuídos por sexos, tendo cada zona un cuarto para que faga noite o respectivo educador. En resumo, pese dicir que o centro ofrece condicis máis que suficientes para que os seus residentes encontren o clima de confianza, seguridade e protecci preciso para o seu desenvolvemento integral. Para finalizar debe facerse notar o abnegado traballo da orde relixiosa que xerencia o centro. 1.14.2.14.2.- Poboaci atendida O centro atende en réxime de internado nenas/mozas de 3 a 18 anos, e nenos de 3 a 12 anos. E en réxime de atenci de día, nenos/as de 3 a 13 anos. As prazas de internado conveniadas son 13, aínda que as ocupadas son 9. As prazas de atenci de día conveniadas son 9, todas elas ocupadas. No curso 2004-2005 os datos máis sobresalientes foron os seguintes: - Todos os menores internados estiveron en situaci de tutela e foron tratados polo equipo de menores da provincia de Ourense salvo a adopci de dous irmáns que foi levada a cabo polo equipo de adopcis de Vigo. - Un total de 17 menores pasaron polo centro de internamento -nunca superando o nero de 13 internos ao mesmo tempo-, a maioría nenas (65%), debido fundamentalmente a que a idade máxima delas (18 anos) é maior que a dos nenos (12 anos). - Houbo 8 ingresos de novos menores (dos cales 3 finalizaron a s estancia dentro deses 12 meses) e 8 saídas provocadas por diferentes motivos (adopci, 37%; traslado de centro, 25%; reintegraci familiar, 25%; e acollemento ao programa “Mentor”, 13%). - O tempo de estancia no centro dos menores internos foi: de 0 a 12 meses, 8 menores; de 1 a 2 anos, 2 menores; de 2 a 4 anos, un menor; máis de 4 anos, 5 menores; sendo a media de 8,5 meses. - A maioría dos menores internos durante ese ano eran de idades comprendidas entre os 6 a 11 anos e non tin irmáns no centro. - A gardería, a educacin infantil, primaria e secundaria así como os mulos de formaci profesional e de garantía social, foron os estudos realizados polos menores -a maioría de educaci primaria-, sen que houbese ning traballando. Ha de sinalarse tamén que todos os menores tiveron reforzo educativo nas materias que necesitaban; que estiveron apoiados por unha profesora para realizar as sas tarefas diarias e que a educadora de cada menor tivo entrevistas peridicas cos titores de cada un para coecer a s situacin escolar. Os internos maioritariamente son da provincia de Ourense sendo excepcionais os estranxeiros. 1.14.2.14.3.- Organizaci Os menores do centro residencial están atendidos polas mas por relixiosas da congregaci “Escravas da Santísima Eucaristía”. As devanditas relixiosas comparten pola tarde a devandita atenci cun equipo de educadoras. 1.14.2.14.4.- Actividades As actividades que se realizan no centro efectanse en espazosas e equipadas zonas tanto cubertas como ao aire libre. As devanditas actividades céntranse nas áreas escolar-laboral, social e de convivencia, familiar, de ocio e tempo libre e deportivas. Para os efectos da integraci procase que os menores internos participen nas actividades recreativas, socioculturais e deportivas do medio. No curso 2004-2005 o centro organizou numerosas e variadas actividades en datas especiais de carnaval, Nadal, festas patronais, excursis, campamentos, convivencias, torneos deportivos, visitas culturais, etc. 1.14.2.14.5.- Problemas detectados A configuraci do centro ao non estar distribuído en unidades ou fogares de convivencia automas, dificulta que o menor poida vivir unha vida máis familiar. A situaci do centro nun pequeno pobo afastado e non ben comunicado con outros nleos de poboaci máis importantes resta autonomía de desprazamento aos adolescentes que residen nel. Os problemas cos equipos de menores son practicamente iguais aos xa sinalados para os demais centros visitados da devandita provincia. 1.14.2.15.- Casa de familia “Hogares y Apoyo al Menor-LAR”. Ourense Visita realizada o 18-05-2006. Debuxo efectuado por unha menor dun centro. 1.14.2.15.1.- Aspectos xerais e descrici Trátase dunha vivenda situada na periferia de Ourense (r Río Casaio, 8). No 1º piso enctrase o sal, a coci, un ba, dous cuartos dobres e un individual. No 2º piso está a sala de TV, un cuarto para lavandaría, utilizada tamén como multiusos, un ba e dous cuartos dobres. Esta casa é unha das oito coas que conta en Galicia a asociaci “Hogares y Apoyo al Menor LAR”. É unha vivenda normalizada semellante á dunha familia de clase media na que os menores residen en réxime familiar. Está ben equipada e acondicionada. O seu mobiliario e decoraci están personalizados e resultan apropiados. Os dormitorios están ben equipados, son agradables e coidados, favorecendo as necesidades de privacidade e personalizaci dos menores. A conservaci e mantemento dos pisos é boa. Ao igual que a casa de familia que a asociaci “LAR” ten en Lugo, a de Ourense aseméllase a un fogar familiar con boas condicis para a convivencia, o estudo e ocio dos seus moradores, reunindo as necesarias características de individualidade e sociabilidade que permite o desenvolvemento dunha vida ordinaria personalizada. É un centro colaborador, cuxas actividades se efectn en virtude dun contrato anual de xesti de servizos asinado entre a asociaci mencionada e a Xunta de Galicia (Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar Social). Segundo responsables da asociaci, a asignaci que reciben da administraci de 28,10 euros/praza/día (a partir do 1/01/07 de 31 euros/praza/día) non é suficiente para poder prestar un servizo de calidade aos menores e para poder pagar os educadores dunha maneira digna, o que repercute na s estabilidade no emprego e os fai barallar o continuar co seu traballo nas casas de familia. 1.14.2.15.2.- Poboaci atendida As prazas conveniadas son 8 para nenas/adolescentes de 3 a 18 anos. A idade da adolescencia é a maioritaria das residentes aínda que algunha menor supera os 18 anos. Son menores que se encontran en situaci de risco ou desamparo e que por diferentes circunstancias socio-familiares e persoais non poden, temporal ou definitivamente, ver cubertas as sas necesidades afectivas e educativas no seo da s propia familia. Segundo informa o centro, durante o ano 2005 atendéronse un total de 11 menores –cun nivel medio de ocupaci do 93,75%–, coas que se traballou co fin de darlles saída familiar definitiva. É así que 4 delas causaron baixa polas seguintes causas: 3 para reintegrarse no seu nleo familiar e 1 para trasladarse a outro centro de menores, de tal forma que ao final do ano 2005 seguían no centro 7 menores debido a que non se resolveu positivamente a s situacin familiar. As residentes son na s maioría da provincia de Ourense e ocasionalmente se atende menores estranxeiras. O tempo medio de estancia foi de 25,5 meses. Lamentablemente os criterios de asignaci de praza neste centro, ao igual que noutros, non se adoitan rexer polo principio do interese superior do menor sen polo da existencia de praza téndose detectado a pretensi de converter as casas de familia en centros de adolescentes en detrimento do criterio de convivencia de nenos/nenas en idades verticais. Ao igual que a casa de familia de Lugo, procurando dar efectividade aos principios de normalizaci e non estigmatizaci das residentes, na de Ourense aténdese todas aquelas cuestis educativas relativas á pedagoxía da vida cotiá coms ao resto da poboaci infantil e todas aquelas problemáticas individuais que se puidesen derivar das situacis de risco ou desamparo nas que inxustamente puideron estar inmersas estas menores. 1.14.2.15.3.-4.-5.- Organizaci, actividades e problemas detectados Nestas alis para evitar repeticis, remitímonos ao xa exposto no informe relativo á casa de familia da asociaci “LAR” en Lugo. 1.14.2.16.- Casa de Familia Primeira Infancia. Ourense Visita realizada o 27-04-2006. Debuxo realizado por unha menor dun centro. 1.14.2.16.1.- Descrici e aspectos xerais A Casa Familia Primeira Infancia está situada na estrada de Rairo, r/ Ram Puga, 67, Ourense, con fácil acceso ao centro urbano a través de transporte plico, prima aos seus complexos hospitalarios e aos seus recursos de entretemento e formativos. A zona na que se encontra aínda que ten características urbanas, atase rodeada de amplas zonas verdes o que lle dá unha peculiar e agradable fisionomía. A casa de familia é un centro colaborador que ten como titular responsable a Compaa das Fillas da Caridade de San Vicente de Pa. Trátase dun sido edificio do ano 1993 que consta de cinco plantas. Na planta baixa enctranse as zonas coms (sala de xogos de nenos e gateado, cuarto de ba infantil, sala de visitas, direcci, lavadoiro, garaxe, direcci, etc.). Na planta primeira tamén se sitn espazos coms (2 salas de xogo e gateado, un dormitorio para a sesta, dous bas de nenos e de adultos, comedor, coci, despensa). Na planta segunda enctranse os cuartos (dous dormitorios, berces e outras ds camas-berce, un cuarto de ba para nenos e outro para adultos). A planta terceira ocpaa a comunidade relixiosa e a planta cuarta utilízase fundamentalmente para almacén e cuarto de ferro de pasar e tendal. Con posterioridade á s construci, o edificio foi adaptado para por en práctica os principios de personalizaci e atencin integral. Pese dicir que a casa de familia conta coas instalacis e dispositivos materiais necesarios para prestar unha atenci de calidade aos nenos internados. E é que todos os cuartos, cuartos de bas e salas de xogo están perfectamente adaptados ás idades e características de cada un dos tres grupos de menores nos que o centro se encontra distribuído. A decoracin e mobiliario está extremadamente coidado e resulta adecuado para cada grupo. As diferentes zonas coms constiten espazos luminosos, equipados e funcionais. En todo o centro, que conta con un bo sistema de calefacci, existen sistemas de prevenci e seguridade apropiados á idade dos nenos residentes. Chama tamén a atenci a limpeza e organizaci de todos os seus espazos. O medio do edificio intégrano un parque infantil e unha zona verde axardinada, que son amplos e coidados. O financiamento da casa realízase mediante o aboamento de estancias dos menores que realiza a Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar en virtude de convenio de colaboraci. Cando o importe desas ninas non cobre os gastos, é a Compaa das Fillas da Caridade quen financia os gastos restantes. 1.14.2.16.2.- Poboaci atendida Está comprendida por menores de 0 a 6 anos de ambos os dous sexos, aínda que os devanditos límites supéranse cando se trata de irmáns ou en casos especiais. As prazas conveniadas en réxime de internado son 15, case sempre ocupadas. Sen prexuízo de que non existe centro de atenci de día, a casa acolle nenos/as no devandito réxime sempre que o servizo do Menor da delegaci provincial o considere necesario. Na data da visita todos os menores estaban tutelados, excepto tres estranxeiros que se encontraban en réxime de garda administrativa. A maioría dos menores son da provincia de Ourense existindo un incremento paulatino dos menores estranxeiros. A maioría dos nenos/as proceden de ambientes familiares desestruturados con moi baixo nivel socio-econico-cultural que se relaciona con problemas de alcoholismo, drogadiccin, prostituci, mendicidade, malos tratos, abandono familiar e prisin dos pais. Estes problemas traen como consecuencia que moitos menores ingresen na casa con deficientes condicis respecto a hábitos de hixiene persoal, á alimentaci e á sae física e mental. No curso 2004/2005 ingresaron un total de 26 menores, producíndose 23 baixas (11 por adopci, 7 por acollemento familiar, 3 por reunificaci familiar e 2 por traslado a outros centros). Segundo responsables do centro, a pesar de que a idade dos menores da casa (de 0 a 6 anos) é a máis demandada polas familias adoptantes, a media de nenos dados en adopci ao ano é pequeno, non chegando a un por mes. A raz de que esta media sexa baixa estriba fundamentalmente nas dificultades que desde sempre ten os equipos técnicos de tomar a decisi de ruptura con aquelas familias biolicas de imposible retorno na práctica a unha situaci de normalidade, adoptando en xeral con demasiada lentitude a decisi para a adopci. Así mesmo consideramos que tamén desde sempre o equipo de adopci non vén respondendo en xeral ás expectativas para as que foi creado debido en importante medida á falta dos recursos necesarios. Cando o neno adquire certa autonomía procase matriculalo na gardería ou colexio. No curso 2004-2005 foron á gardería 6 menores e 2 ao colexio plico. 1.14.2.16.3.- Organizaci O organigrama dos recursos humanos intégrao o equipo educativo (directora e 2 educadoras), 6 asistentes infantís, e o persoal de servizo (coci, lavandaría, ferro de pasar e limpeza) integrado polas relixiosas do centro. Ha de sinalarse que a atenci dos bebés precisa do coidado dunha educadora as 24 horas do día e que o horario que as devanditas profesionais non cobren é realizado polas relixiosas da congregaci, as cales, ante a escaseza de educadoras se encontran desbordadas polo traballo que lles toca desemper. A raz da devandita escaseza de persoal é que, segundo responsables da casa, a asignaci orzamentaria que reciben da administraci é excesivamente xusta para facer fronte aos cuantiosos gastos que comporta unha atenci de calidade aos nenos/as. É así que ante os problemas de todo tipo que se ven derivando do escaso orzamento asignado, a congregaci baralla a continuaci do seu labor na casa de familia. 1.14.2.16.4.- Actividades As actividades que se realizan no centro e no exterior deste están programadas e responden a obxectivos precisos. As devanditas actividades relacianse coas áreas familiar, sanitaria, de ocio e tempo libre, escolar e relixiosa. A casa de familia elabora unha memoria anual co fin de reflectir a situaci do centro. A devandita memoria constite o instrumento de avaliaci e control das actividades realizadas durante o curso e cuxo punto de partida está recollido no proxecto educativo deste. Sen prexuízo do anterior, ha de sinalarse que o programa de actividades case nunca se pode terminar debido a que continuamente a casa está empezando con nenos novos. 1.14.2.16.5.- Problemas detectados Como xa anunciamos os principais refírense á escasa asignaci orzamentaria que reciben por parte da administracin; á escaseza de educadores; á lentitude do equipo técnico da delegaci provincial na toma de decisis importantes para a vida do menor, fundamentalmente sobre adopcis, que en moitos casos fai que o tempo de estancia no centro sexa superior ao debido; e tamén á falta de envío da documentaci regulamentaria por parte dos devanditos equipos cando se produce o ingreso dun menor. Provincia de Pontevedra 1.14.2.17.- Casa de Familia “Cruz Gez”. Marín Visita realizada o 19-06-2006. 1.14.2.17.1.- Descrici e aspectos xerais Enctrase no nleo urbano de Marín, na r/ do Sol, 14, con fácil acceso a todo tipo de recursos tanto da cidade como do medio desta. Trátase dun edificio principal de tres plantas ao que se accede a través dun pequeno patio. O ico acceso ás plantas 1ª e 2ª e a ica comunicaci entre elas efectse por unha escaleira metálica exterior, con arranque no mencionado patio. Esta escaleira non cumpre os requisitos que se estableceron no plan de emerxencia e evacuaci do servizo de prevenci de riscos laborais da Xunta de Galicia (febreiro 2003). O patio, estreito e de reducidas dimensis para o entretemento dos internos, ao non estar cuberto sse pode utilizar cando hai bo tempo. O día da visita o patio encontrábase nun deficiente estado de limpeza, encontrándose encharcado entre outras razs por unha fuga de auga e os nenos –que se baban na piscina inchable instalada nel– pisaban cos pés descalzos os ouris dos dous cans do centro. 197 Na planta baixa enctranse os cuartos para a caldeira (que segundo a direcci do centro se estraga de vez en cando sobre todo os fins de semana e en inverno), o depito de gaseo e o almacén-tendal. Na planta primeira está instalada a coci semiindustrial –con ds roldas de comida–, con dependencia para electrodomésticos e comedor para os residentes do centro. Tamén se encontran a sala de estar, o cuarto de ba (con humidades), un cuarto individual, 2 cuartos dobres (con pouca luz natural), un cuarto individual (sen luz natural) e un cuarto triplo (que é moi pequena -8 m2 iles- para albergar tres menores, tendo ademais inutilizada a s calefacci). Dada a escaseza de espazo a despensa enctrase no corredor do piso. Polo sinalado pese dicir que tanto os cuartos como os espazos coms do piso primeiro non son adecuados para albergar 8 menores e educadora. Nese espazo resulta difícil que os residentes poidan gozar da necesaria privacidade e que poidan facer actividades formativas, licas sendo tamén complicado o encontro con familiares e/ou amigos. A segunda planta, destinada aos residentes de maior idade, ocana un despacho, un ba, dous cuartos dobres (o día da visita, nunha delas había tamén un colch suplementario), un cuarto individual (que é a ica ampla do centro), un cuarto (sen luz natural e sen armario) e unha sala de estar de reducidas dimensis. Na pequena (1,20x3 m)e fría galería coa que conta este piso lévanse a cabo as actividades de apoio escolar, as sesis psicolicas individuais e realízanse tamén actividades de xogos. Polo dito pese dicir que tampouco o piso 2º ree condicis para aloxar 7 menores e para que nel se poidan efectuar as actividades precisas para o seu desenvolvemento integral. Independente da edificaci principal enctrase outra auxiliar onde se sit unha sala dedicada a usos mltiples para as actividades dos menores. A devandita sala é moi fría e por iso en inverno non se utiliza. A Memoria 2005 sinala que neste espazo “... enctrase a sala de xogos. Tamén como lugar para celebrar as festas de aniversarios dos nenos, as festas de Nadal e fin de ano, etc.”. O estado de conservaci e mantemento do centro non é bo, como tampouco o é o funcionamento da calefacci (“... a calefacci volve dar un mont de problemas que se saldan tendo que cambiar algunha peza desta. Aínda que desde o verán para aquí, e grazas ao timo calefactor que a atendeu non volveu dar “guerra”. Memoria 2005). A falta de adecuaci do centro -tanto para internos como para atenci de día- que vimos mencionando vén corroborada pola propia Memoria 2005 que sinala que: “o espazo dos cuartos e do piso en xeral resultan moi estreitos para o nero de xente que a habitamos (...) un comedor para todos os menores, utilizado para as festas pois a sala de xogos que antes utilizabamos para tal fin é moi fría (...) o patio usámolo no verán como espazo de estudo para os nenos (...) 1º piso... 1 cuarto para un educador. Que ás veces foi utilizada para que un dos menores do programa de día puidese utilizala como espazo persoal (...) a sala de usos mtiples. Este ano dedícase máis para o traballo de oficina, arquivo, e unha vez á semana como sala de reunis. Ás tardes ase para as conversacis cos pais dos nenos...”. Polo xa sinalado entendemos que o centro non responde ás características dun fogar familiar; ademais, está desordenado e non resulta agradable nin acolledor. Polo que se refire á titularidade a casa de familia “Cruz Gez”, é un centro propio da Xunta de Galicia (Vicepresidencia da Igualdade e Benestar). Está dirixido e administrado pola “Asociaci Dignidade Pontevedra” mediante un convenio anual de colaboraci coa mencionada Vicepresidencia. 1.14.2.17.2.- Poboaci atendida Está formada por menores de idade que sufriron problemas de desamparo familiar, maltrato ou que se encontran en situacin de risco por ter sufrido abuso sexual ou por ter sido desatendidos polos pais así como tamén por estar incursos en situacis de pobreza, marxinaci ou discapacidade psíquica. As prazas conveniadas son 12 para menores (8 para internos e 4 para atenci de día), de ambos os dous sexos, de 2 a 18 anos. No momento da visita residían 12 menores, deles un maior de idade con discapacidade e tamén ademais unha muller, nai dun menor que leva 3 anos no centro e que por razns de espazo non estaba no mesmo cuarto que seu fillo. A maioría dos residentes son da provincia de Pontevedra, fundamentalmente dos municipios de Marín e de Pontevedra. Segundo a direcci o tempo medio de estancia no centro é de 2 a 3 anos. 1.14.2.17.3.- Organizaci O cadro do persoal é o seguinte: directora, subdirector, tres educadores, psicoga, cociira e limpadora. As funcis de subdirector e administrador lévaas a cabo un dos educadores –que traballa no centro polas mas–, “coidando ademais dos nenos que pola ma se encontran na casa”. Salvo o curso de “prevenci de riscos laborais”, o persoal do centro, no ano 2005, non asistiu a ning curso de formaci e reciclaxe. Segundo a directora, pola noite fan noite dous educadores, un por planta, salvo os fins de semana na que dorme un educador pois quedan menos menores no centro (uns cinco). 1.14.2.17.4.- Actividades Xa se indicou que dadas as condicis do centro é difícil que as escasas actividades que nel se efectn poidan ter certa calidade. Non obstante o anterior, a Memoria 2005 destaca a actividade de “cine en valores”. 1.14.2.17.5.- Problemas detectados A situaci do centro nunha zona de tráfico de prostituci e de drogas, as condicis materiais nas que se encontra e a falta de espazo para albergar toda a poboaci que atende, fan que entendamos que -salvo que se corrixan os problemas mencionados- se trata dun recurso non válido para a consecuci dos obxectivos que se prop e polo tanto debe darse unha soluci radical ao centro11. 11 A Secretaría Xeral do Benestar estuda o traslado dos menores deste centro para proceder á s reconstrucin como unidade de primeira acollida e valoraci. 1.14.2.18.- Residencia “O Seixo”. Vigo Visita realizada o 21-04-2006. 1.14.2.18.1.- Descrici e aspectos xerais É un centro de menores, de carácter residencial, dependente da Xunta de Galicia (Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar) e xestionado polas relixiosas do Bo Pastor. Está situado na cidade de Vigo, Avda. Ram Nieto, 63, nunha zona do alfoz urbano, enclavada entre os populosos barrios do Calvario e Lavadores e con fácil acceso aos recursos que estes ofrecen (colexios e institutos pblicos, asociacis culturais e sociais, pavills polideportivos, parques forestais, etc.). A residencia comprende dous edificios rodeados de xardín. Cada edificio consta de ds plantas distribuídas da seguinte forma: Edificio n. 1: na planta baixa enctranse as zonas coms da residencia (portaría, despacho, comedor, aseo e coci ben equipada). Os devanditos espazos atanse ben equipados e conservados, son confortables, limpos e ten unha decoraci apropiada. Na planta 1ª enctrase a vivenda das relixiosas do “Bo Pastor”. Edificio n. 2: na planta baixa enctrase unha zona com para os residentes do edificio (sala de recreo, de visitas, roupeiro e biblioteca) e outra zona propia para vars con 3 cuartos de ba, 3 dormitorios dobres e 1 individual (para a relixiosa que fai noite na planta). A planta 1ª está destinada a residencia de mulleres e consta de 3 dormitorios dobres, 6 dormitorios individuais (1 deles para a relixiosa que fai noite na planta) e 3 cuartos de ba. Cada piso deste edificio, que atende ás características de individualidade e sociabilidade, goza dun bo e confortable equipamento adecuado ás necesidades dos menores e adolescentes, o que propicia un lugar agradable e relaxado para a convivencia, o estudo e o ocio así como tamén asegura a privacidade e singularidade. Os cuartos –con luz e rodeados de xardín– están ben equipados con espazo para gardar a roupa e obxectos persoais e tamén para o estudo non sendo paso para outras estancias. Ademais do xardín, a residencia conta cun agradable patio cuberto (con paxareira, estanque de peixes, fbol de mesa...) para o ocio e entretemento dos menores. En resumo, pese dicir que a residencia “O Seixo” está ben situada e integrada na s comunidade e que disp de espazo suficiente para o desenvolvemento de todas as actividades da vida diaria dos residentes, para a realizaci de actividades formativas, licas, grupais e de reuni cos familiares e amigos, contando con espazos adecuados para que o seu persoal desenvolva as ss funcis. Así mesmo ha de sinalarse que “O Seixo” ten bos recursos materiais, que está ben dotado orzamentariamente e que a s infraestrutura, equipamentos e mobiliario son suficientes -salvo a despensa- e de calidade, respondendo ás necesidades dos residentes. 1.14.2.18.2.- Poboaci atendida Os menores que ingresan na residencia enctranse en situaci de desamparo debido a diferentes causas persoais ou socio-familiares: irresponsabilidade ou indiferenza dos pais, comportamento irregular, drogodependencias, enfermidades ou falta de recursos econicos. En xeral os menores residentes son de Vigo, destacando a s pouca conflitividade e bo comportamento. Existe unha maior dificultade cos menores fillos de inmigrantes pola diversidade cultural que presentan. As prazas conveniadas, para menores de ambos os dous sexos entre 3 e 18 anos, son: 20 para menores internos e 3 para menores en atenci de día. Na data da visita a idade dos menores oscilaba entre os 3 aos 17 anos e s7 residentes durmían no centro, pois o resto facíao na casa familiar. Todos os demais servizos asistenciais dispénsallelo o centro. Segundo informou a esta instituci a directora do centro, o tempo medio de estancia dos menores nos anos 2005-2006 foi de 3 a 4 anos. 1.14.2.18.3.- Organizaci Os ganos de goberno e representaci son: unipersoais (directora e subdirectora) e colexiados (consello de centro e comisi educativa). O consello de centro asume a coordinaci do centro, marcando as directrices e adoptando os acordos procedentes. Está composto pola directora e os respectivos representantes do persoal educativo, de servizos, dos menores así como da delegaci provincial. A comisi educativa planifica e desenvolve especialmente as actividades da área educativa no centro. Está composta pola direcci e polos educadores do centro. O persoal do Seixo frmano 4 relixiosas, 2 educadores (un con titulaci de profesor de EXB e outro de educadora social), 1 cociira e 1 limpadora. A necesaria estabilidade referencial dos residentes con respecto aos seus coidadores vén dada, fundamentalmente, porque as relixiosas mencionadas permanecen e viven nel. O seu abnegado traballo completa o horario -de 14 h a 22 h- dos educadores. A residencia conta con proxecto educativo, proxectos educativos individualizados, programaci anual de actividades así como con regulamento de réxime interior. 1.14.2.18.4.- Actividades Como se indicou, “O Seixo” efect anualmente unha programaci de actividades –que se desenvolven tanto no centro como fa del– para as áreas hixiénico-sanitaria, de personalidade e actitudes, escolar-laboral, social e de convivencia, familiar, relixiosa, vivencial, e de ocio e tempo libre. Tamén existe programaci no ámbito educativo (reunis educativas, sistema de avaliaci periica e a sa actualizaci), habendo de destacarse o diario e programado apoio escolar que se leva a cabo en coordinaci cos respectivos colexios dos residentes. Para os fins indicados, a residencia utiliza os recursos –sobre todo deportivos– da cidade de Vigo e para os maiores de 16 anos, o programa”Mentor”. 1.14.2.18.5.- Problemas detectados Como na maior parte dos centros residenciais visitados, os problemas máis importantes refírense á repercusi que ten nos residentes o traballo dos equipos de menores respecto á escasa documentaci que se lles envía co ingreso dun menor; á falta de coordinaci entre o equipo de menores, os servizos sociais e o equipo educativo do centro; ao atraso na tramitaci dos expedientes co conseguinte atraso na toma de decisis; ao absentismo laboral, mobilidade laboral do persoal do equipo técnico; á baixa laboral, sen cubrir ao momento da visita, da psicoga da delegaci provincial que lle correspondía ao centro; á falta de saídas dos residentes para acollementos familiares e adopcis así como ao excesivo tempo de estancia de moitos menores na residencia debido a mltiples causas, unido á falta de control e seguimento destas, en detrimento dos dereitos do menor. Tamén ha de sinalarse que a atenci global que dispensa a residencia aos menores, en ocasis desresponsabiliza algs pais das ss obrigacis para cos fillos, que encontran “codo” ter contacto cos seus fillos sen ningunha responsabilidade, sendo a residencia a que se ocupa do seu coidado e atenci. É así que este tipo de pais se resisten a que seus fillos se reincorporen, aínda que sexa de forma paulatina, ao fogar familiar. Este comportamento desas familias e o escaso control e seguimento sobre elas provoca o conseguinte prexuízo para os menores, que van crecendo no centro con poucas expectativas de saír del. É así que para evitar este tipo de situacis, resulta conveniente un traballo de seguimento, control e formaci das devanditas familias por parte dos servizos sociais dos concellos e equipos do menor, debendo indicarse que cando se produce un fracaso do reagrupamento familiar, en ocasis é debido á mencionada falta de seguimento, control e formaci das familias, que fai que o menor se incorpore a elas sen que as circunstancias que motivaron a s separaci se modificasen. E é que no proceso de desinternamento é imprescindible non s unha valoraci conxunta do caso entre os servizos do menor e equipo educativo do centro sen tamén o traballo directo coa familia a fin de preparala para que chegue a ser capaz de acoller o menor e ademais o desexe. Por timo, e en resumo, entendemos que a residencia “O Seixo” é un recurso válido para a consecuci dos obxectivos que se prop. Os altos índices de ocupaci do recurso así como a escaseza de recursos similares no seu medio, indican a pertinencia da s localizaci e funcionamento, malia que para un servizo de maior calidade é conveniente a correcci por parte da administraci dos problemas e deficiencias sinaladas con anterioridade. 1.14.2.19.- Aldea Infantil “SOS – Ventosela”. Redondela Visita realizada o 16-06-2006 1.14.2.19.1.- Descrici e aspectos xerais É un centro residencial que leva 30 anos funcionando, xestionado pola Asociaci Aldeas Infantiles SOS de Galicia. Na actualidade mantén un convenio de colaboraci coa Vicepresidencia en virtude do cal forma parte da rede de centros de protecci non xestionados directamente pola administraci plica. A Aldea enctrase situada en zona rural de bosques e campos de cultivo (r/ San Martín de Ventosela, Redondela), respondendo a distribuci da poboaci prima ás características da zona rural galega de vivendas diseminadas agrupadas en parroquias. O nleo urbano máis primo é Redondela, que está a uns 3 k. A non proximidade a Redondela e aos seus recursos dificulta a aplicaci do principio de integraci na comunidade, que se palía dalgunha maneira coas tres furgonetas e o vehículo do centro, coa estrutura funcional de cada fogar así como facilitando a dispersi dos menores en diferentes centros escolares e actividades, o que sup a relaci con menores normalizados. A Aldea confmana 14 edificacis, distribuídas ao redor dunha zona axardinada: 12 delas son casas unifamiliares con xardín; unha edificaci é a casa do director; e outra edificaci é a “casa comunal”, fundamentalmente con oficinas, sal de actividades e aula multiusos. Cada casa mantén a través dos anos o mesmo nome e nero para facilitar a s identificacin. Na casa n. 9 están instaladas as aulas de apoio, gardería, biblioteca e taller de perruquería; na casa n. 8 enctrase o roupeiro; a casa n. 3 está habilitada para vivenda por se nun determinado momento fose preciso o seu uso; a casa n. 5 funciona como centro de atenci de día; as casas restantes son fogares funcionais. Cada fogar funcional é unha vivenda unifamiliar independente, pensada para satisfacer as necesidades da “familia de acollida”, composta polo educador responsable, o educador suplente e un máximo de seis menores, contando as 24 horas do día cun responsable. Os menores non están distribuídos por idades, sen en funci das características de cada un, pero sempre se ten en conta que no caso de ingreso de irmáns se lles mantén xuntos na mesma vivenda. O funcionamento de cada fogar é automo, incluso ata para as comidas, tendo o seu propio orzamento mensual individualizado (manutenci, reposicin de roupa e efectos, calefacci, etc.). Neste sentido non se pode considerar que Aldeas Infantiles SOS sexa unha macrorresidencia dividida en pequenas unidades convivenciais, sen que está constituída por fogares funcionais que crecen unidos nun espazo físico, pero cada un deles, como se dixo, coa s propia independencia. En xeral as vivendas –chalés– son de dous pisos cunha distribuci física igual á de calquera fogar familiar normalizado: dormitorios dobres, bas, sal-comedor, coci etc. Están moi ben equipadas e adaptadas aos seus fins, ten unha decoraci acolledora e personalizada e presentan un aspecto amplo, codo e coidado así como un bo estado de mantemento e conservaci. É por iso que se conforman como lugares apropiados para a convivencia, o estudo e ocio dos rapaces/as que viven neles, reunindo as necesarias características de individualidade e sociabilidade que permite o desenvolvemento dunha vida diaria personalizada. A espléndida leira na que se sitn as aldeas (de 45 000 m2), cedida no seu día polo Concello de Redondela á asociaci está coidada, urbanizada e distribuída en diferentes zonas (xardín, parque infantil, pieiral, campos de deporte, etc.) constituíndo unha área importante para o recreo e entretemento dos menores. En definitiva e salvo a dificultade que sup a localizaci da Aldea no que concirne á integraci dos seus residentes, sobre todo adolescentes, na comunidade, pese dicir que a Aldea Infantil SOS de Ventosela disp de espazos adecuados para que os menores efectn todas as actividades da vida diaria así como tamén as formativas, terapéuticas, licas, grupais e de reuni cos familiares e amigos; que está adaptada ás necesidades e idade dos nenos/as; que ao mesmo tempo facilita as relacis entre os residentes e o persoal e que ademais o devandito persoal disp de espazos ideos para o desenvolvemento das ss funcis. O financiamento de todos os dispositivos de Aldeas Infantiles SOS efectse mediante o apoio econico que recibe por parte da Xunta de Galicia (Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar) en virtude de convenio de colaboraci, renovable anualmente e coas achegas da Asociaci Aldeas Infantiles SOS. Co fin de que os menores acollidos ten como alternativa de futuro a autonomía persoal e a reinserci socio-laboral, a propia organizaci de Aldeas Infantiles ofrece diferentes dispositivos: residencia xuvenil (para rapaces na s etapa previa á emancipaci total que ten como meta completar o proceso de aprendizaxe e formaci persoal do mozo); pisos asistidos (ofrecen un apoio educativo nas tarefas cotiás e un importante apoio econico); pisos de alta autonomía (ofrecen aos mozos un seguimento educativo); programas de intervenci familiar; programas de intervenci social (de egresados, de autonomía, asistido) así como programas de inserci laboral (de itinerarios laborais, de técnicas de busca de emprego); programa de cobertura de necesidades alimenticias básicas, e programa de xesti do tempo libre. 1.14.2.19.2.- Poboaci atendida A capacidade da aldea é de 55 prazas para menores de ambos os dous sexos, suxeitos a algunha medida de protecci (garda ou tutela): 45 prazas están conveniadas coa Xunta de Galicia (30 para menores internos e 15 para menores en centro de día). Cada fogar, como se indicou, ten capacidade para 6 menores, pero en xeral a ocupaci é de 4 residentes. A filosofía e metodoloxía de Aldeas Infantiles favorece que a administraci te en conta á Aldea como bo recurso para grupos numerosos de irmáns. Os irmáns biolicos conviven xuntos nun fogar con independencia da s idade e sexo. Cando o nero de irmáns é menor, comparten o fogar con varios grupos de irmáns A idade dos residentes é de 4 a 17 anos. Ao 31 de decembro de 2004 a Aldea contaba con 18 menores de 12 a 17 anos; con 9 de 6 a 11 anos, e con 6 de 0 a 5 anos. Ha de sinalarse que hai residentes con prroga de idade para que sigan levando unha formaci académica ou por considerarse que non contan cos recursos necesarios para levar unha vida totalmente automa. A maior parte dos menores proceden da provincia de Pontevedra. No momento da visita había na Aldea 4 rapaces de Gana. Os menores proceden en xeral de ambientes familiares desestruturados (problemas econicos, discapacidades psíquicas, alcoholismo, drogadicci, etc.), adoitan padecer nula ou escasa integraci social e fracaso escolar, e presentan en xeral, como características persoais condutas agresivas, inestabilidade persoal, falta de control, baixa autoestima, carencia de habilidades sociais, etc. No ano 2004 pedíronse valoracis psicolicas ou psiquiátricas para 7 menores; deles 4 menores seguiron en terapia psicolica e 8 menores están a tratamento psiquiátrico. En virtude do principio de integraci, a maioría dos menores están escolarizados en centros plicos primos procurando que sexan aos que acoden os nenos do medio, pero como elemento de diversificaci e integraci no medio trátase de evitar a concentraci dos menores nun mesmo centro educativo así como os cambios de centro salvo causas xustificadas. Debendo significarse que a maioría dos menores reciben clases de apoio debido ao seu baixo nivel curricular, á s desmotivaci cara á aprendizaxe escolar e en certos casos tamén á baixa capacidade dalgs deles. Todas as familias dos menores se encontran incluídas nalg tipo de programas de intervenci familiar (do concello ou o propio de Aldeas Infantiles), co fin de potenciar e incrementar a integracin familiar dos menores. O tempo de permanencia na Aldea no ano 2004 foi o seguinte: de 0 a 1 ano, 6 menores; de 1-3 anos, 24; de 3-5 anos, 3; e de 5-10 anos, 7. No momento da visita un neno de 14 anos levaba 10 anos na Aldea e loxicamente non quere abandonala porque converteu na s casa. Segundo a informaci remitida polo centro relativa ao ano 2006, o tempo medio de estancia dos menores foi de 4 anos. 1.14.2.19.3.- Organizaci A Aldea conta para a s organizaci e funcionamento co seguinte persoal contratado: 9 educadores/responsables de fogar, 8 educadores/substitutas e 3 educadores de fogares (que conforman 3 equipos educativos); 1 pedagoga e 1 traballadora social (que conforman o equipo técnico); 1 director; 3 profesoras de apoio; 1 administrativo; 2 cheres-mantedores; 4 limpadoras e psicogos a través de gabinetes externos. Os equipos educativos -un para cada tres fogares- ten como obxectivo potenciar o traballo educativo de cada fogar, fomentando o traballo en equipo. Cada equipo está constituído polos 3 educadores responsables dos fogares que o integran, 2 educadores /suplentes, e 1 educador de fogares. Como concreci do traballo en equipo, establécense reunis por unidades educativas nas que participan o educador/responsable, o suplente e o educador do fogar. As unidades educativas son as encargadas de elaborar os proxectos individuais de cada menor e o proxecto de fogar no que se recollen os obxectivos a conseguir como grupo. Na elaboraci destes proxectos contan co asesoramento do equipo técnico da Aldea, que é, xunto ao director, o encargado de establecer a coordinacin cos equipos de menores da delegaci provincial de Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar. Os educadores, o equipo técnico e o director da Aldea reciben cursos de formaci e reciclaxe a nivel nacional a través da organizaci de Aldeas Infantiles SOS Espa. 1.14.2.19.4.- Actividades A Aldea utiliza os recursos da comunidade e os seus propios para efectuar as actividades dos menores; entendendo estas como unha importante vía de formaci. Todas as actividades se realizan en funci duns obxectivos, metodoloxía e programaci preestablecidos, son obxecto de seguimento e están integradas nas programacis individuais, ocupando un necesario e importante espazo na vida dos menores. Desde a Aldea propíciase a participaci dos menores nas actividades extraescolares nos seus centros docentes a fin de favorecer a sa integraci no mundo circundante, completando o tempo de ocio con actividades de valor formativo e de tempo libre. A este respecto é de destacar, pola sa cantidade e variedade, os programas e as actividades que se efectuaron desde a Aldea. 1.14.2.19.5.- Problemas detectados Con respecto aos equipos de intervenci de menores, os problemas da Aldea son practicamente iguais aos dos demais centros residenciais e que vimos sinalando ao longo deste informe. Sen embargo, unha parte deses problemas resvense mediante os variados recursos e dispositivos cos que conta Aldeas Infantiles SOS. É así que a Aldea suple a pouca intervenci familiar e o escaso seguimento que realizan os mencionados equipos mediante os correspondentes programas ao respecto. Así mesmo, e debido a que non existe control por parte dos equipos mencionados sobre os menores cando pasan a fin de semana coas ss familias, proximamente vaise contratar un “educador de fin de semana” para os efectos sinalados. Aldeas tamén suple as ausencias dos psicogos mediante un psicogo xeneralista propio. Por outra parte os problemas en xeral que se poderían derivar da asignaci de orzamento por parte da administraci son resoltos mediante as achegas de Aldeas Infantiles SOS. Noutra orde de cousas, outro dos problemas da Aldea é o da integraci na comunidade debido á localizaci afastada da comunidade e dos seus recursos, problema que na medida do posible é paliado cos dispositivos que sinalamos anteriormente. Ha de destacarse de forma moi positiva as avaliacis de calidade da atenci residencial que desde o ano 2000 se realizan no estudo do Departamento de Psicoloxía da Universidade de Oviedo baixo a direcci do profesor Jorge Fernández del Valle. En concreto, no ano 2005 as avaliacis foron de seguimento e de contraste con respecto ás avaliacis anteriores, para determinar os cambios e progresos que se viron realizando. Os obxectivos da devandita avaliaci foron o benestar e as valoracis dos menores atendidos, e ao benestar e a satisfacci laboral do persoal das aldeas. As conclusis finais do informe de avaliaci son as seguintes: “Puntos fortes: 1. Todo o persoal sinala a mellora nas relacis entre os colectivos de educadoras permanentes e substitutas, motivado pola incorporaci de persoal novo, tamén o impulso dun traballo en equipo das tres figuras educativas que anteriormente fora bastante problemático. 2. É interesante a creaci dunha comisi sobre o maltrato con membros do equipo educativo e técnico co fin de proporcionar informaci ao resto dos compairos. 3. É destacable a posta en práctica do protocolo de traslado dos rapaces da Aldea á residencia, xa que ata ent non se levara a cabo. Tanto o persoal da Aldea como o da residencia mostrábanse moi satisfeitos coa medida. 4. É importante que se siga impulsando a utilizaci do PEI como un instrumento básico para o traballo educativo. O que nalgunhas unidades xa se utilice adecuadamente facilita que se poida estender o seu uso a aqueloutras nas que aínda non se conseguira. Anímase pois a que se contin traballando. 5. Coa incorporaci da técnica de apoio á Aldea esperábanse melloras na posta en práctica do Manual de acollida ao persoal (ata ent descocido pola maioría). Non podemos valorar o labor desta técnica xa que o posto se acababa de crear e se estaban clarificando as ss funcis, pero o director e parte do persoal educativo comentaron a s satisfacci. 6. A maior parte das unidades educativas estaban funcionando adecuadamente, unicamente tres presentaban alg problema de descoordinaci. En canto aos equipos educativos, un funcionaba moi ben e os outros dous estábanse pondo en marcha, e aínda que tin que mellorar, o persoal apoiaba o seu establecemento. 7. Considérase moi positivo o que na propia Aldea se impartise un curso formativo para o novo persoal, iso permite aos educadores coecer realmente o funcionamento da Aldea e a problemática á que se ten que enfrontar. 8. A percepci que os nenos e rapaces ten da s estancia na Aldea é moi positiva, séntense a gusto polo lugar e tamén destacan a boa atenci recibida. 9. O ambiente nos fogares é, en xeral, de boa convivencia entre adultos e nenos. Case todos os nenos ten unha boa relaci cos seus compairos. A opini que ten dos seus educadores é tamén positiva e consideran iles as ss ensinanzas. A gran maioría dos nenos e rapaces realizan actividades extraescolares que son do seu gusto, na maioría dos casos adoita tratarse dalg deporte. Puntos débiles: 1. Unha das cuestis que chama a atenci é a exclusi do equipo técnico na intervenci nalgunhas unidades educativas e no dispositivo residencial, así como a s escasa participaci na toma de decisis de ambos os dous dispositivos. Sería moi aproveitable o seu apoio en todas estas cuestis. 2. Por outro lado o equipo técnico debería ter un contacto máis estreito coa vida da Aldea, visitando os fogares con certa frecuencia, isto permitiríalle observar os nenos e rapaces no seu ambiente cotiá. Tamén hai que atender as demandas do persoal educativo en canto ao establecemento dun traballo com e a que se lles proporcione toda a informaci dispoble dos casos e a s evoluci. 3. O equipo educativo, ao igual que o técnico, demandan unha maior participaci na toma de decisis importantes sobre temas dos nenos e rapaces. Aínda que algunha persoa sinale que co novo director se producira algunha melloría, aínda non a consideraban suficiente. 4. O director recibe valoracis en xeral aceptables pero con algunhas críticas bastante compartidas, especialmente no referente ás ss reaccis ante os problemas e a s mediaci en conflitos entre menores e educadores. 5. Sería conveniente a utilizaci de instrumentos estandarizados que posibiliten avaliar as necesidades dos nenos (tanto ao entrar na Aldea como posteriormente), xa que o persoal educativo sinala que sse utilizan puntualmente. E sempre que sexa posible o equipo técnico xunto co equipo educativo debería traballar naquelas deficiencias que o neno ou rapaz puidera ter. 6. A maior parte do persoal sinala a existencia dunha sobreprotecci dos nenos e rapaces, que se ve reflectido na s escasa implicaci na colaboraci das tarefas do fogar. Sobre todo é visible nos adolescentes que non se trasladan á residencia, xa que non hai establecida unha programaci que traballe as ss habilidades de independencia e tenden a depender en exceso do persoal (para o seu transporte, tarefas do fogar, etc.). 7. En ning caso, o dispositivo da residencia deberá ser utilizado como unha “saída” para aqueles casos complicados que non poidan ser atendidos na Aldea. A situaci problemática que se estaba vivindo na residencia era debida ao traslado (levado a cabo o curso anterior), de dous rapaces nestas circunstancias. Non obstante, queremos pensar que coa posta en práctica do protocolo de traslado se eviten estas situacis. 8. Destacouse como elemento positivo a instauraci do PEI como ferramenta de traballo; non obstante, a participaci dos nenos e rapaces na s elaboraci era case nula, sdous rapaces colaboraran, os demais descocían o documento. Por tanto deberíase insistir na implicaci dos nenos e rapaces na s elaboraci, segundo a s idade e capacidade, facéndolles partícipes dos seus obxectivos e evoluci na consecuci destes. 9. O persoal ve necesario mellorar o traballo en equipo, tanto dentro das unidades e os equipos educativos como globalmente. 10. Os educadores de fogar non deberían continuar exercendo prioritariamente labores de transporte, deben retomar as sas funcis educativas aumentando a s presenza nos fogares. Esta situaci debe ser resolta o máis rapidamente posible, máis aínda sabendo que tanto para o director como para o persoal era motivo de preocupaci. 11. Sería necesario clarificar as funcis das educadoras substitutas, xa que nalgunha unidade aínda persistían certas discrepancias coas educadoras permanentes que limitaban a s funci a labores asistenciais. 12. O mobiliario dalgs fogares estaba bastante deteriorado, algs nenos coméntano e tamén un educador, polo que sería necesaria a s renovaci. 13. Para o persoal educativo pese dicir que o principal motivo de queixa se debe ás ss deficientes condicis laborais pola baixa retribuci econica e horarios excesivos, así como unha sensaci de falta de recocemento ao seu traballo por parte da organizaci. 14. Algo máis dun terzo dos rapaces recibira informaci sobre sexualidade, en cambio cos demais non se tratara (aínda sendo maiores), ou spuntualmente. 15. Varios nenos e rapaces quéixanse de que os seus compairos collen as ss cousas sen o seu permiso. Sería necesario incidir no respecto dos nenos e rapaces ás pertenzas dos seus compairos de fogar e dispor de lugares pechados con chave. 16. A maior parte dos nenos e rapaces entrevistados descocían os motivos da s estancia na Aldea. Débese revisar este aspecto porque é un tema importante e de feito noutras Aldeas a proporci de casos que dicían descocer os motivos non era tan alta”. 1.14.2.20.- Centro de Fogares San Paio. Vigo Visita realizada o 21-04-2006. 1.14.2.20.1.- Descricin e aspectos xerais. É un centro residencial dirixido e xestionado desde setembro de 2004 por Aldeas Infantiles SOS de Galicia en virtude dun convenio de colaboraci coa Xunta de Galicia polo que se fixo cargo da atenci e coidados dos menores situados nel, tanto en acollemento residencial como en atenci de día. É un gran edificio (2652 m2) de ds plantas situado no centro de Vigo, r/ Ronda de D. Bosco, moi primo aos variados recursos que ofrece a cidade. Este edificio confmase en 4 fogares –automos, tanto desde o punto de vista da s organizaci como da s distribuci física– distribuídos en ds plantas. Cada fogar ree as características dun fogar familiar, con coci equipada e amplas zonas de sal-comedor, bas e dormitorios (2 triplos e 1 dobre, ben equipados e con vistas) así como tamén cun dormitorio individual con ba para a educadora. Son agradables e acolledores, resultando adecuados para que os menores desenvolvan a s vida e actividades de forma normalizada. Ao centro accédese pola 1ª planta onde está o vestíbulo, a sala de visitas, a secretaría e o servizo. Na 2ª planta enctrase a parte comunal para o persoal (office e 4 dormitorios con ba), así como tamén os despachos e sala de reunis, con espazo para sala de espera ou visitas. Na planta a nivel da r instálase a coci e as ss dependencias, o ximnasio-multiusos (que non se utiliza por non estar preparado para os seus fins). Na ala esquerda desta planta tamén se encontra o centro de atenci de día con acceso directo á r. O centro de día presenta problemas de espazo para o entretemento dos menores e sobre todo cando hai mal tempo pois o ximnasio, como se indicou, enctrase sen utilizar. No patio enctrase unha pista deportiva delimitada con xardíns para os máis pequenos e unha zona verde axardinada. O edificio, que no seu día foi unha macrorresidencia, está infrautilizado e conta con boas instalacis de calefacci e auga quente, reunindo todas as condicis hixiénico-sanitarias así como os equipamentos necesarios para o funcionamento dos servizos de coci, lavandaría e ferro de pasar, ordenadores, etc. Ao igual que a Aldea Infantil SOS de Redondela e salvo a infrautilizacin do centro e o axustado espazo do centro de día, pese dicir que o Centro de Fogares San Paio disp de espazos adecuados para que os seus residentes efectn todas as actividades da vida diaria así como tamén as formativas, terapéuticas, licas, grupais e de reuni cos familiares e amigos; que está adaptado ás necesidades e idades dos nenos e adolescentes; que ao mesmo tempo facilita as relacis entre os residentes e o persoal e que ademais o devandito persoal disp de espazos ideos para o digno desenvolvemento das ss funcis. O financiamento do centro efectse mediante o apoio econico que recibe da Xunta de Galicia (Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar) en virtude de convenio de colaboraci, renovable anualmente e coas achegas da Asociaci Aldeas Infantiles SOS. Ademais, o Centro de Fogares conta cos recursos estruturais da organizaci Aldeas Infantiles SOS: residencia xuvenil, pisos asistidos, pisos de alta autonomía, programas de intervenci familiar, programas de intervenci social, programas de inserci laboral así como programas de cobertura de necesidades alimenticias básicas e de xesti de tempo libre. 1.14.2.20.2.- Poboaci atendida A capacidade total en acollemento residencial é de 32 prazas para menores de ambos os dous sexos, de 0 a 17 anos, apreciándose un incremento paulatino nos timos anos dos adolescentes. Hai residentes con prroga de idade por non ter os recursos necesarios para unha vida automa ou precisar continuar a s formaci académica. Ao igual que a Aldea SOS de Redondela, os menores proceden en xeral de ambientes familiares desestruturados, adoitan ter nula ou escasa integraci social e fracaso escolar, presentando en xeral como características persoais condutas agresivas, inestabilidade persoal, falta de control, baixa autoestima, carencia de habilidades sociais, etc. No ano 2005, 6 menores recibiron tratamento psiquiátrico, realizándose valoracis psicolicas ou psiquiátrica a 10 menores, dos cales 4 continn en terapia psicolica. Ademais da divisi de internamento no inmoble, como xa dixemos, ten tamén as ss dependencias o centro de atenci de día, con capacidade para 30 prazas. O nivel de ocupacin á data da visita era de 33 prazas, nivel alto se se ten en conta as instalacis en uso. Os residentes están distribuídos en 4 fogares, cun máximo de 8 menores por cada fogar, con 2 educadores fixos en cada un e 2 de apoio cada 2 fogares. O lugar de procedencia maioritario é Vigo sen prexuízo de residentes do resto dos municipios da provincia de Pontevedra. O tempo de permanencia no ano 2005 foi o seguinte: de 0 a 1 ano, 12 menores; de 1-3 anos, 11; de 3-5, 3; e de 5-10, 3. Respecto á escolarizaci ha de sinalarse que a maioría se encontran escolarizados en centros plicos salvo aqueles casos nos que, polas ss necesidades específicas, precisan unha atenci máis especializada que te presente, non sos resultados académicos inmediatos, sen tamén a s futura integraci laboral. No curso 2004-2005 non se presentaron problemas graves de absentismo escolar, excepto casos illados de menores que por ter tamén outras problemáticas graves foron trasladados a outros centros especializados. Dos 23 menores que no curso mencionado cursaban ensinanza obrigatoria, 3 presentaban un importante desfasamento curricular; 3 desmotivaci/atraso escolar; 8 necesitaron reforzo en contidos do seu curso e técnicas de estudo; 1 estábase iniciando na lecto-escritura; 2 necesitaron educaci especial; e 6 precisaron de adecuaci ao curso escolar. Os problemas escolares máis repetidos nos menores foron: nivel curricular inferior á s idade e curso; atraso madurativo; grandes dificultades na aprendizaxe escolar; e problemas de conduta no centro escolar (especialmente durante o primeiro curso de estancia no centro, xa que coinciden no tempo un cambio de situaci familiar e un cambio de centro escolar). Toda a problemática indicada con respecto á escolarizaci inténtase abordar desde un modelo educativo baseado na atenci individualizada do menor adecuándose a esta idea o sistema de apoio a este mediante as correspondentes clases de apoio. 1.14.2.20.3.- Organizaci O Centro de Fogares San Paio conta para a s organizaci e funcionamento co seguinte persoal para acollemento residencial: director, coordinador, técnico de apoio, traballadora social, pedagoga, 4 educadoras permanentes, 4 educadoras substitutas, 2 educadoras de apoio, 2 educadores de fogar, administrativo, 2 profesores de apoio, chofer­mantedor, 2 cociiras, 6 camareiras-limpadoras e axudante de coci. Tomando como referencia o estilo de xesti participativa das Aldeas Infantiles SOS, os 4 fogares do centro estrutanse en unidades educativas que á s vez se agrupan en 2 equipos educativos que se xestionan con autonomía, sendo apoiados polo equipo técnico, a coordinadora e o director. Cada unidade educativa está configurada polos nenos/as dun fogar, un educador permanente e un educador substituto, un educador de apoio e un educador de fogares compartidos co outro fogar do equipo educativo. Deste modo garántense sempre figuras estables de referencia e a presenza de, como mínimo, 2 educadores por fogar. O equipo técnico formado por unha traballadora social e unha pedagoga, achega criterios técnicos no ámbito das ss respectivas especialidades e elabora o proxecto educativo individualizado e o proxecto de fogar de forma consensuada. Os educadores, o equipo técnico e o director reciben cursos de formaci e reciclaxe a nivel nacional a través da organizaci de Aldeas Infantiles SOS de Espa. 1.14.2.20.4.- Actividades O Centro de Fogares San Paio utiliza os variados recursos que ofrece a cidade de Vigo e os seus propios para efectuar as actividades dos menores, entendendo estas como unha importante vía de formaci. As actividades realízanse en funci duns obxectivos, metodoloxía e programaci preestablecidos, son obxecto de seguimento e están integradas nas programacis individuais, ocupando o necesario e importante espazo na vida dos menores. Desde o Centro de Fogares favorécese a participaci dos menores nas actividades extraescolares dos propios centros docentes para os fins da s integraci no mundo circundante, completando o tempo de ocio con actividades de valor formativo e de tempo libre. A este respecto é de destacar pola s cantidade e variedade os programas e actividades que ao longo do ano se efectn no centro. 1.14.2.20.5.- Problemas detectados O Centro de Fogares San Paio, como a maioría dos centros residenciais da provincia de Pontevedra, sofre as consecuencias da falta de recursos materiais e humanos dos equipos do Servizo de Menores da Delegaci Provincial da Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar que vimos sinalando ao longo deste informe. Sen prexuízo do anterior e para unha maior privacidade dos seus residentes, sería conveniente a reconversi dos cuartos triplos en dobres. Ao igual que a Aldea Infantil SOS de Redondela, unha parte dos devanditos problemas dos equipos de menores así como os derivados do escaso financiamento e da pouca dotaci de recursos para a inserci socio-laboral e aprendizaxe de vida automa, resvense mediante os variados recursos e dispositivos cos que conta Aldeas Infantiles SOS. Da mesma maneira que na Aldea Infantil SOS de Redondela, ha de destacarse de forma moi positiva a avaliaci de calidade da atenci residencial que se levou a cabo no ano 2005 polo profesor Jorge Fernández del Valle (Departamento de Psicoloxía da Universidade de Oviedo) respecto ao benestar e as valoracis dos menores atendidos e ao benestar e a satisfacci laboral do persoal nas aldeas. As conclusis finais do informe de avaliaci son as seguintes: “Puntos fortes: 1. En xeral parece que o proxecto educativo realizado na residencia estaba sendo bastante positivo. 2. Utilízanse instrumentos para avaliar as necesidades dos rapaces, trátanse os déficits que os rapaces puideran ter a través de talleres e disponse de tempo para proporcionar unha atenci individualizada. 3. É tamén destacable que todos os rapaces fixeran e actualizaran o seu PEI, participando todo o equipo na sa elaboraci, e que o documento fose utilizado polos educadores como unha ferramenta de traballo. 4. Outro elemento positivo é a posta en práctica, por primeira vez, do protocolo de traslado da Aldea á residencia. 5. Tamén é importante o tratamento das actividades de preparaci para a vida independente, tanto nas tarefas do fogar (cocir, comprar, etc.), como noutras actividades (busca de emprego, etc.). 6. O persoal educativo forma un equipo unido que se proporciona un apoio mutuo, o que é de gran valor para desenvolver un bo labor educativo. Este é ademais un dos aspectos que os propios educadores sinalan como máis positivos do funcionamento da residencia. 7. Os rapaces recocen que a atenci proporcionada polos seus educadores é boa. Opinan que os educadores (ou alg deles) se preocupan polo seu benestar, axanos e aténdenos sempre que o requiren. 8. O sistema de consecuencias ás condutas inadecuadas parece estar bastante ben establecido. A maioría dos rapaces tamén as consideran razoables e cando llelas aplican adoitan ser merecidas. Puntos débiles: 1. O principal problema que tin estaba motivado pola presenza de dous rapaces derivados da Aldea, para os que o dispositivo non era adecuado; os seus comportamentos agresivos e indisciplinados estaban desestabilizando o traballo levado a cabo na residencia e estaba repercutindo no clima da residencia e nos compairos (as avaliadoras puideron observar os estragos causados na porta do despacho dos educadores, ocorrido uns días antes). Estas condutas indisciplinadas non estaban tendo consecuencias para os rapaces, un educador incluso refire que un dos rapaces estaba durmindo fa da residencia, sen que se tomasen medidas. Os educadores sinalan que levaban uns seis meses nesta situaci e aínda non se resolvera, algunhas persoas poan en dida a eficacia do director para resolver esta problemática, quizá pola s falta de experiencia. É necesario que o director po en marcha medidas que resolvan esta problemática, e no caso de carecer dos cocementos ou experiencia suficiente, se asesore cos técnicos ou persoal máis experto, pero débese evitar alongar no tempo esta situaci que estaba prexudicando os rapaces e desmotivando o persoal. 2. O equipo técnico da Aldea debería poder intervir no desenvolvemento levado a cabo na residencia, o feito de que houbese algunhas diverxencias non é motivo suficiente para descartar a s intervenci, máis ben habería que chegar a acordos e promover o seu traballo en equipo. De feito tanto os técnicos como os educadores ven necesaria unha coordinaci entre as partes. 3. Deberían clarificarse as funcis do coordinador da residencia pois algunhas delas parecen interferir coas propias da traballadora social. En cambio non parece participar o suficiente noutras funcis máis acordes co seu cargo. 4. Todos os rapaces deberían cocer e participar na elaboraci do seu PEI, sdous cocían o documento, para os demais era totalmente descocido. 5. Sería conveniente incidir na educaci sexual. As charlas informativas son positivas pero tamén é necesaria unha aproximaci ao tema de forma máis prima, nun clima de confianza creado polos educadores e titores, buscando a oportunidade para tratar o tema abertamente, dando opci a que os rapaces poidan falar dos seus sentimentos ou de calquera dida que lles puidese xurdir. 6. Sería importante que a organizaci de Aldeas tivera unha maior proximidade cos educadores, xa que a consideran afastada e apenas se sentían apoiados polos técnicos dos departamentos centrais pola falta de contacto”. 1.14.2.21-22.- Centros de Atenci a Menores Casa Fogar Berce I e Berce II. Vigo. Visita realizada o 7-04-2006. Debuxo efectuado por unha menor dun centro. 1.14.2.21-22.1.- Descrici e aspectos xerais Son centros residenciais definidos como casas de familia, entendidas como pisos de protecci residencial de reducidas dimensis e situados nun bloque de vivendas normalizadas, plenamente integrados na comunidade e cunha capacidade máxima de 8 prazas cada un. Berce I e Berce II encntranse en dous pisos de características similares sitos nos edificios n. 63 e n. 65 da Avda. de Castelao, no barrio de Coia-Vigo. Están en zona urbana, de fácil acceso, ben comunicada e prxima aos variados recursos que ofrece a cidade (centros escolares, de sae e comerciais; instalacis deportivas; asociacis culturais, recreativas e sociais; parroquias, organismos oficiais etc.). A boa situaci das casas favorece a integraci do menor na comunidade e a s interacci con ela, facilitando a utilizaci dos recursos de Vigo. As casas de familia dependen da asociaci de Iniciativa Social BERCE. Esta asociaci subscribiu un contrato de servizo coa Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar polo que a asociaci se compromete a exercer a garda dos menores que a Vicepresidencia resolva ingresar nas Casas-Fogares, executando con cada menor un plan individual de intervenci. Á s vez a Vicepresidencia comprométese a achegar toda a informaci requirida sobre os menores ingresados, a apoiar a tarefa formativa do equipo educativo do centro e a facilitar os recursos financeiros conveniados. As vivendas ten unhas dimensis, instalacis e equipamentos suficientes e adecuados para dar resposta ás necesidades dos menores que residen nelas. E é así que os pisos son aptos para que os menores poidan desenvolver as actividades da s vida diaria así como as formativas, licas, grupais e de reuni cos seus familiares e amigos. Como diciamos trátase de vivendas normalizadas, semellantes aos dunha familia de clase media, con mobiliario e decoraci apropiado así como adecuadas instalacis sendo bo o seu mantemento e conservaci. É así que resulta un ambiente codo e confortable para os menores. Cada vivenda consta de 120 m2 iles aproximadamente, con 3 cuartos triples (liteira con cama ni), 1 cuarto individual para educadores, sal (para ocio e estudo), 2 bas, 1 coci ampla e ben equipada que se usa tamén como comedor. Na coci de Berce I elabase a comida para os dous centros. As casas fináncianse principalmente con fondos da subvenci que destina a Xunta de Galicia (Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar). Esta subvenci é renovable anualmente, como nos demais centros, por medio de contrato entre a Vicepresidencia e a Asociaci Berce. 1.14.2.21-22.2.- Poboaci atendida As casas de familia “Berce” I e “Berce” II atenden menores que por diversas circunstancias socio-familiares se encontran en situaci de risco, desamparo ou marxinaci e que por tanto requiren da protecci da administraci, ben sexa baixo a forma de garda ben de tutela. “Berce” I acolle menores vars de 8 a 18 anos con posibilidade de prrroga de idade e conta con 8 prazas de internado e 2 de atenci de día. “Berce” II acolle menores de ambos os dous sexos, de 0 a 18 anos, con posibilidade de prroga de idade e ten 8 prazas de internado e 2 de atenci de día. As causas básicas de ingreso, que adoitan estar interrelacionadas, son: enfermidade de pais ou familiares, falta de recursos econmicos na familia, drogodependencia dos gardadores, comportamento irregular do menor ou dos seus gardadores, irresponsabilidade e indiferenza dos pais, abandono dos pais, malos tratos ou abusos sexuais, desestruturaci familiar, prostituci, cárcere, e mendicidade. Como ocorre na maior parte das casas de familia, os menores polo xeral chegan a “Berce” cando o seu estado está xa moi deteriorado debido ao deficiente traballo, en parte, dos servizos sociais dos concellos relativo á prevenci e detecci das situacis de risco nas que se encontran moitos menores. Aínda que a previsi era atender as necesidades de amparo dos menores de Vigo, quedou desbordada polas novas realidades dos fluxos migratorios e así, na data da visita, en “Berce” I había 3 rapaces de Gana e o resto da provincia de Pontevedra. E en “Berce” II os menores eran todos da zona. Como dato significativo ha de destacarse, tanto nestas casas como na xeneralidade das visitadas, o bo comportamento que os menores estranxeiros ten no centro, a boa convivencia que manten cos seus compairos do fogar así como a ansia de integraci que teen participando activamente nas actividades (cursos FIP de albanelaría, clases de espal e todo tipo de actividades deportivas e de tempo libre). Segundo informaci da direcci dos centros, a data 31 de decembro de 2006, a media de tempo de estancia dos menores atendidos nas casas de familia “Berce” I e “Berce” II, nos anos 2005 e 2006 era de 19 meses. Todos os menores se encontran escolarizados en diferentes centros académicos da zona, recibindo apoio educativo a través do equipo educativo do fogar, que tamén fai seguimento escolar mediante a coordinaci cos distintos profesionais dos centros. A busca de vías alternativas á ensinanza regrada efectse a través de programas de garantía social, de promoci ocupacional, de técnicas de busca de emprego, programa Mentor, escolas-taller, granxas-escola, etc. Para o logro dos obxectivos de inserci social e laboral desenvvense as habilidades sociais dos menores a través da normalizaci do ambiente no piso así como delegando tarefas e responsabilidades (aprender a administrar o diiro, a saber elixir a propia roupa, planificar o tempo libre, facer amizades e saber conservalas, etc.) de forma progresiva. 1.14.2.21-22.3.- Organizaci Para levar a cabo a direcci e xesti de cada casa, a asociaci “Berce” conta cun director/a e 4 educadores, que cumpren a ratio establecida de educador/nero de residentes, presentes nas casas as 24 horas do día sendo apoiados polo coordinador dos centros “Berce”. Para ambas as ds casas traballa unha cocieira a tempo parcial. Nas casas “Berce” trabállase de forma colexiada e así as decisis sobre o funcionamento do centro con respecto aos procesos educativos son elaboradas nas reunis do equipo educativo (coordinador, director e educadores). Por desgraza e como elemento negativo, sen dida a causa da intensidade do traballo dos educadores das casas (nas que viven e fan noite) e ás axustadas remuneracis que reciben por el, o emprego de educador é inestable cos prexuízos que iso sup para os residentes. Noutra orde de cousas ha de sinalarse a pormenorizada documentaci empregada polas casas, moi il para a toma de decisis e para a relaci con outras institucis. Así cabe destacar: ficha do menor, ficha técnica do menor, folla de seguimento, folla de rexistro e control de chamadas, folla de rexistro e control de visitas, proxecto educativo individualizado, regulamento de réxime interno, informe, libro de rexistro, libro de actas de reunis, diario de campo, memoria de actividades anuais e folla de rexistro de actividades diarias. 1.14.2.21-22.4.- Actividades Todos os menores residentes ten acceso aos recursos normalizados cuxo uso se corresponde co seu momento evolutivo: asociacis de tempo libre, polideportivos, academias, colexios, transporte urbano, etc. As casas non realizan unha programaci sistemática das actividades grupais. A raz diso estriba en que a asociacin “Berce” considera que ao tratarse de casas de familia han de intentar asemellarse o máximo posible a un ambiente familiar normalizado nos que non se organizan nin desenvolven habitualmente este tipo de actividades. Sen prexuízo diso e seguindo as prácticas habituais dentro das familias, de forma puntual o centro realiza diferentes actividades cos menores. 1.14.2.21-22.5.- Problemas detectados As casas de familia que nos ocupan considéranse un recurso válido para a consecuci dos obxectivos que se prop, aínda que para lograr un servizo de maior calidade é conveniente a correcci dos problemas que ao longo do informe sobre protecci de menores vimos sinalando, fundamentalmente respecto á escasa dotaci orzamentaria e á falta de recursos humanos e materiais dos equipos de menores das delegacis provinciais así como tamén dos servizos sociais dos concellos. 1.14.2.23.- Cidade Infantil “Príncipe Felipe”. Pontevedra Visita realizada o 19-05-2006. 1.14.2.23.1.- Descrici e aspectos xerais A Cidade Infantil Príncipe Felipe é unha entidade dependente da Deputaci Provincial de Pontevedra, dedicada prioritariamente á atenci de menores procedentes de familias que necesitan dun apoio para a formaci e atenci dos seus fillos. Ao tempo, organízase como centro de carácter educativo e asistencial para a atenci de menores con medidas de proteccin (100 prazas para internamento e atenci de día) en virtude de convenio subscrito coa Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar. A cidade infantil no seu conxunto –inaugurada en 1976– ocupa unha enorme extensi, 149 938 m2 e está situada no lugar de Montecelo (parroquia de Mourente-Pontevedra), a unha distancia aproximada de 2 km do nleo urbano. A estrutura da cidade infantil é a seguinte: Centro infantil que acolle nenos/as de 0 a 8 anos; 2 centros infanto–xuvenís “Agarimo” e “Escola Fogar” que acollen menores de 9 a 16 anos; centro xuvenil para nenos/as de 16 a 18 anos e centro de primeira acollida e un centro de día. O centro infantil (maternal) está constituído por 4 unidades convivenciais. Unha para os nenos/as menores de 2 anos e as outras para os de 2 a 8. Cada unha destas unidades pos os seus propios servizos: dormitorios -algs con berces- bas, salas de xogos, de usos mltiples, de visitas e de estar, etc. Ademais conta cuns magníficos espazos exteriores preparados para o ocio dos menores. Tamén existen espazos para a administraci e servizos do centro (despachos, sala de reunis, de visitas, coci, comedor, dependencia de costura, enfermaría, almacén xeral). Os menores dependen uns da Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar e outros da Deputaci Provincial de Pontevedra. Os primeiros son os que están en situaci de garda e en réxime de internado ou de atenci de día. Os segundos van ao centro de atenci de día. O centro infanto-xuvenil “Escolar Fogar” está situado nun edificio de 4 pisos, baixo (despachos e salas para o persoal e direcci; salas de vídeo, de lectura, de xogos, de bicicletas; bar de alumnos; almacén; 3 aseos) soto (sala de msica, cafetaría, almacén, 5 salas, 2 cuartos individuais con ba), auditorio con capacidade para 650 persoas e edificio anexo (biblioteca). Nos dous primeiros pisos hai un roupeiro con ba, dormitorios, sala de estudo, 3 aseos e unha terraza de acceso á biblioteca. Nos restantes pisos enctrase unha sala de estudos, 4 dormitorios, 3 aseos e o ático. O centro conta cunha capacidade máxima para 60 persoas e con 4 unidades de convivencia, ocupando cada unha delas unha planta con coci, sala de estar, comedor, 4 bas, almacén e despacho para os titores. O centro infanto-xuvenil “Agarimo” conta con 5 cuartos dobres/triples, cuarto do educador, salas de estudo e actividades, sala de TV e vídeo, cuarto de ba, coci equipada; salas para as veladoras, de costura-ferro de pasar e almacén de roupa, de xogos e audiovisuais, de estudo e comedor; almacén así como tamén conta cunha minirresidencia de fin de semana totalmente equipada con diferentes salas para realizar todo tipo de actividades. O centro xuvenil é unha residencia para menores comprendidos entre os 15 aos 18 anos que, por circunstancias sociais, persoais e familiares, están ingresados neste centro. Consta de 2 mulos: 1 para rapazas (13 cuartos individuais con servizo compartido cada 2 cuartos; salas de estudo, de TV e lectura, de xogo, coci e despacho de educadores) e outro para rapaces de características semellantes ao anterior. O centro de primeira acollida e valoraci pose en marcha no ano 2002. A s finalidade fundamental é ser un recurso de recepci de menores en situacis de urxencia que se encontren en calquera parte de Galicia. Recibe –as 24h do día– con carácter de urxencia e por un curto período de tempo, os menores de entre 0 a 18 anos que se encontran nunha grave situaci de desprotecci ou cun alto risco físico ou psíquico. Ten como obxectivos ofrecer un espazo físico no que, de forma inmediata, se proporciona ao menor un contexto de protecci, á vez que se inicia a valoraci para determinar a medida e o recurso máis adecuado así como o plan de intervenci que se ha de seguir. Funciona de forma automa respecto do complexo, non interact co resto das unidades tendo saída propia e un réxime totalmente diferente. A raz diso estriba na necesidade de non romper a dinámica educacional dos outros centros e facer ao mesmo tempo unha mellor valoraci dos menores que ingresan en primeira acollida. Ten capacidade para 8 menores aínda que en casos de necesidade pode acoller ata 11. A saturaci do centro é continua, estando habitualmente as prazas ocupadas. A idade dos acollidos é ata os 18 anos e para o suposto dos menores de 12 anos recíbese o apoio do centro de maternais. Ten unha zona com con sala de visitas, multiusos (TV, xogos, talleres olaría, informática, para cursos de espal...) biblioteca, despachos de psicogo e directora, coci. Consta de 2 fogares, un para rapaces e outro para rapazas. Cada unidade ten dous cuartos individuais e dous dobres con ba. Trátase dun servizo 24 h todos os días do ano. Para a mellor atenci aos menores estranxeiros, cuxa presenza vai en aumento, en especial subsaharianos, o centro conta con 3 educadores que falan inglés e 2 que falan francés. En total o centro ten 9 educadores por día en roldas de 3, fan gardas de fins de semana e de noite fan noite 3 persoas; contando ademais sempre que o precisen co servizo de seguridade do complexo. O tempo de permanencia medio é duns 20 días no que se procede ás valoracis psicolicas e dos educadores, aínda que é posible a prroga de días ata un máximo de 60 días. O centro de día, na ss modalidades centro de día básica e centro de día integral, está pensado para aqueles menores –de 0 a 16 anos– cuxas familias ten dificultades para atendelos durante a xornada laboral; familias que polo xeral ten problemas socio-econicos. Na actualidade a maioría son latinoamericanos, fillos de emigrantes asentados na cidade. O conxunto do centro conta cunha prolixa estrutura administrativa con dependencias de direcci e administraci nas que se encontran os despachos da direcci xeral, da secretaría de direcci xeral, do xefe de mantemento, do deputado delegado, do administrador así como dependencias destes. Nas dependencias de uso comn están instaladas coci, lavandaría/roupeiro, patio cuberto, pavill polideportivo, talleres de mantemento por especialidades, garaxe de autobuses, portaría, cafetería, almacén, e capela. Como se pode colixir da resumida descrici antes efectuada, a cidade infantil é un complexo residencial moi amplo, que conta con extraordinarios recursos e medios materiais. Tanto a ss instalacis e equipamentos como o seu mobiliario son de calidade; resultando por iso un ambiente acolledor e confortable para os menores e o persoal. Ademais das citadas instalacis, a cidade conta cunha impresionante e ben coidada zona de expansi e recreo na que se sitn un pavill polideportivo, un campo de fbol, piscinas e terreos de xogos; completándose as ss instalacis con dous edificios cedidos á Consellería de Educaci nos que se encontran un colexio de primaria e outro de educaci especial (para menores do complexo e de fa del). Na s creaci a cidade respondeu ao modelo de macroinstituci destinada a dar acubillo, como beneficencia, a centos de nenos -hai 12 anos chegou a ter 800 menores-, nun medio cerrado e de control, pois a instituci –que se erixía nun fin en si mesma– intentaba cubrir todas as necesidades do nenos sen necesidade de utilizar os recursos da zona. Ao longo do tempo produciuse unha evoluci no centro desde unha concepci basicamente entendida desde a beneficencia, prioritaria no asistencial, a outra máis integradora das distintas áreas implicadas no desenvolvemento infantil, cunha perspectiva máis educativa e psicosocial. E é así que no proxecto educativo da cidade infantil de 1990, se sinala que “... é a nosa intenci por en funcionamento fogares funcionais, non institucis, que, como recurso social, se vician, utilizándose como fin en si mesmas. Crearemos un lugar para vivir e para desenvolverse de maneira temporal. Buscaremos vías de socializaci e de relaci normalizadas para evitar a desestruturaci persoal dos menores e as ss dificultades enormes de integraci social.” Para o traslado dos residentes ás actividades que se celebran na cidade ctase con dous autobuses. A maior parte do financiamento provén da Deputaci Provincial de Pontevedra (901 518 euros) anuais achegando a Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar en virtude do convenio xa indicado a cantidade de 543 235 euros. A moi boa dotaci econica da que goza a cidade infantil permite, por exemplo, e segundo responsables do centro, que cada ds temporadas por cada menor se gaste en roupa a cantidade aproximada de 300 euros. 1.14.2.23.2.- Poboaci atendida As prazas conveniadas con Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar para menores con medidas de protecci son 100 en internamento e en atenci de día. Estes menores ten unha idade non superior aos 18 anos e están distribuídos nos diferentes centros da cidade que sinalamos anteriormente. As situacis nas que se encontran, entre outras, son as seguintes: abandono, malos tratos ou abusos sexuais por parte dos seus gardadores; induci á mendicidade, delincuencia ou prostituci; trastorno mental grave dos pais; convivencia nun medio socio-familiar que deteriora gravemente a integridade do menor; falta de persoas ás cales lles corresponde exercer as funcis de garda; e imposibilidade dos seus pais de coidalos. O nero de menores na cidade está en descenso pasando dos mencionados 800 menores hai 12 anos a 61 internos e 18 en atenci de día. O nero de estranxeiros é maioritario no centro de atenci de día (16) e minoritario en internos (10-12). E en xeral a convivencia cos menores do noso país é boa e non conflitiva. Os menores de 16 anos están escolarizados en diferentes colexios plicos de Pontevedra sendo frecuentes os problemas de fracaso escolar, absentismo e rexeitamento escolar. Segundo os datos que nos facilitou a direcci do centro, no ano 2006 o tempo medio de estancia no centro foi de 36 meses. 1.14.2.23.3.- Organizaci Chama a atenci o elevado nero de traballadores con que conta a cidade infantil no seu conxunto para o cumprimento dos seus fins ao ascender a unhas 260 persoas. A ratio educador/nero de menores é superior á regulamentaria. 1.14.2.23.4.- Actividades O complexo conta con amplas salas para efectuar todo tipo de actividades cos menores (formativas, de ocio e tempo libre) así como excelentes zonas para actividades deportivas. Sen prexuízo do anterior realízanse fa do complexo actividades socioculturais cuxa concreci non é posible por carecer de documentaci ao respecto. 1.14.2.23.5.- Problemas detectados A pesar de que os diferentes centros están distribuídos en unidades convivenciais, a cidade infantil segue a ser o que o seu nome indica unha cidade na que a integraci dos seus habitantes coa comunidade que os rodea é difícil. A localizaci da “cidade”, afastada do nleo urbano de Pontevedra e dos seus recursos así como a propia estrutura do macrocentro fan dificultosa a integraci dos menores, sobre todo adolescentes, na comunidade e a interacci nela destes. Así mesmo a cidade infantil non resulta adecuada para toda clase de menores pois moitos deles precisan para a s atenci integral de unidades máis pequenas. Así mesmo ha de sinalarse que a propia macroestrutura do complexo, a cantidade de recursos e de persoal ao seu servizo, fai que os menores non ten demasiado acceso ás experiencias normais propias dos nenos da sa idade pois “ao ter todo feito” non existe a necesidade de fomentar actividades da vida cotiá, o que vai en detrimento da aprendizaxe para unha vida automa. Por outra parte a divisi por idades dos menores nas diferentes unidades de convivencia fai que estas disten de parecerse a un fogar familiar composta por menores de distintas idades. Ademais dos problemas xa sinalados ao longo deste informe, habemos de indicar o importante escollo con que se encontra o centro é o derivado da falta de recursos persoais e materiais dos equipos de menores da delegaci provincial que fai que sexa escasa e insuficiente a coordinaci dos devanditos equipos cos educadores do centro cuxa opini sobre os menores ás veces non se ten en conta á hora da toma de decisis; que se descoza persoalmente os menores; que as estancias dos menores no complexo se demoren sen necesidade en moitas ocasis ao seren escasas as saídas que se lles ofrecen. E é así que os equipos de menores fan pouca intervencin e seguimento coas familias biolicas, ás que por outra parte, a mio, lles dan demasiadas oportunidades –sen prazo fixo– cando xa de antemán se prevén os resultados negativos e ao mesmo tempo as propostas de adopci e acollemento que efect o centro non van adiante por falta do oportuno trámite ou por lentitude deste. 1.14.2.24.- Casa de Familia “ARELA”. Vigo. Visita realizada o 16-06-2006. Debuxo efectuado por unha menor dun centro. 1.14.2.24.1.- Aspectos xerais e descrici É un centro residencial que se encontra nun piso céntrico de Vigo (r/ Rosalía de Castro n. 45-8º K), completamente normalizado e intégrao na comunidade e con fácil acceso aos variados recursos que ofrece a cidade. No piso conviven 8 nenos/as con 3 educadores/as reproducindo o modelo familiar e intentando normalizar a vida cotiá; tendo presente que a casa de familia é un lugar de paso e para iso se traballa coas familias para superar as causas que impiden que o neno retorne ao seu fogar cando sexa posible ou se busca outro recurso cando este obxectivo non sexa alcanzable. A vivenda aseméllase á dunha familia de clase media tanto pola s localizaci, a s distribuci e a asignaci de espazos (2 amplos cuartos triplos, 2 cuartos dobres –un deles con ba–, 1 cuarto con ba para o educador, 1 sal grande e ben equipado, 1 ba, 1 coci ampla e equipada coas ss dependencias). As instalacis, equipamento e mobiliario son bos e a decoraci está personalizada sendo propia para os menores. O mantemento e conservaci é tamén bo. É así que se dan as condicis materiais para crear un clima acolledor para os nenos/as e adolescentes. Trátase dun piso de dimensis amplas (170 m2), con capacidade aceptable para albergar os 8 menores que viven nel. E por iso desenvolver as actividades da s vida diaria así como as formativas, licas, grupais e de reuni cos seus familiares e amigos, mantendo a necesaria privacidade. Tamén o piso resulta adecuado para que o persoal da casa desenvolva as ss funcis. O programa que se leva a cabo na casa de familia que nos ocupa execao a asociaci “Arela Iniciativas de Apoyo a la Infancia” tendo como obxectivo fundamental crear un clima de afecto e respecto aos nenos/as e adolescentes e acompalos todo o proceso para alcanzar o antes posible o seu dereito a vivir en familia de forma estable e segura. 1.14.2.24.2.- Poboaci atendida; c) organizaci; d) actividades; e) problemas detectados. Dado que a casa de familia que nos ocupa está dirixida e xestionada pola mesma asociaci “Arela” que a casa de familia sita na r/ Dr. Teixeiro de Santiago de Compostela e que o piso na que se encontra así como a poboaci atendida, organizaci, actividades e problemas presentan as mesmas características -coas particularidades propias e derivadas de encontrarse na provincia de Pontevedra- que a casa antes indicada, remitímonos ao informe sobre esta para evitar repeticis innecesarias. Ha de destacarse que a direcci da casa de familia “Arela” de Vigo está dirixida por un profesional de contrastada experiencia e compromiso coa infancia e a adolescencia desprotexidas e/ou en conflito social. Circunstancia esta que axuda indubidablemente á consecuci dos obxectivos do programa de casas de familia antes mencionados. 1.14.2.25.- CHAVEA. Centro de Menores – Vilagarcía de Arousa Visita realizada o 19-06-2006. 1.14.2.25.1.- Descrici e aspectos xerais O centro de menores Chavea abre as ss portas a finais do 2002 na antiga casa– escola de Zamar, Rubiáns, situada no municipio de Vilagarcía de Arousa. Xorde como un proxecto de colaboracin entre a Consellería de Familia e a “Fundaci Lar pro sae mental” para a atenci psicosocial de menores con algunha medida de protecci que sofren trastornos psiquiátricos. Enctrase na zona rural de Rubiáns; sendo Vilagarcía de Arousa o nleo de poboaci máis primo, a uns 4 k de distancia, cuxos recursos son utilizados fundamentalmente polos usuarios do centro (unidade de sae mental, ambulatorio, hospital comarcal, casa da cultura, bibliotecas, cines, centros comerciais, colexios, institutos, polideportivos etc.). A integraci do centro e dos seus menores cos vecis da zona é boa. A causa da creaci deste centro especializado foi a gran demanda existente ao respecto na nosa comunidade automa que non contaba cun centro destas características a pesar de que os problemas psicolicos son frecuentes entre a poboaci infantil e adolescente. O centro ten unha capacidade máxima para 10 menores de entre 8 a 18 anos de ambos os dous sexos aos que se lles dispensa atenci as 24h do día ao longo de todo o ano. É o ico centro especializado existente en Galicia. É por iso e polas escasas prazas que oferta así como tamén pola gran demanda existente, que Chavea ten sempre o máximo nivel de ocupaci, cunha gran lista de espera para ingresar nel. A saturaci de Chavea fai que sexa difícil a autorizaci dunha prroga de idade para un usuario, co que ao cumprir os 18 anos, co fin de posibilitar un novo ingreso, dáselle de baixa no centro aínda que necesite continuar en tratamento. O que foi casa-escola conta cunha planta baixa e unha primeira planta. Na planta baixa enctranse 6 cuartos para os nenos e 2 cuartos de ba así como tamén a coci-comedor, a sala de xogos e televisi e a sala de control. Na planta primeira están 2 cuartos individuais e un dobre para nenas e tamén un cuarto de ba. Trátase dun edificio construído en 1964 cunha rehabilitaci deficiente, bastante deteriorado; con instalacis e mobiliario insuficientes; sen calefaccin; cun sistema de evacuaci de augas deficiente, que provoca os consabidos olores e con humidade e mala ventilaci nos cuartos, o que unido á falta de illamento do edificio fai que neles vaia frío. No anexo ao edificio (de nova construci) están o despacho e o aseo dos monitores, a enfermaría e unha sala para estudo e talleres. O centro non conta con zonas de recreo e deportivas utilizando os seus usuarios o campo de fbol de Rubiáns. Na data da visita a normativa de seguridade cumpríase salvo na sala de seguridade que debería estar acolchada para evitar autolesins. Os recursos financeiros proven da asignaci orzamentaria da Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar e das achegas da “Fundaci Lar pro sae mental”. A pesar de que no ano 2006 se produciu por parte da Xunta de Galicia (Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar) un aumento da asignaci orzamentaria, que pasou de 60 euros/praza/día a 73 euros/praza/día, esta asignaci segue a ser insuficiente para unha atenci de calidade cos menores; calculando a direcci que a mínima para eses efectos, ha de situarse en 120 euros/praza/día. Esta deficiente asignaci fai que se pague mal o persoal así como que o este te que efectuar traballos que non lle corresponde (limpeza, coci, traslado dos menores para actividades e centros de ensinanza, etc.). Esta situaci desmotiva e comporta inestabilidade laboral co conseguinte prexuízo para os usuarios que precisan ter nos seus educadores unha referencia estable. Ha de sinalarse que a escasa dotaci orzamentaria obrigou á “Fundaci Lar pro sae mental” a considerar a posibilidade de cerrar o centro se non se produce un aumento satisfactorio da asignaci orzamentaria antes indicada. 1.14.2.25.2.- Poboaci atendida Comprende todos aqueles menores de ambos os dous sexos sobre os que recaese algunha medida de protecci e presenten problemas de adaptaci social ou enfermidade mental. Dentro deste suposto dáse prioridade ao acollemento de grupos de irmáns que non presenten discapacidades físicas ou psíquicas graves, de idades comprendidas entre os 8 a 18 anos, aínda que no caso de grupos de irmáns se acepta o que algs membros superen esta idade. Os menores proceden, en xeral, de ambientes familiares desestruturados –rexeitamento, problemas socioeconicos, discapacidades psíquicas, comportamentos transgresores, alcoholismo e/ou drogadicci– e nalgs casos de familias normais desbordadas polo comportamento dos seus fillos. Os usuarios adoitan presentar como características persoais condutas agresivas, inestabilidade persoal, falta de autocontrol, baixa autoestima, carencia de habilidades sociais etc. No ano 2006 o nero de menores atendidos foi 14 dos cales 13 se encontraban en situaci de tutela e un de garda. Estes 14 menores 3 foron diagnosticados de trastorno por déficit de atenci por hiperactividade; 2 de esquizofrenia; 2 de trastorno de conduta; 2 de trastorno disocial; un de trastorno Gilles da Tourette12; un trastorno da personalidade esquizoide; un trastorno da personalidade neuro-psicica; un atraso mental moderado, patoloxía feto-alcohol; un trazo de personalidade histérica. Tamén no ano 2006 houbo 4 ingresos e 4 altas das cales 3 foron debidas ao cesamento da tutela e reintegro ao ámbito familiar e 1 debida a traslado de centro. Segundo responsables do centro, o tempo medio de estancia é de 2 anos, sendo a media de idade de ingreso de 15-16 anos e o de saída de 18. Para aqueles menores que polos seus trastornos e discapacidades non poidan acudir a un centro de educaci primaria ou secundaria, o centro intenta buscarlles alternativas como centros de educaci especial; programas de garantía social; cursos do Plan FIP. 12 Trastorno neurolico herdado que se caracteriza por movementos involuntarios repetidos e sons vocais (fnicos) incontrolables e involuntarios que se chaman tics. Nalgs casos, tales tics inclen palabras e frases inapropiadas. Aos menores que cumprisen os 16 anos e non desexen seguir formándose academicamente, o centro oriéntaos cara a unha formaci laboral a través do programa Mentor e do propio centro. Tamén desde o centro se intenta implicar á familia no proceso evolutivo do menor, ofrecéndolles pautas de actuaci para que o menor mante no fogar as condutas adquiridas no centro. 1.14.2.25.3.- Organizaci Para a consecuci dos seus fins, “Chavea” conta con: 1 directora-psicoga, 1 administrativa e 13 monitores-educadores entre os que se encontran 1 traballador social, 2 profesores, 1 logopeda, 2 psicogos, 1 monitor de tempo libre, 1 auxiliar de enfermaría e 1 psicopedagogo. Dado que se trata dun centro que presta os seus servizos as 24 horas do día durante todo o ano, os educadores responsables son substituídos nos seus días libres por educadores suplentes e de apoio; quedándose as fins de semana 4 educadores e 2 polas noites. Ata os 16 anos, os menores que o necesiten acoden á consulta do psiquiatra do equipo de menores na delegaci provincial. E a partir desa idade acoden ao psiquiatra do centro de sae mental do Sergas. Con todos eses profesionais coordínanse os profesionais de “Chavea”. As unidades educativas son as encargadas de elaborar os proxectos individuais do menor así como o proxecto do centro. Ha de destacarse que os aspectos máis importantes da vida de “Chavea” se encontran protocolizados (medicaci, evolucin psicosocial, vida cotiá, contenci ante unha agresi, para a estancia na sala de reflexi, etc.), o que uniformiza e dá seguridade e eficacia ás actuacis dos profesionais. A este respecto ha de destacarse o programa de convivencia do centro no que se protocoliza o procedemento a seguir coa incorporaci do menor ao centro; a asignaci do titor; a explicaci desde o primeiro día das normas a seguir; a avaliaci inicial do menor; a escolarizaci, etc. 1.14.2.25.4.- Actividades Dado o pouco espazo que ten o centro para actividades conta scon ds pequenas salas para apoio escolar, tratamento e talleres así como a inexistencia de zonas de recreo e deportes, os menores efectn as ss actividades fundamentalmente fa do centro utilizando para iso os recursos que ofrece Vilagarcía de Arousa. Preténdese que as actividades estean integradas nas programacis individuais e consten dun seguimento adecuado. Así mesmo e para os efectos de conseguir a maior integraci posible co medio, preténdese tamén que os menores participen con outros menores do seu medio educativo e social en todo tipo de actividades. Para estes efectos favorécese a participaci dos menores en actividades extraescolares no centro docente onde estean escolarizados. A concrecin das actividades non nos é posible por carecer esta instituci da pertinente documentaci. 1.14.2.25.5.- Problemas detectados Polas razs indicadas no presente informe entendemos que no momento actual o centro non está dotado das instalacis adecuadas para ofrecer unha atenci de calidade aos seus usuarios. Para resolver as carencias do centro é conveniente que se dote de novo mobiliario así como o acometemento de reformas estruturais e non estruturais (amar o chan, reforzar e pintar as paredes, azulexar os bas) co fin de crear un espazo adecuado –confortable e acolledor– para a atenci psicosocial dos usuarios. Sen prexuízo do anterior, o centro resulta pequeno para albergar 10 menores que ten pouco espazo para o desenvolvemento das ss actividades da vida ordinaria así como tamén das ss actividades formativas, licas e de reuni con amigos e familiares. E é que para levar a cabo as devanditas actividades o centro sconta con ds pequenas salas que se utilizan para todo tipo de actividade (apoio escolar, tratamentos, talleres, etc.); habendo de sinalarse que as características do centro non permiten a s ampliaci. E como colof entre os problemas destaca, segundo sinalan os responsables do centro, a insuficiencia da asignaci orzamentaria para facer fronte aos gastos que se xeran, o que, como diciamos, levou á “Fundaci Lar pro sae mental” a considerar a imposibilidade de continuar co centro. Noutra orde de cousas, os problemas derivados da falta de recursos materiais e humanos dos equipos de menores da delegaci provincial –que son coms en xeral aos demais centros residenciais e que xa vimos apuntando ao longo do informe– repercute de forma importante no traballo cotiá dos profesionais e prexudica os intereses dos menores internados. 1.14.2.26.- Vivenda Tutelada Mentor – Vigo Visita realizada o 29-06-2006. 1.14.2.26.1.- Antecedentes: Programa Mentor O Programa Mentor é un proxecto de inserci laboral de rapaces que están baixo a tutela da administraci autonmica e de rapaces en conflito social que executa o Instituto Galego de Xesti para o Terceiro Sector (IGAXES) e que está financiado polo Fondo Social Europeo e a Xunta de Galicia (Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar). O seu obxectivo é proporcionar informaci, formaci e acompamento á inserci laboral de maiores de 16 anos en situaci de tutela, garda ou acollidos noutros recursos dependentes da Secretaría Xeral do Benestar así como en conflito social, co fin de que poidan ter unha inserci sociolaboral plena facilitándolles o tránsito á vida independente. A importancia do programa vén dada por ser a formaci e o traballo a ica vía que estes rapaces adoitan ter para poder conseguir unha vida automa e reducir o risco de exclusi social. En funci do sinalado os obxectivos xerais do programa son: facilitar a integraci laboral e social dos rapaces mediante a formaci prelaboral e laboral necesaria; formalos en técnicas de busca activa de emprego para facilitar un rápido acceso ao mercado laboral; axudalos e complementar o seu proceso madurativo; utilizando e coordinando para iso ao máximo todo os recursos existentes. O Programa Mentor atendeu no ano 2005, 402 rapaces de máis de 16 anos con medidas de protecci e xudiciais. Un recurso temporal pero básico do Programa Mentor son as vivendas tuteladas que ten por obxecto formar e capacitar para poder ter unha vida independente un grupo de rapaces, de 16 a 18 anos, de difícil integracin familiar; sendo un recurso ponte entre os centros e a vida independente. No ano 2005 as 5 vivendas tuteladas coas que conta o programa atenderon 58 rapaces maiores de 16 anos. As vivendas tuteladas Mentor localízanse nas cidades da Coru, Santiago de Compostela, Ourense, Pontevedra e Vigo. 1.14.2.26.2.- Vivenda tutelada Vigo. Aspectos xerais e descrici Trátase dun luminoso piso que está situado na céntrica e comercial r Gran Vía de Vigo, moi primo aos variados recursos que ofrece a comunidade. É un piso normalizado que non se encontra en bo estado de conservaci precisando de reformas en coci, bas e cuartos. O mobiliario é adecuado e enctrase ben conservado. Para os efectos de espazo, a vivenda adáptase ás necesidades pois aínda que é pequena para o nero de persoas que nel viven, a non coincidencia nos horarios impide as incomodidades. 1.14.2.26.3.- Poboaci atendida O piso acolle rapaces que se encontran a punto de cumprir a maioría de idade e ten dificultades para volver coa s familia ao non ser autosuficientes por carecer da necesaria formaci en habilidades sociais para vivir unha vida independente. Os rapaces atendidos polo xeral ten unha formaci mínima, uns hábitos sociais escasos así como importantes carencias afectivas e emocionais. A maioría proceden de familias desestruturadas con baixo nivel econico e unha porcentaxe importante sufriron malos tratos ou viviron o maltrato nas ss familias, o que lles fai imposible a vida nelas. A vivenda ten unha capacidade de 6 prazas, que están habitualmente ocupadas (a ocupaci mensual media era de 5,8 menores no 2005). No momento da visita as prazas cubertas eran 4; estando pendentes de ingreso 2 menores de Serra Leona. (Nos timos tempos vén aumentando de forma paulatina o nero de menores estranxeiros). Dos 4 menores un encontrábase o programa de garantía social de carpintaría; outro cursaba 4º de ESO; outro traballaba nunha cafetaría e estudaba graduado escolar e a tima –en situaci de fuga– estaba no programa de garantía social de axuda a domicilio, facendo prácticas nunha residencia da 3ª idade. No ano 2005 residiron 9 menores na vivenda, (67% mulleres e 33% homes) dos cales a finais do ano permanecían 5 (todos en formaci ocupacional). Os 4 rapaces restantes abandonaron a vivenda con 18 anos: 2 en situaci de inserci laboral e os outros 2 en formaci ocupacional. Deses 4 rapaces, 3 estiveron no piso menos dun ano e 1 permaneceu nel máis de dous anos. Así mesmo 2 deles estiveron a tratamento psicolico que se viu interrompido durante uns 3 meses pola baixa –sen cubrir– da psicoga itinerante do Servizo de Menores de Pontevedra. Como se indicou a vivenda tutelada é un recurso temporal –10 meses con posibilidade de prroga– no que os rapaces permanecen en funci das recomendacis que fagan os respectivos servizos provinciais de menores, estando supeditada a s estancia ao cumprimento do proxecto educativo individualizado que levan a cabo tanto os técnicos de Mentor como os educadores da vivenda. Para o acceso á vivenda é necesario que unha comisi técnica (director do centro de orixe, técnico do equipo do Menor e un técnico de Mentor) valore a idoneidade do ingreso do rapaz. Ingreso que por outra parte está supeditado á aceptaci mediante contrato pedagico dos criterios de funcionamento interno do piso. 1.14.2.26.4.- Organizaci Ao igual que as restantes vivendas tuteladas “Mentor”, a de Vigo está dirixida por un equipo educativo –composto por 2 educadores e un terceiro que comparte a s actividade coa vivenda tutelada de Ourense– que recibe o apoio do equipo “Mentor”; aínda que a tendencia é que se configure como vivenda asistida xestionada polos propios rapaces. O traballo dos educadores para cos residentes consiste fundamentalmente en ensinar e controlar as tarefas básicas da vida ordinaria; en fomentar a independencia (formaci, emprego, aproveitamento do tempo libre, ocio e deporte) así como na busca dun posto de traballo. Dado que as condicis laborais dos educadores que traballan nas vivendas tuteladas “Mentor” non son boas en relaci coa intensidade e responsabilidade do labor que levan a cabo, existe bastante mobilidade laboral sendo poucos os educadores dispostos a traballar nas condicis anteditas. 1.14.2.26.5.- Actividades Están encamidas a potenciar as habilidades organizativas que promovan a autonomía na vivenda; a fomentar o aproveitamento do tempo de ocio; a promover condutas e hábitos de vida sa; a facilitar as relacis sociais, interpersoais e laborais así como a promover o crecemento integral dos residentes. 1.14.2.26.6.- Problemas detectados Para o cumprimento dos obxectivos do Programa Mentor é necesario que a coordinacin entre os técnicos do programa e os equipos técnicos de cada unha das delegacis provinciais sexa boa e áxil. Sen embargo o distinto criterio de distribuci de traballo entre os diferentes equipos (uns polo lugar en onde se xera o expediente do menor e outros por zonas) e o escaso nero de técnicos nos devanditos equipos fai que tal coordinaci sexa deficiente con repercusis no seguimento e na toma de decisis que o devanditos equipos teen que tomar sobre a vida dos rapaces. E é que os técnicos das delegacis son os que confirman calquera decisi que os técnicos Mentor ou os directores dos centros tomen sobre o menor. A gran variedade de centros que forman parte da rede de protecci de menores (propios dirixidos por persoal da administraci, propios dirixidos por ordes relixiosas e conveniados dirixidos por asociacis e ordes relixiosas) así como as diversas estruturas e obxectivos destes, fai que os comportamentos e habilidades adquiridos polos menores cando abandonan o centro sexan tamén diversos ao igual que a actitude dos diferentes equipos educativos dos centros cara ao Programa Mentor. Esas diversidades dificultan a eficacia do traballo dos educadores das vivendas tuteladas, pois o nivel de desenvolvemento das habilidades sociais e prelaborais dos rapaces adoita estar en funci do centro de onde proven así como tamén depende da devandita procedencia de centros ou que exista un clima de colaboraci ou de desconfianza por parte do equipo educativo dos centros cara ao traballo que se leva a cabo nas vivendas tuteladas. Sen prexuízo dos necesarios axustes sinalados, o recurso de vivendas tuteladas/asistidas considérase un instrumento ideo para os rapaces con medidas de protecci primos á maioría de idade, aos que a estancia e convivencia nelas sup unha axuda para acceder ao mundo laboral e realizar unha vida máis automa. Nelas os rapaces comparten problemas laborais e aspiracis persoais, intentando normalizar as ss situacis ante as non poucas dificultades que se lles presentan. Habemos de facer notar que para un rapaz en protecci, o posto de traballo quizá sup o seu primeiro elemento de autorrealizaci e autonomía e un paso na s reinserci socio-laboral. Por todas estas razs entendemos que a estancia nos pisos tutelados sup para os rapaces un punto de partida para valorar, desde a dificultade, a perspectiva de futuro que por primeira vez na s vida albiscan. É así que as vivendas se configuran como unha plataforma de saída desde a que rapaces poden encontrar a s lanzadeira. 1.15.- RECOMENDACIÓNS O Valedor do Pobo, de conformidade co art. 32 da Lei 6/1984, do 5 de xu, pola que se rexe, “... con motivo das ss investigacis poderá formular ás autoridades e funcionarios das administracis plicas advertencias, recomendacis, recordatorios dos seus deberes legais e suxestis para a adopci de novas medidas”. As recomendacis que se formulan a continuaci baséanse nas valoracis críticas que se foron sinalando nos diferentes capítulos deste informe. 1.15.1.- A prevenci13. É ben sabido que as situacis de desamparo ten causas, na maior parte dos casos, identificables sobre as que é posible, se se chega a tempo, evitalas, non deixalas crecer ou polo menos porlles remedio. Partimos do suposto de que un menor desamparado é a expresi dun fracaso da sociedade. Por iso un estado social como o que vivimos ha de desenvolver de forma constante programas que eviten a marxinalizaci prexudicial dos menores. É por iso necesario estar vixilantes a través dos servizos sociais de base e evitar que as situacis de risco se institucionalicen, crezan e desemboquen en situacis de desamparo. De aí que sexa indispensable o que a prevenci coas familias constit o paso obrigado que han de dar as administracis previo a calquera outro tipo de intervenci coa infancia e adolescencia. Sendo conveniente que as devanditas administracis desenvolvan dispositivos que permitan a detecci precoz de situacis de risco e de desprotecci tales como o rexistro unificado de maltrato infantil. Sasí se poderían evitar numerosas situacis de gravidade e de deterioraci dos menores tal e como vén ocorrendo de forma inveterada. A intensificaci dos esforzos de detecci precoz fai necesario que os concellos potencien os seus servizos sociais de base, dotándoos de recursos materiais e humanos dos 13 Como xa sinalamos, moi avanzado este traballo publicouse o Plan Estratéxico Galego de Infancia e Adolescencia que sinala como un dos eixes fundamentais nos que se asenta, a prevenci, establecendo para iso uns obxectivos estratéxicos e para levalos a cabo desea un Programa de Prevenci Primaria 2007-2010, pretendendo a colaboraci de 60 concellos das catro provincias galegas. Unha maior referencia á prevencin no plan estratéxico aparece nas páxinas 47 e 48 deste traballo. que carecen, dispensando aos profesionais dos devanditos servizos da formaci básica imprescindible así como sobre os sistemas de traballo que han de seguir ao respecto; precisa tamén que a Secretaría Xeral do Benestar e os concellos busquen fmulas de coordinaci entre os devanditos servizos locais e os servizos especializados autonmicos. Ao mesmo tempo é fundamental a rapidez na toma de decisis; maior e mellor implicaci dos axentes sociais, educativos, sanitarios, policiais, xudiciais así como programas de informaci cidadá para sensibilizar á sociedade da necesidade de protexer os menores. Non se trata de políticas discrecionais sen que constitn un piar obrigado do estado social, debendo recordarse que as administracis plicas están obrigadas por lei a previr aquelas situacis que poden por en perigo a vida, a integridade e o desenvolvemento persoal do menor e que un dos principios reitores da actuaci dos poderes plicos respecto a protecci dos nenos/as e adolescentes é a priorizaci da prevenci das situacis que poidan prexudicar o desenvolvemento persoal destes. Previr é por iso o contrario de esperar. Esperar é aceptar os feitos como inevitables e desde esta instituci cremos que na protecci dos menores hai poucas cousas inevitables. 1.15.2.- Permanencia na familia14 O obxectivo teico é o natural de que os menores permanezan coas ss familias, de aí que as administracis local e autonica deban de alirse coa devandita meta. Por iso é imprescindible que as administracis traballen co obxectivo de manter os menores no seu propio medio familiar salvo que non sexa conveniente para o seu interese. E é que a familia de orixe é o lugar onde, de forma principal e en principio se satisfan mellor as necesidades dos menores. É por iso que é preciso que as administracis favorezan a permanencia dos menores no grupo familiar, mediante programas de 14 As teses mantidas na presente recomendacin son nos seu obxectivo coincidentes coas recollidas no plan estratéxico. prevenci e atenci comunitaria e de intervenci familiar (prestacin de recursos de atenci domiciliaria, de atenci de día, de apoio escolar, de formaci, psicolico e econico) para evitar ou reconducir as situacis de desprotecci así como tamén evitar que os menores sexan separados do seu contexto familiar. Para tales fins, é conveniente que se potencie a creaci de novos centros de día15 por ser un recurso dual de apoio intensivo ás familias en crise que evita a separaci do menor e que pode constituír un medio de transici previo á reintegraci total do menor no seu nleo familiar. Na actualidade son poucos os centros de día existentes na nosa comunidade carecéndose deles en grandes zonas de poboaci como por exemplo a zona sur de Pontevedra. No marco da política do mantemento dos menores nas ss familias, é conveniente que por parte da administraci autonica se potencien programas de integraci e preservaci familiar como os que leva a cabo a “Fundaci para a Infancia Menis”. 1.15.3.- Satisfacci prioritaria das necesidades do menor A afirmaci de que as necesidades do menor han de ser prioritarias, que obviamente todo o mundo comparte, non debe quedar nunha mera afirmaci voluntarista sen dotala de contido, o que sup: -Con calquera menor é preciso que se pon diante todos os recursos de intervenci que contempla a lei: acollemento en familia extensa e allea, acollemento residencial ou adopci cando sexa definitiva a separaci do menor da s familia. 15 O plan estratéxico prevé a creaci de 4 centros de atenci de día dentro do programa de atenci de día. -Revisi das intervencis temporais cada seis meses, debendo valorarse transcorrido o devandito período se a intervenci que se está levando a cabo é a adecuada así como o efecto que produce no menor. -Se se trata de separacis provisionais, recoméndase que a intervenci dure so tempo estritamente necesario, sendo necesario o establecemento dun prazo máximo de dous anos para os menores en acollemento residencial. O devandito prazo sse poderá prorrogar excepcionalmente tras os informes dos servizos técnicos provinciais e o equipo educativo do centro. -Intervir coa familia para conseguir a reunificaci familiar –se é posible e se é conveniente para o menor– mediante recursos e plans de traballo que han de ter uns obxectivos claros e avaliables nun prazo de tempo determinado. -Logo de finalizado o programa de intervenci é preciso que fundamentalmente os servizos sociais de base dos concellos efectn o traballo de seguimento das familias e dos menores co obxecto de valorar os resultados e tomar as decisis que de ser o caso haxa. 1.15.4.- Sobre os equipos de menores Deben de dotarse de máis medios materiais e humanos os equipos técnicos de menores, os equipos de acollemento, de adopci16 e de psicogos itinerantes. Con máis medios os equipos poderían facer fronte ao complicado traballo de protecci infantil así como aos mtiples problemas que iso comporta. E é que na actualidade e desde sempre a organizaci e os medios tanto humanos como orzamentarios dos equipos non están en consonancia coa elevada cifra de expedientes abertos e reabertos, o que fai que os profesionais destes se encontren desbordados pola carga de traballo que pesa sobre eles. As carencias mencionadas traen como consecuencia que por parte dos equipos se efect moi pouco traballo preventivo cos menores e as sas familias; que os menores 16 No ano 2006 creáronse cinco novos equipos de adopci. ingresen nos centros sen toda a preceptiva documentaci; que o envío desta aos centros se faga con atraso; que non exista a necesaria coordinaci e comunicaci cos educadores dos centros nin cos servizos sociais de base dos concellos prescindíndose en xeral das ss opinis e informes; que non se lles consulte e que ás veces se adopten decisis sobre o menor sen comunicacin previa; que o cocemento dos nenos/as e adolescentes sexa moi formalizado, fundamentalmente a través de informes e non de entrevistas persoais con eles; que o tratamento psicolico dos menores que o precisan sexa moi deficiente; que o seguimento dos menores e as ss familias sexa mínimo; que sexa exigua a intervenci coas familias de cara á reincorporaci dos menores a estas de tal maneira que en demasiadas ocasis cando os menores volven a elas alí se encontran coa mesma situaci que provocou a s separaci delas e o conseguinte ingreso no centro e por timo, que se formalicen moi poucas propostas de acollemento familiar e de adopci e que as que se fan se tramiten sen a celeridade desexable. É por iso que insistimos en que é indispensable dotar os equipos de menores do necesario persoal especializado así como de suficientes medios para poder desenvolver as mltiples e delicadas tarefas que ten asignadas. Faise preciso que, despois dun debate sobre as directrices que están adoptando os diferentes equipos de menores da nosa comunidade se configure un protocolo de actuaci de obrigado cumprimento para todos os equipos co fin de terminar coa diversidade de criterios existente entre eles. Ante a falta de total cobertura horaria por parte dos equipos, recoméndase crear un servizo de gardas localizables nos equipos de menores que estea dispoble os domingos e festivos así como os días laborais a partir das 15:00 h e ata as 08:00 h. Con este servizo poderíanse solucionar os problemas que se poden presentar nesa franxa horaria e que precisan dunha decisi inmediata. 1.15.5.- Sobre o acollemento familiar - É necesario que se efect unha aposta firme polo acollemento familiar17, potenciando o devandito recurso e priorizándoo sobre o residencial, de conformidade co establecido na lexislaci vixente e a prol do interese superior do menor. - É conveniente estender a medida de acollemento familiar con carácter preventivo, é dicir, cando empezan a aparecer as primeiras dificultades e a familia é recuperable, promovendo un maior intervencionismo por parte da administraci, con programas e axudas á familia o antes posible e sen necesidade de pasar polo acollemento residencial. Para iso, como non pode ser doutra maneira, necesítanse maiores recursos para garantir a devandita intervenci. Sen prexuízo do anterior, é preciso intensificar os esforzos de detecci precoz de situacis de risco coa consecuente anticipaci dos procesos de intervenci que nos supostos de ser necesaria evitarían que a devandita intervenci se realice en situacis de gravidade e deterioraci do menor tal e como vén ocorrendo de tempo atrás. - É conveniente utilizar e percorrer todas as modalidades do acollemento: urxencia, simples, permanentes, de día, vacacis e fins de semana, implantando o acollemento profesionalizado, modalidade que prevé o plan estratéxico. - É conveniente dotar o Programa de Acollementos en Familias Alleas da Cruz Roja –que conta con sdous profesionais por provincia– de suficientes recursos humanos incorporando polo menos un educador por programa para que leve a cabo o traballo coa familia acolledora e o menor. Así mesmo ha de darse formaci continuada e especializada aos profesionais do devandito programa. Igualmente é preciso aumentar os recursos materiais para o programa, tanto respecto aos orzamentos deste como á dotaci de recursos suficientes ás familias acolledoras (remuneracins adecuadas, banco de mobiliario, roupa, alimentos de bebés...). E é que as remuneracis son a todas luces insuficientes para sufragar as necesidades dun menor e constiten sun 17 O acollemento familiar conforma unha parte importante do plan estratéxico, tal como dixemos e ao que nos remitimos. apoio ás familias. Aínda que habemos de facer notar que no marco do plan estratéxico se modificaron dunha forma notable as remuneracis que as familias reciben por menor acollido. A este respecto é máis que conveniente que se axusten as remuneracis que se han de dar ás familias ao custo real do gasto que se efect. Non sendo aceptable o feito de que haxa familias de escasos recursos econicos que non poidan acoller, porque ademais dos problemas que a chegada dun novo membro a estas lles sup, lle implica unha deterioraci econica. Ha de partirse do suposto, como filosofía do caso, de que os medios econicos non sexan a causa da non proliferaci de familias dispostas a acoller. É necesario que se doten recursos materiais e humanos os equipos técnicos de menores a fin de que poidan realizar máis e máis rápidas propostas de acollemento familiar. - É desexable que por parte da entidade plica se efect un esforzo para dotar os equipos de acollemento das respectivas delegacis provinciais do persoal para cubrir todas as fases do procedemento de acollemento (preparaci do menor, da familia acolledora e da familia biolica; acoplamento na nova familia; seguimento e avaliaci da medida). Así como tamén se precisan esforzos para que eses equipos sexan estables a fin de que poidan proporcionar o necesario apoio técnico a todas as partes implicadas no programa. - Tamén é desexable que en cada equipo de acollemento se estableza un servizo de localizaci permanente durante fins de semana, festivos e tardes para facer fronte aos problemas (enfrontamentos entre familia biolica e de acollida, non acoplamento dun menor nun domicilio de acollida, etc.) que ás veces se presentan neses períodos de tempo cando o persoal do equipo de acollemento non se encontra efectuando a s xornada laboral, que é usualmente de mas e días laborables. - Co fin de incrementar o escaso banco de familias acolledoras –que conten con perfís diversos e que dispon dunha flexibilidade o máis ampla posible– é conveniente que se incrementen as campas de sensibilizaci dirixidas a explicar a figura do acollemento familiar así como de captaci de familias acolledoras, sendo preciso un maior esforzo orzamentario para material divulgativo. A este respecto, unha vez máis, o plan estratéxico faise eco da conveniencia e necesidade da medida citada. - A conveniencia que exista unha maior coordinaci entre o equipo de acollemento da Cruz Roja e os responsables dos equipos técnicos de menores co fin de garantir a necesaria preparaci previa de todas as partes implicadas, mediante a elaboraci dun proxecto de acollida individualizado, que deberá incluír de forma clara e concreta a modalidade de acollemento máis adecuada, a s duraci, as variables que lle afectan, etc. para cada caso particular. Así mesmo o seguimento dos acollementos e o mantemento e mellora da metodoloxía de traballo fan conveniente reunis de coordinaci entre os equipos antes mencionados. - É conveniente que se efectn protocolos para unificar criterios entre os profesionais implicados no acollemento e que se establezan criterios e elementos interpretativos que sirvan de referente aos devanditos profesionais así como que se pon en marcha os mecanismos necesarios para que se cumpran os protocolos xa existentes. - Debe pormenorizarse a forma en que se levan a cabo os acollementos en familia allea para cocer o grao de éxito en todas as ss fases. 1.15.6.- Sobre o acollemento residencial en xeral Na nosa comunidade automa, ao igual que nas restantes CC.AA., produciuse nos timos anos un importante cambio na atenci residencial. Do concepto de beneficiario e do menor como obxecto de protecci pasouse á consideraci de que o menor é suxeito de dereitos así como tamén aos principios de normalizaci, integraci, individualizaci, respecto dos dereitos dos nenos etc. Neste proceso de cambio asistimos tamén á reconversi das macrorresidencias para a s distribuci espacial en unidades convivenciais; á diversificaci dos recursos; a unha maior coordinaci e planificaci destes así como a unha mellor capacitaci e formaci do persoal dos centros. Sen embargo esta transformaci enctrase aínda a medio cami, pois con frecuencia a asunci dos principios antes mencionados é sterica constituíndo a s aplicaci práctica e efectiva o reto que han de asumir as administracis autonica e local así como as partes implicadas nos servizos residenciais. Para os fins indicados: - É desexable que mediante consenso cos profesionais e expertos na materia se confeccione unha guía de boas prácticas e estándares mínimos de calidade sobre acollemento residencial e os programas de intervenci realizados. A partir destes estándares preestablecidos, os centros residenciais, propios e colaboradores, terían que avaliar de maneira continuada as ss actuacis. - É necesario que se leve a cabo a previsi do art. 21.3. LOPXM que establece a obrigaci da entidade plica competente en materia de protecci de menores de realizar a inspecci e supervisi dos centros e servizos semestralmente e sempre que así o esixan as circunstancias. O necesario e sistemático control e inspecci por parte da administraci18 –co sinalado establecemento de estándares mínimos de calidade e dun sistema de avaliaci– así como por parte da Fiscalía de Menores, axudaría a garantir nos centros un trato individualizado dos nenos/as e adolescentes, o exercicio dos seus dereitos e a cobertura das ss necesidades así como daría visibilidade ao traballo que se realiza nos centros cos menores. Nas inspeccis aos centros sería desexable que se tivese en conta como criterio de valoraci o que o traballo que se realice responda ás necesidades e intereses prioritarios do menor e non a criterios de funcionamento, de control de grupo e da boa orde e incluso das exclusivas necesidades do persoal. - É preciso que os criterios de asignaci de centro que utilicen os equipos técnicos do menor respondan ás necesidades e intereses prioritarios do menor e non a criterios de vacantes de praza, burocráticos ou aleatorios. Con iso conseguiríase seleccionar o programa residencial que mellor responda ás necesidades individuais de cada menor. 18 O plan estratéxico prevé a creaci dun servizo de inspecci específico de centro de menores. -Insistir en que de conformidade co art. 29.1. da LGF han de evitarse, na medida do posible, o internamento dos menores nos centros. De tal maneira que o ingreso dun menor nun centro ha de producirse unicamente no caso de non ser posible ou se consideren inadecuados o acollemento familiar en familia extensa ou en familia allea, ou a adopci e sempre que se esgotasen todas as posibilidades de manter o menor na s familia. -É necesario que se tomen as medidas oportunas para que o tempo de estancia nos centros residenciais sexa estritamente o que necesite o menor e, como sinalabamos, que non supere os dous anos. E é que se constatou que o tempo que pasan os menores nos centros é, en xeral, esaxerado comprobándose situacis en que algs pasan practicamente a s vida internos. -Para intentar corrixir tal disfunci e conseguir unha pronta reunificaci familiar insístese en recomendar que se doten os equipos técnicos de recursos humanos e materiais que lles permita intensificar o exiguo traballo que ven facendo coas familias dos menores para tratar de corrixir as causas que levaron a tal situacin. Tamén sería necesario potenciar programas de reunificaci familiar como o da Fundaci para a Infancia Menis. -O fracaso escolar e a desmotivaci dos internos debe levar a que a educaci sexa un dos aspectos principais da atenci residencial e iso sup non sa necesaria integraci do menor no sistema de ensinanza plico mediante a escolarizacin normalizada, coa eleccin do lugar máis adecuado ás necesidades do neno e facilidade de desprazamento, sen tamén dotar de recursos e reforzos para as tarefas escolares, a aprendizaxe escolar e tamén os programas de garantía social. A este respecto a Consellería de Educaci e Ordenaci Universitaria, en coordinaci coa Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar, debería tomar as medidas oportunas para os fins indicados. -No ámbito sanitario, ademais das enfermidades coms a todos os nenos, os residentes adoitan presentar importantes alteracis, lesis e secuelas psicolicas e/ou psiquiátricas debido ás duras situacis das que proven. Por iso son precisos, non sa pronta atenci sanitaria a través da cobertura da Seguridade Social sen tamén a educaci para a sae e os tratamentos complementarios (psicolicos, psiquiátricos, bucodentais), sen que poidan existir impedimentos orzamentarios no suposto de non contar coa devandita cobertura. A este respecto a Consellería de Sanidade, en coordinaci coa Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar, debería tomar as medidas oportunas para os fins indicados. Así mesmo e co fin de evitar a prexudicial estancia prolongada e innecesaria de moitos menores nos centros e conseguir que poidan ensaiarse outras vías de acollemento familiar ou adopci, especialmente cos nenos de menor idade, recoméndase que: -Polos equipos técnicos de menores non se faga un sobre-exceso de defensa dos dereitos da familia en detrimento dos dereitos dos menores. E é que o exceso de oportunidades –que se materializa en anos de plans de traballo fracasados cos familiares– ofrecidas en ocasis polos equipos técnicos aos pais que demostraron un absoluto desinterese polos seus fillos sen que exista expectativa ningunha de volta con eles, provoca que pase o tempo para os menores e que se queden sen poder aproveitar posibles alternativas á propia familia e ao centro (adopci e acollementos) que poderían supor unha soluci do seu futuro. - A confeccin dun protocolo de cumprimento efectivo para os equipos de menores que estableza que os plans de traballo coas familias no momento inicial das medidas de protecci residencial han de ter obxectivos claros e avaliables nun prazo máximo de 18 meses. Cumprido este prazo, os equipos de menores estarían obrigados a tomar unha decisi nos seguintes 6 meses sobre a alternativa a tomar co menor interno (familia biolica, acollemento familiar e/ou adopci). - A conveniencia de que se establezan acordos de discriminaci positiva coas diferentes entidades das zonas en onde se encontran situados os centros co fin de que aos menores destes se lles garanten prazas nas diferentes actividades deportivas, de ocio, de tempo libre, de formaci etc. 1.15.7.- Sobre o persoal dos centros residenciais De pouco vale un centro residencial con boas instalacis, equipamentos e recursos materiais se non conta cun persoal, sobre todo educativo suficiente, motivado e formado, porque nel recae a tarefa de atender as necesidades emocionais do nenos/a e adolescente en acollemento residencial e porque o seu comportamento é observado polos menores como modelo de aprendizaxe. É por iso que: -Sería desexable que a administraci ofreza aos educadores dos centros, propios e colaboradores, os necesarios cursos especializados de formaci e de reciclaxe así como tamén dos recursos, axuda e formaci precisos para atender á cada vez maior afluencia de adolescentes conflitivos, menores estranxeiros non acompados e de menores con problemas graves (mentais, drogodependencias, discapacidades importantes…). -Convén que aos educadores dos centros, propios e colaboradores, se lles ofreza informaci sobre a actuaci que deben de seguir en dependencias xudiciais para facer efectivo o dereito do menor vítima de malos tratos, abusos sexuais… a non ter ning de contacto co seu maltratador/abusador. 1.15.8.- Centros para menores con problemas especialmente graves (mentais, drogodependencias, discapacidades importantes...) Parece necesario que se proceda á creaci de novos centros específicos de atenci para menores con problemas ante a práctica ausencia deles na nosa comunidade. Esta carencia obriga ao ingreso destes menores en centros de protecci ordinario que carecen dos medios persoais e materiais adecuados para dar unha resposta válida aos seus problemas, o que distorsiona a convivencia nos centros, prexudica os mencionados menores así como tamén os que xa estaban no centro19. 19 O plan estratéxico prevé a creaci dun centro para menores con problemas de sae mental. 1.15.9.- Centros para menores con problemas condutuais Unha mellora na atenci co obxectivo de amar os problemas dos menores aboa o que se creen centros de reeducaci intermedios entre os de protecci e os de reforma para os menores que sen estar cumprindo unha medida ao amparo da lei de responsabilidade penal do menor presentan evidentes problemas de conduta20. 1.15.10.- Servizos específicos para nais menores Aínda que o seu nero non é importante parece que debe dotarse a algs centros de servizos específicos para as nais menores, acordes coa s situaci, que as axuden a asumir as ss responsabilidades e que as preparen para a vida independente21. 1.15.11.- Centros primos ao medio familiar dos menores Dado que a gran maioría dos centros residenciais se encontran nas grandes cidades ou nos seus arredores debe explorarse a procedencia dos menores para, de ser o caso, acercar os centros residenciais aos seus lugares de orixe. 1.15.12.- Unidades de Primeira Acollida e Valoraci É conveniente a creacin de novas unidades de primeira acollida e valoraci ao ser a do “Príncipe Felipe” de Pontevedra a ica existente, co fin de dispensar un servizo de mellor calidade aos menores22. 1.15.13.- Sobre os menores estranxeiros non acompados A presenza en Espa de menores estranxeiros non acompados converteuse nos timos tempos nun feneno de importante magnitude e todo indica que irá en aumento. 20 O plan estratéxico prevé a creaci de dous centros para menores de protecci difícil. 21 O plan estratéxico prevé a creaci de catro mulos en centros para adolescentes cos seus bebés. 22 O plan estratéxico prevé a creaci de 4 unidades de primeira acollida e valoraci. A nosa comunidade aínda que non é unha receptora directa dos devanditos menores por non ser xeograficamente un lugar de entrada, si é receptora en base a principios de solidariedade e corresponsabilizaci con outras comunidades. A importancia do tema fixo que as valedorías do pobo das distintas comunidades automas formulasen no marco das XXI Xornadas de Coordinaci de Defensores del Pueblo (outubro de 2006), a “Declaraci sobre as responsabilidades das administracis plicas respecto aos menores non acompados”, que se transcribe a continuaci e que como non podía ser de outra maneira facemos nosa. - As administracis plicas competentes nas distintas CC.AA. deben asumir a tutela do menor de forma inmediata, mentres se estuda a realidade do menor e do nleo familiar de orixe. Debe evitarse que a fase de estudo da situaci supo na práctica a privaci de acceso a recursos socioeducativos e á formaci laboral. - As administracis competentes deben empezar a documentar o menor e tramitar a s residencia cando quede acreditada a dificultade de retorno coa s familia, de acordo co art. 35.4 da Lei orgánica 4/2000, do 11 de xaneiro, sobre dereitos e liberdades dos estranxeiros en Espa e a s integraci social, sen esperar os nove meses que establece o regulamento (Real decreto 2393/2004, do 30 de decembro), prazo que, de acordo cunha interpretaci conforme á lei, debe ser considerado un máximo. -Os menores non deben ser repatriados aos seus países de orixe salvo que existan garantías de que a reintegraci ao seu nleo familiar de orixe (o recurso de protecci alternativo) asegure o mellor interese para o menor. A decisi debe ter en conta o propio punto de vista do menor –que ten dereito a ser escoitado23– e spode levarse a cabo despois dun estudo detido dos recursos dispobles no seu país de orixe. 23 O Defensor del Pueblo en relaci co procedemento seguido nas repatriacis sobre menores estranxeiros non acompaados tutelados por entidades de protecci formulou a seguinte recomendaci á administraci: “Que se elabore un protocolo de actuacin que contemple de forma clara a obrigaci de notificar formalmente as resolucins que se diten sobre menores estranxeiros non acompados, e moi especialmente as resolucis de repatriacin, conforme á idade e grao de madurez de cada un deles. Que se -As probas médicas previas de determinaci da idade sdeberán ser realizadas en casos de dida e deberían efectuarse co asesoramento de expertos independentes e a tecnoloxía moderna que incl unha combinaci de probas físicas, sociais e psicosociais. Debería tomarse como idade de referencia a menor que resulte das probas médicas realizadas. -Os menores deberían recibir asistencia xurídica independente da administraci co fin de asegurar que os procesos administrativos ou xudiciais relativos á s posible repatriaci se levan a cabo tendo en conta o seu interese superior. -As comunidades automas deben coordinar os seus modelos de atenci aos menores inmigrantes non acompaados para evitar “fugas” de menores a aquelas comunidades que garanten mellor o proceso de tutela e residencia e que ofrecen mellores recursos socioeducativos. -Así mesmo, as comunidades automas e as delegacis do goberno coordinarán a s actuaci nos ámbitos das ss respectivas competencias para evitar disfuncis e asegurar que a proposta sexa a máis adecuada ao interese do menor en cada caso. Para facilitar a coordinaci interinstitucional é necesario dispor dun rexistro unificado de menores inmigrantes non acompaados compartido por todas as administracis plicas con competencias na cuestin. -Na atenci aos menores estranxeiros non acompados deben deserse e planificarse os recursos necesarios para favorecer o seu desenvolvemento integral e facilitar a s inserci na sociedade de acollida. -Todas as administracis plicas deben asumir as ss responsabilidades na atenci aos menores non acompados. É importante que os gobernos das CC.AA. establezan acordos coas administracis locais do seu territorio para deser conxuntamente os recursos e as estratexias necesarias que mellor garanten a atenci e integraci dos estableza a obrigatoriedade de que o menor sexa oído pola autoridade competente para decidir sobre a sa repatriacin antes de que se dite a resoluci que proceda”. menores non acompados. Especialmente importante é a necesidade de superar as actitudes de rexeitamento social que acompan en ocasis ás medidas de acollida e protecci destes menores. -Os centros de acollida de menores inmigrantes non acompados deben presentar garantías de adecuaci espacial, sanitaria e educativa. As CC.AA. deben garantir que os menores reciban atenci a través do circuíto normalizado, concentrando as actividades en centros de 24 horas que proporcionen os menores acabados de chegar referentes educativos e afectivos estables. 1.15.14.- O paso á maioría de idade Os poderes plicos deben de tomar conciencia na práctica de que a preparaci dos menores protexidos maiores de 16 anos para a vida independente e para a s inserci social e laboral, é o cami máis ideo para facer fronte aos problemas que se lles van formular, cando ao cumprir 18 anos, de forma brusca, se produza un cambio da s situaci xurídica que non vén acompado polo seu desenvolvemento evolutivo (persoal e formativo). Para tal fin é conveniente intensificar os programas de paso á maioría de idade (programas de transito á vida laboral e de preparaci á vida independente a partir dos 16 anos, posibilidade de prorrogar as medidas de protecci ata 18 meses tras alcanzar a maioría de idade, programas de residencias xuvenís, de pisos asistidos, de pisos de autonomía e posibilidades formativas realmente adaptadas ás necesidades deste colectivo, etc.)24. 1.15.15.- Sobre a inclusin social Hai unha porcentaxe significativa de menores que, por mltiples causas, chegan aos 18 anos sen que os seus problemas e carencias fosen resoltos e sen posibilidade 24 O plan estratéxico prevé a creaci de 2 vivendas “Mentor”de tránsito á vida independente. aparente de resolvelos. Por iso é conveniente en tales casos a rápida colaboraci cos diversos organismos competentes para incluílos en programas de inclusi social. Dado que estes programas implican cuestis relacionadas co emprego, a sae, a vivenda e a educaci é preciso que se leve a cabo un traballo interdepartamental entre as diferentes consellerías (de Traballo, de Sanidade, de Vivenda e Solo, de Educaci e Ordenaci Universitaria e de Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar) para conseguir os recursos destinados para tales fins. Desde esta instituci apelamos á responsabilidade social das empresas para mellorar as condicis para a contrataci dos rapaces en situaci de garda ou tutela e extutelados; sendo necesario que as políticas de emprego e de asuntos sociais contemplen axudas á contrataci, ao autoemprego e á economía social para os mencionados rapaces. 1.15.16.- Sobre a informaci Hoxe máis que nunca non se pode abordar a análise do feneno dos menores desprotexidos sen un cocemento previo, o máis exacto posible, do estado da cuesti. O cocemento dos datos da problemática dos menores é un apriorismo ineludible para poder estudar a s situaci e tomar de ser o caso as decisis convenientes. E iso ademais de ineludible é hoxe posible coas ferramentas informáticas existentes. Sen embargo, na elaboraci deste traballo encontrámonos con dificultades e contradicis nos datos informáticos. Por iso cremos necesario e de especial utilidade a mellora dos sistemas informáticos que sobre a situaci dos menores manexa a administraci autonica25 e local. Así mesmo para axudar á comunicaci e coordinaci entre os equipos do menor e os distintos centros e en definitiva cos profesionais na materia, o que fai necesario a posta en funcionamento do sistema de intranet xa existente hai varios anos pero por causas que descocemos non chegou a porse a andar. 25 O plan estratéxico prevé como unha das sas prioridades a modernizaci do acceso á informaci para os profesionais implicados no benestar dos menores. 1.15.17.- Sobre o investimento orzamentario en xeral. E sobre as asignacis orzamentarias nos centros colaboradores e nas familias colaboradoras O tratamento dos menores custa diiro; poderiamos dicir que moito diiro26 e sen embargo, as partidas orzamentarias foron ata o momento presente escasas. Felizmente estamos asistindo a un importante cambio, concretado nun aumento orzamentario e unhas previsis para os primos anos máis prometedoras. Iso indica en principio unha importante militancia co problema por parte da administraci e dos representantes políticos máxime cando se trata de investimentos “pouco vistosos”. O problema orzamentario é unha constante queixa dos centros colaboradores e das familias acolledoras. A asignaci menor/día non cobre segundo se constatou os custos reais que se producen, o que vai en detrimento dos servizos que se lles prestan e no caso das familias é a causa de que moitas non poidan chegar a acoller. É imprescindible que as asignacis respondan á realidade dos custos asistenciais. O non facelo comporta, como diciamos, o detrimento dos servizos, que se pon de manifesto de maneira expresiva nos salarios que se aboan ao persoal dos centros colaboradores e que comporta desmotivaci e inestabilidade laboral. Máis alá nalgs casos da baixa calidade dos servizos que se prestan como consecuencia do baixo orzamento, está a imposibilidade de seguilos prestando que algs centros colaboradores están a considerar. Igual ocorre nalgunhas familias, que querendo acoller, materialmente non o fan ao non poder facer fronte aos gastos que implica. Por iso é imprescindible que se faga unha valoraci realista dos custos menor/día, axustando a eles as correspondentes asignacis. Non se trata de que ninguén faga negocio sen de que se poida prestar un bo servizo. 26 O plan estratéxico recolle un aumento orzamentario do 20,47% para o ano 2007 e aumentos significativos como previsis para os exercicios 2008-2010. De orde menor, pero moi importante na vida real é que os pagos aos centros colaboradores por parte da administraci se efectn a mes vencido e non transcorridos varios meses como, dinnos, desde sempre vén ocorrendo, o que obriga a algs centros a buscar o financiamento das entidades bancarias para poder facer fronte aos gastos que se xeran durante eses meses. En resumo, podemos afirmar que o aumento do orzamento é unha condici indispensable para todo o conxunto do tratamento dos menores e que a administraci ten que ser consciente de que sen unha ampliaci decidida do orzamento non hai política posible en materia de menores. CAPÍTULO 2. OS MENORES INFRACTORES Debuxo efectuado por un menor dun centro. 2.1.- Alcance da xustiza de menores Desde finais do século XIX27 sentiuse a necesidade do establecemento dun tratamento xurídico para os menores delincuentes diferente do dos adultos, o que deu lugar a un conxunto de leis e xurisdicis especiais dirixidas tanto á protecci e tutela dos menores como ao control do comportamento xuvenil desviado. Froito de tal orientaci é a aparici do primeiro tribunal de menores creado en Chicago en 1899. Daquel tempo aos nosos días fonse instaurando diversos sistemas de xustiza xuvenil que reproducen sistemas de política criminal que se consideran máis adecuados para a prevenci e tratamento da criminalidade dos menores de idade e dos rapaces. En concreto tres foron os modelos de xustiza xuvenil no ámbito do dereito comparado: o modelo tutelar ou asistencial, o modelo de benestar e o modelo de xustiza ou de responsabilidade. De acordo co que sinala o criminogo Lez Rey por delincuencia xuvenil debe considerarse aquela que se refire á comisi dun delito ou falta por un menor. E no noso país esa condici de menor fixouse na franxa de idade que transcorre entre os 14 e 18 28 anos. Tras a promulgaci da Constituci vixente, por parte do lexislador comprendeuse a urxencia de adecuar as institucis da xustiza tutelar xuvenil ás garantías e principios derivados dela. Un punto de inflexi no proceso de elaboraci da xustiza de menores o é a STC 36/91, do 14 de febreiro, que declarou inconstitucional o art. 15 da Lei de tribunais tutelares de menores de 1948 ordenando ao lexislador substituír a devandita 27 O Congreso Penitenciario celebrado en Estocolmo en 1878 nas sas conclusis sinalou que os nenos e adolescentes non deberían ser castigados senn educados para a sa integraci na sociedade de modo que foran tiles e non prexudiciais para esta. Nos reformatorios, sinalábase, debía ensinárselle aos nenos moral, relixi e traballo. 28 Non foron poucas as voces e os proxectos e máis recentemente con ocasi da reforma da Lei 5/2000, de responsabilidade penal do menor –LO 8/2006– avogaron pola extensi da franxa de idade ata os 13 anos por abaixo a 21 por arriba. A opcin, nun ou noutro caso, oídas as opinins dos expertos, mese nun amplo espazo de discrecionalidade lexislativa. norma por outra acorde coa Constituci e cos principios e garantías coma se dun proceso de adultos se tratase. Froito desa orde ao lexislador, que debía combinar as garantías procesuais derivadas do ordenamento constitucional cos convenios internacionais subscritos por Espa29, e ter en conta o interese do menor con criterios máis alá do ámbito das ciencias xurídicas, foi a Lei orgánica 3/92, reguladora da competencia e procedemento dos xulgados de menores. A xustiza de menores, como desenvolveremos acto seguido en base á Lei orgánica 5/2000, establécese en Espa sobre o principio básico fundamental de que a intervenci xudicial debe selo en funci do interese superior do menor. Por iso o lexislador non imp penas sen medidas ditadas en atenci dese interese de que lle sexan iles ao menor infractor. De aí se entende que a diferenza da “xustiza dos maiores” o importante non é a instruci dun procedemento a un infractor sen a execuci das medidas propostas. Tal afirmaci non é fil sen que ao contrario cambia o centro de gravidade do éxito da intervenci. O importante xa non vai ser o proceso ou a sentenza senn se efectivamente as medidas adoptadas son iles para o desenvolvemento do menor e o vacinan contra o delito. Non son poucos os problemas que a xustiza de menores suscita. Xorde, e non hai acordo, co propio espazo físico ao que ha de contraerse o termo menor. O lexislador espal adoptou, non sen vaivéns e didas, que o menor é aquel que está comprendido entre 14 e 18 anos, deixando os menores desa idade fa do ámbito xurisdicional, situándoos en medidas administrativas e por riba daquela idade someténdoos á chamada xustiza de maiores. 29 En especial cos sistemas de xustiza penal xuvenil recollido nas Regras Mínimas de Nacins Unidas para a Administracin de Xustiza a Menores de 1985(Regras de Beijing), a Recomendaci do Comité de Ministros do Consello de Europa n. R (87)20, na Convencin das Nacins Unidas sobre os Dereitos do Neno, ratificada por Espa o 30 de novembro de 1990, e na Resoluci 45/113, de 14 de decembro de 1990, da Asemblea Xeral das Nacis Unidas para a Protecci dos Menores Privados de Liberdade. É tamén problemático o papel e circunstancias en que ha de operar o prexudicado polos feitos infractores do menor, pero esta é unha cuesti de orde xurídica que n nos limitamos a enunciar. Como un dos problemas candentes, queremos significar as dificultades que sup o lugar de cumprimento daqueles menores internados por delitos cando estes superan de inicio ou no transcurso do cumprimento a idade de 18 anos (resolto en parte, aínda que deixando unha certa discrecionalidade xudicial, na reforma levada a cabo na Lei 5/2000 pola Lei orgánica 8/2006, do 4 de decembro)30. Pero estas páxinas non pretenden levar a cabo un estudo xurídico sobre a xustiza xuvenil, sen que este informe é unha chamada de atenci ás autoridades sobre a necesidade, non sde instrumentar e controlar a execucin das medidas impostas polos xuíces aos menores sen fundamentalmente o buscar a excelencia no seu cumprimento. É dicir non quedarnos nunha execuci formal e burocrática das medidas sen afondar na finalidade resociabilizadora que estas han de ter para os menores e que en gran parte constitn o obxectivo do sistema. A medida en si mesma non é a soluci; a soluci haberá de estar en que esta posibilite un cambio na actitude do menor. De lograr unha execuci con éxito estaremos evitando un delincuente adulto, coa vantaxe que iso sup para el mesmo e para o conxunto da sociedade. Por timo e iso é obvio, queremos reiterar que non se encontrará neste informe ning elemento referente á organizaci da xustiza de menores no que é a potestade xurisdicional de xulgar, que concirne en exclusiva ao poder xudicial, todo iso sen prexuízo dunha descrici, que faremos máis adiante, sobre as características xerais da chamada Lei penal do menor. 30 Ntese a dificultade da materia de que se trata ao sinalar que a Lei orgánica 5/2000 xa sufriu mltiples modificacis ata o momento presente, en concreto pola LO 7/2000, do 22 de decembro, pola LO 9/2000, do 22 de decembro, pola LO15/2003, do 25 de novembro e pola LO 8/2006, do 4 de decembro, intentado adaptarse aos vaivéns ideolicos e ao pragmatismo que a aplicaci da lei implica. 2.2.- Marco lexislativo Son prolixas e diversas as normas que regulan a xustiza dos menores seguindo en xeral os cambiantes criterios ideolicos. Iso supuxo a dificultade de buscar marcos coms aplicables na comunidade internacional así como a falta de estabilidade das normas a aplicar. Ao día de hoxe contamos ademais das normas substantivas con importantes recomendacis no ámbito internacional e no espal. No ámbito internacional o marco para o desenvolvemento das actuacis en materia de menores infractores constito o Ditame do Comité Econico e Social Europeo sobre “a prevenci da delincuencia xuvenil, os modos de tratamento da delincuencia xuvenil e o papel da xustiza do menor na Uni Europea” e no ámbito interno, o Plan Estratéxico Nacional da Infancia e da Adolescencia (acordo do Consello de Ministros do 16.6.2006) e o Plan Estratéxico Galego da Infancia e a Adolescencia 2007-2010 (presentado no Parlamento Galego o 10.4.2007). Pero fagamos un pouco de historia, enumerando o cami percorrido tanto no ámbito internacional como nacional. 2.2.1.- Dereito Internacional Os tratados internacionais subscritos por Espa inciden na defensa dos dereitos e garantías dos menores que cometeron feitos castigados como delituosos polas lexislacis internas dos países asinantes destes, habendo de sinalarse as Regras Mínimas das Nacis Unidas para a Administraci da Xustiza de Menores, “Regras Beijing”, adoptadas pola Asemblea Xeral da ONU na s resoluci 40/33, o 28 de novembro de 1985, a Recomendaci-Nº R(87), 20 do Comité de Ministros do Consello de Europa, adoptada o 17 de setembro de 1987, a Convenci sobre os Dereitos do Neno, adoptada pola Asemblea Xeral da ONU na s resoluci 44/25, do 20 de novembro de 1989 e as Regras das Nacis Unidas para a protecci dos menores privados de liberdade, adoptadas pola Asemblea Xeral na s resoluci 45/113. As resolucis internacionais citadas tiveron un importante papel na lenta evoluci da xustiza xuvenil espala e constiten os antecedentes para o cambio progresivo do modelo de “protecci”, que consideraba o menor infractor como un enfermo social ao que non se sancionaba sen que se lle protexía e como consecuencia diso negábanselle as garantías que adoitaban acompar os procesos sancionadores quedando fa das garantías do dereito penal aínda que sometido a un proceso materialmente punitivo ao que se lle negaba formalmente o carácter de sancionador. Do modelo de “protecci” evolucionouse ao modelo de “responsabilidade” que parte do recocemento da responsabilidade do menor polos delitos ou faltas que cometa e como consecuencia diso a inclusi deste dentro do sistema de garantías do dereito penal e procesual penal. Así mesmo as devanditas resolucis supuxeron en Espa o recocemento de que o menor delincuente é un suxeito de dereitos que precisa dunha atenci especial orientada ao seu benestar e plena integraci social ao tempo que establecían o principio de intervenci mínima en relaci coas condutas sancionadas e a excepcionalidade das medidas de internamento; o principio de proporcionalidade e como diciamos o sistema de garantías tanto no ámbito do dereito penal material como do dereito procesual penal. 2.2.2.- A Lei Orgánica Reguladora da Responsabilidade Penal dos Menores A aprobaci da vixente Constituci e a integraci dos textos internacionais non supuxeron unha inmediata modificaci de lexislaci de menores existente ata que o Tribunal Constitucional (STC 36/1991, do 14 de febreiro) declarou inconstitucional o art. 15 da Lei de tribunais tutelares de menores de 1948. Esta declaraci desencadeou unha reforma da lexislaci de menores que se produciu mediante a LO 4/1992, do 5 de xu, que implicou a adaptaci, en clave constitucional, da xustiza de menores, establecendo un marco flexible para que os xulgados de menores poidan determinar as medidas aplicables sobre a base de valorar especialmente o interese do menor. Ao mesmo tempo, encomenda ao Ministerio fiscal a iniciativa procesual e concédelle amplas facultades para acordar a terminaci do proceso coa intencin de evitar, dentro do posible, os efectos aflitivos que este puidera chegar a producir. Así mesmo, configura o equipo técnico como instrumento imprescindible para alcanzar o obxectivo que perseguen as medidas e termina establecendo un procedemento de natureza sancionadora-educativa, ao que outorga todas as garantías derivadas do noso ordenamento constitucional, en sintonía co establecido na aludida sentenza do Tribunal Constitucional e o disposto no art. 40 da Convenci dos Dereitos do Neno do 20 de novembro de 1989. A citada lei sinalaba “o carácter dunha reforma urxente que adianta parte dunha renovada lexislaci sobre reforma de menores, que será obxecto de medidas lexislativas posteriores”. Esta renovaci produciuse coa aprobaci da Lei orgánica 5/2000, do 12 de xaneiro (LORPM)31 que supuxo un avance considerable respecto ao réxime establecido pola lei anterior constituíndo un recocido marco xurídico para a defensa dos dereitos do menor, encamido á adopci dunhas medidas que fundamentalmente non son represivas sen preventivo-especiais, orientadas cara á efectiva reinserci e o superior interese do menor, valorado con criterios que han de buscarse primordialmente no ámbito das ciencias non xurídicas. Así mesmo a LORPM ofrece unha ampla gama de medidas alternativas ao internamento, fronte ao sistema tradicional baseado practicamente na pena privativa de liberdade, introduce o principio de oportunidade que posibilita a finalizaci anticipada do procedemento cando a s continuaci poida ser negativa para a educaci do menor e proporciona unha perspectiva sistemática do tratamento dos menores ao regular de forma ica os aspectos substantivos, procesuais e de execuci. A LORPM –reformada polas leis orgánicas 7/2000, 9/2000, 15/2003 e 8/2006–, valorada no seu día de forma positiva polos operadores xurídicos, aínda que na práctica repetitivamente reformada, parte do recocemento expreso da responsabilidade das persoas maiores de catorce anos e menores de dezaoito anos pola comisi de feitos tipificados como delitos ou faltas no Cigo penal ou nas leis especiais. A devandita responsabilidade presenta fronte á dos adultos un carácter primordial de intervenci educativa que transcende a todos os aspectos da s regulaci xurídica. Como consecuencia dos principios sinalados, a lei establece os seguintes eixes: natureza formalmente penal pero materialmente sancionadora-educativa do procedemento 31 Baséase nos principios básicos que guiaron a LO 4/1992, especialmente no principio do superior interese do menor, das garantías do noso ordenamento constitucional e nas normas de dereito internacional, particularmente a Convencin dos Dereitos do Neno. e das medidas aplicables aos infractores menores de idade, recoecemento expreso de todas as garantías que se derivan do respecto dos dereitos constitucionais e das especiais exixencias do interese do menor, diferenciaci de diversos tramos para os efectos procesuais e sancionadores na categoría de infractores menores de idade, flexibilidade na adopci e execuci das medidas aconselladas polas circunstancias do caso concreto, competencia das entidades autonmicas relacionadas coa reforma dos menores para a execuci das medidas impostas na sentenza e control xudicial desta execuci. Todo iso con base aos seguintes criterios: -A prevencin antes que a represi: Para impedir que xurdan delincuentes xuvenís son necesarios programas adecuados de asistencia social, laboral, econica, educacional, do tempo libre e do ocio. -Reducir ao máximo das medidas de privaci de liberdade, limitándoas a supostos taxados. -Flexibilizar e diversificar a reacci penal, con medidas que se poidan adaptar ás circunstancias do menor, segundo o progreso no tratamento ou na execuci da medida, como alternativas á privaci de liberdade. -Aplicar aos menores infractores todos os dereitos e garantías recocidos aos adultos no proceso penal. -Profesionalizar e especializar os ganos de control social que interven no sistema de xustiza xuvenil. Neste sentido é necesario proporcionar unha formaci especializada a todos os axentes que interven no devandito sistema: avogados, xuíces, fiscais, policías e profesionais que executan as sancis. -Principio de oportunidade –fronte ao de legalidade– en funci deste a lei permite non iniciar o procedemento, ou logo de iniciado arquivalo sen chegar á medida, aínda que estea determinado o feito e o autor. -Xustiza reparadora. Para alcanzar a reeducaci do menor a lei incorpora os principios da xustiza reparadora. É así que cando resulte viable –incluso en fase de execuci– se potencie a conciliaci coa vítima, e, de ser o caso, o compromiso de reparar o dano causado. Esta xustiza intenta protexer tanto a vítima (o menor infractor debe recocer o dano causado a esta e debe intentar reparalo), como a comunidade (dirixida a lograr a rehabilitaci do menor, a previr a reincidencia e a reducir os custos da xustiza penal) e o imputado (que non entrará no circuíto penal pero lle serán respectadas as garantías constitucionais). Ademais a reparaci exerce unha acci educativa porque propicia a reflexi do menor sobre a sa culpabilidade, ao enfrontarse directamente coa vítima podendo disuadilo de novos comportamentos delituosos. É por iso un modelo ideo polo seu escaso valor estigmatizante, alto valor pedagico e o seu carácter de represi menor. -Flexibilidade na adopci e execuci das medidas. A lei recolle unha variedade de medidas que poden ser impostas aos menores, como máis adiante se indicará. A excepci das medidas máis graves –internamento en centro cerrado– ou das máis leves, o xuíz pode elixir de forma discrecional a medida a aplicar e a s duraci, coa limitaci de que non pode impor unha medida que supo unha maior restrici de dereitos, nin por un tempo superior ás medidas solicitadas polo Ministerio Fiscal ou acusacis, nin impor medidas máis gravosas que se lles imporían de ser maior. -Cumprimento no propio territorio e competencia das entidades autonicas relacionadas coa reforma en materia de execuci das medidas impostas xudicialmente. 2.2.2.1.- O Ministerio Fiscal e o Equipo Técnico O Ministerio Fiscal é parte do procedemento. No seu dobre papel de promotor da acci da xustiza en defensa da legalidade e protector dos intereses dos menores, concédenselle amplas facultades ao longo de todo o proceso, dirixindo a fase de investigaci e podendo desistir desta. A lei encomenda ao fiscal a instruci dos procedementos polos feitos cualificados como delito ou falta cometidos polos menores incluídos no ámbito de aplicaci subxectiva da lei. A funci instrutora do Ministerio Plico ten por obxecto tanto valorar a participaci do menor nos feitos axuizados como propor as concretas medidas de contido educativo e sancionador adecuadas. Tamén e como novidade institese o equipo técnico, dependente funcionalmente do Ministerio Fiscal, encargado de elaborar os informes sobre a situaci psicolica, familiar e educativa do menor así como o seu medio social e sobre calquera outra circunstancia relevante. Ha de sinalarse que tanto a lei como o regulamento que a desenvolve conceden especial relevancia ao mencionado equipo, o cal ha de asistir ao xuíz e ao fiscal; ofrecer o seu apoio profesional ao menor desde o momento da s detenci, exercendo funcis de mediaci entre o menor e a vítima. Os devanditos equipos, formados por psicogos, educadores e traballadores sociais, poderán integrarse por outros profesionais cando as necesidades producidas así o requiran e sexa acordado polo gano competente. 2.2.2.2.- Competencia obxectiva e subxectiva Os xuíces de menores son os competentes para o axuizamento e decisi dos delitos e faltas cometidos polos menores así como tamén para o control da execuci das medidas que diten. Non sendo competentes para axuizar condutas irregulares nin situacis de risco e protecci que corresponden á administraci e de ser o caso aos xulgados civís. A LORPM aplícase a aqueles que estean comprendidos entre os 14 e 18 anos. Elixiuse así un sistema de responsabilidade biolico e rexeitouse o criterio do discernimento que constituíra o sistema prevalente para fundamentar a responsabilidade dos menores. Polo que sse exixe a mera constataci do tempo transcorrido desde a data de nacemento. Co establecemento da marxe dos 14 aos 18 anos, fíxase o límite mínimo de responsabilidade penal nos 14 anos. Aos menores de 14 anos non se lles exixe responsabilidade penal, sendo considerados inimputables e, de ser o caso, aplícaselles exclusivamente a lexislaci protectora prevista no Cigo civil. Entre os 14 e os 18 anos considéraselles con imputabilidade atenuada, responsables conforme á LOPRM, distinguindo a lei entre os tramos de idades 14-16 e 16-18 por entender que a plena responsabilidade penal debe adquirirse de forma gradual. Así a consecuencia xurídica para os menores é diferente segundo a s idade. En todo caso ha de terse en conta que as idades indicadas hanse de entender sempre referidas ao momento da comisi dos feitos, sen que o superarse estas antes do comezo do procedemento ou durante a s tramitaci te ningunha incidencia sobre a competencia atribuída pola LORPM aos xuíces e fiscais de menores. 2.2.2.3.- Sistema penolico O menor pode ser sancionado spola comisi de feitos tipificados como infracci penal no Cigo penal ou nas leis penais especiais que lle afecten. Admítense as mesmas causas de exenci da responsabilidade penal que rexen no dereito penal de adultos, xa sexan estas causas de xustificaci ou de exclusi da culpabilidade, previstas fundamentalmente no art. 20 e 21 do Cigo penal. Non obstante o anterior, aos menores nos que concorran as circunstancias previstas nos neros 1º, 2º e 3º do art. 20 do Cigo penal, –que determinan a irresponsabilidade do menor– seranlles aplicables, en caso necesario, as medidas terapéuticas previstas no art. 7. As medidas sancionadoras-educativas que poden ser aplicadas como consecuencia dun feito delituoso son as seguintes: - Internamento en réxime cerrado. - Internamento en réxime semiaberto. - Internamento en réxime aberto. - Internamento terapéutico. -Tratamento ambulatorio. -Asistencia a un centro de día. -Permanencia de fin de semana. -Liberdade vixiada. -Prohibici de aproximarse coa vítima ou outras persoas. -Convivencia con outra persoa, familia ou grupo educativo. -Prestacis en beneficio da comunidade. -Realizaci de tarefas socio-educativas. -Amoestaci. -Privaci do permiso de conducir ciclomotores, vehículos de motor, ou do dereito a obtelo, ou das licenzas administrativas para caza ou para uso de calquera tipo de arma. -Inhabilitaci absoluta. Trátase dunha lista gradual de medidas, dun marco flexible en onde para a s aplicaci han de valorarse non sos feitos sen tamén a personalidade, a situaci, as necesidades do menor, o seu medio familiar e social. Podéndose aplicar as medidas de forma simultánea ou substituírse ao longo da execuci. En funci dos dereitos que resultan restrinxidos por cada unha das medidas antes enumeradas, pense clasificar estas en: medidas privativas de liberdade; medidas privativas de dereitos; medidas restritivas de dereitos, medidas consistentes na prestaci de servizos socio-educativos e medidas de amoestaci. - Medidas privativas de liberdade: internamento (cerrado, semiaberto, aberto e terapéutico) e permanencia de fin de semana. - Medidas privativas doutros dereitos: privaci do permiso de conducir ciclomotores ou vehículos de motor, ou do dereito a obtelo, ou da licenza administrativa para caza ou para uso de calquera tipo de arma e a medida de inhabilitaci absoluta. - Medidas restritivas de dereitos: prohibici de aproximarse ou comunicarse coa vítima, tratamento ambulatorio, asistencia a un centro de día, liberdade vixiada, a convivencia con outra persoa, familia ou grupo educativo. - Prestaci de servizos socio-educativos: prestacis en beneficio da comunidade e realizaci de tarefas socio-educativas. - Amoestacin do menor polo xuíz de menores para facerlle comprender a gravidade dos feitos e as consecuencias que tiveron ou podían ter instándolle a non volver a cometelos. Outra das características da LOPRM é que a medida a impor a un determinado delito ou falta non se atopa preestablecida legalmente podendo o xuíz seleccionar –dentro do mecanismo de selecci e imposici de medidas regulado no art. 7.3. da lei– entre todas as medidas susceptibles de imposici, aquela que entenda resulte máis adecuada ao menor. Sendo o criterio fundamental para seleccionar a medida a investigaci e o respecto do concreto “interese do menor”. Polo que prevalece o principio político-criminal de prevenci especial, centrado especialmente na consecuci dun obxectivo educativo do menor. Sen embargo este sistema de elecci de medidas ten dous límites. O primeiro límite está orientado a evitar a imposici de medidas especialmente graves aínda que o interese do menor así o reclame. Para tal fin a duraci das medidas privativas de liberdade non pode ser superior aos dous anos nin superar o tempo que durase a pena privativa de liberdade que se lle impuxera de acordo co dereito penal de adultos; prohíbese impor medidas de internamento en réxime cerrado cando nos feitos tipificados como delito menos grave non se empregase violencia ou intimidaci nas persoas ou non se xerase grave risco para a vida ou a integridade física destas e cando se trate de accis ou omisis imprudentes. Así mesmo se impon de forma obrigatoria medidas terapéuticas ou de tratamento ambulatorio cando se constate a concorrencia dalgunha das circunstancias contempladas no art. 5.2 da lei. O segundo límite está orientado a asegurar a imposici de medidas adecuadas á gravidade dos feitos cometidos polo menor a pesar de que o interese deste se vise satisfeito coa imposici de medidas menos restritivas. Neses supostos a lei amplía a tres anos a duraci máxima das medidas de internamento en réxime cerrado se ao tempo de cometer os feitos o menor tivera 14 ou 15 anos de idade. E se se trata de prestacis en beneficio da comunidade o tempo máximo amplíase a 150 horas e 12 fins de semana se a medida imposta é a de permanencia de fin de semana. Se ao tempo de cometer os feitos, o menor tivera 16 ou 17 anos de idade, a duraci máxima da medida será de seis anos; ou, nos seus respectivos casos de 200 horas de prestacis en beneficio da comunidade ou permanencia de 16 fins de semana. Neste suposto, cando o feito revista gravidade extrema, o xuíz deberá impor unha medida de internamento en réxime cerrado de 1 a 6 anos, complementada sucesivamente con outra medida de liberdade vixiada con asistencia educativa ata un máximo de 5 anos. Así mesmo o xuíz spoderá modificar ou substituír as medidas impostas cando transcorrese polo menos a metade da duraci destas. Cando o feito sexa constitutivo de determinados delitos do Cigo penal ou de calquera delito que te sinalada no devandito cigo ou nas leis especiais pena de prisi igual ou superior a 15 anos, o xuíz deberá impor as medidas seguintes: a) Se ao tempo de cometer os feitos o menor tivese 14 ou 15 anos de idade, unha medida de internamento en réxime cerrado dun a cinco anos de duraci, complementada de ser o caso por outras medidas de liberdade vixiada de ata tres anos. b) Se ao tempo de cometer os feitos o menor tivese 16 ou 17 anos, unha medida de internamento cerrado dun a oito anos de duraci, complementada de ser o caso por outra de liberdade vixiada con asistencia educativa de ata cinco anos. Neste suposto é necesario que transcorra polo menos a metade da duraci das medidas de internamento imposta para que o xuíz poida facer uso das facultades de modificaci, suspensi ou substituci da medida imposta. -No caso de que o delito cometido sexa de terrorismo, o xuíz, sen prexuízo das demais medidas correspondentes segundo a LORPM, tamén imporá ao menor unha medida de inhabilitaci absoluta por un tempo superior entre catro e quince anos ao da duraci da medida de internamento en réxime cerrado imposta, atendendo proporcionalmente á gravidade do delito, o nero dos cometidos e ás circunstancias que concorren no menor. 2.2.2.4.- Execuci das medidas A LORPM consagra de maneira expresa o principio de legalidade en materia de execuci de medidas, de maneira que “non poderá executarse ningunha das medidas establecidas nesta lei sen en virtude de sentenza firme ditada de acordo co procedemento regulado nela”, nin “tampouco poderán executarse as devanditas medidas noutra forma que a prescrita nesta lei e nos regulamentos que a desenvolvan”. En consecuencia resulta que en materia de execuci non existe unha reserva absoluta de lei sen que se recoce un espazo fundamental aos regulamentos, dispondo a este respecto o art. 45 que para garantir a correcta execuci das medidas previstas nesta lei, as comunidades automas e as cidades de Ceuta e Melilla disporán dunhas normas reguladoras da creaci, direcci, organizaci e xesti dos servizos, institucis e programas adecuados. Respecto á competencia, a LORPM distingue entre competencia xudicial –do xuíz de menores que ditase a sentenza ou do xuíz que ditase a primeira delas en caso de pluralidade de resolucins– para exercer o control da execuci das medidas previstas na lei e competencia administrativa –das comunidades automas e das cidades de Ceuta e Melilla– para a execuci material das medidas adoptadas polos xuíces de menores na ss sentenzas firmes. Trátase dunha competencia administrativa sobre o cumprimento das medidas, realizada baixo o control do xuíz de menores que resulte competente para a s execuci. Sen prexuízo diso as comunidades automas e as cidades de Ceuta e Melilla poden establecer os convenios ou acordos de colaboraci necesarios con outras entidades, ben sexan plicas, da administraci do estado, local ou doutras comunidades automas, ou privadas sen ánimo de lucro, para a execuci das medidas da s competencia, baixo a s directa supervisi, sen que iso supo en ning caso a cesi da titularidade e responsabilidade derivada da devandita execuci. Respecto ás regras xerais para a execuci das medidas que establece a lei, para os efectos deste informe interésanos destacar o art. 46.3 que establece que se a medida é de internamento o profesional que se designase para responsabilizarse desta “…designará o centro máis adecuado para a s execuci de entre os máis primos ao domicilio do menor nos que existan prazas dispoibles…”, de modo que “…o traslado a outro centro distinto dos anteriores sse poderá fundamentar no interese do menor de ser afastado do seu medio familiar e social e requirirá en todo caso a aprobaci do xulgado do menores competente para a execuci da medida.” En canto ás regras especiais para a execuci das medidas privativas de liberdade que establece a LORPM, concrétanse no seu art. 54 na necesidade ineludible de contar con centros específicos para menores diferentes aos previstos na lexislaci penitenciaría. Os devanditos centros deben de estar divididos en mulos adecuados á idade, madurez, necesidades e habilidades sociais dos menores internados. 2.2.2.5.- Cumprimento das medidas A lei distingue entre as funcis de control na execuci das medidas e as funcis de execuci material de medidas que corresponde ás comunidades automas, e ás cidades de Ceuta e Melilla, baixo o control do xuíz de menores. Ás devanditas comunidades e cidades atribselles de acordo coas ss normas de organizaci, a creacin, direcci, organizaci e xesti dos servizos, institucis e programas adecuados para garantir a correcta execuci das medidas previstas na lei. A atribuci da competencia para a execuci da medida corresponde á comunidade automa e cidades de Ceuta e Melilla onde se sit o xulgado de menores que ditase a sentenza, sen prexuízo das previsins de refundici previstas no art. 12 da lei para o caso da concorrencia de varias resolucis xudiciais ditadas por diversos xuíces no mesmo ou diferente termo xudicial. A lei regula en xeral a execuci das medidas que privan de liberdade os menores; establecéndose disposicis xerais para o funcionamento dos centros de internamento, os dereitos e deberes dos menores internados, as medidas de seguridade e o réxime disciplinario. Dado que esta regulaci é xenérica, a lei delega na normativa regulamentaria a regulaci de situacis nas que se limitan dereitos fundamentais: intervenci de comunicacis, posibilidade de cacheos con nu integral, rexistros en cuartos, establecemento e utilizaci de medios coercitivos, entre outros aspectos. En definitiva, pese afirmar que a LORPM constit un adecuado marco xurídico para a defensa dos dereitos do menor ao destacar o principio básico do interese superior do menor e a orientaci educativa das medidas a aplicar, ofrecendo unha ampla gama de medidas alternativas ao internamento fronte ao sistema tradicional baseado practicamente na pena privativa de liberdade. Así mesmo a lei ao regular de forma ica os aspectos substantivos, procesuais e de execuci proporciona unha perspectiva sistemática do tratamento dos menores. 2.2.3.- Regulamentos e normas de desenvolvemento da lei do menor O regulamento de desenvolvemento da LO 5/2000, do 12 de xaneiro, reguladora da responsabilidade penal dos menores, aprobado por RD 1774/2004, do 30 de xullo, así como os correspondentes regulamentos autonicos completan e desenvolven a Lei penal do menor. O regulamento da LORPM incide en tres aspectos básicos da lei: a concreci das funcis do equipo técnico e a policía xudicial, a determinaci das regras de execuci das medidas cautelares e o réxime disciplinario. O seu contido débese en parte ás recomendacis efectuadas polo Defensor del Pueblo e polos valedores das comunidades automas que viron participando na elaboraci do texto legal, a través da Comisi Interautonica de Directores Xerais da Infancia, mantendo o regulamento o compromiso expreso da s avaliaci, transcorrido un ano desde a s entrada en vigor. En virtude do establecido no art. 45 da lei, cada comunidade automa debe establecer as bases para “a creaci, direcci, organizaci e xesti dos servizos, institucis e programas adecuados para garantir a correcta execuci das medidas previstas nestas lei”. Para levar a efecto as devanditas competencias, contémplase a posibilidade de establecer os convenios ou acordos de colaboraci necesarios con outras entidades (art. 45.3). En virtude diso, por Decreto 427/2001, do 11 de decembro, aprobouse o Regulamento de funcionamento interno dos centros de reeducaci para menores e rapaces sometidos a medidas privativas de liberdade. Na actualidade este decreto está parcialmente derrogado polo Decreto 124/2006, do 20 de xullo, que mantén en vigor o título V relativo á estrutura organizativa dos centros xa que no resto das materias é de aplicacin o Real decreto 1774/2004, do 30 de xullo. Así mesmo ha de terse en conta o Decreto 276/2002, do 6 de setembro, que establece as tarifas dos centros de menores de titularidade propia e o Decreto 329/2005, do 28 de xullo, que regula os centros de menores e os centros de atenci á infancia. Debe engadirse tamén a Orde do 21 de febreiro de 1996, pola que se regulan os requisitos específicos que deben reunir os centros de menores e centros de atenci á infancia; a Orde do 1 de agosto de 1996, pola que se regulan os contidos mínimos do regulamento de réxime interior e o proxecto educativo de atenci a menores. E por timo tamén debe sinalarse a Circular n. 9, de 28.2.2005, da Consellería de Familia, Xuventude, Deporte e Voluntariado, sobre o procedemento de actuaci para o cumprimento, execuci e seguimento das medidas xudiciais de internamento acordadas polo xulgado de menores. 2.3.- Os centros de internamento Tal como explica a exposici de motivos da LORPM “as medidas de internamento responden a unha maior perigosidade, manifestada na natureza peculiarmente grave dos feitos cometidos, caracterizados nos casos máis destacados pola violencia, a intimidaci ou o perigo para as persoas. O obxectivo prioritario das medidas de internamento é dispor dun ambiente que provexa das condicis educativas adecuadas para que o menor poida reorientar aquelas disposicis ou deficiencias que caracterizaron o seu comportamento antisocial, cando para iso sexa necesario, polo menos de maneira temporal, asegurar a estancia do infractor nun réxime fisicamente restritivo da s liberdade” e debendo en todo caso “... proporcionar un clima de seguridade persoal para todos os implicados, profesionais e menores infractores, o que fai imprescindible que as condicis de estancia sexan as correctas para o normal desenvolvemento psicolico dos menores”. O principio inspirador na execuci das medidas de internamento é o do superior interese do menor, e, en consonancia con iso, o principio de resocializaci en virtude do cal toda a actividade dos centros nos que se executen medidas de internamento estará inspirada polo principio de que o menor internado é suxeito de dereito e contin formando parte da sociedade. En funci da maior ou menor intensidade da restrici ao dereito á liberdade, a LORPM regula catro tipos de internamento: Internamento en réxime aberto. Implica que a realizaci de todas as actividades de carácter escolar, formativo e laboral establecidas no programa individualizado de execuci da medida se levarán a cabo nos servizos normalizados do medio, residindo o menor no centro como domicilio habitual (art. 7.1.c)) con suxeici ao programa e réxime interno deste. Internamento en réxime semiaberto. Sup a existencia dun proxecto educativo en onde desde o principio os obxectivos substanciais se realizan en contacto con persoas e institucis da comunidade, tendo o menor a sa residencia no centro suxeito ao programa e réxime interno deste (exposici de motivos). Implica a residencia no centro pero realizando fa del algunha ou algunhas das actividades formativas, educativas, laborais e de ocio –art. 7.1.b)–. Atendendo ás circunstancias concretas do caso valorarase o tipo de actividade que o menor levará a cabo nos recursos externos. Sen embargo, esta posibilidade e a flexibilidade deste réxime non han de supor a desnaturalizaci desta modalidade de internamento converténdoa de feito nun réxime cerrado pero tampouco nun réxime aberto. De conformidade coa Circular 1/2000 da Fiscalía Xeral do Estado, a clave para diferenciar o réxime semiaberto do aberto está na literalidade da definici do réxime aberto xa que se afirma que as persoas sometidas a esta medida “levarán a cabo todas as actividades do proxecto educativo nos servizos normalizados do medio”, de modo que os centros de réxime aberto carecerán habitualmente de servizos educativos propios, estando suxeito unicamente o menor “ao programa e ao réxime deste”. Polo contrario, o centro semiaberto, onde os menores están sometidos ao programa e réxime interno do centro, deberá estar dotado dos equipos e servizos precisos para ofrecer ao menor a posibilidade de satisfacer as ss necesidades formativas, educativas, laborais e de ocio no centro, sen prexuízo non obstante, de que algunhas delas poidan realizarse fa deste. Internamento en réxime cerrado. Implica a residencia no centro desenvolvendo nel as actividades formativas, educativas, laborais e de ocio (art. 7.1.a)). Ten por obxecto a adquisici por parte do menor dos suficientes recursos de competencia social para permitirlle un comportamento responsable na comunidade, mediante unha xesti de control nun ambiente restritivo e progresivamente automo (exposici de motivos). Internamento terapéutico. O fin desta modalidade de internamento é o interese curativo do menor por riba do carácter sancionador. Esta medida prevese para aqueles casos nos que os menores, ben por raz da sa adicci ao alcohol ou a outras drogas, ben por disfuncis significativas no seu psiquismo, precisan dun contexto estruturado no que poder realizar unha programaci terapéutica, non dándose, nin, dunha parte, as condicis ideas no menor ou no seu medio para o tratamento ambulatorio, nin doutra parte, as condicis de risco que esixirían a aplicaci a aquel dun internamento en réxime cerrado (exposici de motivos). A s finalidade é a atenci educativa especializada ou tratamento específico dirixido a persoas que padezan anomalías ou alteracis psíquicas, un estado de dependencia de bebidas alcohicas, drogas ticas ou substancias psicotricas ou alteracis de percepci que determinen unha alteraci grave da conciencia da realidade (art. 7.1.d)). Permanencia de fin de semana. O menor sometido a esta medida permanecerá no seu domicilio ou nun centro ata un máximo de 36 horas entre a tarde ou a noite do venres á noite do domingo, a excepci do tempo que deban dedicar ás tarefas socioeducativas asignadas polo xuíz (art. 7.1.g)). Esta medida combina elementos da pena de arresto de fin de semana e a prestaci de tarefas socioeducativas. Cando a permanencia de fin de semana se realice nos seu domicilio, é necesaria a coordinaci entre a administraci e os corpos de seguridade co obxectivo do adecuado control do cumprimento desta. O cumprimento das medidas sinaladas sup o ingreso do menor nun centro de internamento, salvo a permanencia de fin de semana que pode ser tamén na s casa. A actividade dos centros de internamento, inspirada polo principio do interese superior do menor, ten como fin primordial a reeducaci e a reinserci social dos menores sometidos a medidas xudiciais así como a retencin e custodia destes sometidos a medidas cautelares e a asistencia social de todos eles. O tratamento nos centros ten como obxectivo potenciar o proceso evolutivo do menor para conseguir a superaci das ss dificultades persoais, e poder recuperar os seus recursos de relaci (consigo mesmo, coa familia, e coa comunidade), facilitando desta maneira a s integraci social. En consecuencia, a vida no centro debe de tomar como referencia a vida en liberdade reducindo ao máximo os efectos negativos que o internamento poida representar para o menor ou para a s familia, favorecendo os vínculos sociais e familiares, así como a colaboraci e participaci das entidades plicas e privadas no proceso de integraci, especialmente das máis primas xeográfica e culturalmente (art. 59 LOPRM). A regulacin da actividade educativa e do funcionamento do centro realízase a través de: - O proxecto educativo do centro que concreta a xesti que o define, os obxectivos que persegue e a s estrutura organizativa. - A programaci anual do centro onde se recollen os obxectivos propostos, as actuacis e os recursos para conseguilos, a asignaci de tempos e a designaci das persoas responsables da s execuci e seguimento. A esta programaci anual ha de acompar, ao finalizar o ciclo, a correspondente memoria de avaliaci para revisar o grao de cumprimento dos obxectivos propostos. - O regulamento de réxime interior, que precisa a aprobaci da autoridade administrativa e o seu cocemento polos xulgados e a fiscalía de menores, ten como finalidade conseguir unha convivencia ordenada que permita a execuci dos programas educativos e a custodia dos internos. Establece as normas para o funcionamento interno do centro así como os dereitos e deberes dos menores. - A programaci de grupo que estrutura o traballo cotiá dos educadores cun determinado grupo de convivencia. - O proxecto educativo individualizado (PEI) que individualiza o labor para cada menor e establece as intervencis a realizar con el. Os centros de internamento deben de ser diferentes dos centros penais co fin de minimizar as posibilidades de que se produza un contaxio de criminalidade cos delincuentes adultos, e deben de estar divididos en mulos adecuados á idade, madurez, necesidades e habilidades sociais dos menores internados, rexéndose por unha normativa de funcionamento interno cuxo cumprimento terá por finalidade a consecuci dunha convivencia ordenada, que permita a execuci dos diferentes programas de intervenci educativa e as funcis de custodia dos menores internados (art. 54.3 o 5/2000, art. 33 do regulamento que a desenvolve). Para o cumprimento deste obxectivo é necesario que a infraestrutura dos centros permita a adecuada divisi en mulos e garanta minimamente a separaci por idades. Debe de sinalarse de forma especial o estatuto básico de dereitos do que goza o menor internado e que se centra no recocemento do “dereito a que se respecte a s propia personalidade, a s liberdade ideolica e relixiosa e os dereitos e intereses lexítimos non afectados polo contido da condena, especialmente os inherentes á minoría de idade, civil cando sexa o caso” e especialmente no recocemento dos seguintes dereitos: - Dereito a que a entidade plica da que depende o centro vele pola s vida, a s integridade física e a s sae, sen que poidan, en ning caso ser sometidos a tratos degradantes ou malos tratos de palabra ou de obra, nin ser obxecto dun rigor arbitrario ou innecesario na aplicaci das normas. - Dereito do menor de idade civil, a recibir unha educacin e formaci integral en todos os ámbitos e á protecci específica que pola s condici lle dispensan as leis. - Dereito a que se preserve a s dignidade e intimidade, a ser designados polo seu propio nome e a que a s condici de internados sexa estritamente reservada fronte a terceiros. - Dereito ao exercicio dos dereitos civís, políticos, sociais, relixiosos, econicos e culturais que lles correspondan, salvo cando sexan incompatibles co obxecto da detenci ou o cumprimento da condena. - Dereito a estar no centro máis primo ao seu domicilio, de acordo ao seu réxime de internamento e a non ser trasladados fa da comunidade automa, excepto nos casos e cos requisitos previstos nesta lei e as ss normas de desenvolvemento. - Dereito á asistencia sanitaria gratuíta, a recibir a ensinanza básica obrigatoria que corresponda á s idade, calquera que sexa a s situaci no centro, e a recibir unha formaci educativa ou profesional adecuada ás ss circunstancias. - Dereito dos sentenciados a un programa de tratamento individualizado e de todos os internos a participar nas actividades do centro. - Dereito a comunicarse libremente cos seus pais, representantes legais, familiares u outras persoas e a gozar de saídas e permisos, conforme o disposto na LOPRM e as ss normas de desenvolvemento. - Dereito a comunicarse reservadamente co seu letrado, co xuíz de menores competente, co Ministerio Fiscal e cos servizos de Inspecci de centros de internamento. - Dereito á formaci laboral adecuada, a un traballo remunerado, dentro das dispobilidades da entidade plica, e ás prestacis sociais que puideran corresponderlles, cando alcancen a idade legalmente establecida. - Dereito a formular peticis e queixas á direccin do centro, ás entidades plicas, ás autoridades xudiciais, ao Ministerio Fiscal, ao Defensor del Pueblo ou instituci análoga da s comunidade automa e a presentar todos os recursos legais que prevé a LOPRM ante o xuíz de menores competente en defensa dos seus dereitos e intereses lexítimos. - Dereito a recibir informaci persoal e actualizada dos seus dereitos e obrigacis, da s situaci persoal e xudicial, das normas de funcionamento interno dos centros que os acollan, así como, dos procedementos concretos para facer efectivos tales dereitos, en especial para formular peticis, queixas ou recursos. - Dereito a que os seus representantes legais sexan informados sobre a s situaci e evoluci e sobre os dereitos que a eles lles corresponden, cos icos límites previstos na LOPRM. - Dereito das menores internadas a ter na s compaa os seus fillos menores de tres anos nas condicis e cos requisitos que se establezan regulamentariamente. Así mesmo, os menores internados ten por lei un estatuto básico de obrigacis. é por iso que están obrigados a: -Permanecer no centro a disposici da autoridade xudicial competente ata o momento da s posta en liberdade, sen prexuízo das saídas e actividades autorizadas que se poidan realizar no exterior. -Recibir a ensinanza básica obrigatoria que legalmente lles corresponde. -Respectar e cumprir as normas de funcionamento do centro e as directrices e instrucis que reciban do persoal daquel, no exercicio lexítimo das ss funcis. -Colaborar na consecuci dunha actividade ordenada no interior do centro e manter unha actitude de respecto e consideraci cara a todos, dentro e fa do centro, en especial cara ás autoridades, os traballadores do centro e os demais menores internados. -Utilizar adecuadamente as instalacins do centro e os medios materiais que se pon á s disposici. -Observar as normas hixiénicas e sanitarias e sobre vestiarios e aseo persoal establecidas no centro. -Realizar as prestacis persoais obrigatorias previstas nas normas de funcionamento interno do centro para manter a boa orde e a limpeza deste. -Participar nas actividades formativas, educativas e laborais establecidas en funci da s situaci persoal, a fin de preparar a s vida en liberdade. Como garantía do cumprimento e respecto efectivo do estatuto mencionado de deberes, a LOPRM establece unhas bases esenciais, desenvolvidas regulamentariamente a observar nos centros. Así, a lei establece (art. 60) que as faltas disciplinarias se clasificarán en moi graves, graves e leves, atendendo á violencia desenvolvida polo suxeito, a s intencionalidade, a importancia do resultado e o nero de persoas ofendidas, previndo sancis para cada tipo de falta. Para a comisi de faltas moi graves, a lei prevé as seguintes sancis: a) Separaci do grupo por un período de tres a sete días en casos de evidente agresividade, violencia e alteraci grave da convivencia. b) Separaci do grupo de tres a cinco fins de semana. c) Privaci de saídas de fin de semana de quince días a un mes. d) Privaci de saídas de carácter recreativo por un período dun a dous meses. Pola comisi de faltas graves, establécense as seguintes sancis: a) as mesmas que nos catro supostos antes mencionados, coa duraci de dous días, unha ou ds fins de semana, un a quince días, e un mes respectivamente. b) Privaci de participar nas actividades recreativas do centro durante un período de sete a quince días. As sancis que se poden impor pola comisi de faltas leves son: a) Privaci de participar en todas ou algunhas das actividades recreativas do centro durante un período dun a seis días. b) Amoestaci. A LOPRM, o Real decreto 1774/2004 e o Decreto 427/2001, diferencian ds figuras: a sanci de separaci de grupo e a medida de illamento como método de contenci e non como sanci. A sanci de separaci de grupo constite de feito un illamento do menor respecto aos demais internados, pois permanecerá illado no seu cuarto ou noutro de “análogas características ao seu”, durante o horario de actividades do centro, excepto para asistir, de ser o caso, á ensinanza obrigatoria, recibir visitas e dispor de ds horas ao día de tempo ao aire libre, sendo obrigada, a visita diaria ao menor do psicogo ou o médico do centro así como se deixará sen efecto no momento en que afecte á sae física ou mental do menor. Esta sanci non se aplicará aos menores enfermos, ás menores embarazadas ata que transcorresen seis meses desde a finalizaci do embarazo, ás nais lactantes e ás que ten fillos na s compaa. A LORPM (art. 59.2) establece a posibilidade de utilizar medios de contenci para evitar actos de violencia ou lesis dos menores, fugas ou danos ás instalacis, e fronte a actos de resistencia activa ou pasiva ás instrucis do persoal do centro, deixando ao regulamento (art. 55) a determinaci dos medios de contenci, que se poidan utilizar: contenci física persoal, defensas de goma, suxeici mecánica e illamento provisional. Este timo medio de contenci deberase cumprir nun cuarto que rea medidas que procuren evitar que o menor atente contra a s integridade física ou a dos demais, debendo ser visitado durante o período de illamento provisional polo médico ou o persoal especializado que precise. O uso dos medios de contenci ha de ser proporcional ao fin pretendido, nunca suporá unha sanci encuberta e sse aplicarán cando non exista outra maneira menos gravosa para conseguir a finalidade perseguida e polo tempo estritamente necesario. Co control xudicial das sancis e dos medios de contenci evítase tanto o abuso na utilizaci dos devanditos medios, que afectan aos dereitos fundamentais, como a falsa imputaci aos profesionais de posibles malos tratos. A este respecto ha de terse en conta non so que establece a LORPM e os regulamentos de aplicaci, sen tamén, as normas internacionais sobre a materia, sobre todo a Convenci sobre os Dereitos do Neno e as Regras Mínimas para a Administraci de Xustiza de Menores (Regras Beijing). E en concreto a Regra 67 establece que “estarán estritamente prohibidas todas as medidas disciplinarias que constitn trato cruel, inhumano ou degradante, incluídos os castigos corporais, a reclusi en cela escura e as penas de illamento, cela solitaria, así como calquera sanci que poida por en perigo a sae física ou mental do menor…”. 2.4.- A delincuencia de menores en Galicia: datos estatísticos32 2.4.1.- Porcentaxe de menores infractores desde a entrada en vigor da o 5/2000 2006 Poboaci galega desde 14 ata 18 anos(*) 122.376 115.894 111.002 107.096 104.053 101.014 Menores afectados por resolucis xudiciais (**) 210 315 328 482 506 580 % de menores infractores en relaci coa poboaci galega de 14 ata 18 anos 0,17% 0,27% 0.29% 0,45% 0,48% 0,57% (*) Datos recollidos do INE (**) Refírese aos/ás menores aos que se lles impuxo unha medida xudicial e foron notificadas ao Servizo de Menores en Conflito. Dos datos recollidos pese afirmar que a poboaci galega desde os 14 ata os 18 anos sofre unha continua diminuci mentres que o nero de menores sobre os que recaeu unha resoluci xudicial foi en aumento desde o ano 2001 ata o 2006, o que fai que as porcentaxes de menores infractores crezan cada ano contrariamente ao que o fai a poboaci. 32 Os datos que se transcriben a continuaci responden á Memoria elaborada pola Secretaria Xeral do Benestar 2006, recollidos posteriormente polo plan estratéxico galego. Debe facerse notar que os devanditos datos se refiren á relacin que os menores infractores ten coa administracin na medida que esta é a encargada da execucin das medidas; pero non refliten a delincuencia de menores en Galicia ao non recoller a comisi de delitos ou faltas aos que se condena a medidas cuxa aplicaci non corresponde á administracin, como por exemplo a moi socorrida e abundante medida de amoestaci. En definitiva debe por tanto sinalarse que operamos con datos que non responden á rbrica da “delincuencia de menores en Galicia” sen ao epígrafe de “delincuencia de menores en Galicia na que houbo resolucins xudiciais condenatorias cuxa aplicaci corresponde á administraci autonica”. 309 2.4.2.- Delitos e faltas no ano 2006: Nero de menores implicados na comisi de delitos e faltas, nero de medidas impostas. DELITOS N.º de medidas impostas 1 – homicidios e as ss formas Homicidio art. 138 – – Provocaci de aborto art. 144 a 146 – – Homicidio imprudente art. 142 – – Asasinato art. 139 – – Induci e cooperaci ao suicidio art. 143 – – Homicidio e as ss formas – – 2 – Lesis e malos tratos 2 Lesis por imprudencia grave art. 152 – – Malos tratos art. 153 8 10 Pelexa tumultuaria art. 153 – – Lesis art. 147 - 151 43 51 Malos tratos no ámbito familiar art. 173 59 103 Lesis e malos tratos 6 8 3 – Contra a liberdade e o honor das persoas Ameazas art. 169 4 4 Detenci ilegal e secuestro art. 163 - 166 – – Coaccis art. 172 4 6 Calumnias ou inxurias art. 205 – 210 1 2 Contra a liberdade e o honor das persoas 2 2 4 – Contra liberdade sexual Agresi sexual art. 178 2 3 Acoso sexual art. 184 – – Abuso sexual art. 181 1 1 Violaci art. 179 – – Difusi de pornografía infantil art. 189 4 4 Contra a liberdade sexual 1 1 5 – Omisi da obrigaci de socorro Omisi da obrigaci de socorro art. 195 1 1 6 – Contra o patrimonio Furto art. 234 35 41 Furto de uso art. 236 7 9 Roubo e furto de uso de vehículo de motor art. 244 38 62 Roubo con forza nas cousas art. 238 97 164 Estafa art. 248 1 1 Roubo con violencia ou intimidaci nas persoas art. 242 85 154 Apropiaci indebida art. 252 1 1 Uso ilegal de terminal de comunicacis art. 256 – – Receptaci art. 298 4 4 Danos art. 263 34 36 Contra o patrimonio – – 7 – Contra a seguridade colectiva Estragos art. 346 – – Incendios art. 351 – – Incendios forestais art. 352 - 355 1 1 Contra a seguridade colectiva – – 8 – Das falsidades Falsidade en documento plico ou privado art. 390 – 399 1 3 Falsificaci de moeda art. 386 3 3 Tenza e distribuci de moeda falsa art. 386 – – Falsidades – – 9 – Contra a Administraci de Xustiza Quebrantamento da medida art. 468 19 42 Encubrimento art. 451 1 1 Acusaci e denuncias falsas art. 456 1 1 Simulaci de delitos art. 457 1 1 Falso testemu art. 458/460 – – Incomparecencia a xuízo con reo en prisi art. 468 – – Uso da violencia ou intimidaci sobre denunciante ou testemu art. 464 1 4 Fuga art. 462 – – Axuda á evasi art. 470 – – Contra a Administraci de Xustiza 2 5 10 – Contra a orde plica Atentado contra a autoridade, axentes e funcionarios 20 26 plicos art. 550 Tenza de explosivos art. 568 – – Tenza de armas art. 563 – – Resistencia e desobediencias graves art. 556 5 8 Desorde plica art. 557 3 5 Falsa ameaza de bomba art. 561 1 1 Colaboraci con banda armada art. 571/576 – – Terrorismo art. 571 – 573 – – Contra a orde plica – – 11 – Contra o patrimonio histico Contra o patrimonio histico artístico art. 325–337 – – 12 – Contra a intimidade, a propia imaxe e a inviolabilidade do domicilio Descubrimento e revelaci de segredos art. 197–201 – – Violaci do domicilio art. 202–203 1 1 Contra a intimidade, a propia imaxe e a inviolabilidade do domicilio – – 13 – Contra a propiedade intelectual e industrial Contra a propiedade intelectual e industrial art. 270­277 8 8 14 – Contra o medio ambiente, fauna e flora Contra o medio ambiente, fauna e flora art. 325-337 – – 15 – Contra a sae plica Cultivo, elaboraci e tráfico de drogas art. 368 14 14 Contra a sae plica 3 4 16 – Contra a seguridade do tráfico Conducir baixo a influencia de drogas ou bebidas alcohicas art. 379 1 1 Conduci temeraria art. 381/384 2 2 Contra a seguridade no tráfico 4 4 17 – Contra o exercicio dos dereitos fundamentais e as liberdades plicas Provocar discriminaci, odio ou violencia por motivos raciais art. 510 – – Reuni ou manifestaci ilícita art. 514 – – Pertenza a asociaci ilícita art. 515 – – Aldraxe aos símbolos ou emblemas do Estado art. 543 – – Contra o exercicio dos dereitos fundamentais e as liberdades plicas – – DAS FALTAS N.º de medidas impostas 1 – Contra as persoas Maltrato art. 617 17 17 Ameazas art. 620.2 8 8 Inxurias art. 620.2 4 4 Vexacis art. 620.2 9 10 Lesis art. 617 75 82 Imprudencias con resultado de lesis ou morte art. 621 – – Coaccis art. 620.2 – – Contra as persoas 1 1 2 – Contra intereses xerais Tráfico de moeda falsa art. 629 – – Abandono de xiringas e instrumentos perigosos art. 630 – – Indebida custodia de animais perigosos art. 631 – – Maltrato de animais domésticos art. 632 – – Contra o interese xeral – – 3 – Contra a orde plica Desobediencia á autoridade art. 634 2 2 Perturbaci leve da orde plica art. 633 – – Contra a orde plica 1 1 4 – Contra o patrimonio Furto art. 631.3 19 21 Subtracci de vehículo de motor art. 623.3 5 5 Estafa art. 623.4 1 1 Apropiaci indebida art. 623.4 – – Estrago de bens inmobles art. 626 5 5 Danos art. 625 26 26 Contra o patrimonio 1 1 Dos datos sinalados resulta que os delitos máis coms cometidos polos menores no ano 2006 foron o de roubo con forza nas cousas e roubo con violencia e intimidaci nas persoas, ademais este ano o delito de malos tratos no ámbito familiar ocupa o terceiro lugar. En relaci coas faltas, as de lesis e danos son as máis frecuentes. 2.4.3.- Idade dos menores no momento da comisi do delito33 2001 2002 2003 2004 2005 2006 14 – 15 114 91 115 193 227 279 16 – 17 132 288 328 422 451 410 Idade dos menores no momento da comisi dos feitos delituosos 500 450 400 350 300 250 200 150 100 50 0 132114 288 91 328 115 422 193 451 227 410 279 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Á vista dos datos parece que como é lico é maior o nero de menores que cometen feitos delituosos entre os 16 e os 17 anos pero tamén é significativo que o tramo 14-15 vai experimentando subidas importantes. Isto queda reflectido no ano 2006 no que o tramo 16-17 sofre un descenso en comparaci co ano 2005 mentres que o de 14-15 anos continuou a s tendencia ascendente. 33 Nota: A suma do nmero de menores por idades de comisin do delito non coincide co nmero total de menores posto que un mesmo menor puido cometer feitos delituosos con distintas idades nun mesmo ano. 2.5.- A execuci de medidas xudiciais: datos estatísticos 2.5.1.- Menores que executaron medidas por xénero e ano 2001 2002 2003 2004 2005 2006 HOMES 247 336 385 481 530 559 MULLERES 12 25 31 50 78 90 TOTAL 259 361 416 531 608 649 Menores que executaron medidas segundo sexo e ano 600 500 400 300 200 100 0 559 530 481 385 336 247 90785025 3112 2001 2002 2003 2004 2005 2006 -Os datos indican que ano tras ano o nero de menores que executaron medidas xudiciais foi en aumento. O aumento prodese en ambos os dous sexos. -Segundo o sexo, é maioritario o nero de homes en comparaci co de mulleres. 256 118 397 165 565 445 259228 707 267 289 2.5.2.- Medidas executadas segundo o ano e o tipo de medida 2006 INTERNAMENTO 118 165 228 259 267 289 MEDIO ABERTO 256 397 445 565 707 698 987 Evolucin da execucin de medidas 698 800 700 600 500 400 300 200 100 0 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Do gráfico despréndese: - Execanse un maior nero de medidas de medio aberto que de internamento, o que indica a menor gravidade das infraccis. - A execucin das medidas de internamento aumentou ano tras ano aínda que desde o ano 2004 os incrementos son máis moderados. - Polo contrario as medidas de medio aberto, que experimentaron incrementos importantes ata o ano 2005, no 2006 sufriron un lixeiro descenso. 2.5.3.- Medidas de internamento segundo ano e tipo de internamento 2006 TERAPEÚTICO 1 2 5 7 13 8 CERRADO 19 30 40 38 25 29 SEMIABERTO 10 7 12 15 24 24 ABERTO 1 0 3 3 2 3 64 TERAPÉUTICO 1 11 18 15 26 24 CERRADO 28 35 68 73 56 41 SEMIABERTO 30 35 61 65 81 101 ABERTO 18 8 6 16 18 17 PERMANENCIA FIN SEMANA 10 25 16 27 22 42 225 289 Do anterior dedese que: - As medidas de internamento cerrado e semiaberto foron as máis executadas, cunha maior incidencia do semiaberto nos anos 2005 e 2006. - Os internamentos de tipo aberto son os de menor execuci. - Dentro das medidas de internamento que se executaron con carácter cautelar, as de cerrado foron as de maior incidencia. - As permanencias de fin de semana en centro experimentaron no ano 2006 un incremento do 90,90% con respecto ao 2005. 2.5.4.- Medidas de medio aberto segundo ano e tipo de medida 2006 LIBERDADE VIXIADA CAUTELAR 3 11 13 15 24 13 CONVIVENCIA CON PERSOA, FAMILIA OU GRUPO EDUCATIVO CAUTELAR 1 3 3 7 0 10 23 LIBERDADE VIXIADA (2º PERÍODO INTERNAMENTO) 7 27 36 56 94 86 LIBERDADE VIXIADA 146 215 237 254 297 257 CONVIVENCIA CON PERSOA, FAMILIA OU GRUPO EDUCATIVO 1 6 4 5 6 9 AISTENCIA A CENTRO DE DÍA 2 9 23 28 36 36 PERMANENCIA FIN DE SEMANA EN DOMICILO 3 20 18 37 61 81 TRATAMENTO AMBULATORIO 29 42 32 24 30 28 PRESTACIÓNS EN BENEFICIO DA COMUNIDADE 58 44 50 107 119 127 TAREFAS SOCIO-EDUCATIVAS 6 18 22 32 40 51 675 698 Á vista do anterior pese concluír que: 312 - As liberdades vixiadas e as prestacis en beneficio da comunidade son as medidas máis executadas. - As permanencias de fin de semana no domicilio sitnse no terceiro lugar das medidas máis executadas a partir do ano 2004. - A medida de convivencia con outra familia, persoa ou grupo educativo tivo un grande aumento no ano 2006. Este aumento está ligado ao incremento do delito de violencia no ámbito familiar. 2.5.5.- Os medios e recursos para a execucin das medidas de medio aberto Recursos existentes no ano 2006: Equipos de medio aberto (EMAS): propios e conveniados Centro de atenci de día. Convenios con entidades plicas e privadas para a execuci das prestacis en beneficio da comunidade. Convenio para a execuci da medida de convivencia con outra persoa, familia ou grupo educativo. EMAS EMAS DAS DELEGACIÓNS PROVINCIAIS EMA – Coru EMA – Ourense EMA – Lugo EMA - Pontevedra EMAS XESTIONADAS MEDIANTE CONVENIOS EMA (Santiago (Cáritas Diocesana Santiago) EMA Ferrol (Cáritas Diocesana Mondodo-Ferrol) EMA Ourense (Trama) CENTROS DE ATENCIÓN DE DÍA PRAZAS C. AT. DE DÍA COMPARTIR A CORUÑA 12 C. AT. DE DÍA DIGNIDADE-OLEIRO LUGO 12 C. AT. DE DÍA XURDE OURENSE 12 C. AT. DE DÍA ARELA LÓPEZ MORA VIGO 12 C. AT. DE DÍA ARELA ECHEGARAY PONTEVEDRA 12 C. AT. DE DÍA ACLAD-ALBORADA VIGO 20 ENTIDADES PRIVADAS E PÚBLICAS QUE COLABORAN NA EXECUCIÓN DAS MEDIDAS DE P.B.C. PONTEVEDRA CRUZ VERMELLA CRUZ VERMELLA CRUZ VERMELLA CRUZ VERMELLA ENTIDADE IGREXA EVANXÉLICA EXERCITO DE SALVACIÓN ASPANAIS (Asociacin Provincial de Diminuídos Psíquicos de Lugo) FUNDACIÓN S. RONSEDO COGAMI ENTIDADES PÚBLICAS /PRIVADAS ASOCIACIÓN INTEGRO HERMANITAS DE LA CARIDAD DE S. VICENTE DE PAÚL COGAMI CONSELLERÍA DE MEDIO AMBIENTE COGAMI COGAMI CONSELLERÍA DE MEDIO AMBIENTE CONSELLERÍA DE MEDIO AMBIENTE CONSELLERÍA DE MEDIO AMBIENTE N.º TOTAL 8 ENTIDADES 314 PONTEVEDRA ARBO BUEU CALDAS DE REIS CAMBADOS CUNTIS A ESTRADA O GROVE CONCELLOS MARIN MOAÑA MOS PONTEAREAS PONTECESURES REDONDELA TUI VALGA VILAGARCÍA DE AROUSA N.º TOTAL DAS CATRO PROVINCIAS 76 CONCELLOS En resumo existen ao ano 2006, 8 convenios con entidades plicas e privadas e un nero de concellos sen cuantificar que ven a substituír a cifra dos 76 adheridos ao Acordo Marco de 1998. Respecto á execuci da medida de convivencia con outra persoa, familia ou grupo educativo subscribiuse un convenio coa entidade “Compartir”. 315 Así mesmo ha de sinalarse que tamén no ano 2006 se realizaron as seguintes actuacis: - Sinatura dun Protocolo Xeral entre a Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar e a FEGAMP, para a colaboraci dos concellos na execuci da medida xudicial de medio aberto en especial as prestacis en beneficio da comunidade. O devandito protocolo vén a substituír o Acordo Marco de 1998 que fora asinado polos 76 concellos citados. - Sinatura dun convenio de colaboraci coa Universidade de Santiago de Compostela para o estudo da reincidencia dos menores infractores en Galicia. O devandito estudo abarcará desde o 2006 ata o 2008. - Sinatura dun convenio de colaboraci coa Universidade da Coru para a posta en marcha dun estudo-programa de intervenci con menores maltratadores dos seus pais. O devandito programa levarase a cabo nas provincias da Coru e Pontevedra (logo introducirase en Lugo) e terá unha duraci bianual 2006-2007. -Non se prorrogou o convenio con Cáritas Diocesana de Ourense de tal modo que O Centro de Día Xurde deixa de ser un centro de día de reforma e pasa a ser un centro de día de protecci de menores. 2.5.6.- Os medios e recursos para o internamento de menores na comunidade galega Para a execuci das medidas de internamento a nosa comunidade automa conta cunha rede de centros de reeducaci, definidos na Lei 3/1997, de 9 de xu, galega da familia, infancia e adolescencia. A Comunidade Automa de Galicia contaba en 2006 con 7 centros para a execuci das medidas xudiciais de internamento, que eran os que se mencionan a continuaci. DIRECCIÓN D. DE REEDUCACIÓN ESPECÍF. C. ARENAL (Xestionado pola Fundacin Diagrama) 32 (conveniadas 18) INTERNAMENTO CERRADO REFORMA A CORUÑA BARRIO DE PALAVEA, S/N 15008 A CORUÑA CENTRO EDUCATIVO MONTELEDO (Xestionado pola Fundacin Diagrama 24 INTERNAMENTO CERRADO REFORMA OURENSE CAMIÑO DOS RAPACES, 4 32971 OURENSE C. DE REEDUCACIÓN XOAN VIC. VIQUEIRA (Xestionado pola Asociaci Dignidade) 9 INT. ABERTO, SEMIABERTO E PROTECC. DIFÍCIL PROTECCIÓN E REFORMA SANTIAGO VILLESTRO, 31- ROXOS 15896 SANTIAGO DE COMPOST. CENTRO EDUCATIVO SANTO ANXO (Xesti Pblica) 32 INT. ABERTO, SEMIABERTO E PROTECC. DIFÍCIL PROTECCIÓN E REFORMA RÁBADE­LUGO ESTRADA DA CORUÑA, S/N 27370 RÁBADE CENTRO EDUCATIVO MONTEALEGRE (Xesti Pblica) 20 INT. ABERTO, SEMIABERTO E PROTECC. DIFÍCIL PROTECCIÓN E REFORMA OURENSE CAMIÑO DOS RAPACES, 4 32971 OURENSE CENTRO EDUCATIVO AVELINO MONTERO (Xesti Pblica) 23 INT. ABERTO, SEMIABERTO E PROTECC. DIFÍCIL PROTECCIÓN E REFORMA PONTEVEDRA R/ AVELINO MONTERO VILLEGAS, 3 36003 PONTEVEDRA C. TERAPÉUTICO MONTEFIZ (Xestionado pola Fundacin El’Belén) 17 INT. TERAPÉUTICO (ssae mental) REFORMA E PROTECC. DIFÏCIL PROTECCIÓN E REFORMA OURENSE CAMIÑO DOS RAPACES, 4 32971 OURENSE Fonte: Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar – Secretaría Xeral do Benestar No ano 2006 a Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar efectuou unha redistribuci dos menores internados nos centros. Conseguiuse así que os menores sometidos a medidas xudiciais de internamento non compartan centro cos menores sometidos a medidas de protecci. Como consecuencia desta remodelaci os centros Xoán Vicente Viqueira e Santo Anxo pasaron a ser centros en réxime de protecci. É así que na actualidade a nosa comunidade conta con 5 centros de reforma para a execucin das medidas xudiciais de internamento, que son os que aparecen no cadro seguinte: PROVINCIA C. Reed. Específico Concepci Arenal 18 Internamento A Coru C. Educativo Monteledo 24 Internamento Ourense C. Educativo Montealegre 20 Aberto / Semiaberto Ourense C. Educativo Montefiz 19 Terapéutico Ourense C. Educativo Avelino Montero 23 Aberto / Semiaberto Pontevedra TOTAL 104 Informacin facilitada pola Xunta de Galicia, ao 16 de febreiro de 2007 2.6.- Os centros de internamento en Galicia Para a elaboraci deste informe nos meses de xaneiro e febreiro de 2006, a vicevaledora segunda efectuou visitas a todos os centros de internamento existentes na nosa comunidade dentro do marco das funcis que o Valedor do Pobo ten encomendadas na Lei 6/1984, do 5 de xu, do Valedor do Pobo; e no Regulamento da Lei orgánica 5/2000, mantivo entrevistas cos respectivos directores dos centros; nalgs deles, realizou unha enquisa anima aos internos, completando a informaci coa documentaci facilitada polos centros. Os centros visitados que se van describir a continuaci son os seguintes: 1.- Centro educativo “Avelino Montero” de Pontevedra. 2.- Centro educativo “Montealegre” de Ourense, 3.- Centro de reeducaci específico “Concepcin Arenal” da Coru. 4.- Centro educativo “Monteledo” de Ourense. 5.- Centro educativo “Montefiz” de Ourense. 2.6.1-“Avelino Montero”- Pontevedra Visita realizada o 2.2.2006. 2.6.1.1.- Descrici do centro. - Aspectos xerais O centro educativo Avelino Montero, é un centro da rede de reeducaci, dependente da Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar da Xunta de Galicia. É unha instituci de intervenci de menores de ambos os sexos que ten aberto expediente xudicial para o cumprimento de medidas ditadas polos xulgados de menores en réxime semiaberto, aberto ou cautelar e de medidas de permanencia de fin de semana. Ademais dos programas de reeducaci en réxime aberto e semiaberto ven desenvolvendo, ata a data, programas de atenci a menores en réxime de protecci. No mes de febreiro de 2006 a Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar procedeu á reestruturaci dos centros de reeducaci, quedando o “Avelino Montero” exclusivamente como un centro de reeducaci para dar cumprimento ás medidas xudiciais de internamento en réxime cautelar, aberto, semiaberto e de permanencia de fins de semana no centro. O centro enctrase situado na r Avelino Montero Ríos n. 3 de Pontevedra, nunha zona céntrica da cidade, nun lugar privilexiado, cerca de toda a rede de servizos que utiliza, autoestrada, conexis por estrada, e as estacis de autob e ferrocarril. A situaci do centro posibilita a integraci na vida da cidade e unha accesibilidade máis fácil aos recursos. A s capacidade é de 22 prazas: En internamento aberto, 15 prazas: 11 nenos e 4 nenas. En internamento semiaberto, 7 prazas: 6 nenos e 1 nena. No momento da visita estaban ocupadas todas as prazas. Característica com dos internos é de seren condenados ou aplicárselles medidas cautelares polos ganos xudiciais. A procedencia xeográfica maioritaria é a provincia de Pontevedra, dela fundamentalmente de Vigo. No momento da visita ocupábano tamén tres menores de Ourense, un da Coru e un de Cádiz. O inmoble onde se sit o centro, data do ano 1982, presenta en aparencia externa un aceptable estado de conservaci. Pero os cuartos do pavill de réxime semiaberto e dos cuartos de observaci, separaci e contenci presentan un estado lamentable, sendo deficiente a calefacci. – Recursos humanos: O cadro de persoal está composto por 34 traballadores (director, subdirector, 18 educadores, 3 de coci, 3 serenos, porteiro, auxiliar administrativo, celador, 4 camareiras­limpadoras e mestra. – Recursos financeiros: Os destinados pola Xunta de Galicia. 2.6.1.2.- Aloxamento O centro está conformado por catro mulos ou pavills (pavill semiaberto, aberto, usos mtiples e central), espazos abertos e instalacis deportivas. Os pavills aberto e semiaberto posn as ss propias instalacis lico-recreativas, cuartos de ba e cuartos que lles permiten a conseguinte autonomía. O pavill semiaberto consta de 9 cuartos que se encontran en malas condicis de habitabilidade (7 individuais, un de separaci e outro de contenci). As ss paredes están moi sucias e esborranchadas; os armarios carecen de estantes e caixs, polo que os internos se ven obrigados a gardar a s roupa e obxectos persoais en caixas de cart que depositan no chan dos cuartos ou incluso no corredor. Así mesmo os colchs dos mencionados cuartos, salvo un, descansan sobre tarima de obra e non sobre somier. O resto do mobiliario –cadeira e mesa– non se encontran en boas condicis. O cuarto de illamento, que é utilizada un máximo de 24 horas, non pos mobiliario e o seu colch descansa sobre tarima de obra. Por razs de seguridade as contraventás permanecen cerradas con cadeado polo que a luz é artificial. Hai frío e é hida. No pavill aberto sitanse 11 cuartos, amplos e equipados: 3 individuais, 6 dobres –con posibilidade de convertelos en individuais– e 2 de separaci. Un dos cuartos de separaci é utilizado segundo o director para “observaci” dos internos cando ingresan por primeira vez e en supostos de volta dunha fuga, por un máximo de 24 horas, non ten mobiliario ning e o colch descansa sobre tarima de obra, as contraventás cerran con cadeado, polo que non hai luz natural. Ademais, é fría e hida. O outro cuarto é usado ao parecer para faltas moi graves e por un máximo de 24 horas, non ten mobiliario, o colch de espuma está sobre tarima de obra. A ventá non ten contraventás polo que non se pode escurecer. A luz, o frío e a humidade do río lindeiro penetran por un oco aberto ao exterior. Polo que respecta ao pavill de uso mltiple ha de sinalarse que un dos cuartos de illamento do devandito pavill, utilizado segundo o director do centro para casos extremos 1 hora como máximo, ten como ico mobiliario un colch que está no chan, de terrazo, sen somier e sen ning outro moble. A calefacci é escasa, hai frío e humidade. A luz é artificial pois as contraventás permanecen cerradas –con cadeado– por razs de seguridade. o outro cuarto de illamento, usado segundo o director para sancis dun máximo de tres días e tamén nalgunhas ocasis para menores en “tránsito”, presenta as mesmas características e condicis que o anterior cuarto de illamento e as ss paredes están sucias. A coci e os seus servizos do centro, están ben equipados, suxeitos a controis sanitarios; controis que se levan a cabo tamén cos men. O Avelino Montero está organizado, ordenado, limpo e en xeral é confortable e con condicis aceptables de habitabilidade, salvo os citados cuartos masculinos do pavill semiaberto e os tamén sinalados cuartos de illamento e separaci. Como se anunciaba, a calefacci é deficiente; non sendo suficiente para quentar o edificio sobre todo o que antes era o pavill para internos en réxime de protecci. Temos que sinalar ao respecto que o centro se encontra a escasos metros dun río e que as ss ventás non cerran ben, polo que penetra humidade e frío. Polo demais e feitas as importantes salvidades sinaladas, o centro ree condicis apropiadas para ser centro de internamento de menores. Posuíndo recursos suficientes para a realizaci de actividades lico-recreativas-deportivas (salas de TV e vídeo, de traballos manuais e talleres, de fbol de mesa e tenis de mesa, de informática, ximnasio, ludoteca, videoforum, biblioteca, ximnasio e pavill polideportivo cuberto). 2.6.1.3.- Prácticas ocupacionais e de reinserci O centro conta cunha programaci efectiva, xeral e individual, das actividades licas, deportivas e culturais, tanto no centro como fa. Disp de recursos propios e suficientes para o desenvolvemento das devanditas actividades (salas de vídeo e TV, de traballos manuais e talleres, de ftbol de mesa e tenis de mesa, de informática, ximnasio, ludoteca, videoforum, biblioteca e un bo pavill polideportivo cuberto). As actividades que se imparten no centro son recreativas e desenvvense en pre-talleres; non impartíndose no centro talleres laborais e polo tanto non poden expedir títulos de capacitaci profesional. Dos menores internados o día da visita, dous dispoanse a iniciar cursos de capacitaci profesional –carpintaría e modelado de poliéster–; un ía empezar a traballar proximamente; outro xa traballaba nunha empresa de pinturas; tres estaban en busca de traballo; tres estaban realizando un programa de garantía social e o resto encontrábase escolarizado. As actividades externas vense facilitadas pola espléndida situaci do centro “Avelino Montero” en plena zona urbana de Pontevedra. 2.6.1.4.- Réxime disciplinario Como xa se indicou, os cuartos de illamento, separaci e contenci do centro non reen as condicins de habitabilidade e seguridade necesarias para o cumprimento dos fins disciplinarios; non sendo aptos polo tanto para que os menores permanezan neles. Esta situaci agrávase por: -Non contar o centro nin con médico nin psicogo. Polo que non se cumpre o establecido no RD 1774/2004, do 30 de xullo, polo que se aproba o Regulamento da lei penal que sinala que un médico ou psicogo visitará diariamente os internos en situaci de separaci de grupo. Ao parecer cando o menor o require ou o centro o considera necesario utilízanse os servizos da psicoga de Sanidade de cuxo exame non queda constancia por escrito. -Utilizarse o centro como “centro de detenci”, e, en concreto, os cuartos de illamento (pavill multiuso) para albergar menores fugados doutros centros, transetes, detidos pola policía ou retidos temporalmente e que pasan a noite no centro á espera de traslado a outro centro. -Non contar o centro cun pavill de “observaci” para menores que acaban de ingresar ou que reingresan. Polo que os internos ao seu ingreso ou ao seu reingreso –se fuxiron– son trasladados directamente ao mulo correspondente e en concreto, sen xustificacin razoable, a un dos cuartos de separacin, onde permanecen en observaci, ao parecer sobre 24 horas, saíndo unha hora pola ma e outra pola tarde. -Nos supostos nos que o ingresado nun dos cuartos de separaci do seu pavill, cause escándalo pola noite que altere os seus compairos de mulo, ao parecer, é trasladado a un dos cuartos de illamento, situado no pavill multiuso. 2.6.1.5.- Valoracis críticas A nova organizaci do centro, demandada desde hai tempo por todos os sectores implicados na proteccin e reinserci de menores, hase de valorar de forma moi positiva, pois con iso se atende de forma exclusiva a menores en réxime de reforma, evitándose así a prexudicial mestura e convivencia destes menores cos menores en réxime de protecci. Polo que respecta ás instalacis habemos de sinalar que carácter xeral o centro “Avelino Montero” conta con instalacis e recursos apropiados para a correcta atenci dos menores internos, resultando apto para por en práctica os principios e finalidades que se recollen na LO 5/2000. Sen embargo, o estado dos cuartos de illamento e separacin é lamentable e sobre todo o estado dos cuartos de illamento do pavill multiuso, que son case infrahumanos. Nos devanditos cuartos non concorren condicis de seguridade, pois existe a posibilidade de que os menores se autolesionen cos plafs do teito que son de plástico e cos cadeados que cerran as contraventás. Ha de recordarse que o art. 55.5 do Regulamento da lei penal do menor establece que cando se aplique a medida de illamento provisional se deberá de cumprir nun cuarto que rea medidas que procuren evitar que o menor atente contra a s integridade física ou a dos demais. Ás carencias sinaladas ha de engadírselle a de que en ning dos cuartos de illamento e separaci do centro existen váter nin lavabo, polo que os alí afastados se ven obrigados a golpear a porta da cuarto –no ten timbre– cada vez que ten algunha necesidade fisiolxica. Por iso entendemos que: - É preciso acometer unha reforma dos cuartos do pavill de réxime semiaberto, fundamentalmente pintalos, amar os armarios, colocaci de somieres, timbres e novo mobiliario. - É necesario reformar os cuartos de illamento e separaci, con colocaci de somieres, timbres, mobiliario, váter e lavabo, plafs de luz, ama de ventás e contraventás que permitan a entrada de luz natural; todo iso co fin de garantir a dignidade dos internos e a s seguridade así como tamén que a sanci de separaci de grupo se poida cumprir nun “cuarto de análogas características ao do menor”. -No centro ten que funcionar calefacci suficiente e un bo illamento que permita que sexa confortable, evitando o frío e a humidade. - É conveniente a instalaci dun mulo de “observaci” para os ingresos e reingresos dos menores. - É conveniente converter cinco cuartos dobres en individuais co obxecto de mellorar a calidade do servizo e diminuír a conflitividade. Noutra orde de cousas hai que significar que a procedencia dos internos é fundamentalmente da provincia de Pontevedra, sobre todo de Vigo, o que permite en xeral o cumprimento das recomendacis legais en orde á proximidade dos domicilios familiares. No que se refire ao cadro de persoal cumpre a ratio que establece a orde do 26 de agosto de 1996. Trátase dun persoal en xeral desmotivado no seu traballo diario, cunha media de idade de 40–45 anos, con escasos cursos de formaci e reciclaxe e cun descontento xeneralizado que se vén pondo de manifesto nas reclamacis interpostas ante os Xulgados do Social e do Contencioso-Administrativo de Pontevedra. A falta de médico no centro impide que os menores sexan recocidos tras o seu ingreso no prazo máximo de 24 horas que establece o art. 32.5 do Regulamento que desenvolve a Lei 5/2000 (“Todos os menores internados serán examinados por un médico no prazo máis breve posible e sempre antes de 24 horas”), polo que os internos utilizan os servizos normalizados do Sergas coa conseguinte espera, que adoita ser de dous a tres días desde o ingreso no centro. Tamén, como se indicou, a carencia de médico/psicogo impide a s visita diaria aos menores en situaci de segregaci de grupo, incumpríndose así o regulamentariamente preceptuado no art. 66.4 (“Diariamente visitará o menor o médico ou o psicogo, que informará ao director do centro sobre o estado de sae física e mental do menor, así como sobre a conveniencia de suspender, modificar, ou deixar sen efecto a sanci imposta”) e tamén o art. 55.5 respecto á necesidade de que o menor sexa visitada durante o período de illamento provisional polo médico ou o persoal especializado que precise. A falta de psicogo no centro que interve programadamente cos internos impide a necesaria atenci psicolxica a estes pois as citas concertadas co servizo de Sae Mental –cada mes e medio ou dous meses– e as visitas do psicogo itinerante da delegaci provincial non son suficientes para cubrir as necesidades dos internos que nunha alta porcentaxe sofren de trastornos psiquiátricos relevantes. É por iso que entendo que: Polo organismo competente debería facerse un convenio co Sergas ou cunha entidade privada para o cumprimento da visita diaria do médico/psicogo aos menores que se encontran en cuartos de segregaci de grupo; da visita aos menores durante o tempo que permanezan en illamento provisional así como para o recocemento dos menores tras o seu ingreso no centro. Aínda que tal vez o ideal, ante a abundancia de problemas psíquicos, sería a contrataci dun psicogo, que forme parte do cadro de persoal do centro. Por outra parte sería tamén conveniente a realizaci de cursos de formaci e reciclaxe dos educadores do centro que mellorasen a s motivaci e calidade do servizo. Verbo das actividades e reinserci, no centro impártense actividades programadas individuais e colectivas apropiadas para as finalidades que prevé a Lei orgánica 5/2000. As actividades que se levan a cabo no centro son recreativas –culturais e deportivas– non existindo talleres laborais polo que o centro non está capacitado para subministrar títulos de formaci laboral. A excelente situaci permite e facilita a utilizaci dos recursos do medio. Así, o centro enctrase primo ás oficinas do INEM, de ETT, do Servizo Galego de Colocaci, dos servizos municipais de integraci socio-laborais e socioculturais, dos centros de ensinanza, así como tamén das zonas de ocio. Entre os meses de decembro a febreiro os menores non realizan ningunha actividade formativa, pois os cursos formativos comezan a mediados do mes de febreiro. Sería conveniente realizar un labor de difusi e de valoraci do centro na cidade de Pontevedra, para os efectos de reinserci laboral dos internos, pois segue coleando coa mala fama que antano tian os reformatorios, así como tamén, capacitar o centro para impartir cursos formativo-laborais con expedici do conseguinte título homologado. Por timo e no que concirne aos dereitos e liberdades dos menores, infmase polos responsables do centro, de forma verbal e por escrito, dos seus dereitos e deberes, das normas de convivencia do centro e do réxime de faltas e sancis. As sancis comunícanse ao xuíz e ao fiscal de menores. 2.6.2.- “Montealegre” - Ourense Visita realizada o 9.2.2006. 2.6.2.1.- Descrici - Aspectos xerais O centro de educativo “Montealegre” é un centro de titularidade da Xunta de Galicia –Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar–. É unha instituci de intervenci de menores de ambos os dous sexos que ten aberto expediente xudicial para o cumprimento de medidas ditadas polos ganos xudiciais en réxime semiaberto, aberto, cautelar, medidas de fin de semana, así como, tamén o era para menores de protecci difícil, que presentan problemáticas condutuais, internados en réxime semiaberto en virtude de resoluci da Delegaci Provincial correspondente. A raíz da reestruturaci dos centros de internamento en febreiro de 2006, o centro Montealegre ocase de forma exclusiva de menores sometidos a medidas xudiciais de internamento en réxime aberto e semiaberto. O centro está situado nas aforas de Ourense, a uns 5 km, nunha zona rural, illada de nleos de poboaci. O soar onde se sit está compartido con outros dous centros “Monteledo” e “Montefiz”. As comunicacis á cidade efectnse en autob, proporcionando o centro aos internos un bono-b para os seus desprazamentos a Ourense. A s capacidade de atenci é de 20 prazas. O día da visita había 11 prazas ocupadas e 7 menores estaban fugados. A procedencia maioritaria dos internos é das provincias da Coru e Lugo. O centro –que presenta un bo estado de conservaci– está formado, ao momento da visita por tres unidades convivenciais: unha destinada a menores en réxime de reforma, outra para menores en réxime de protecci difícil e a terceira para rapazas en réxime de reforma e de protecci. Cada unidade convivencial pode albergar un máximo de 7 residentes e constit unha unidade básica de funcionamento. O resto dos servizos do centro son coms e divídense en: pavill de direcci (servizos administrativos); pavill para almacén e taller téxtil; pavill destinado a biblioteca, ludoteca e sala de educadores; pavill para lavandaría e coci e pavill de mantemento. O medio no que se sit o centro é ideo pois consiste nun amplo e ben coidado terreo, no que hai un invernadoiro, un pavill polideportivo semicuberto e outro polideportivo cuberto –este timo compártese cos internos do centro “Montefiz” en horarios distintos, onde se encontra tamén un ben dotado taller de mecánica–. Así mesmo no terreo está a caseta de seguridade e unha antiga casa do director onde se previu crear máis talleres. Os residentes de Montealegre utilizan a piscina, en horarios distintos, do veci centro de “Monteledo”. – Recursos humanos: O cadro de persoal está composto por: directora, subdirectora, encargado de residencia, psicoga a tempo parcial (media xornada dous días á semana), 15 educadores, 3 coidadores, 2 auxiliares coidadores, gobernanta, auxiliar administrativa, 3 vixilantes nocturnos, oficial de mantemento (exerce funcis de condutor), adxunto de taller (exerce funcis de condutor), oficial de 2.ª de mantemento, pe, 4 camareiras limpadoras, 4 oficiais de 1.ª de coci, 2 axudantes de coci, porteiro e ordenanza. E como persoal non pertencente ao cadro de persoal do centro: educadora bolseira, 4 monitores e 4 vixilantes de seguridade. Recentemente a Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar autorizou a contrataci do necesario servizo médico para o centro. Con esa medida, coa contrataci dun servizo de urxencia de 24 horas, ponse fin á situaci irregular na que se encontraba o centro, de que os menores non fosen visitados diariamente, cando se encontraban sancionados en separaci de grupo nin tampouco recocidos ao seu ingreso no centro no prazo máximo de 24 horas que establece o regulamento que desenvolve a Lei orgánica 5/2000. – Recursos financeiros: Os destinados pola Xunta de Galicia. 2.6.2.2.- Aloxamento Como se indicou no centro existen tres unidades de convivencia, con autonomía propia. Cada unidade consta de: cuarto de estar, 5 cuartos –2 individuais e 3 dobres– ben dotados, que se encontran en bo estado de conservaci salvo a s pintura sobre todo en radiadores e contraventás, cuarto de separaci de grupo e cuarto de illamento provisional –ambos sen calefaccin e que constan de colch e váter exclusivamente– bas completos ben equipados, pequena coci, zona de estudos, despacho de educadores. O resto dos servizos –comedor, sala de xogos, etc.– son coms ás tres unidades de convivencia. As unidades descritas son acolledoras e están ben coidadas en xeral. 2.6.2.3.- Actividades escolares O centro “Montealegre” non ten colexio plico exclusivo polo que os alumnos menores de 16 anos e voluntariamente os maiores desa idade, reciben clases regradas no colexio plico que lles asigna a Consellería de Educaci e Ordenaci Universitaria. O día da visita non había no centro ning interno que fose menor de 16 anos. Por iso e porque os maiores desa idade non optaron por ser escolarizados, non había ning interno escolarizado. Ha de sinalarse que 4 internos asisten a cursos de educaci permanente de adultos. O centro non conta cun profesor de apoio dependente da Consellería de Educaci e Ordenaci Universitaria. A profesora de apoio existente está adscrita ao centro “Monteledo” e dá clase en “Montealegre” durante hora e media aos menores de 16 anos. Pero debido a que desde o Nadal non hai internos desa idade non volveu ao centro desde esa data. Segundo a directora vaise a adscribir un profesor de apoio en convenio coa Consellería de Educacin e Ordenaci Universitaria para rapazas e rapaces maiores de 16 anos. 2.6.2.4.- Actividades ocupacionais e de reinserci A zona onde se sit “Montealegre” carece dos servizos comunitarios básicos, tanto plicos como privados, o máis primo é un colexio plico e se encontra a 3 km. O centro utiliza os recursos, plicos e privados, do medio fundamentalmente de Ourense (complexo deportivo Monterrei, praia fluvial de Oira, pavill municipal de deportes, casa da xuventude...). Descocense as actividades que se desenvolven no ano 2005, posto que, á data da visita non estaba redactada a memoria de actividades de o devandito ano. Como xa se sinalou, o centro conta cunha boa dotaci de recursos para o desenvolvemento de actividades culturais–recreativas–deportivas, utilizando tamén a piscina do centro “Monteledo”. Os pretalleres máis importantes, de mecánica, téxtil e xardinaría, que están moi ben dotados, ten carácter formativo prelaboral, non expedindo polo tanto títulos de capacitaci profesional. Non ten carácter produtivo. Mediante o programa europeo “Prisma Miliaria” preténdese a creacin de tres pretalleres de fontanaría, electricidade e panadaría –no son produtivos–, que se compartirían cos centros “Monteledo” e “Montefiz”. 2.6.2.5.- Réxime disciplinario Segundo a directora do centro os cuartos de separaci de grupo non se utilizan para o cumprimento da sanci de separaci porque non se equiparan a un “cuarto de análogas características ao do menor” segundo lles puxo en cocemento a maxistrada do Xulgado de Menores de Ourense a raíz da s visita ao centro o 9.9.2004. 2.6.2.6.- Valoracis críticas A reestruturaci do centro, demandada desde hai moito tempo polos sectores implicados na protecci e reinserci de menores, hase de valorar positivamente pois con iso aténdese en exclusiva a menores en réxime de reforma, evitándose a prexudicial mestura e convivencia destes menores cos menores en réxime de protecci. Polo que se refire ás instalacis e comezando polos espazos coms das unidades (comedor, aulas, lavandaría, coci e os seus servizos, etc.) constátase que se encontran ben equipados, limpos e organizados, cos preceptivos controis sanitarios respecto á coci, os seus servizos e aos men. O mesmo ocorre cos recursos e instalacis con que conta o centro que resultan apropiados para a correcta atenci dos internos, sendo ideo para por en práctica os principios e finalidades que se recollen na LO 5/2000. Ao anterior debe engadirse o proxecto de creaci dunha enfermaría no centro, segundo nos informou a directora. No lado negativo habemos de mencionar o seguinte: a) Os cuartos de separaci de grupo non se poden equiparar a “cuarto de análogas características ao do menor” e, polo tanto, non se poden utilizar como habitáculos para o cumprimento da sanci de separaci de grupo, como xa o puxo de manifesto a maxistrada do Xulgado de Menores de Ourense a raíz da visita que realizou ao centro o día 9.9.2004. b) Os focos de luz dos cuartos de separaci e contenci non reen condicis de seguridade, nin para os internos, nin para o persoal do centro. c) Ambos os dous tipos de cuartos non ten calefacci. Así mesmo débese indicar que os cuartos dos internos se cerran pola noite por razs de seguridade e ao non ter timbre nin avisador os menores se ven obrigados a golpear a porta cando ten algunha urxencia ou necesidade fisiolica, co fin de que se lles atenda polo persoal do servizo de noite (2 serenos e garda de seguridade). Por outra parte entendemos que sería conveniente que o centro contase cunha unidade convivencial para observaci onde puideran residir provisionalmente os menores que ingresan de novo e os que reingresan. Así mesmo puidera ser oportuno que os cuartos de contenci e segregaci de grupo se situase na devandita unidade convivencial de observaci; debendo ter características análogas aos dos internos calquera que sexa a unidade convivencial na que se sitn. En conclusi e de corrixirse as deficiencias mencionadas, poderíase afirmar que o centro ree condicis apropiadas para ser centro de menores en réxime de reforma. Polo que se refire ás actividades ocupacionais e de reinserci, non nos é posible chegar a unha conclusi xeral debido á xa citada falta de memoria de actividades do ano 2005, período ao que se circunscribía o noso exame, iso non é ice para mencionar que no centro existe unha programaci e horario de actividades a realizar polos internos. Débese destacar positivamente a existencia no centro de pretalleres de formaci de mecánica, téxtil e xardinaría e, a conveniencia de que se creen máis pretalleres como os anunciados de panadaría, electricidade e fontanaría mediante o programa europeo Prisma–Miliaria. Así mesmo sería conveniente que o devanditos talleres tivesen carácter produtivo e que se impulsase a creaci de talleres laborais que permitan que os internos saian en liberdade cun título oficial que os capacite laboralmente. Polo que respecta ao persoal constátase que o cadro de educadores cumpre coa ratio que establece a Orde do 26 de agosto de 1996. Trátase dun cadro de persoal en xeral novo e motivado co seu traballo diario. Débese valorar de forma positiva a autorizaci da Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar para contratar un servizo de urxencia médica as 24 horas para os fins anteriormente mencionados. Debería estudarse a conveniencia de que a psicoga a tempo parcial do centro o fose a tempo completo así como tamén que na composici dos servizos de noite (2 serenos e garda de seguridade) se inclse un educador, en quendas rotativas, polo seu cocemento dos internos. Por timo e no referente aos dereitos e liberdades dos menores comprobouse correcto respecto a estes. Aos internos infmaselles de forma verbal e por escrito dos seus dereitos e deberes, normas de convivencia, réxime de faltas e sancis e sistema de “reforzos de condutas”, comunicándose as sancis ao xuíz e ao fiscal de menores. 2.6.3.- “Concepcin Arenal”. - A Coru Visita realizada o 01.02.2006. 2.6.3.1.- Descrici. – Aspectos xerais O centro de reeducaci específico “Concepci Arenal” é un centro de titularidade da Xunta de Galicia, Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar e ata xaneiro de 2007 estivo xestionado pola Fundaci “DIAGRAMA”. A partir da devandita data éo pola asociaci “Cami Social”. Atende menores/rapaces de 14 a 22 anos, de ambos os dous sexos, suxeitos a medidas xudiciais de internamento en réxime cerrado e de permanencia de fins de semana. En virtude da reestruturaci dos centros de internamento de menores, nos centros Concepci Arenal e Monteledo poderanse cumprir internamentos semiabertos cando non existan prazas deste tipo nos centros Montealegre e Avelino Montero. O centro enctrase na Avda. de Alfonso Molina s/n (Palavea – A Coru), lindeiro a un centro comercial e primo á área urbana. Está situado nunha leira con arboredo, duns 30 000 m2, que ten cancha de fbol, de voleibol, piscina cuberta non climatizada, paxareira, zona axardinada, estanque, invernadoiro (con todo tipo de verduras e legumes que son consumidas polos menores e polos traballadores do centro). Todas estas instalacis, salvo a piscina, foron construídas polos internos. O centro –que se encontra en moi bo estado de conservaci, confortabilidade, organizacin e limpeza– está constituído por catro mdulos: o mdulo de control, o edificio principal, a nave dos talleres e o pavill de deportes cuberto. O mulo de control utilízase para acceder ás instalacis. Nel sitnse a recepci, as cámaras de control, un despacho de educador, os vestiarios, a sala de visitas, a sala de rexistro, a cuarto bis a bis e a sala de reunis. O edificio principal ten tres plantas e ase como residencia como logo se detallará. Na nave desenvvense a maioría dos talleres (panadaría, bicicletas, vime, cerámica). No pavilln realízanse as actividades deportivas. Consta dunha cancha de baloncesto e dun ximnasio. Anexo ao ximnasio está a sala de xogos para fbol de mesa, tenis de mesa, dardos e xogos de mesa. A s capacidade é de 28 a 30 prazas; tendo na actualidade 18 prazas conveniadas para réxime cerrado. -Tipoloxía do internado. O día da visita estaban ocupadas 9 prazas (8 homes –3 deles estranxeiros– e unha muller) e durante o ano 2005 o nero de menores atendidos no centro foi de 33 (unha deles muller). A idade media dos menores no momento do seu ingreso no ano 2005 foi de 15,2 anos; sendo o intervalo de idade dos menores atendidos de 14 a 19 anos. A duraci das medidas de internamento no 2005 variou desde os 4 días aos 2 anos. A maioría dos menores ingresados son da provincia da Coru –correspondentes a diferentes concellos: Ferrol, As Pontes de García Rodríguez, Santiago de Compostela, etc.– e da de Lugo. O delito máis habitual entre os menores do centro condenados por sentenza firme, é o roubo con violencia e intimidaci. As notas predominantes dos menores é a s pouca capacidade de aguantar a frustraci; ser de ambiente urbano, ter un ámbito familiar duro, existindo no seu grupo de iguais tendencia ao policonsumo de substancias prohibidas. Debe sinalarse que un 90% dos internos son policonsumidores (cocaína, hachís, pastillas, etc.). Existe unha porcentaxe en ascenso de internos que non pertencen á clase social baixa e si á clase social media con normas de convivencia familiar tolerantes ou excesivamente permisivas. O nero total de medidas xudiciais executadas no centro durante o ano 2005 foi de 45, das cales 44 foron cumpridas por homes e 1 por unha muller. – Recursos humanos: O cadro de persoal está composto por director, subdirector, 3 coordinadores, auxiliar administrativa, psicoga, profesor de apoio, traballadora social, 16 educadores, 2 cociiras, monitor de panadaría, limpadora–lavandeira e mantedor de instalacis. Ao que hai que engadir os servizos sanitarios externalizados contratados coa Policlínica Assistence, en virtude dos cales os internos son recocidos medicamente antes das 24 horas do seu ingreso cando son sancionados con separaci de grupo e cando se encontran en cuarto de contenci, en consultas propias cada 15 días e en urxencias. – Recursos financeiros: Os destinados segundo convenio de colaboraci pola Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar. 2.6.3.2.- Aloxamento Como se indicou a residencia dos internos –aloxados en catro fogares– sitse no edificio central do centro, que consta de tres plantas que se distribn da seguinte maneira: a) Planta baixa: con vestíbulo, coci, lavandaría, sala de caldeiras, almacén e comedor. Todas estas estancias están perfectamente equipadas, organizadas e limpas, existindo os preceptivos controis sanitarios respecto á coci, aos servizos e aos men. Tamén nesa planta baixa se sit o “fogar de observaci”, que comprende 7 cuartos, con aseo e ducha; sala de estar (onde se realizan case todas as actividades), office para educador e patio de recreo. Neste fogar é onde permanecen en observaci os menores axi que ingresan no centro e tamén a onde se lles retrotrae en funci do seu comportamento, e a onde se lles traslada cando son sancionados con segregaci de grupo ou cando se lles aplica a medida de contenci de illamento. Trátase dun fogar con réxime diferente e automo ao dos demais fogares, pero no que non faltan as actividades normais (talleres, lectura, deporte etc.) aínda que nun contexto máis limitado e restrinxido. Os 8 cuartos do mdulo enctranse en condicis de habitabilidade, son confortables, ten boa calefacci, luz natural, amplos e dispon de estantes de obra e ba (lavabo, váter e ducha). Un dos cuartos do fogar de observaci e o lugar onde, segundo o director, permanecen os menores 7 días como máximo cando son sancionados con separaci de grupo. Ten máis elementos de seguridade que os outros cuartos, non ten billa e pos cristal antivandálico. Cando un interno está nese cuarto recibe a preceptiva visita cada 24 horas da psicoga do centro, cuxa valoraci se documenta. Cando o menor está neste mulo de observaci axi que ingresa no centro, é examinado polo médico dentro, das 24 horas seguintes, tal e como establece o RD 1774/2004, do 30 de xullo. Igualmente o menor é entrevistado polo coordinador e os membros do equipo técnico, que no prazo máximo de 20 días, proceden a realizar a proposta do programa individual de execuci de medida; despois o menor é asignado ao seu fogar-mulo correspondente. b) Planta primeira.- Esta dividida en ds alas. Nunha delas están situadas: a oficina administrativa, a enfermaría, o almacén, todos os despachos do persoal e dous bas. Na outra ala se sit o fogar “Tourin”, que actualmente se encontra desocupado, tendo características que lle permiten poder ser utilizado tamén para fogar de internos en réxime de semiaberto. O fogar “Tourin” consta de 7 cuartos, unha sala de estar, un ba con duchas e un office para o educador en perfectas condicis. c) Planta segunda.- Tamén consta de ds alas, cada unha delas constite un fogar con autonomía propia e simétricos entre si: “Ortegal” e “Fisterra”. Cada fogar consta de 7 cuartos individuais (amplos, con luz natural, confortables, ben decorados e ben amoblados), sal–comedor (acolledor, con TV, vídeo, aparato de mica, consola, revistas e mobiliario apropiado), office para o educador e cuarto de ba com con amplos servizos. Nestes fogares os menores realizan a maior parte das sas actividades diarias (tempo libre, comida, TV, videoxogos...). d) Planta terceira.- Ten dous cuartos de informática e a biblioteca (amplas, ben equipadas e confortables). Nestes espazos lévanse a cabo a escola e distintos talleres (de informática, de DVD, de lectura...). Como se indicou, o centro divídese en catro fogares. Os internos son designados nos diferentes fogares en funci da s idade, madurez, necesidades e habilidades sociais, rexéndose por unha normativa de funcionamento interno cuxo cumprimento ten como finalidade a consecuci dunha convivencia ordenada, que permita a execuci dos diferentes programas de intervenci educativa e as funcis de custodia dos internos. 2.6.3.3.- Actividades escolares A ensinanza que se imparte no centro está condicionada pola variedade de idades e os distintos niveis académicos que ten os internos, tendo en conta a diversidade cultural e social na que se desenvolven. Hai que sinalar tamén que ao longo do curso existe mobilidade do alumnado, ao ser diverso o tempo de entrada e a s permanencia. Esta mobilidade e a incorporaci de novos alumnos en distintos momentos do curso dificultan o proceso de aprendizaxe. As características comns destes menores nos seus expedientes escolares son o absentismo, a impulsividade nas ss actuacis, o déficit de atenci e hiperactividade, o baixo nivel de autoestima, as condutas destrutivas na aula e o baixo nivel de motivaci, acompado de baixo rendemento escolar. Debido ás medidas xudiciais que cumpren en réxime cerrado, os menores non asisten á escola fora do centro, por iso reciben nel as clases pero acollidos ás ensinanzas para persoas adultas na modalidade a distancia, contando para iso con suficientes recursos materiais e humanos. No curso 2005–2006 a maioría dos alumnos foron matriculados no centro de educaci permanente para adultos: “Eduardo Pondal” da Coru na modalidade a distancia, cuxo equipo educativo colabora co centro facilitando o material e os exames pertinentes. O centro conta cun profesor facilitado pola Consellería de Educaci e Ordenaci Universitaria. Os menores do centro ten polo xeral idades que corresponderían á ESO pero dadas as sas características, refzanselles os obxectivos que se planean para a Primaria por considerar que a maioría non os lograron. Así mesmo, no centro lévanse a cabo numerosas actividades relacionadas con temas transversais (drogas, violencia de xénero, educaci viaria...). Nos primeiros ciclos de Primaria efectse unha programaci individualizada cos menores que ten un nivel baixo e se intenta o seu axuste aos obxectivos da EPA para os internos de secundaria. 2.6.3.4.- Actividades ocupacionais e de reinserci Existe unha planificaci detallada e unha programaci minuciosa de todas as actividades que se levan a cabo no centro e fa del; tendo cada unha delas a s xustificaci, obxectivo xeral e os seus obxectivos específicos. Os talleres prelaborais que se imparten son de carácter formativo, non expedíndose en consecuencia títulos oficiais de capacitaci profesional. Trátase de pretalleres non produtivos pero que están moi ben equipados e organizados. No ano 2005 leváronse a cabo talleres de: recuperaci de materiais refugados (froito dun convenio de colaboraci entre a entidade Alcampo e a Fundaci Diagrama), de cestaría, de debuxo; de informática, de xardinaría e mantemento, de arquivo–2000 (montaxe de material de oficina), de lectura, de manipulador de alimentos, etc. Menci especial merece o taller de panadaría e repostaría completamente equipado (forno, amasadora, afinadora e cámara de fermentaci) e moderno, onde os alumnos elaboran pan e repostaría para autoconsumo; existindo a posibilidade e perspectiva de converterse en taller produtivo, e en consecuencia de vender os produtos que se fabrican nel, cobrando o alumno en funci do traballo que efect. Hai que sinalar que aos menores cando causan baixa no centro se lles proporciona a informaci pertinente e os requisitos que precisan para solicitar e xestionar o subsidio para librados de prisi, no momento en que se encontran exentos de privaci de liberdade e acaben de cumprir as medidas xudiciais. Ademais, infmaselles sobre a bolsa de vivendas para rapaces ofertada polo Ministerio de Vivenda, así como diferentes recursos externos aos que poden acceder para realizar cursos, facilitando tamén puntos de informaci xuvenil ou informaci de interese persoal. As actividades deportivas son numerosas e ben programadas –todos os menores practican unha hora diaria, de luns a domingo–, distribuíndose en dous grupos que rotan diariamente por cada deporte. O centro disp dunha boa dotaci de recursos ao contar cun polideportivo cuberto, canchas de voleibol e fbol, ximnasio, piscina para o verán así como espazos para pimp e fbol de mesa. Tamén se efectn numerosas actividades de carácter didáctico, lico e recreativas, tanto no centro (celebraci do magosto, San Xoán, día das letras galegas...) como no exterior (visitas ao Aquarium, Domus e museos, exposicis, zonas licas da Coru, praias, piscinas publicas, etc.). Para a consecuci dos obxectivos, xerais e específicos do centro, utilízanse os efectivos “paquetes de reforzo”, que consisten en recompensas que o menor pode obter sobre a base da s adaptaci ao centro, á consecuci de obxectivos e ao tempo de cumprimento da s medida. Estas recompensas conséguense automaticamente cando o menor consegue un nivel mínimo de unidades de reforzo, chamadas “créditos”. 2.6.3.5.- Réxime disciplinario O fogar de observaci ree condicis de seguridade e confortabilidade para levar a cabo os seus fins. O servizo médico concertado e a psicoga do cadro de persoal permiten cumprir co establecido no RD 1774/2004, do 30 de xullo, sobre a necesaria visita diaria aos internos en separaci de grupo e sobre o preceptivo exame médico nas 24 horas do ingreso. 2.6.3.6.- Valoracis críticas Polo que se refire ás instalacis, o centro de educaci especifico “Concepci Arenal” conta con instalacis e recursos apropiados para a correcta atenci dos internos, resultando ideo para por en práctica os principios e finalidades que se recollen na LO 5/2000. Debe sinalarse que o fogar “Tourin” se encontra desocupado e que dado que a provincia da Coru non conta cun necesario centro de internamento en réxime semiaberto –reclamado por distintos operadores–, por parte do organismo competente sería conveniente estudar a posibilidade de que ese centro semiaberto se puidese instalar nese fogar “Tourin” de “Concepci Arenal”, que conta con 7 cuartos individuais, dous deles pense reformar e converter en dobres. Tamén sería conveniente a instalaci de timbres nos cuartos dos/as internos/as para que pola noite, estando cerrados nos seus cuartos, poidan ser atendidas con prontitude as ss demandas, incluídas as fisiolicas. No que se refire ao persoal, o cadro de educadores cumpre coa ratio legalmente establecida. Trátase dun persoal de xente nova e dinámica, motivada co seu traballo diario. É preciso sinalar que no centro existe unha área de formaci de persoal que obedece ao feito de que en moitas ocasis o persoal non conta, á marxe da s capacitaci académica especifica, con recursos conceptuais acerca do funcionamento do centro, os aspectos legais que rexen as medidas cos menores ou non posn recursos psicosociais para interactuar con eles, así como cos valores de actitude necesarios para a intervenci educativa. Esta área de formaci pretende establecer as bases para unha formaci tanto a nivel inicial, cando un novo profesional se incorpora ao cadro de persoal do centro, como continua ou de reciclaxe para adaptar o equipo de traballo ás novas necesidades da poboaci atendida. O obxectivo desta área de formaci é actualizar e perfeccionar os cocementos e habilidades dos profesionais na s actividade, tanto a nivel xeral, para todos os traballadores do centro, como a nivel especifico, para cada profesional en funci do posto desempedo. No que concirne a actividades e reinserci, no centro impártense actividades programadas, individuais e colectivas, apropiadas aos fins que prescribe a LO 5/2000. O interno ten un horario establecido no que se fixan unhas actividades obrigatorias, tempos de descanso, así como a asistencia a un determinado nero de talleres formativos que se van variando co paso do tempo. As actividades do centro son recreativas–culturais–deportivas, non existindo talleres laborais polo que non está capacitado para subministrar títulos de formaci profesional. Sería moi conveniente para os fins de reinserci o que os pretalleres de panadaría e arquivo 2000 fosen produtivos, co fin de que os alumnos, ao poderse vender os produtos que fabriquen, tivesen un aliciente econico -pois terían unha nina por facer os seus traballos-, facelos responsables de que se realizan o seu traballo recibirán un salario, e, ademais, para preparalos para a vida fa do centro. Tamén, e para tales fins, que o centro impartise cursos FIP –solucionando os problemas de seguridade que iso comporta– co obxectivo de que os alumnos logo de cumpridas as medidas xudiciais impostas, saísen en liberdade cun título oficial de capacitaci profesional, a fin de reducir ao máximo os efectos negativos que o internamento poida representar para o menor. Por timo e no concernente aos dereitos e liberdades dos menores, estes gozan dos dereitos establecidos na LO 5/2000 e van adquirindo privilexios no centro na medida do seu comportamento, mediante o xa sinalado “sistema de paquetes”. Canto mellor sexa o seu comportamento poderá dispor de máis privilexios, como recibir máis visitas, máis chamadas, participar en saídas educativas, beneficiarse de permisos de fins de semana e saídas supervisadas, etc. Os internos reciben ao seu ingreso e despois coa periodicidade adecuada e, en todo caso, sempre que o requiren, informaci persoal e actualizada dos seus dereitos e deberes, previstos nos arts. 56 e 57 da LO 5/2000. A devandita informaci explícaselles de forma que se garante a s comprensi, en atenci á s idade e ás ss circunstancias. Ao menor infmaselle da sa situaci legal e do regulamento interno que opera no centro, dos seus dereitos e obrigacis, de cuestis de organizaci xeral, das normas de funcionamento e normas disciplinarias, e dos procedementos concretos para facer efectivos tales dereitos, como formular peticis, queixas ou recursos. En todos os fogares do centro, os internos ten a á sa disposici unha copia da LO 5/2000 e do regulamento. Os representantes legais do menor reciben informaci sobre: a s situaci, evoluci, enfermidade, accidente ou calquera outra circunstancia do menor e sobre os dereitos que como representantes legais lles corresponden. As sancis e medidas de contenci comunícanse ao xuíz e ao fiscal de menores. Como elemento a mellorar sería conveniente que o centro adopte as medidas oportunas para adecuarse mellor ás diversas necesidades educativas e formativas dos menores, que precisan, polas ss características individuais, dunha diversificaci da s formaci, é dicir, é necesaria unha mellor adecuaci aos distintos niveis dos menores: analfabetos, outros cun nivel equiparable á Educaci Primaria e outros da ESO. En conclusi, pese afirmar que o centro ree condicis ideas e apropiadas para ser centro de internamento de menores en réxime cerrado e de permanencia de fin de semana e tamén o podería ser, –mulo “Tourin”–, para internamento de menores en réxime semiaberto. 2.6.4.- “Monteledo”. – Ourense Visita realizada o 9.2.2006. 2.6.4.1.- Descrici - Aspectos Xerais O centro educativo “Monteledo” é un establecemento de titularidade da Xunta de Galicia –adscrito á Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar– e está xestionado pola Fundaci “DIAGRAMA INTERVENCIÓN PSICOSOCIAL”. É un centro específico para a execuci das medidas xudiciais de internamento, cerrado e de permanencias de fins de semana, que establece a LO 5/2000. En virtude da reestruturaci dos centros de internamento de menores, nos centros Monteledo e Concepci Arenal poderanse cumprir internamentos semiabertos cando non existan prazas deste tipo nos centros Avelino Montero e Montealegre. Enctrase situado no Cami dos Rapaces, nm. 4 (Barrio de Montealegre) en Ourense, a uns 5 km do centro urbano. O centro –situado nun soar duns 20 000 m2– está ben equipado para albergar menores en réxime de internamento, encntrase en bo estado de conservaci, comodidade, organizaci e limpeza; ten catro pavills e distribse por seis fogares, con campos de deporte (fbol, voleibol, baloncesto), pavill deportivo cuberto, piscina, invernadoiros, curral de aves. 1º.- Pavill: nel sitse o “Fogar Montealegre” (fogar de administraci), onde están todos os despachos, aseos e sala de persoal do centro, a sala de consulta médica e enfermaría, o arquivo, os almacéns, unha sala de visitas con ba, unha sala de bis a bis e un patio interior. 2º.- Pavill: nel sitnse dous fogares: “Fogar de Limia” e “Fogar de Arnoia”. Son fogares convivenciais como logo se detallará. 3º.- Pavill: ten dous fogares: “Fogar de Arenteiro”, onde pasan a noite as rapazas, pero non é convivencial, e o “Fogar Barbanti” que é un fogar de observaci para os ingresos e retrocesos educativos como máis adiante se sinalará. 4º.- Pavill: “Fogar de Bio” para os servizos do centro e para sancis de separaci de grupo, como se especificará. Conta cun equipamento especializado destinado a menores e rapaces de ambos os dous sexos (de 14 a 23 anos) para o cumprimento das resolucis xudiciais que impliquen o internamento en réxime cerrado, ben en réxime cautelar ou de medida firme e permanencias de fin de semana impostas polos xulgados de menores. A s capacidade é de 24 prazas. -Tipoloxía do internado: O día da visita estaban ocupadas 9 prazas (8 rapaces e 1 rapaza). No ano 2005, atendéronse no centro 29 menores, dos cales 20 xa estaban nel ao 1 de xaneiro de 2005. Dos 9 ingresos, 4 foron reingresos e os 5 restantes foron novos ingresos. A idade media dos menores no momento do seu ingreso, no ano 2005, foi de 16,7 anos –incrementándose lixeiramente respecto aos anos anteriores (16,2)–; sendo o intervalo de idade de 14 a 20 anos. A duraci media das medidas de internamento en réxime cerrado, durante o pasado ano foi de 20,7 meses, e o tempo medio de estancia en réxime cautelar, foi de 112,6 días. As medidas executadas (39) no ano 2005, foron todas elas de internamento en réxime cerrado; sendo o 71,7% firmes e o 28,2% cautelares. A procedencia dos internos é en xeral galega (89%) e unha vez máis, no ano 2005, a maioría dos menores ingresados son da provincia de Pontevedra, fundamentalmente de Vigo –o 45% do total–. O delito máis habitual entre os menores do centro condenados por sentenza firme é o roubo con violencia e intimidaci e as lesis, e entre as medidas cautelares os delitos de ameazas e de violencia doméstica. As características predominantes dos rapaces son a s pouca capacidade para aguantar a frustraci, ser de ambientes urbanos, ter un ámbito familiar duro, existindo no seu grupo de iguais tendencia ao policonsumo de substancias prohibidas. Debe sinalarse que un 90% dos internos son policonsumidores (cocaína, hachís, pastillas...) e que estes problemas de abuso-dependencia infln en moitas ocasis no motivo polo cal foron ingresados no centro. Existe unha porcentaxe en ascenso de internos que non pertencen á clase social baixa e si á clase social media, con normas de convivencia familiar tolerantes ou excesivamente permisivas. – Recursos humanos: O cadro de persoal está composto por: director, subdirector, 3 coordinadores, auxiliar administrativa, psicloga, traballadora social, 19 educadores e persoal de vixilancia, de coci, lavandaría e limpeza así como de mantemento de instalacis. Debe sinalarse que ao centro acode de forma periica un médico (que efect o exame dos menores ás 24 horas do s ingreso, as revisis médicas, consultas a demanda do menor, o estudo da s evoluci ponderal) e un psiquiatra, en virtude dun convenio entre a Direcci Xeral de Familia e o Concello de Ourense, que leva a cabo un programa de prevenci e de desintoxicaci de drogas no centro, así como, unha profesora de educaci primaria dependente da Consellería de Educaci e Ordenacin Universitaria. – Recursos financeiros: Os destinados segundo convenio de colaboraci coa Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar. 2.6.4.2.- Aloxamento Como se indicou o centro se distrib en seis fogares, ben pintados, conservados, confortables e con bo mobiliario, deles, dous fogares –“Limia” e “Arnoia”–, son propiamente convivenciais pois ademais de ter cada un deles cuartos de bas completos, 8 cuartos –en boas condicis– e patio interior, posn unha sala de ocio (mesa de fbol, tenis de mesa, dardos...) e mica, (con ordenadores, TV e DVD), unha sala de educadores así como, diferentes aulas para talleres e/ou para escola, biblioteca e videoteca. No fogar “Arenteiro” sitnse 8 cuartos con bas equipados. É un fogar para pasar a noite as internas e onde se sitn tamén ds aulas para escola, un taller de traballos manuais e informática, unha sala de ocio, unha sala de consulta académica e unha sala de educadores. O fogar “Berganti” é un fogar de observaci para os novos ingresos e retrocesos educativos. Componse dunha sala de ocio con ba, unha aula escola, ds aulas taller, unha sala de educadores, un ximnasio (para todos os internos, pero en diferentes horarios), bas completos e oito cuartos individuais. É un fogar con réxime diferente e automo ao dos demais fogares convivenciais pero no que non faltan as actividades normais (talleres, escola, deporte, etc.) aínda que nun contexto máis limitado e restrinxido. Os cuartos deste fogar enctranse en boas condicis, son confortables, ten boa calefacci, luz natural e son amplos. No fogar “Bio” sitnse unhas estupendas instalacis e equipamentos –con boa organizaci e limpeza– destinados a comedor, coci, lavandaría–ferro de pasar, almacén. No fogar “Bio” coexisten tamén tres cuartos con ba, que son de separaci de grupo e ten como ico elemento un catre de obra, non podendo equipararse a “cuarto de análogas características ao do menor” que establece a normativa. Segundo o director do centro estes cuartos non se utilizaron desde o ano 2004, pintándose e renovándose a finais do 2005. O fogar “Montealegre” como se indicou, é o fogar de administraci coas ss conseguintes dependencias para o persoal do centro e tamén conta con sala de visita e de bis a bis. Está ben conservado e equipado. 2.6.4.3.- Actividades escolares Os internos están en xeral escolarizados pero durante períodos curtos e intermitentes de tempo, con diferentes niveis académicos e idades moi dispares –entre os 14 e os 21 anos– e unha permanencia no centro non coincidente co curso escolar. Todo iso determina unha escolaridade deficiente. As circunstancias mencionadas, a incorporaci de novos alumnos en distintos momentos do curso así como as características coms dos menores (absentismo, impulsividade nas ss actuacis, déficit de atenci, hiperactividade, baixo nivel de autoestima, condutas destrutivas nas aulas e baixo nivel de motivaci acompado de baixo rendemento escolar) dificultan o proceso de aprendizaxe dos internos. Teoricamente a maioría dos internos terían que estar matriculados na ESO, non sendo iso así polas ss mencionadas características especiais. E é que sse matriculan os que posn o nivel de cocementos exixidos para seguir a ensinanza obrigatoria, aos demais internos efectnselles adaptacis curriculares para que poidan acceder á ESO. Por ser un centro de internamento en réxime cerrado, os menores non asisten á escola fa do centro. Por iso reciben no propio centro as clases pero acollidos ás ensinanzas para persoas adultas na modalidade a distancia, contando para iso con suficientes recursos materiais e humanos. Así no centro garántese a ensinanza regrada obrigatoria. Ha de sinalarse tamén que todos os menores recibiron apoio escolar en funci dos seus déficits e necesidades particulares, facilitando deste modo a consecuci dos obxectivos propios da ensinanza regrada; aos inmigrantes impartíuselles un curso específico de castelán; tamén existe un curso de alfabetizaci para os internos que non saben ler nin escribir á sa chegada ao centro. No ano 2005, dos 29 menores que pasaron polo centro, 25 foron á escola ocupacional e 4 á obrigatoria, debéndose que sinalar que un menor fixo un ciclo de grao medio e unha alumna curso estudos universitarios de segundo de pedagoxía pola UNED. No curso 2004–2005, dos 14 alumnos con idade obrigatoria para estudar, 2 deles foron matriculados no centro de adultos a distancia para obter o título de graduado escolar en secundaria. O seu proceso educativo realizouse no centro, baixo a organizaci e supervisi do mestre do centro –facilitado pola Consellería de Educaci e Ordenaci Universitaria– e polos educadores. O resto dos menores non foron matriculados na ESO por non ter o nivel esixido, ou porque voluntariamente rexeitaron continuar coa formaci regrada, elixindo a formaci ocupacional polo que despois do tempo obrigatorio na escola (taller académico) realizaron os talleres prelaborais programados no centro. Dos 18 alumnos que estaban no nivel de secundaria, 14 deles foron matriculados no centro a distancia para adultos. 2.6.4.4.- Actividades ocupacionais e de reinserci Existe unha planificaci detallada e unha programaci minuciosa de todas as actividades que se levan a cabo no centro e fa del, que se realizan a través dunha atenci individualizada dos internos. – Actividades ocupacionais e de reinserci: Están planificadas e programadas de forma detallada, tendo cada actividade a s xustificaci, o seu obxectivo xeral e os seus obxectivos específicos. Os talleres prelaborais –ben equipados e organizados– que se imparten son de carácter formativo, con vistas, a maioría deles, ao emprego dos menores e a promover o seu proceso de reinserci laboral. Trátase de talleres que non son produtivos. A asistencia aos devanditos pretalleres non capacita oficialmente os alumnos ao non expedirse polo centro títulos de capacitaci oficiais. No ano 2005, leváronse a cabo pretalleres de: horticultura, xardinaría, bricolaxe, construci e mantemento dos edificios e espazos do centro, de automoci, de coiro; de traballos manuais, de lectura, de dramatizaci... Menci especial merece o taller de cerámica (Programa Mentor) no que os alumnos adquiren un bo nivel competencial, con excelentes resultados no proceso de elaboraci e fabricacin das pezas realizadas. Na actualidade o centro trata de ofertar novos talleres formativo-laborais (de panadaría, xardinaría e xoiaría) que estarían máis enfocados á profesionalizaci dos menores, a través dos programas de inserci socio-laboral europeos Prisma e Miliaria. Existe o proxecto de crear un taller de teatro e outro de tarefas domésticas co fin de promover a igualdade de xénero. Debe sinalarse que aos menores cando causan baixa no centro, se lles proporciona a informaci pertinente e os requisitos que precisan para solicitar e xestionar o subsidio para librados de prisi. Ademais, infmaselles dos diferentes recursos externos aos que poden acceder, a vivendas, para realizar cursos, facilitando tamén puntos de informaci xuvenil e informaci de interese persoal. As actividades deportivas son numerosas, ben programadas e realízanse de forma obrigatoria (todos os días), nas instalacis deportivas do centro, sendo significativa a creaci dun polideportivo no timo trimestre do ano 2005. Para realizar os deportes os menores distribnse en grupos que rotan diariamente por cada deporte ofertado. O centro conta con instalacis e recursos para a práctica de: baloncesto, voleibol, front, ximnasio, futbito, nataci–waterpolo (en verán) e deportes de interior (pimp, dardos e xadrez). Tamén no centro se efectn numerosas actividades de carácter didáctico, lico e recreativo, tanto no centro (festas de fin de curso, de fin de verán, olimpíada de San Marti…) como no exterior (saídas programadas a: Vigo (Sal do Automil, de Ocio Megaxove, ao Museo do Mar), Ourense (Centro Comercial Pontevella, piscinas, Estaci de Manzaneda). Para a consecuci dos obxectivos, xerais e específicos do centro, utilízanse os efectivos “paquetes de reforzo”, que consisten en recompensas coas que o menor pode obter, baseándose na s adaptaci ao centro, a consecuci de obxectivos e o tempo de cumprimento da s medida. Estas recompensas conséguense automaticamente cando o menor consegue un nivel mínimo de unidades de reforzo, chamadas “créditos”. 2.6.4.5.- Réxime disciplinario O fogar de observaci ree as condicis de seguridade e habitabilidade para levar a cabo os seus fins respectivos. O médico e a psicoga do centro permiten cumprir co establecido no RD 1774/2004, do 30 de xullo, sobre a necesaria visita aos internos en separaci de grupo. 2.6.4.6.- Valoracis críticas No que se refire ás instalacis e recursos, o centro Monteledo está dotado dos convenientes para a correcta atenci dos menores internos, resultando ideo para por en práctica os principios e finalidades que se recollen na LO 5/2000. Malia que aparece como oportuno o dotar os cuartos dos internos de timbres ou avisadores que permitirían non ter que golpear as portas cando ten algunha urxencia ou necesidade fisiolica, logrando evitar a innecesaria ansiedade e que se atendese pronto as ss demandas (pola noite quedan dous educadores e un garda de seguridade para todo o centro) e se respectaría o descanso dos demais internos. Por timo debe aclararse que os tres cuartos (Fogar “Bio”) destinados para cumprimento da sanci de separaci de grupo, entendemos que non poden ser usados como habitáculos para cumprimento desa sanci, xa que os devanditos cuartos non poden equipararse a “cuarto de análogas características ao do menor”, tal e como esixen os arts. 60.6 da LORPM, art. 66.2 do seu regulamento. Con respecto ao cadro de persoal de educadores, este cumpre a ratio que establece a Orde do 26 de agosto de 1996. Trátase dun persoal novo e dinámico, motivado co seu traballo diario. Na devandita motivaci é un factor decisivo o Programa de Formaci Permanente existente no centro, que é continuado e obrigatorio para todo o persoal co fin de posibilitar aspectos e recursos conceptuais acerca do funcionamento do centro, aspectos legais que rexen as medidas cos internos e a informaci–formaci dos recursos e as ss actuacis interpersoais. No que se refire ás actividades e reinserci, no centro se imparten actividades programadas, individuais e colectivas, apropiadas aos fins que prescribe a LO 5/2000. O interno ten un horario establecido no que se fixan unhas actividades obrigatorias, tempos de descanso, así como a asistencia a un determinado nero de talleres formativos que se van variando co paso do tempo. As actividades do centro son recreativas–culturais–deportivas, non existindo talleres laborais polo que non está capacitado para subministrar aos menores os títulos de formaci profesional. É conveniente a implantaci no centro de novos talleres formativos–laborais máis enfocados á profesionalizaci dos menores a través dos programas de inserci socio–laboral europeos Prisma e Miliaria (talleres de panadaría, xardinaría e xoiaría). É conveniente que no centro se impartan cursos FIP co obxectivo de que os alumnos, logo de cumpridas as medidas xudiciais impostas, saian en liberdade cun título oficial de capacitaci profesional co fin de reducir ao máximo os efectos negativos que o internamento poida representar para o menor. Por timo e respecto dos dereitos e liberdades dos menores, signifícase que os internos gozan dos dereitos establecidos na LO 5/2000 e que van adquirindo privilexios no centro na medida do seu bo comportamento, mediante o xa sinalado “sistema de paquetes”. Canto mellor sexa o seu comportamento poderán dispor de máis privilexios, como recibir máis visitas, máis chamadas, participar en saídas educativas, beneficiarse de permisos de fins de semana, saídas supervisadas, etc. Os internos reciben ao seu ingreso e despois coa periodicidade adecuada e, en todo caso, sempre que o requiren, informaci persoal e actualizada dos seus dereitos e deberes, previstos nos arts. 56 e 57 da LO 5/2000. A devandita informaci explícaselles de forma que se garanta a s comprensi, en atenci á s idade e ás ss circunstancias. Ao menor infmaselle da sa situaci legal e do regulamento interno que opera no centro, dos seus dereitos e obrigacis, de cuestis de organizaci xeral, das normas de funcionamento e normas disciplinarias e dos procedementos concretos para facer efectivos tales dereitos, como formular peticis, queixas ou recursos. En todos os fogares do centro, os internos ten á s disposici un exemplar da LO 5/200 e do regulamento. Cumpríndose a preceptiva comunicaci ao xuíz e ao fiscal das sancis e medidas de contenci exercidas. Os representantes legais do menor reciben informaci sobre a situaci, evoluci, enfermidade, accidente ou calquera outra circunstancia do menor, e sobre os dereitos que como representantes legais lles corresponden. En conclusi, pese afirmar que salvo o sinalado para os chamados cuartos de separaci de grupo, o centro ree condicis ideas e apropiadas para ser centro de internamento de menores en réxime cerrado e de permanencia de fin de semana e que tamén podería utilizarse para réxime semiaberto. 2.6.5.- “Montefiz”.- Ourense Visita realizada o 10.2.2006. 2.6.5.1.- Aspectos xerais O “Centro de Atencin Específica para Menores e Rapaces Montefiz” está enmarcado dentro dos recursos específicos da Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar e está xestionado pola “Fundaci Internacional O’Belen”. Enctrase situado no recinto de Montealegre, no Cami dos Rapaces s/n de Ourense, onde tamén se encontran os centros de internamento “Monteledo” e “Montealegre”, remitímonos por iso en canto á situaci ao o devandito para os centros mencionados. O centro está constituído por dous mulos: Mulo I, dividido en tres partes: Zona de menores (10 cuartos individuais, enfermaría –con estancia para a cama de suxeici mecánica e caixa de urxencias– aula, sala de TV, sala de xogos, biblioteca, roupeiro, comedor, 2 cuartos de illamento provisional, sala de persoal e ba). Zona de persoal (sala e despachos de direcci e persoal, sala de terapia, sala de visitas, comedor, coci, lavandaría, almacén e ba). Zona exterior (xardín e invernadoiro). Mulo II (construíuse no ano 2004 debido á necesidade de incrementar o nero de prazas no centro, quedando moitos dos seus aspectos sen finalizar como máis adiante se detallará), ten 6 cuartos individuais, 1 de illamento, bas e unha sala. Montefiz ten como finalidade a atenci educativa especializada de menores e rapaces internados que precisan de tratamento específico por padecer anomalías ou alteracis psíquicas, que determinen unha alteraci grave da conciencia da realidade. Ha de sinalarse, que dado que non existen en Galicia centros específicos para adolescentes embarazadas en réxime de reforma, “Montefiz” acolle tamén as devanditas adolescentes. Este centro terapéutico e educativo especializado de menores é un recurso asistencial e residencial que acolle a menores e rapaces coas características anteditas que deben de ser tratados en internamento e que ofrece unha asistencia específica no ámbito de psicoterapia, farmacoterapia e intervenci en crises. Ata que se creou este centro –xu de 2001–, os menores da nosa comunidade automa con trastornos psicopatolicos, dada a enorme dificultade de contenci e a perturbaci que provocan nos fogares e centros de acollida, tin como destino case inevitable o hospital psiquiátrico. Ten unha capacidade de 16 prazas, para menores de ambos sexos de toda Galicia. O día da visita estaban ocupadas 15 prazas, unha delas por unha adolescente embarazada. É o ico centro de atenci específica da nosa comunidade automa. Os menores usuarios que chegan ao centro fano por vía xudicial, menores de reforma, e, están en réxime de internamento cerrado ou semiaberto. O cadro de persoal está composto por equipo directivo (director e subdirector); equipo clínico (2 psicogos, psiquiatra e enfermaría); equipo educativo (18 educadores, 5 auxiliares de educador); servizos (auxiliar administrativa, cociira e 2 limpadoras). Trátase trata dun persoal especializado ao concorrer nos internos unha dobre condici de condutas desviadas na orde social e problemática psiquiátrica. Montefiz finánciase cos recursos financeiros acordados no convenio de colaboraci subscrito entre a Fundaci O’Belen e a Xunta de Galicia. Polo que se refire á s relaci con servizos especializados, o centro é usuario de diversos recursos existentes na cidade de Ourense: complexo hospitalario, en particular o servizo de psiquiatría, pavills municipais de deportes, asociaci “Abeiro” de axuda ao toxicano, fundaci laboral da construci, Delegaci Provincial da Consellería de Educaci e Ordenaci Universitaria. Así mesmo, utilízase a piscina de “Monteledo” e o polideportivo de “Montealegre”, que como se sinalou, se encontra no recinto xeral “Montealegre”. 2.6.5.2.- Aloxamento Como se indicou, o centro conta como infraestrutura con dous mulos. Neles enctranse os cuartos e as zonas coms convivenciais, que son confortables, acolledoras, organizadas, limpas e que presentan un bo estado de conservaci. O centro ree todos os elementos de seguridade necesarios para atender as características dos seus usuarios pois todos os materiais (enchufes, portas, cerraduras, ventás, luces, somier...) son de seguridade e antivandálicos. 2.6.5.3.- Programas por áreas de desenvolvemento da acci educativa – Área clínica: O centro conta cun programa psiquiátrico e cun programa psicolico. Cada un deles cos seus obxectivos xerais, desenvolvendo as ss actuacis de forma programada e coordinada a nivel individual, grupal e familiar, cos seus respectivos contidos, fundamentaci e obxectivos específicos. Tamén pos un programa de enfermaría que dispensa unha atenci individualizada para cada menor, adaptada ás sas necesidades básicas, elaborando para iso un plan de intervenci específica que incide naqueles aspectos de enfermidade ou de sae máis deficitarios, fomentando os aspectos hixiénico-sanitarios máis adecuados para os internos. Dentro deste programa desenvvense talleres ben organizados de alimentacin e sae, de cocemento do propio corpo e de sexualidade e sae. – Área pedagica: O centro utiliza todos os recursos necesarios para que os menores poidan alcanzar os obxectivos establecidos con carácter xeral para todos os menores. Para iso intervén en tres ámbitos interrelacionados: apoio ao proceso de ensinanza aprendizaxe, plan de orientaci académica e profesional, e plan de acci titorial. Os obxectivos xerais do programa de ensinanza regrada, formaci ocupacional e inserci laboral son: garantir a ensinanza básica obrigatoria, posibilitar os cocementos escolares básicos non adquiridos, ofertar formaci profesional non específica e fomentar hábitos de traballo. As actuacis que se levan a cabo para lograr os mencionados obxectivos son: Aula escolar coa correspondente adaptaci curricular de cada alumno. A asistencia a esta aula é obrigatoria para todos os menores. Como o nivel de competencia curricular é variable, pois hai menores que ten un nivel de primeiro ciclo de EP, con outros cun nivel de 3º de ESO, trabállase teoricamente o desenvolvemento de obxectivos, contidos e criterios de avaliaci por ciclos e por áreas desde 1º de EP ata 2º de ESO. Taller prelaboral formativo de restauraci, que pretende dotar os participantes nel de cocementos básicos de restauraci. Para os obxectivos propios do programa de educaci física, o centro conta coa piscina de Monteledo e co pavilln polideportivo cuberto de Montealegre, así como cun ximnasio. O centro tamén desenvolve un programa de hábitos domésticos e vida cotiá. Para cumprir os seus obxectivos, realiza talleres de hábitos de comida, de roupeiro, do tempo, de habilidades sociais, de cocemento e interiorizaci de normas, etc. Para o cumprimento dos programas de ocio e tempo libre, lectura, reciclaxe, xogos, o centro conta cun taller de traballos manuais, unha sala de xogos (mesa de pimp, xogos de mesa, videoxogos, TV, vídeo, DVD...) sala de lectura, ludoteca, sala de musicoterapia (que se estaba acondicionando á data da visita). Grazas ao programa europeo Prisma–Miliaria, acondicionouse o invernadoiro, así como o seu exterior, para o cultivo de hortalizas polos internos. Por timo, hase de destacar a importancia que ten o pormenorizado Programa de acci titorial individual de cada interno existente no centro. 2.6.5.4.- Metodoloxía da intervenci educativa O centro pos uns importantes principios metodolicos que fan referencia á filosofía de traballo que se leva a cabo, e como se poden facer operativos os obxectivos planificados do centro, de tal maneira que o método de traballo, a intervenci e as decisis non resultan imprevistas, sen que está todo organizado e programado. Sen prexuízo do anterior, debe indicarse que moitas das actuacis fundamentais que se levan a cabo no centro enctranse protocolizadas, é así que hai protocolos de: administraci de medicamentos, de actuaci ante agresis/axitacins, ante feridas agudas, ante crises comiciais, ante novos ingresos, de saídas do centro, de visitas programadas. 2.6.5.5.- Valoracis críticas Débese valorar positivamente o seguimento/avaliaci detallada e individualizada que se fai dos internos, aos que se dese unha intervenci específica para cada un deles mediante un serio e rigoroso tratamento intégrao que ten en conta a perspectiva familiar, social, educativa, psicolica e psiquiátrica. Existe unha planificaci detallada e coordinada de todas as actividades que se levan a cabo no centro, tendo cada unha delas a s xustificaci, o seu obxectivo xeral e os seus obxectivos específicos. O centro conta con recursos suficientes e programados para a intervenci cos internos. Sen prexuízo do anterior, débese sinalar que: - Os mobles da zona de menores do Mulo I empézanse a deteriorar. - As zonas verdes do centro son insuficientes para albergar 16 menores, sobre todo tendo en conta que se sit nun recinto grande, que é o xeral de “Montealegre”, quizás se deba a que nun principio foi proxectado para 10 prazas, ampliándose despois, no ano 2004, para 6 máis. - Hai poucos servizos dotacionais para actividades. - É conveniente solucionar aspectos inacabados cando finalizaron as obras de ampliaci do centro (Mulo II), que son os seguintes: repor o cable detector de movemento-alarma na rede metálica que rodea ao recinto; construír unha cuberta/tel para a escaleira que comunica os dous mdulos co ama das escaleiras que van dun ao outro; instalar unha li telefica en ambos os dous mulos; pintar a zona exterior de escaleiras e acceso entre ambos os dous mulos; equipar con ordenadores a sala de informática; reformar e adecuar a fontanaría do centro e por unha caldeira nova de calefacci; construír un almacén exterior para xardinaría; construír un cobertizo– granxa para animais domésticos; reformar todas as ventás do mulo. Debe sinalarse que todas estas deficiencias e necesidades foron postas en cocemento polo centro á Secretaría Xeral do Benestar e que antes existían outras tamén reclamadas (axardinamento do espazo verde, instalaci de iluminaci exterior do mulo II, iluminaci de escaleiras que comunican ambos os dous mulos) que xa foron aprobadas pola devandita Secretaría, encontrándose pendentes de execuci. Así mesmo, outra carencia posta de manifesto á administraci, a reforma e cuberta do invernadoiro para o cultivo de hortalizas no exterior do recinto, xa foi solucionada mediante o programa Prisma-Miliaria. Non resulta apropiado que o centro tea como residentes a adolescentes embarazadas, en réxime de reforma, pois nada ten que ver a s problemática coa dos demais internos e polos problemas de seguridade que presenta para as futuras nais e para o propio centro; sendo conveniente que as devanditas adolescentes se sitn nun lugar adaptado á sa peculiar circunstancia. O cadro de persoal é novo, cualificado e motivado no seu quefacer diario. Existe un desfasamento entre a atenci intensa e individualizada que se dispensa aos menores no centro, coa falta dela despois de cumprida cando a medida de internamento e volven ao seu domicilio en situaci de liberdade vixiada, en onde os menores xa non ten nin esa atenci nin control sobre o seu tratamento e terapia e, en definitiva, sobre se acoden á correspondente unidade psiquiátrica do Sergas, que ademais ten uns tempos de espera dun a dous meses ata que son atendidos. E é que non existe unha necesaria fase intermedia, pisos de protecci terapéutica, para a etapa de transici do centro ao domicilio do menor, co fin da s integraci paulatina na sociedade, sen cambios bruscos que puidesen motivar a volta aos problemas que motivaran o seu ingreso no centro. Sería conveniente a creaci de unidades de valoraci e diagntico, que evitarían internamentos en “Montefiz”. O feito de que o centro sexa o ico en Galicia34, e que polo tanto acolla adolescentes de todas as provincias galegas, fai máis dificultosa a coordinaci entre o especialista do centro cos dos centros de sae mental dos menores cando están en liberdade, así como tamén a intervenci do centro cos pais co fin de darlles pautas para tratar os seus fillos para cando volvan a casa. As 16 prazas do centro Montefiz son escasas para a demanda en Galicia, máxime tendo en conta que cada vez vai en aumento a problemática psiquiátrica dos adolescentes. Por todo iso sería conveniente como dixemos a creaci dun novo centro de atenci específica que cubrise as necesidades da zona norte de Galicia (A Coru e Lugo)35, quedando así Montefíz para a zona sur (Ourense e Pontevedra). 34 O plan estratéxico prevé a creaci de dous centros terapéuticos, un deles especializado en drogodependencias. 35 Como se sinalou o plan estratéxico prevé a creaci de dous centros terapéuticos, un deles para o ano 2009 na zona norte. Pese afirmar que “Montefiz” ten condicis ideas e apropiadas para ser centro de atenci específica. 2.7.- VALORACIÓNS E CONCLUSIÓNS 2.7.1.- De carácter xeral 2.7.1.1.- A delincuencia xuvenil e estratexias a seguir A delincuencia é un feneno sobre o que se ha de actuar sabendo de antemán que os éxitos son sempre limitados, pois mentres exista un delincuente que rompa a convivencia sempre teremos un fracaso. Pero as cousas tamén se poden ver con optimismo, sabemos que a delincuencia é un feneno historicamente inevitable e que por iso o éxito ha de ser baixar o seu diapas e a s cantidade. Os países desenvolvidos non se poden limitar, e de feito non se limitan, a atacar a delincuencia como un resultado final, sen que han de por a énfase, e de feito a pon, en educar en liberdade, que é o mellor antídoto para previr as condutas desviadas. E se son necesarias medidas preventivas en xeral, medidas educadoras, para toda a sociedade, estas fanse imprescindibles cando se trata de rapaces que empezaron a delinquir aínda antes de que alcancen un grao de autonomía que a lei lle outorga ao chegar á maioría de idade. A delincuencia xuvenil é un exponte dun fracaso da sociedade, máis se cabe que dun fracaso individual da persoa. E por iso as medidas que se han de tomar han de ser “xenerosas” na valoraci que do suxeito se fai e na cantidade de medios que se han de por a prol de retomar a normalidade ao que, polas razs que sexan, case sempre sociais, se desviou dos parámetros que marcan a convivencia. A relevancia que na nosa sociedade sup o feneno de condutas desviadas e/ou inadaptadas por parte da poboaci xuvenil require, como avanzabamos, que se desenvolvan respostas efectivas que han de asentarse en tres eixes fundamentais: prevenci, medidas sancionadoras-educativas e integraci e reinserci social dos menores infractores a través da familia, a comunidade, o grupo de iguais, a escola, a formaci profesional e o mercado de traballo. A combinaci destes tres eixes é necesaria para facer fronte á delincuencia xuvenil; máxime tendo en conta que moitos dos delitos que cometen os menores son de gravidade e que se está producindo un incremento da delincuencia xuvenil; aumento no que non se computa a chamada “cifra negra” da criminalidade (porcentaxe de actos delituosos que non chega ao cocemento da policía e xulgados), que se dá con máis frecuencia nesta delincuencia debido principalmente á natureza polo xeral leve das accis e porque as vítimas moitas veces son tamén menores e como tales menos propensos a denunciar. A mellor maneira de abordar a delincuencia xuvenil é adiantarse ás condutas desviadas. Por iso é aconsellable activar as estratexias preventivas36 que deben desenvolverse primas ao domicilio do menor (asistencia social, laboral, econica e educacional así como ofertas de tempo libre) sendo por iso importante unha política activa desde as administracis locais. 2.7.1.2.- Insuficiencia de recursos para o cumprimento dos fins da Lei penal do menor37 Cando entrou en vigor a LORPM a nosa comunidade automa, como o resto das comunidades, contaba con poucos recursos para a execuci das medidas e por iso se fixeron esforzos investidores ao respecto. Pero o aumento da delincuencia e a necesidade de actuar desde novas perspectivas e alternativas fan necesaria unha cada día maior dotaci de recursos para atender plenamente ás previsis da lei e ás respostas que unha sociedade avanzada ha de dar a unhas tarefas tan importantes e interesantes como reeducar a persoas que delinquen antes de ser maiores de idade, que en definitiva empezan a participar na sociedade, as máis das veces, pexados por acontecementos que se lles pegaron sen ser conscientes de onde se metían e atribuíbles, na sa maioría, a problemas sociais, familiares ou étnicos. A todo iso háselle de sumar o novo feneno da inmigraci, que produce menores desarraigados, proclives en ocasis a caer en situacis de marxinalidade e delito. En definitiva cando se fai unha política penal do menor non se está pensando sno tratamento dese menor individualmente considerado sen dun menor prototipo dunha 36 Un dos eixes fundamentais do plan estratéxico é a prevenci. 37 Como xa indicamos, o plan estratéxico prevé unha dotaci suplementaria á existente de 159 700 000 euros para o total da vixencia do plan (2007/2010), deles 44 000 000 euros destínanse á creaci de dous novos centros de internamento, dous centros terapéuticos e sete prazas no centro Concepci Arenal. nova estruturaci social na que se erixen grupos xuvenís, vandalismo das rs, violencia de xénero, acoso escolar, violencia innecesaria… De aí que a política xuvenil e a política penal xuvenil deben de funcionar e organizarse coordinadamente e estar dotadas dos fondos e recursos necesarios, na maioría dos casos exiguos. a)Para o cumprimento das medidas de medio aberto Como é ben sabido o lexislador do ano 2000 tivo moi presente o interese do menor e a necesidade de reeducaci e para iso estableceu unha serie de posibilidades fa da xurisdici para amar o conflito social e para aqueles casos en que non fose posible, xa no mundo da xurisdici, que é o que agora nos ocupa, estableceu os internamentos como tima raz para aqueles casos en que a gravidade dos feitos ou a personalidade do infractor o requiran. É así que a Lei penal do menor está nutrida de elementos alternativos ao internamento, apostando polo tratamento en liberdade. Se fallan estas medidas de medio aberto fallará a lei e con iso a intentada recuperaci dos menores delincuentes. Pero para o cumprimento desas pretensis da lei penal necesítase a dotaci dun importante nero de recursos, basicamente econicos, o que non sempre se cumpre. As medidas de medio aberto pasan nunha importante medida polos equipos técnicos, os cales son os encargados de diagnosticar, informar, propor e vixiar sobre o estado dos menores delincuentes. Pero lamentablemente detectamos, o que é un lugar com, a escaseza destes; o que lles impide en moitas ocasis realizar e abordar a cerna daquilo para o que están previstos. Tamén resulta preocupante a escaseza de recursos para a execuci dalgunhas medidas en medio aberto. En concreto, referímonos aos centros de día existentes na nosa comunidade, que tan iles poderían ser e dos que soamente se conta con 6 centros de día con 80 prazas en total38. Resulta tamén desilusionante que unha medida tan interesante como é a de prestaci en beneficio á comunidade, que permite establecer unha relaci entre o feito delituoso e a conduta obrigada, sse puido levar a cabo en 76 dos 315 concellos de Galicia, por non asinar o resto o convenio específico correspondente. Igualmente resulta decepcionante os escasos convenios –8– asinados con entidades pblicas e privadas para a execuci da mencionada medida39. Tampouco resulta satisfactorio que exista un sconvenio cunha entidade privada para a execuci da medida de convivencia con outra persoa, familia ou grupo educativo40. E por timo e polo que se refire á raí das medidas previstas na lei do menor polo nero de condenas existentes, a liberdade vixiada, quedou e queda coxa no seu contido e aplicaci. E é así que na práctica, o necesario seguimento desta medida (da s actividade, da asistencia á escola ou ao centro de formaci profesional ou ao lugar de traballo) queda reducida a maioría das veces a entrevistas semanais e a lecturas de informes na sede do equipo de liberdade vixiada. Ha de significarse que esa falta de seguimento da liberdade vixiada repercute de forma especial nos menores que cumpren a medida de internamento en réxime cerrado e que pasan a cumprir a medida de liberdade vixiada (2º período). E é que a vida destes menores sofre un cambio radical, necesitando aínda máis que se lles siga tutelando cando se encontra en liberdade vixiada. 38 O plan estratéxico prevé a posta en funcionamento para o ano 2010 dun centro de día na provincia de Lugo.39 O plan estratéxico prevé para 2007 a potenciaci da adhesi dos concellos ao protocolo xeral asinado en 2006 así como o incremento das entidades de iniciativa social para a colaboraci na execucin da prestaci en beneficio da comunidade. 40 O plan estratéxico para o cumprimento da devandita medida prevé a creaci de 4 pisos “Convive” nas provincias da Coru e Pontevedra en 2007 e nas de Lugo e Ourense en 2008. En resumo é imprescindible unha concienciaci por parte da administraci da necesidade de investir recursos en situacis aparentemente non graves, en medio aberto, e chegar ao convencemento xenérico de que se trata dun investimento de presente –axudar a reeducar a un menor con conduta desviada– e de futuro –evitar a reiteraci de feitos delituosos–41. b)Asignaci de centros afastados do domicilio do menor O art. 46.3. da Lei penal do menor establece como un dereito do menor o cumprir a medida de internamento no centro “…de entre os máis prximos ao domicilio do menor” e que o traslado a outro centro sse poderá fundamentar no interese do menor de ser afastado do seu medio familiar e social e requirirá en todo caso a aprobaci do xuíz de menores. Así mesmo o art. 56.2.e) da citada lei proclama como dereito do menor o “estar no centro máis primo ao seu domicilio, de acordo co seu réxime de internamento...”. Ambos os dous preceptos coinciden no substancial coa Regra 30 das adoptadas pola Asemblea Xeral de Nacis Unidas na sa Resoluci 45/113, do 14 de decembro de 1990, para a protecci dos menores privados de liberdade (“... os centros de detenci para menores deberán estar descentralizados e ter un tama que facilite o acceso das familias dos menores e os seus contactos con eles”) e coa Recomendaci R(87) 20, do 17 de setembro de 1987, do Comité de Ministros do Consello de Europa ao declarar que debe evitarse o internamento “demasiado afastado e pouco accesible”. Debe recordarse que desde sempre a algs menores se lles asignan centros que se encontran lonxe do seu domicilio. Isto ocorre fundamentalmente cos internos con domicilio na provincia da Coru porque non contan cun centro de cumprimento de medidas en réxime aberto e semiaberto así como tamén cos internos con domicilio na zona norte de Galicia porque non conta cun centro terapéutico para menores en réxime de reforma. 41 O plan estratéxico prevé para o ano 2007 a implementaci de 2 CIENMAS (centros de intervenci e execuci de medidas xudicial en medio aberto) nas provincias de Pontevedra e A Coru e para o ano 2008 de outros 2 CIENMAS nas de Lugo e Ourense. c)Detenci e traslado de menores As especialidades da delincuencia xuvenil tamén concirnen aos menores cando se encontran detidos, custodiados, vixiados e trasladados, habendo de sinalarse que o art. 17 da LORPM e o seu regulamento establecen unha serie de garantías que reforzan o réxime de dereitos que para os adultos recolle o art. 520 Lei de axuizamento criminal (Lacrim). De conformidade coa disposici adicional ica, parágrafo 1º, do Real decreto 1774/2004, do 30 de xullo, “As actuacis policiais de vixilancia, custodia e traslado de menores previstas neste regulamento serán realizadas polos corpos de policía autonica ou, de ser o caso, polas unidades adscritas do Corpo Nacional de Policía, nos seus ámbitos territoriais de actuaci, de conformidade co disposto no art. 45 da Lei orgánica 5/2000, do 12 de xaneiro. En caso de ausencia ou insuficiencia das anteriores, ou cando sexan varias as comunidades automas afectadas, realizaranse polas Forzas e Corpos de Seguridade do Estado.” A unidade do Corpo de Policía Nacional adscrita á Comunidade Automa de Galicia, en virtude de diferentes convenios que rexen o seu funcionamento, ten na actualidade como ico ámbito competencial o da protecci de menores e non o de reforma. De tal forma que cando se trata de “menores delincuentes” esta unidade non act, sendo os Corpos de Seguridade do Estado os que cumpren coa funci de vixilancia e custodia dos menores incursos nun procedemento penal. En consecuencia ningunha das sedes da unidade do Corpo de Policía adscrita á nosa Comunidade Automa ten dependencias de detenci destinadas a menores en réxime de reforma. Sen prexuízo do anterior, ha de sinalarse que as dependencias dos Corpos de Seguridade do Estado en xeral non están acondicionadas para a custodia dos menores nin garanten a s absoluta separaci cos detidos adultos. É así que non se cumpre o preceptuado no art. 17.3 da Lei penal do menor que establece que: “mentres dure a detenci, os menores deberán estar custodiados en dependencias adecuadas e separadas das que se utilicen para os maiores de idade...”. Así mesmo non se levou a cabo en Galicia a recomendaci, aceptada, do Defensor del Pueblo no seu Informe sobre o primeiro ano de vixencia da LORPM sobre a necesidade de adecuar as condicis e características das devanditas instalacis ás esixencias do mencionado parágrafo 3º do art. 17 da Lei penal do menor. Pero non todo son incumprimentos por parte do Ministerio do Interior pois ha de valorarse de forma positiva a eliminaci dos distintivos regulamentarios nos vehículos policiais e dos uniformes oficiais nos funcionarios nos traslados policiais a dependencias xudiciais ou hospitalarias de menores así como tamén o feito de que se permita que un educador viaxe co menor no devandito vehículo. É así que o Ministerio do Interior levou a cabo a aceptaci da recomendaci antes indicada respecto á forma en que debían de realizarse os traslados, cumpríndose así co disposto no regulamento que desenvolve a Lei penal do menor (art. 35, timo parágrafo, punto 5) que establece que “... en todo caso, os desprazamentos conducis e traslados se realizarán respectando a dignidade, a seguridade e a intimidade dos menores”. 2.7.1.3- Especializaci e formaci dos axentes implicados na intervenci As particularidades e o carácter cambiante da delincuencia xuvenil requiren unha especializaci e unha formaci permanente dos axentes que participan no proceso de intervenci: policías, avogados, fiscais, xuíces, funcionarios, mediadores, etc. E polo que respecta aos colexios de avogados, tal e como xa ocorre nos de Galicia, require o funcionamento de servizos específicos de avogados de oficio para a asistencia ao menor infractor. 2.7.1.4- Coordinaci administrativa Como se indicou en virtude do disposto na Lei penal do menor a competencia para a execuci das medidas xudiciais corresponde á comunidade automa e en concreto á consellería que asumiu competencias en materia de asistencia social. En Galicia corresponde á Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar a creaci, direcci, organizaci e xesti dos servizos, institucis e programas adecuados para a execuci das devanditas medidas. Sen embargo, a competencia relativa ao persoal ao servizo dos xulgados e fiscalías de menores, equipos técnicos e dependencias xudiciais exércese a través dunha consellería distinta, a de Presidencia,Administracis Plicas e Xustiza, que asumiu as competencias en materia de xustiza. Esta bicefalia orixinou unha certa descoordinaci administrativa e unha compartimentalizaci na xesti de recursos que non favorecen a calidade do servizo. 2.7.2.- Sobre os centros visitados 2.7.2.1.- Polémica centro plico/centro privado Moito se escribiu e escribirá respecto á disxuntiva sobre se é conveniente que as CC.AA. cedan a xesti dos centros de internamento de menores a entidades privadas; de feito é diversa a soluci que se deu polas CC.AA. Esta instituci entende que o problema non está en se a xesti está en mans privadas ou plicas sen que reside en que pola administraci han de establecerse os mecanismos de control e inspecci, formais e continuados sobre os recursos persoais e materiais dos centros xestionados privadamente así como sobre a intervenci que estes efectn cos menores internos. Todo iso co fin de garantir a adecuada prestacin do servizo plico que se lles encomenda, de que realmente cumpran co fin de reinserci que establece a Lei penal do menor evitando así posibles abusos cos internos. Como se veu sinalando ao longo deste informe, para a execuci das medidas xudiciais de internamento a nosa comunidade a partir da reestruturaci dos centros de menores, conta con 5 centros de reeducaci, dos cales 3 son centros colaboradores xestionados por entidades privadas (“Concepcin Arenal”, “Monteledo” e “Montefiz”) e 2 son centros propios (“Avelino Montero” e “Montealegre”). Todos os centros colaboradores cumpren en xeral cos obxectivos de reinserci establecidos na Lei penal do menor contando para tales efectos con instalacis adecuadas e con persoal motivado aínda que en xeral con inestabilidade no emprego. Tamén os centros propios posn adecuadas instalacis –salvo “Avelino Montero” no sentido que se indicou ao describilo– aínda que arrastran as deficiencias propias e derivadas da burocracia administrativa e da desmotivaci de gran parte do seu persoal; deficiencias que se agravan pois trátase de menores que dada a s situacin necesitan, aínda máis, do bo funcionamento das institucis plicas. Por todo o devandito e como resumo entendemos que non é relevante que os centros de internamento de menores estean xestionados privada ou publicamente sempre e cando os primeiros sexan inspeccionados de forma continuada e formal e que os segundos, ademais dos controis, eliminen burocracias, absentismo laboral e faltas de motivaci do seu persoal. 2.7.2.2.- Nova reestruturaci dos centros Co fin de dotar os centros de internamento existentes dunhas mellores condicis, a Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar efectuou en febreiro de 2006 unha distribuci dos menores nos diferentes centros de internamento. A devandita reestruturaci ha de valorarse positivamente pois con iso acaba coa nociva, inxustificada e prolongada convivencia que tiveron que realizar menores en réxime de protecci con menores en réxime de reforma. A devandita mestura de réximes existía nos centros Santo Anxo da Garda, Xoán Vicente Viqueira, Avelino Montero e Montealegre. En virtude da reestruturaci mencionada os menores en réxime de protecci foron trasladados de forma gradual, aos centros Xoán Vicente Viqueira e Santo Anxo que pasan a ser centros de protecci exclusivamente. E os menores en réxime de internamento semiaberto e aberto foron á s vez trasladados aos centros Montealegre e Avelino Montero que pasaron a ser exclusivamente centros de reforma. Os centros Concepci Arenal e Monteledo atenderán smenores con medidas de internamento en réxime cerrado pero neles tamén poderán cumprirse internamentos semiabertos cando non existan prazas deste tipo en Montealegre e Avelino Montero. A forma gradual en que se realizou o proceso de reestruturaci débese a que se seguiron pautas de traslado acordes co interese do menor. En primeiro lugar, os menores que non estaban en cursos regrados nin de formaci. En segundo lugar, os que acabaran eses cursos e por timo, os que necesitaban permanecer no centro ata que acabasen os cursos nos que se encontraban. 2.7.2.3.- Condicis materiais dos centros de internamento Cando por esta instituci se efectuaron as visitas de inspecci existían 7 centros internamento de reforma. As condicis nas que encontramos o centro “Xoán Vicente Viqueira” eran lamentables tanto no que se refire ás instalacis, mobiliario, conservaci, actividades de reinserci e do respecto dos dereitos e liberdades dos menores, tal e como se indica na ali do informe dedicada ao devandito centro. Como se dixo anteriormente os demais centros, incluído o “Santo Anxo da Garda” –hoxe para menores de protecci difícil– contan en xeral con instalacis e recursos apropiados para a correcta atenci dos menores internos resultando aptos para por en práctica os principios e finalidades que se recollen na Lei penal do menor. Sen prexuízo do anterior entendemos que han de acometerse as reformas que se especifican nas recomendacis de carácter xeral respecto aos centros de internamento deste informe. 2.7.2.4.- Atenci dispensada e actividades nos centros de internamento En xeral os centros presentan un nivel moi aceptable respecto á atenci dispensada así como ás actividades formativas e ocupacionais. Non ocorre o mesmo coas actividades laborais pois os rapaces de máis de 16 anos, ao non ser obrigatoria a s educaci, adoitan recibir en moitos casos unha formaci prelaboral adquirindo con iso cocementos prácticos de determinadas profesis. Sen embargo estes cocementos, ao non recibir o recocemento oficial do departamento administrativo competente, non poden ser xustificados e debidamente acreditados cando saen do centro, dificultándose moito a inserci laboral dos rapaces. É así que se os rapaces internados contasen coa titulaci oficial que acreditase a sa capacitaci laboral terían moitas máis posibilidades de lograr a resocializaci nos termos que sinala o art. 55 da Lei penal do menor. 2.7.2.5.- Poboaci suxeita a medidas. Causas e tipos de delitos É difícil establecer un perfil que nos reflicte cales son os delincuentes menores de idade. Postos a buscar un punto maioritariamente com entre eles, adoitan aparecer menores pertencentes a familias desestruturadas ou a familias con dificultades para conciliar a vida familiar e laboral, que se encontran desatendidos e/ou con falta de límites e de control por parte dos seus pais. Sen que obviamente poidamos formular ningunha xeneralizaci. Entrando en concrecis poden sinalarse como circunstancias que os levaron a delinquir: a marxinacin socioeconmica e a pobreza (sobre todo en inmigrantes e nas zonas das grandes cidades con deses urbanos deshumanizados), o desemprego, o absentismo e o fracaso escolar, a transmisin de imaxes e actitudes violentas nalgs medios de comunicacin –que converten a violencia en espectáculo para conseguir maiores audiencias– ou en videoxogos; o consumo de drogas e substancias ticas e de modo asociado ou independente de tal consumo os trastornos de personalidade e do comportamento; a escasa transmisi de valores cívicos (respecto ás normas e aos demais, solidariedade, tolerancia, empatía, autocrítica…) e a sa substituci por valores individualistas (consumo excesivo, competitividade con poucos límites…). Pese afirmar que un 80% dos menores internos presenta un forte fracaso escolar, un 90% coquetea coas drogas e moitos deles proven de fogares rotos. A tipoloxía delituosa segue a ser en primeiro lugar a dos delitos contra a propiedade (delito de roubo con violencia e intimidaci nas persoas, roubo con forza nas cousas) e en segundo lugar a dos delitos de lesis. E dentro das faltas, a falta de lesis foi con moito a máis numerosa. Chama a atenci o aumento do nero de expedientes incoados polo delito de violencia familiar. A modo de exemplo na Coru houbo un incremento do 28,57% no ano 2005 con respecto ao ano anterior (de 63 expedientes pasouse a 81). Trátase de menores non necesariamente reincidentes, podendo catalogarse os episodios como de violencia leve. O nivel familiar destes menores adoita ser de tipo medio con modelos educativos extremos: ou de pais moi autoritarios ou moi permisivos. 2.7.2.6.- Dereitos e Liberdades Detectáronse algs incumprimentos respecto ao preceptuado sobre restrici de dereitos aos internos sancionados e a recocementos e visitas médicas/psicolicas, tal e como se puxo de manifesto neste informe. 2.7.2.7.- Asistencia e defensa do menor. O avogado de oficio Dos datos obtidos nos centros e cos menores resulta que nos procedementos xudiciais de menores, un 95% dos letrados son de oficio, habéndose de sinalar o escaso nero de visitas que estes realizan aos centros para preparar a defensa do seu cliente. Se a isto se lle engade que ás veces contan con escasos cocementos especializados sobre a xurisdici do menor e que non existe coordinaci entre eles e os educadores dos centros aos fins de conseguir unha completa defensa xurídico-educativa, resulta que, salvo excepcis, a asistencia e defensa que prestan os avogados de oficio aos menores internos é deficiente e non efectiva conculcando o seu dereito de defensa. Na fase de execuci tampouco é frecuente que os avogados, na s gran maioría de oficio, soliciten a substituci da medida nos termos previstos no art. 51 da lei. 2.8.- RECOMENDACIÓNS42 2.8.1.- De carácter xeral As recomendacis que seguen son a consecuencia das valoracis críticas e das conclusis que se foron expondo ao longo deste informe e son as seguintes: 1.- Estratexias de prevenci É aconsellable que a administraci autonica e local leve a cabo unha política destinada a activar as estratexias preventivas de asistencia social, laboral, econmica e educacional así como ofertas de tempo libre co fin de adiantarse aos novos delincuentes xuvenís. 2.- Dotaci de recursos a) Para a aplicaci da mediaci e outras medidas alternativas á xudicializaci Para evitar en parte a xudicializaci dos delitos menos graves e das faltas é preciso potenciar a mediaci extraxudicial. Por iso a Consellería da Presidencia, Administracis Plicas e Xustiza (Direccin Xeral de Xustiza) debería reforzar a formaci e a dotaci de recursos aos equipos técnicos dos xulgados de menores ou de ser o caso crear equipos especializados en mediaci, para que poidan desenvolver o cometido que lles asigna a LORPM e o RD 1774/2004, do 30 de xullo. E é que na actualidade os procesos de mediaci extraxudicial que realizan os equipos técnicos é moi reducido –salvo en casos puntuais– por falta de tempo material para levalos a cabo. Ademais da mediaci, é preciso fomentar outras medidas alternativas á xudicializaci como a conciliaci entre as partes, a reparaci do dano causado e de realizaci de actividades socioeducativas. E é que ao igual que os procesos de mediaci, 42 Estas recomendacis non veen a contradicir, senn ao contrario, as recollidas no plan estratéxico galego que nas sas lis xerais facemos nosas. os equipos técnicos enctranse imposibilitados en moitas ocasis, por razs materiais de tempo, para abordar as devanditas medidas con suficientes garantías de éxito polo que se desiste delas na maioría dos casos. b)Para o cumprimento e seguimento das medidas de medio aberto É necesario que pola administraci autonica se adecn os recursos precisos ao cumprimento das medidas de medio aberto, fundamentalmente para as medidas de liberdade vixiada, asistencia a centro de día, de prestaci en beneficio da comunidade e de convivencia con outra persoa, familia ou grupo educativo. Así mesmo, precísase que se efect un adecuado seguimento do menor ao que se lle impuxo calquera destas medidas especialmente na de liberdade vixiada. En canto á medida de realizaci de tarefas socio–educativas sería conveniente que se dotase de contido específico mediante programas de actuaci relacionados ben co tipo de delito cometido, ben coa problemática individualizada do menor. É necesario tamén conseguir unha efectiva coordinaci, programada e continuada, do equipo de liberdade vixiada co menor, a s familia e o equipo técnico do xulgado de menores e, de ser o caso, cos educadores dos centros. E é que scoordinándose os axentes mencionados e dispondo dos medios e recursos necesarios se poderá lograr unha intervenci sociopedagica individualizada e de control dos menores suxeitos a liberdade vixiada e ao resto das medidas de medio aberto. c)Para preparar a transici do centro de internamento á liberdade É conveniente que pola Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar se efect a adecuada dotaci orzamentaria para a creaci de pisos de transici que acollan menores en paso do centro de internamento ao seu domicilio, co fin da s integraci paulatina na sociedade sen cambios bruscos que puidesen motivar a volta aos problemas que motivaron o seu ingreso nun centro. Estes pisos axudarían a paliar o desfasamento en xeral existente entre a atenci individualizada que se dispensa ao menor nos centros coa falta dela cando cumpren a medida de reforma e volven ao seu domicilio en situaci de liberdade vixiada (2.ª fase). A conveniencia do recurso devandito –neste caso pisos terapéuticos– é evidente para os menores que estiveron internados no centro especializado “Montefiz” pois en liberdade vixiada necesitan ademais da protecci antedita, un control sobre o seu tratamento e terapia e, en definitiva, sobre se acoden á correspondente unidade psiquiátrica do Sergas. d)Ao terminar o cumprimento da medida reformadora Sería prioritario que se adoptasen medidas de natureza protectora para garantir o apoio e o seguimento do menor ao terminar o cumprimento da medida reformadora. Sen prexuízo do anterior, é conveniente a asignaci ao menor dun técnico de medio aberto nada máis ingresar no centro de internamento. O devandito técnico tería que desprazarse ao centro periodicamente para, desta forma, ir cocendo o menor e preparando, xunto a el e aos profesionais do centro, a s futura saída del, buscándolle o recurso máis apropiado na localidade na que se desenvolverá a s vida en liberdade. f)Para crear centros primos ao domicilio do menor É preciso que pola Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar fundamentalmente se proceda á creaci de: - Un centro de cumprimento de medidas en réxime aberto e semiaberto na Coru para facer efectivo, na medida do posible, o interese do menor a non ser afastado, salvo aprobaci xudicial, do seu medio familiar e social. Coa creaci deste centro –pois na provincia da Coru non existe centro con tales características– evitaríase que os menores se vexan obrigados a trasladarse a Pontevedra e Ourense, centros “Avelino Montero” e “Montealegre”, lonxe de onde ten o seu arraigamento familiar, co custo econico e emocional que implica para eles e para as ss familias. E é que a asignaci ao menor dun centro afastado do seu domicilio familiar orixina prexuízos importantes para este ao aumentar o desarraigamento e as consecuencias negativas que pode supor a privaci de liberdade e non debe xustificarse en base a razs estritamente administrativas nin de carencias de prazas. - Un centro de internamento terapéutico e educativo especializado na zona norte de Galicia (A Coru e Lugo) para menores que padecen anomalías ou alteracis psíquicas, un estado de dependencia de bebidas alcohicas, drogas ticas ou substancias psicotricas ou alteracis da percepci que determinen unha alteraci grave da conciencia da realidade, pois o ico centro de existente en toda Galicia con algunhas desas características, “Montefiz” (Ourense), está demasiado afastado para os rapaces da zona norte e ademais conta cunha de capacidade para 16 prazas que é a todas luces insuficientes para a demanda, en aumento, existente en Galicia. A este respecto ha de sinalarse que na nosa comunidade existen considerables carencias para o tratamento terapéutico dos menores con problemas de drogadicci, pois “Montefiz” non contempla este tratamento, polo que na práctica tales casos terminan derivándose cara aos centros en réxime aberto ou semiaberto, o que non resulta adecuado. É certo que a presi social para evitar a apertura de novos centros, é cada día maior pero tamén o é que hai que intentar vencer esa resistencia e crear novos centros. Non caendo na tentaci de incrementar o nmero de prazas nos centros existentes, sobredimensionándoos pois iso dificulta as posibilidades de tratamento. g.- Para a apertura de novas unidades Parece oportuno que pola Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar se efect a adecuada dotaci orzamentaria para proceder á apertura de: -Un espazo específico para adolescentes embarazadas en réxime de reforma, debido aos prexuízos que poden derivarse para elas e os problemas de seguridade que presenta o que esas futuras nais ten que residir no centro “Montefiz” con residentes cuxa problemática, como é obvio, nada ten que ver coa s. -Espazos específicos nos centros de internamento para menores autores de delitos de violencia familiar pois non parece adecuado, en xeral, a convivencia destes cos restantes internados que adoitan estalo pola gravidade dos feitos ou a s reiteraci. -Unidades de valoraci e diagntico psiquiátrico, que evitarían casos de internamento en “Montefiz” precisamente para a realizaci de tal valoraci e diagnstico. h.- Para adecuar as dependencias policiais É conveniente que as condicis e as características das instalacis policiais destinadas á custodia dos detidos menores de idade se adecn ás esixencias establecidas na Lei penal do menor, de conformidade coa recomendaci efectuada no seu día polo Defensor del Pueblo ao Ministerio del Interior. i)Para a adecuaci dos medios dos equipos técnicos É preciso que pola Consellería da Presidencia, Administracins Plicas e Xustiza se efect a adecuada dotaci orzamentaria para atender as necesidades dos equipos técnicos respecto a medios materiais e persoais a fin de que poidan desenvolver o cometido que lles asigna a Lei penal do menor e o regulamento que a desenvolve. Esta falta de medios é un dos motivos da existencia, en xeral, dun importante atraso no trámite de elaboraci e entrega do preceptivo informe por parte dos equipos técnicos. A devandita demora fai que, en prexuízo do menor, a sanci a impor en ocasis se distancie no tempo do feito cometido. 3.- Informaci aos menores Recoméndase que pola Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar e/ou pola Consellería da Presidencia, Administracis Pblicas e Xustiza se confeccionen folletos informativos destinados aos menores e aos seus representantes legais que expliquen con claridade o procedemento xudicial e os dereitos que os asisten así como tamén o procedemento para formular peticis, queixas e recursos. O devanditos folletos terían que estar dispoibles nas comisarías de policía, fiscalías de menores, xulgados de menores así como nas dependencias dos equipos técnicos e das delegacis provinciais da Secretaría Xeral do Benestar. Recoméndase que os internos reciban ao seu ingreso no centro e despois coa periodicidade adecuada, e, en todo caso, sempre á s disposici, informaci –verbal e por escrito– persoal e actualizada dos seus dereitos e deberes, da s situaci legal, do regulamento interno que opera no centro, das cuestis de organizaci xeral e das normas de funcionamento e disciplinarias así como tamén dos procedementos concretos para facer efectivos os seus dereitos, como formular peticis, queixas ou recursos. 4.- Formaci especializada e reciclaxe dos axentes implicados no proceso de intervenci É desexable que polas diferentes administracis competentes se impartan cursos de formaci especializada e reciclaxe destinados aos axentes que participan no proceso de intervenci (policías, avogados, fiscais, xuíces e funcionarios) co fin de adecuar as ss actuacis ás particularidades e ao carácter cambiante do feneno da delincuencia xuvenil. De forma especial é desexable que pola Xunta de Galicia se realicen cursos de formaci e reciclaxe destinados aos profesionais dos centros, tanto a nivel, xeral para todos os traballadores, como a nivel específico, para cada profesional en funci do posto desempedo, co fin de actualizar e perfeccionar os seus cocementos e habilidades, de mellorar a s motivaci e de conseguir en definitiva unha maior calidade no servizo que prestan. Deben, na medida do posible, tomarse as medidas que se estime oportunas para a estabilidade no emprego dos educadores dos centros ao constituír unha referencia na intervenci do menor así como tamén para que os educadores tean a titulaci acorde coas funcis que ten que realizar. 5.- Defensa efectiva dos menores delincuentes Instamos aos colexios de avogados da nosa comunidade para que adopten as medidas que estimen necesarias para garantir o dereito de defensa efectiva e real aos menores incursos nun procedemento xudicial e se o consideran necesario instar do Ministerio de Xustiza que destine as partidas orzamentarias precisas para que o traballo que realizan os avogados da quenda de oficio se retrib de forma adecuada. 6.- Pautas específicas para o cumprimento da medida de internamento de fin de semana É conveniente que se establezan pautas de intervenci específicas para o cumprimento nun centro da medida de internamento de fin de semana, axustadas á breve duraci da devandita medida. E é que as pautas que se adoitan seguir para o devandito cumprimento consisten fundamentalmente na participaci do menor na vida do centro de internamento que está preparado para medidas de máis longa duraci. 7.- Control e inspecci dos centros e avaliaci cuantitativa destes Por parte da Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar débense de establecer os mecanismos de control e inspecci necesarios, formais e sistemáticos, sobre os recursos persoais e materiais dos centros para garantir a adecuada prestaci do servizo, o respecto dos dereitos dos usuarios e para detectar calquera anomalía que en prexuízo dos internos puidera producirse así como para avaliar o grao de cumprimento dos obxectivos fixados. Así mesmo, ha de recordarse que as fiscalías de menores están obrigadas por lei a exercer de forma sistemática as funcis de vixilancia que ten encomendadas respecto aos centros de internamento. A administraci competente debe de establecer modelos de calidade para avaliar sistematicamente o servizo que se presta aos usuarios de cada un dos centros de internamento. Para estes efectos é conveniente que se efect un seguimento sobre a reinserci social dos menores que estiveron sometidos a medidas de internamento nun centro. 2.8.2.- Sobre os centros de internamento Ao longo deste traballo e como consecuencia das visitas efectuadas aos centros de reforma fomos pondo de manifesto cales son as carencias ou mal funcionamento que ao noso xuízo puidesen existir. Chegou o momento pola orde deste informe de converter as deficiencias en recomendacis para corrixir os problemas. Así pois transcribimos a continuaci como recomendacis o que no seu momento sinalabamos como valoracis críticas. 2.8.2.1.- “Avelino Montero” Polo que respecta ás instalacis habemos de sinalar que carácter xeral o centro “Avelino Montero” conta con instalacis e recursos apropiados para a correcta atenci dos menores internos, resultando apto para por en práctica os principios e finalidades que se recollen na LO 5/2000. Sen embargo, o estado dos cuartos de illamento e separacin é lamentable e sobre todo o estado dos cuartos de illamento do pavill multiuso que son case infrahumanos. Nos devanditos cuartos non concorren condicis de seguridade, pois existe a posibilidade de que os menores se autolesionen cos plafs do teito que son de plástico e cos cadeados que cerran as contraventás. Ha de recordarse que o art. 55.5 do Regulamento da lei penal do menor establece que cando se aplique a medida de illamento provisional se deberá de cumprir nun cuarto que rea medidas que procuren evitar que o menor atente contra a s integridade física ou a dos demais. Ás carencias sinaladas ha de engadírselle a de que en ning dos cuartos de illamento e separaci do centro existen váter nin lavabo, polo que os alí apartados se ven obrigados a golpear a porta do cuarto –no ten timbre– cada vez que ten algunha necesidade fisiolxica. Por iso entendemos que: - É preciso acometer unha reforma dos cuartos do pavill de réxime semiaberto, fundamentalmente pintalos, amar os armarios, colocaci de somieres, timbres e novo mobiliario. - É necesario reformar os cuartos de illamento e separaci, con colocaci de somieres, timbres, mobiliario, váter e lavabo, plafs de luz, ama de ventás e contraventás que permitan a entrada de luz natural; todo iso co fin de garantir a dignidade dos internos e a s seguridade así como tamén que a sanci de separaci de grupo se poida cumprir nun “cuarto de análogas características ao do menor”. -No centro ten que funcionar calefacci suficiente e un bo illamento que permita que sexa confortable, evitando o frío e a humidade. - É conveniente a instalaci dun mulo de “observaci” para os ingresos e reingresos dos menores. - É conveniente converter cinco cuartos dobres en individuais co obxecto de mellorar a calidade do servizo e diminuír a conflitividade. Noutra orde de cousas hai que significar que a procedencia dos internos é fundamentalmente da provincia de Pontevedra, sobre todo de Vigo, o que permite en xeral o cumprimento das recomendacis legais en orde á proximidade dos domicilios familiares. No que se refire ao cadro de persoal cumpre a ratio que establece a Orde do 26 de agosto de 1996. Trátase dun persoal en xeral desmotivado no seu traballo diario, cunha media de idade de 40–45 anos, con escasos cursos de formaci e reciclaxe e cun descontento xeneralizado que se vén pondo de manifesto nas reclamacis interpostas ante os xulgados do social e do contencioso–administrativo de Pontevedra. A falta de médico no centro impide que os menores sexan recocidos tras o seu ingreso no prazo máximo de 24 horas que establece o art. 32.5 do regulamento que desenvolve a Lei 5/2000 (“Todos os menores internados serán examinados por un médico no prazo máis breve posible e sempre antes de 24 horas”) polo que os internos utilizan os servizos normalizados do Sergas coa conseguinte espera, que adoita ser de dous a tres días desde o ingreso no centro. Tamén, como se indicou, a carencia de médico/psicogo impide a s visita diaria aos menores en situaci de segregaci de grupo, incumpríndose así o regulamentariamente preceptuado no art. 66.4 (“Diariamente visitará o menor o médico ou o psicogo, que informará ao director do centro sobre o estado de sae física e mental do menor, así como sobre a conveniencia de suspender, modificar, ou deixar sen efecto a sanci imposta”) e tamén o art. 55.5 respecto á necesidade de que o menor sexa visitado durante o período de illamento provisional polo médico ou o persoal especializado que precise. A falta de psicogo no centro que interve programadamente cos internos impide a necesaria atenci psicolxica a estes pois as citas concertadas co servizo de Sae Mental –cada mes e medio ou dous meses– e as visitas do psicogo itinerante da delegaci provincial non son suficientes para cubrir as necesidades dos internos que nunha alta porcentaxe sofren de trastornos psiquiátricos relevantes. É por iso que entendo que: Polo organismo competente debería facerse un convenio co Sergas ou cunha entidade privada para o cumprimento da visita diaria do médico/psicogo aos menores que se encontran en cuartos de segregaci de grupo; da visita aos menores durante o tempo que permanezan en illamento provisional así como para o recocemento dos menores tras o seu ingreso no centro. Aínda que tal vez o ideal, ante a abundancia de problemas psíquicos, sería a contrataci dun psicogo, que forme parte do cadro de persoal do centro. Por outra parte sería tamén conveniente a realizaci de cursos de formaci e reciclaxe dos educadores do centro que mellorasen a s motivaci e calidade do servizo. En canto ás actividades e reinserci, no centro impártense actividades programadas individuais e colectivas apropiadas para as finalidades que prevé a Lei orgánica 5/2000. As actividades que se levan a cabo no centro son recreativas –culturais e deportivas– non existindo talleres laborais polo que o centro non está capacitado para subministrar títulos de formaci laboral. A excelente situaci permite e facilita a utilizaci dos recursos do medio. Así, o centro enctrase primo ás oficinas do INEM, de ETT, do Servizo Galego de Colocaci, dos servizos municipais de integraci socio-laborais e socioculturais, dos centros de ensinanza, así como tamén das zonas de ocio. Entre os meses de decembro a febreiro os menores non realizan ningunha actividade formativa, pois os cursos formativos comezan a mediados do mes de febreiro. Sería conveniente realizar un labor de difusi e de valoraci do centro na cidade de Pontevedra, para os efectos de reinserci laboral dos internos, pois segue coleando coa mala fama que antano tian os reformatorios, así como tamén, capacitar o centro para impartir cursos formativo-laborais con expedici do conseguinte título homologado. Por timo e no que concirne aos dereitos e liberdades dos menores, infmaselles polos responsables do centro, de forma verbal e por escrito, dos seus dereitos e deberes, das normas de convivencia do centro e do réxime de faltas e sancis. As sancis comunícanse ao xuíz e ao fiscal de menores. 2.8.2.2.- “Montealegre” Polo que se refire ás instalacis e comezando polos espazos coms das unidades (comedor, aulas, lavandaría, coci e os seus servizos, etc.) constátase que se encontran ben equipados, limpos e organizados, cos preceptivos controis sanitarios respecto á coci, os seus servizos e aos men. O mesmo ocorre cos recursos e instalacis con que conta o centro que resultan apropiados para a correcta atenci dos internos, sendo ideo para por en práctica os principios e finalidades que se recollen na LO 5/2000. Ao anterior debe engadirse o proxecto de creaci dunha enfermaría no centro, segundo nos informou a directora. No lado negativo habemos de mencionar o seguinte: a) Os cuartos de separaci de grupo non se poden equiparar a “cuarto de análogas características ao do menor” e, polo tanto, non se poden utilizar como habitáculos para o cumprimento da sanci de separaci de grupo, como xa o puxo de manifesto a maxistrada do Xulgado de Menores de Ourense a raíz da visita que realizou ao centro o día 9.9.2004. b) Os focos de luz dos cuartos de separaci e contenci non reen condicis de seguridade, nin para os internos, nin para o persoal do centro. c) Ambos os dous tipos de cuartos non ten calefacci. Así mesmo , débese indicar que os cuartos dos internos se cerran pola noite por razs de seguridade e ao non ter timbre nin avisador os menores se ven obrigados a golpear a porta cando ten algunha urxencia ou necesidade fisiolica, co fin de que se lles atenda polo persoal do servizo de noite (2 serenos e garda de seguridade). Por outra parte entendemos que sería conveniente que o centro contase cunha unidade convivencial para observaci onde puideran residir provisionalmente os menores que ingresan de novo e os que reingresan. Así mesmo puidera ser oportuno que os cuartos de contenci e segregaci de grupo se situasen na devandita unidade convivencial de observaci; debendo ter características análogas ás dos internos calquera que sexa a unidade convivencial na que se sitn. En conclusi e de corrixirse as deficiencias mencionadas, poderíase afirmar que o centro ree condicis apropiadas para ser centro de menores en réxime de reforma. Polo que se refire ás actividades ocupacionais e de reinserci, non nos é posible chegar a unha conclusi xeral debido á xa citada falta de memoria de actividades do ano 2005, período ao que se circunscribía o noso exame, iso non é ice para mencionar que no centro existe unha programaci e horario de actividades a realizar polos internos. Débese destacar positivamente a existencia no centro de pretalleres de formaci de mecánica, téxtil e xardinaría e, a conveniencia de que se creen máis pretalleres como os anunciados de panadaría, electricidade e fontanaría mediante o programa europeo Prisma–Miliaria. Así mesmo sería conveniente que o devanditos talleres tivesen carácter produtivo e que se impulsase a creaci de talleres laborais que permitan que os internos saian en liberdade cun título oficial que os capacite laboralmente. Polo que respecta ao persoal constátase que o cadro de educadores cumpre coa ratio que establece a Orde de 26 de agosto de 1996. Trátase dun cadro de persoal en xeral novo e motivado co seu traballo diario. Débese valorar de forma positiva a autorizaci da Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar para contratar un servizo de urxencia médica as 24 horas para os fins anteriormente mencionados. Debería estudarse a conveniencia de que a psicoga a tempo parcial do centro o fose a tempo completo así como tamén que na composici dos servicios de noite (2 serenos e garda de seguridade) se inclse un educador, en quendas rotativas, polo seu cocemento dos internos. Por timo e no referente aos dereitos e liberdades dos menores comprobouse o correcto respecto a estes. Aos internos infmaselles de forma verbal e por escrito dos seus dereitos e deberes, normas de convivencia, réxime de faltas e sancis e sistema de “reforzos de condutas”, comunicándose as sancis ao xuíz e ao fiscal de menores. 2.8.2.3.- “Concepci Arenal” Polo que se refire ás instalacis, o centro de educaci especifico “Concepci Arenal” conta con instalacis e recursos apropiados para a correcta atenci dos internos, resultando ideo para por en práctica os principios e finalidades que se recollen na LO 5/2000. Debe sinalarse que o fogar “Tourin” se encontra desocupado e que dado que a provincia da Coru non conta cun necesario centro de internamento en réxime semiaberto –reclamado por distintos operadores–, por parte do organismo competente sería conveniente estudar a posibilidade de que ese centro semiaberto se puidese instalar nese fogar “Tourin” de “Concepci Arenal”, que conta con 7 cuartos individuais, 2 deles pense reformar e converter en dobres. Tamén sería conveniente a instalaci de timbres nos cuartos dos/as internos/as para que pola noite, estando cerrados nos seus cuartos, poidan ser atendidas con prontitude as ss demandas, incluídas as fisiolicas. No que se refire a persoal, o cadro de educadores cumpre coa ratio legalmente establecida. Trátase dun persoal de xente nova e dinámica, motivada co seu traballo diario. É preciso sinalar que no centro existe unha área de formaci de persoal que obedece ao feito de que en moitas ocasis o persoal non conta, á marxe da s capacitaci académica especifica, con recursos conceptuais acerca do funcionamento do centro, os aspectos legais que rexen as medidas cos menores ou non posn recursos psicosociais para interactuar con eles, así como cos valores de actitude necesarios para a intervenci educativa. Esta área de formaci pretende establecer as bases para unha formaci tanto a nivel inicial, cando un novo profesional se incorpora ao cadro de persoal do centro, como continua ou de reciclaxe para adaptar o equipo de traballo ás novas necesidades da poboaci atendida. O obxectivo desta área de formaci é actualizar e perfeccionar os cocementos e habilidades dos profesionais na s actividade, tanto a nivel xeral, para todos os traballadores do centro, como a nivel especifico, para cada profesional en funci do posto desempedo. No que concirne a actividades e reinserci, no centro impártense actividades programadas, individuais e colectivas, apropiadas para os fins que prescribe a LO 5/2000. O interno ten un horario establecido no que se fixan unhas actividades obrigatorias, tempos de descanso, así como a asistencia a un determinado nero de talleres formativos que se van variando co paso do tempo. As actividades do centro son recreativas–culturais–deportivas, non existindo talleres laborais polo que non está capacitado para subministrar títulos de formaci profesional. Sería moi conveniente para os fins de reinserci o que os pretalleres de panadaría e arquivo 2000 fosen produtivos, co fin de que os alumnos, ao poderse vender os produtos que fabriquen, tivesen un aliciente econico -pois terían unha nina por facer o seu traballo-, facelos responsables de que se realizan o seu traballo recibirán un salario, e, ademais, para preparalos para a vida fa do centro. Tamén, e para tales fins, que o centro impartise cursos FIP –solucionando os problemas de seguridade que iso comporta– co obxectivo de que os alumnos despois de cumpriren as medidas xudiciais impostas, saísen en liberdade cun título oficial de capacitaci profesional, a fin de reducir ao máximo os efectos negativos que o internamento poida representar para o menor. Por timo e no concernente aos dereitos e liberdades dos menores, estes gozan dos dereitos establecidos na LO 5/2000 e van adquirindo privilexios no centro na medida do seu bo comportamento, mediante o xa sinalado “sistema de paquetes”. Canto mellor sexa o seu comportamento poderá dispor de máis privilexios, como recibir máis visitas, máis chamadas, participar en saídas educativas, beneficiarse de permisos de fins de semana e saídas supervisadas, etc. Os internos reciben ao seu ingreso e despois coa periodicidade adecuada e, en todo caso, sempre que o requiren, informaci persoal e actualizada dos seus dereitos e deberes, previstos nos arts. 56 e 57 da LO 5/2000. A devandita informaci explícaselles de forma que se garanta a s comprensi, en atenci á s idade e as ss circunstancias. Ao menor infrmaselle da sa situaci legal e do regulamento interno que opera no centro, dos seus dereitos e obrigacis, de cuestis de organizaci xeral, das normas de funcionamento e normas disciplinarias, e dos procedementos concretos para facer efectivos tales dereitos, como formular peticis, queixas ou recursos. En todos os fogares do centro, os internos ten á s disposici unha copia da LO 5/2000 e do regulamento. Os representantes legais do menor reciben informaci sobre: a s situaci, evoluci, enfermidade, accidente ou calquera outra circunstancia do menor e sobre os dereitos que como representantes legais lles corresponden. As sancis e medidas de contenci comunícanse ao xuíz e ao fiscal de menores. Como elemento a mellorar sería conveniente que o centro adopte as medidas oportunas para adecuarse mellor ás diversas necesidades educativas e formativas dos menores, que precisan, polas ss características individuais, dunha diversificaci da s formaci, é dicir, é necesaria unha mellor adecuaci aos distintos niveis dos menores: analfabetos, outros cun nivel equiparable á Educaci Primaria e outros da ESO. En conclusi, pese afirmar que o centro ree condicis ideas e apropiadas para ser centro de internamento de menores en réxime cerrado e de permanencia de fin de semana e tamén o podería ser, –mulo “Tourin”–, para internamento de menores en réxime semiaberto. 2.8.2.4.- “Monteledo”: No que se refire ás instalacis e recursos, o centro Monteledo está dotado dos convenientes para a correcta atenci dos menores internos, resultando ideo para por en práctica os principios e finalidades que se recollen na LO 5/2000. Malia que aparece como oportuno dotar os cuartos dos internos de timbres ou avisadores que permitirían non ter que golpear as portas cando ten algunha urxencia ou necesidade fisiolica, logrando evitar a innecesaria ansiedade e que se atendese pronto as ss demandas (pola noite quedan 2 educadores e 1 garda de seguridade para todo o centro) e se respectaría o descanso dos demais internos. Por timo debe aclararse que os tres cuartos (Fogar “Bio”) destinados para cumprimento da sanci de separaci de grupo, entendemos que non poden ser usados como habitáculos para cumprimento desa sanci, xa que os devanditos cuartos non poden equipararse a “cuarto de análogas características ao do menor”, tal e como esixen os arts.60.6 da LORPM, art. 66.2 do seu regulamento. Con respecto ao cadro de persoal de educadores, este cumpre a ratio que establece a Orde do 26 de agosto de 1996. Trátase dun persoal novo e dinámico, motivado co seu traballo diario. Na devandita motivaci é un factor decisivo o programa de formaci permanente existente no centro, que é continuado e obrigatorio para todo o persoal co fin de posibilitar aspectos e recursos conceptuais acerca do funcionamento do centro, aspectos legais que rexen as medidas cos internos e a informaci–formaci dos recursos e as ss actuacis interpersoais. No que se refire ás actividades e reinserci, no centro impártense actividades programadas, individuais e colectivas, apropiadas aos fins que prescribe a LO 5/2000. O interno ten un horario establecido no que se fixan unhas actividades obrigatorias, tempos de descanso, así como a asistencia a un determinado nero de talleres formativos que se van variando co paso do tempo. As actividades do centro son recreativas–culturais–deportivas, non existindo talleres laborais polo que non está capacitado para subministrar aos menores os títulos de formaci profesional. É conveniente a implantaci no centro de novos talleres formativos–laborais máis enfocados á profesionalizaci dos menores a través dos Programas de Inserci Socio–Laboral Europeos Prisma e Miliaria (talleres de panadaría, xardinaría e xoiaría). É conveniente que no centro se impartan cursos FIP co obxectivo de que os alumnos, logo de cumpridas as medidas xudiciais impostas, saian en liberdade cun título oficial de capacitaci profesional co fin de reducir ao máximo os efectos negativos que o internamento poida representar para o menor. Por timo e en canto aos dereitos e liberdades dos menores, signifícase que os internos gozan dos dereitos establecidos na LO 5/2000 e que van adquirindo privilexios no centro na medida do seu bo comportamento, mediante o xa sinalado “sistema de paquetes”. Canto mellor sexa o seu comportamento poderán dispor de máis privilexios, como recibir máis visitas, máis chamadas, participar en saídas educativas, beneficiarse de permisos de fins de semana, saídas supervisadas, etc. Os internos reciben ao seu ingreso e despois coa periodicidade adecuada e, en todo caso, sempre que o requiren, informaci persoal e actualizada dos seus dereitos e deberes, previstos nos arts. 56 e 57 da LO 5/2000. A devandita informaci explícaselles de forma que se garanta a s comprensi, en atenci á s idade e ás ss circunstancias. Ao menor infmaselle da sa situaci legal e do regulamento interno que opera no centro, dos seus dereitos e obrigacis, de cuestis de organizaci xeral, das normas de funcionamento e normas disciplinarias e dos procedementos concretos para facer efectivos tales dereitos, como formular peticis, queixas ou recursos. En todos os fogares do centro, os internos ten á s disposici un exemplar da LO 5/200 e do regulamento. Cumpríndose a preceptiva comunicaci ao xuíz e ao fiscal das sancis e medidas de contenci exercidas. Os representantes legais do menor reciben informaci sobre a situaci, evoluci, enfermidade, accidente ou calquera outra circunstancia do menor, e sobre os dereitos que como representantes legais lles corresponden. En conclusi, pese afirmar que salvo o sinalado para as chamados cuartos de separaci de grupo, o centro ree condicis ideas e apropiadas para ser centro de internamento de menores en réxime cerrado e de permanencia de fin de semana e que tamén podería utilizarse para réxime semiaberto. 2.8.2.5.- “Montefiz”: Débese valorar positivamente o seguimento/avaliaci detallada e individualizada que se fai dos internos aos que se dese unha intervenci específica para cada un deles mediante un serio e rigoroso tratamento integrado que ten en conta a perspectiva familiar, social, educativa, psicolica e psiquiátrica. Existe unha planificaci detallada e coordinada de todas as actividades que se levan a cabo no centro, tendo cada unha delas a s xustificaci, o seu obxectivo xeral e os seus obxectivos específicos. O centro conta con recursos suficientes e programados para a intervenci cos internos. Sen prexuízo do anterior, débese debe sinalar que: - Os mobles da zona de menores do mulo I empézanse a deteriorar. - As zonas verdes do centro son insuficientes para albergar 16 menores, sobre todo tendo en conta que se sit nun recinto grande, que é o xeral de “Montealegre”, quizás se deba a que nun principio foi proxectado para 10 prazas, ampliándose despois, no ano 2004, para 6 máis. - Hai poucos servizos dotacionais para actividades. - É conveniente solucionar aspectos inacabados cando finalizaron as obras de ampliaci do centro (mulo II), que son os seguintes: repor o cable detector de movemento– alarma na rede metálica que rodea o recinto; construír unha cuberta/tel para a escaleira que comunica os dous mulos co arranxo das escaleiras que van dun ao outro; instalar unha li telefica en ambos os dous mulos; pintar a zona exterior de escaleiras e acceso entre ambos os dous mulos; equipar con ordenadores a sala de informática; reformar e adecuar a fontanaría do centro e por unha caldeira nova de calefacci; construír un almacén exterior para xardinaría; construír un alboio-granxa para animais domésticos; reformar todas as ventás do mulo. Debe sinalarse que todas estas deficiencias e necesidades foron postas en cocemento polo centro á Secretaría Xeral do Benestar e que antes existían outras tamén reclamadas (axardinamento do espazo verde, instalaci de iluminaci exterior do mulo II, iluminaci de escaleiras que comunican ambos os dous mulos) que xa foron aprobadas pola devandita secretaría, encontrándose pendentes de execuci. Así mesmo, outra carencia posta de manifesto á administraci, a reforma e cuberta do invernadoiro para o cultivo de hortalizas no exterior do recinto, xa foi solucionada mediante o programa Prisma-Miliaria. Non resulta apropiado que o centro tea como residentes a adolescentes embarazadas, en réxime de reforma, pois nada ten que ver a s problemática coa dos demais internos e polos problemas de seguridade que sup para as futuras nais e para o propio centro; sendo conveniente que a devanditas adolescentes se sitn nun lugar adaptado á sa peculiar circunstancia. O cadro de persoal é novo, cualificado e motivado no seu quefacer diario. Existe un desfasamento entre a atenci intensa e individualizada que se dispensa aos menores no centro, coa falta dela despois de cumprida cando a medida de internamento e volven ao seu domicilio en situaci de liberdade vixiada, en onde os menores xa non ten nin esa atenci nin control sobre o seu tratamento e terapia e, en definitiva, sobre se acoden á correspondente unidade psiquiátrica do Sergas que ademais ten uns tempos de espera dun a dous meses ata que son atendidos. E é que non existe unha necesaria fase intermedia, pisos de protecci terapéutica, para a etapa de transicin do centro ao domicilio do menor, co fin da sa integraci paulatina na sociedade, sen cambios bruscos que puidesen motivar a volta aos problemas que motivaran o seu ingreso no centro. Sería conveniente a creaci de unidades de valoraci e diagntico que evitarían internamentos en “Montefiz”. O feito de que o centro sexa o ico en Galicia43, e que polo tanto acolla adolescentes de todas as provincias galegas, fai máis dificultosa a coordinaci entre o especialista do centro cos dos centros de sae mental dos menores cando están en liberdade, así como tamén a intervenci do centro cos pais co fin de darlles pautas para tratar os seus fillos para cando volvan a casa. As 16 prazas do centro Montefiz son escasas para a demanda en Galicia, máxime tendo en conta que cada vez vai en aumento a problemática psiquiátrica dos adolescentes. Por todo iso sería conveniente como dixemos a creacin dun novo centro de atenci específica que cubrise as necesidades da zona norte de Galicia (A Coru e Lugo)44, quedando así Montefíz para a zona sur (Ourense e Pontevedra). Pese afirmar que “Montefiz” ten condicis ideas e apropiadas para ser centro de atenci específica. 2.8.3.- De bo funcionamento 2.8.3.1.- Adecuaci das sancis ás previsis da LORPM É necesario que pola Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar se protocolicen criterios de actuaci respecto á restrici de dereitos aos internos sancionados para lograr que as sancis disciplinarias que se impon se axusten sempre á legalidade; habéndose de recordar que o Tribunal Constitucional veu declarando nas ss sentenzas que tratándose de sancis disciplinarias impostas a internos en centros penitenciarios adultos, o conxunto de garantías ha de aplicarse con especial rigor, ao considerar que a sanci 43 O plan estratéxico prevé a creaci de dous centros terapéuticos, un deles especializado en drogodependencias. 44 Como se sinalou o plan estratéxico prevé a creaci de dous centros terapéuticos, un deles para o ano 2009 na zona norte. sup unha grave restrici da xa restrinxida liberdade, o que resulta de aplicaci aos internos nos centros de menores. Para tales fins tamén é preciso que: - Se impartan instrucis aos centros para que pon en cocemento desde o principio ao xulgado e á fiscalía de menores da incoaci de todo expediente sancionador que se incoe a un menor, e iso pese a que o Regulamento da lei penal do menor non obriga a iso, xa que a ica comunicaci prevista (art. 76.2) é o acordo sancionador. - Se impartan instrucis aos centros destinadas a prohibir a estancia dos internos en cuartos de segregaci de grupo ou de illamento, para ser observados, axi que ingresan ou reingresan no centro; prohibir a estancia de menores en “transito” en cuartos de separaci de grupo ou de illamento; prohibir a utilizaci dos cuartos de illamento para o cumprimento da sanci de separaci de grupo pois non se poden equiparar a cuarto de “análogas características ao do menor” que sinala a Lei Penal do menor. - Se tomen as medidas adecuadas para que os centros que non as ten conten con cuartos de illamento, separaci de grupo que garantan os dereitos dos internos así como a s dignidade e seguridade e tamén a seguridade do persoal dos centros. 2.8.3.2.- Recocementos e visitas médicas/psicolicas É necesario que pola Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar se tomen as medidas que estime oportunas para que os menores de todos os centros de internamento tras o seu ingreso poidan ser recocidos por un médico no prazo máximo de 24 horas, tal e como establece o Real decreto 1774/2004, do 30 de xullo, polo que se aproba o regulamento da lei orgánica 5/2000. É necesario que pola Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar se tomen as medidas oportunas para que todos os internos en situaci de separaci de grupo poidan ser visitados diariamente por un médico ou psiclogo, tal e como o establece o real decreto antes mencionado. É necesario que a Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar tome as medidas oportunas para que os internos en situaci de illamento provisional sexan visitados polo médico ou persoal especializado durante o tempo que dure esa situaci. 2.8.3.3.- Atenci e tratamento psicolico É conveniente que pola Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar se tomen medidas para que a necesaria atenci/tratamento psicolico dos internos quede suficientemente cuberta tan pronto se demande e coa continuidade e regularidade que se precise. Podería resultar apropiado que a Consellería de Sanidade tome as medidas que estime oportunas para que os usuarios dos centros de internamento poidan ser tratados nos servizos de sae, principalmente de sae mental, coa máxima celeridade. 2.8.3.4.- Unidades Convivenciais de Acollida e Observaci Debería dotarse aos centros que carecen del dunha unidade convivencial de acollida e observaci configurado como un lugar de tránsito, para ingresos, reingresos e permanencia de fins de semana, para programas temporais ou para menores con dificultades de adaptacin. A devandita unidade debería de ter características análogas ás outras unidades do centro. 2.8.3.5.- Talleres laborais É desexable a creaci de talleres laborais que permitan que os internos saian en liberdade cun título oficial homologado pola administraci que os capacite laboralmente, co fin de procurar alcanzar a s reinserci laboral e rehabilitaci social. E é que a promoci da inserci socio–laboral dos menores que se encontran cumprindo algunha medida imposta ao amparo da Lei penal do menor é un obxectivo esencial para a integraci destes menores na nosa sociedade. É conveniente tamén para os fins antes indicados que determinados pretalleres de formaci (panadaría, arquivo, cerámica, electricidade, fontanaría, coiro, horticultura, xardinaría...) dos centros ten carácter produtivo para que os alumnos, ao poder vender os produtos que fabrican, ten un aliciente econico polo traballo realizado. Por timo ha de sinalarse que das normas vixentes se deduce a imposibilidade de que os menores estranxeiros maiores de 16 anos que carecen de autorizaci administrativa para traballar e que se encontran cumprindo algunha medida de internamento, de liberdade vixiada ou de prestaci en beneficio da comunidade poidan realizar actividades laborais nos talleres produtivos nos centros ou poidan desenvolver a devandita actividade no exterior cando a medida imposta así o permita, producíndose un trato desigual entre o devanditos menores e o resto de menores e rapaces (nacionais e estranxeiros documentados) suxeitos ás medidas sinaladas así como cos estranxeiros indocumentados maiores de idade que se encontran cumprindo pena de prisi en centros penitenciarios. É por iso que está instituci entende que han de tomarse as medidas oportunas para que a integraci social de o devanditos menores estranxeiros indocumentados maiores de 16 anos se converta nunha realidade45. 45 A Fundaci Diagrama puxo en cocemento desta instituci a solicitude (24.11.2006) que efectuou ao Ministerio de Traballo e Asuntos Sociais para que se eleve para a sa aprobaci polo Consello de Ministros unha proposta de acordo contendo as instrucis pertinentes que permitan que toda resolucin dun xuíz de menores que impo unha medida de internamento, liberdade vixiada ou prestaci ao servizo da comunidade a un estranxeiro indocumentado maior de 16 anos, te validez de autorizaci de traballo para a realizaci de actividades laborais para os efectos de afiliaci, alta e cotizaci á Seguridade Social, mentres estas sexan vixentes.